quarta-feira, 5 de junho de 2013

Craque da Seleção, Fred revela admiração por Minotauro: ‘Fenomenal’

Um jogo de futebol não precisa valer título para entrar para a história. Basta um lance genial ou um gol de placa para eternizar a partida e forjar heróis e vilões. No MMA, embora os personagens sejam diferentes, a regra é a mesma. Há lutas casadas que deixam disputas de cinturão em segundo plano e finalizações e nocautes que passam anos a fio sendo comentados.
 
O duelo entre Rodrigo Minotauro, então campeão do Pride, e o gigante Bob Sapp – que vinha de dois nocautes avassaladores, mas chamava a atenção por seus atributos físicos – é emblemático. O combate, que completou dez anos em agosto do ano passado, costuma ser citado por fãs do esporte, empolgados com o feito do baiano.

Acostumado a despachar os adversários nos gramados, Fred, atacante do Fluminense, vira torcedor quando o assunto é MMA. Desde a época do Pride, o artilheiro acompanha a legião de lutadores tupiniquins, e está incluído no grupo dos que gostam de relembrar a vitória do peso pesado.

“Essa luta foi fenomenal para mim. Sem dúvida, foi uma das mais emocionantes. Dava medo só de ver o Minotauro perto do Bob Sapp. A partir daquele dia, virei fã de vez do Minotauro”, contou o camisa 9, em entrevista exclusiva à Revista TATAME.

A admiração pelo ex-campeão do Pride surgiu no dia do embate, mas a paixão pelo esporte se deu antes, principalmente com a ajuda de Wanderlei Silva, cujo jeito empolgante dentro do ringue tornava qualquer luta emocionante.

“Eu já curtia assistir MMA antes dessa luta e tal. Se eu for falar quem me levou a assistir MMA, foi o Wanderlei, na época do Pride. Tem até um goleiro (Jérémie Janot) na França que fez uma tatuagem igual a que ele tem na cabeça. A galera gosta muito do Wanderlei. Acompanho o esporte há muito tempo. Sou muito fã”, comentou Fred, que atuou no país europeu de 2005 a 2009.

Natural de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, Fred começou cedo a percorrer o caminho do gol e, em razão disso, nunca praticou uma arte marcial, nem mesmo quando era criança. Hoje, planeja calçar as luvas depois que se aposentar.

“Sou louco para fazer Boxe, Muay Thai e Jiu-Jitsu. Tenho vários amigos que lutam Jiu-Jitsu, mas nunca fiz. Havia muita Capoeira também na minha cidade, mas nunca tive o prazer de fazer. Saí de casa cedo, com dez anos, para jogar bola. Não dava para largar o treino e lutar. Depois que eu parar de jogar futebol, não vou aguentar mais correr de tanta dor no corpo, mas vou conseguir dar umas porradinhas (risos)”.

Neste sábado (08), Fred estará torcendo por Rodrigo Minotauro na luta contra Fabrício Werdum, válida pela final do TUF Brasil 2, em Fortaleza.

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