O rótulo de novidade já deixou o peso-pesado Travis Browne no UFC já faz algum tempo. Entre polêmicas e socos, muitos socos, o lutador de 31 anos vem traçando um caminho importante na busca pelo cinturão da categoria. Já são seis vitórias, um empate e apenas uma derrota, essa para o brasileiro Antonio Pezão em outubro do ano passado. Os números favoráveis credenciam Browne como uma "realidade perigosa" para o experiente Josh Barnett, adversário neste sábado, no UFC 168 em Las Vegas.
Depois da lesão no tendão diante de Pezão, o peso-pesado havaiano voltou de forma impecável ao octógono: são dois nocautes incontestáveis, inclusive um deles premiado como "Nocaute da Noite". A primeira vítima do revigorado Browne foi o brasileiro Gabriel Gonzaga, que pouco pode fazer para conter as cotoveladas furiosas de seu adversário. Embalado, foi a vez do holandês Alistair Overeem sentir o peso dos chutes e socos do havaiano.
- Essa foi uma grande vitória. Não foi só apenas nocauteá-lo. Se você pensar assim, eu o venci em um minuto. Ele estava me castigando por três minutos e tinha me jogado contra a grade para me espancar. Foram joelhadas, cotoveladas e socos por três minutos inteiros. Consegui ter um pouco de espaço e implementar o meu plano de luta. Se observar os outros adversários que Alistair fez a mesma coisa todos foram derrotados. Não existe um roteiro melhor do que o que aconteceu naquela noite. Eu precisei passar por isso - disse Travis Browne, em entrevista ao site "Bleacher Report".
A vitória credenciou de vez o lutador como um dos cotados para chegar à briga pelo cinturão da categoria. O convite para encarar Josh Barnett foi recebido com uma mistura de orgulho, mas também acendeu uma luz amarela na cabeça de Browne. A bagagem de seu adversário é algo que não pode ser ignorada.
- Barnett é um veterano do jogo, mas, ao mesmo tempo, eu tenho lutado com caras com muita experiência durante toda a minha carreira. Estou muito novo para o esporte. Tenho 17 lutas, sendo oito no UFC em um período de 3 anos e meio. Acaba que não importa com quem eu lute, acabo em desvantagem no quesito experiência. Alistair Overeem, Cheick Kongo e até mesmo Stefan Struve sendo tão jovem como é, todos têm mais experiência do que eu. Esses caras têm três vezes mais lutas do que eu, mas eu vivo para isso. Só porque eu sou jovem no esporte não significa que podem me ignorar - explica.
O atual cenário da categoria peso-pesado indica que o vencedor desse duelo tem chances de uma futura oportunidade de título. Claramente, Travis Browne segue seu trajeto de forma esperançosa, mas para vencer, o lutador sabe que respeito demais pode atrapalhar.
- Se você me perguntasse sobre respeito há dois anos atrás eu responderia que estaria muito feliz por lutar contra ele (Barnett). Agora eu tenho a mentalidade de que eu não sou um m****. Estou aqui para lutar e depois continuar rumo ao cinturão. Agora é hora de me dedicar, trabalhar duro e ir lá fazer o que eu sei que posso. Depois eu vou ter os próximos 50 ou 60 anos da minha vida para me divertir - finalizou.
Depois da lesão no tendão diante de Pezão, o peso-pesado havaiano voltou de forma impecável ao octógono: são dois nocautes incontestáveis, inclusive um deles premiado como "Nocaute da Noite". A primeira vítima do revigorado Browne foi o brasileiro Gabriel Gonzaga, que pouco pode fazer para conter as cotoveladas furiosas de seu adversário. Embalado, foi a vez do holandês Alistair Overeem sentir o peso dos chutes e socos do havaiano.
- Essa foi uma grande vitória. Não foi só apenas nocauteá-lo. Se você pensar assim, eu o venci em um minuto. Ele estava me castigando por três minutos e tinha me jogado contra a grade para me espancar. Foram joelhadas, cotoveladas e socos por três minutos inteiros. Consegui ter um pouco de espaço e implementar o meu plano de luta. Se observar os outros adversários que Alistair fez a mesma coisa todos foram derrotados. Não existe um roteiro melhor do que o que aconteceu naquela noite. Eu precisei passar por isso - disse Travis Browne, em entrevista ao site "Bleacher Report".
A vitória credenciou de vez o lutador como um dos cotados para chegar à briga pelo cinturão da categoria. O convite para encarar Josh Barnett foi recebido com uma mistura de orgulho, mas também acendeu uma luz amarela na cabeça de Browne. A bagagem de seu adversário é algo que não pode ser ignorada.
- Barnett é um veterano do jogo, mas, ao mesmo tempo, eu tenho lutado com caras com muita experiência durante toda a minha carreira. Estou muito novo para o esporte. Tenho 17 lutas, sendo oito no UFC em um período de 3 anos e meio. Acaba que não importa com quem eu lute, acabo em desvantagem no quesito experiência. Alistair Overeem, Cheick Kongo e até mesmo Stefan Struve sendo tão jovem como é, todos têm mais experiência do que eu. Esses caras têm três vezes mais lutas do que eu, mas eu vivo para isso. Só porque eu sou jovem no esporte não significa que podem me ignorar - explica.
O atual cenário da categoria peso-pesado indica que o vencedor desse duelo tem chances de uma futura oportunidade de título. Claramente, Travis Browne segue seu trajeto de forma esperançosa, mas para vencer, o lutador sabe que respeito demais pode atrapalhar.
- Se você me perguntasse sobre respeito há dois anos atrás eu responderia que estaria muito feliz por lutar contra ele (Barnett). Agora eu tenho a mentalidade de que eu não sou um m****. Estou aqui para lutar e depois continuar rumo ao cinturão. Agora é hora de me dedicar, trabalhar duro e ir lá fazer o que eu sei que posso. Depois eu vou ter os próximos 50 ou 60 anos da minha vida para me divertir - finalizou.
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