O último dos 26 lutadores do TUF Brasil 2 Finale enfim chegou a
Fortaleza nesta quarta-feira: o peso-médio americano Eddie Mendez,
adversário de Daniel Sarafian no card principal, fez check-in no hotel
do UFC na cidade à tarde, após uma saga de dois dias. O que ainda não
chegou, todavia, foi sua bagagem, extraviada pela companhia aérea, e o
atleta chegou desesperado por um mercado onde pudesse comprar novas
meias e roupas para trocar. Apenas no início da noite, o peso-médio pôde
relaxar e se sentar com o Combate.com para descrever sua jornada.
- Primeiro perdi meu voo na conexão, então tivemos que dormir em
Atlanta, aí queriam que pegássemos uma conexão ainda mais tarde que só
me faria chegar aqui na quinta-feira. Foi nessa conexão que mandaram
minha bagagem. Por isso que não tenho bagagem e acabei de chegar aqui -
explicou Mendez.
Poderia ser pior, mas o americano descendente de costa-riquenhos foi
precavido e trouxe seu equipamento de luta separado, junto com ele.
- Por sorte, eu me garanti e carreguei minha luva de boxe, minhas
sapatilhas de wrestling e as coisas que preciso. Mas minhas outras
coisas, como minhas roupas de corrida, de treino, vou ter que comprar
agora - contou.
Apesar de todo o stress, Eddie Mendez garante que nada disso afetou sua
concentração para o combate de sábado. O lutador disse ser um dos
"abençoados" que conseguem dormir em aviões e nem sentiu o voo para
Brasília que precedeu a conexão para Fortaleza. No Brasil, se sente em
casa, por considerar o clima e o povo muito parecidos com os de Costa
Rica. O corte de peso também não será problema.
- Costumo me manter cerca de 10 libras (4,5kg) acima do peso que tenho
que bater nos dias anteriores e corto com facilidade. Pessoas que vêm
muito pesadas, é o problema delas. Eu sei onde me sinto desconfortável,
então tento me manter nessa zona - elucidou.
Resta apenas focar em Daniel Sarafian, a quem Mendez acompanhou desde o
TUF Brasil 1. O americano, que deveria ter estreado no UFC em dezembro
do ano passado contra Nick Penner, mas foi retirado do card por conta de
uma lesão, sentiu que seria uma oportunidade de se destacar logo em sua
primeira luta na organização.
- Ele parece ser um bom oponente. Quando colocaram o nome do Daniel,
eles meio que disseram que seria no Brasil, e eu imaginei que ninguém
iria querer lutar com ele. Mas eu sabia quem ele era, acho que Daniel
seria um oponente melhor do que meu último, então aproveitei. Acho que
Daniel é meio como eu e quer dar ao povo o que eles querem: uma boa
luta. Quando você é um lutador, você arrisca tudo. Não há um risco maior
do que trocar com alguém, porque a qualquer momento, suas luzes podem
apagar - disse Eddie Mendez.
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