Mesmo pesando apenas 80kg, Ismael Souza foi um dos representantes do
Jiu-Jitsu que mais lutou Vale-Tudo em torneios abertos nos anos 90.
Depois de estrear enfrentando The Pedro num torneio de pesados durante o
IVC 3, Ismael voltou no IVC 12 e faturou o cinturão dos médios do
evento após finalizar na mesma noite seus três oponentes (Adrian
Serrano, Cleison Fofão e Magno Penha).
“Naquela época não tinha tempo, nem luvas. Fui feliz de conseguir finalizar todas, lutando menos de 10 minutos”, lembra, em entreviusta ao PVT, o hoje pastor Evangélico Ismael.
Faixa preta de Jiu-Jitsu, Ismael se afastou dos ringues devido a um acidente no judô.
“Foi no ano de 2000, num evento de judô, em Niterói. O adversário de 120kg entrou em queda, no momento em que meu pé travou na lona. No giro da queda, meu joelho direito foi para trás (cerca de 45 graus). Durante meu grito o adversário tentou soltar, mas já era tarde, caí com uma série de lesões internas no joelho, com 3 ligamentos totalmente rompidos, mais a ruptura total do nervo fibular. Foram mais de 10 anos com dor 24h por dia, devido à lesão no nervo fibular e tornozelo", relembrou Souza: : "Foram necessárias 5 cirurgias entre 2000 e 2008, onde coloquei 4 parafusos fixos e mais 5 que foram retirados. O tratamento foi tão complexo que foi necessária a intervenção de um ortopedista dos Estados Unidos para solucionar a possibilidade do retorno no movimento articular, pois havia riscos do joelho não poder dobrar mais, riscos de nunca mais poder movimentar esta articulação, caso a cirurgia não fosse um sucesso", contou Ismael.
Após 5 cirurgias de 2001 a 2008, o lutador chegou a pensar que não voltaria a andar, mas com o espírito guerreiro que marcou sua trajetória nos ringues, conseguiu superar as adversidades para voltar a sonhar em fazer o que mais gosta.
"Sempre mantive os treinos nos intervalos das cirurgias, mas sempre leve, pois treinava de gesso ou imobilizador na perna. Em 2010 comecei a treinar num ritmo melhor, na intenção de ajudar os treinos dos meus faixas pretas, mais o ritmo e o gás foram voltando de uma forma surpreendente. Logo, surgiu o pensamento de retornar as competições de MMA. Acredito ser uma questão de honra retornar ao esporte que eu fui privado de lutar por 13 anos devido ao acidente", vibra o ex-campeão do sanguinário IVC.
Ismael acompanhou e fez parte da transição do Vale-Tudo para o MMA, e quer viver o que o esporte se tornou. Acostumado a lutar quase sem regras, sem luvas e sem tempo, quer experimentar um pouco do esporte nos dias atuais, e já sonha com o maior palco: o UFC.
“Seria interessante o UFC ter um pastor em seu card. Isso seria uma demonstração da entrada do UFC ainda mais nas comunidades, e chamaria a atenção do segmento religioso que certamente iria se mobilizar para ver esse momento inédito na história do evento”, alega Ismael.
“Uma coisa eu tenho certeza se não fosse pelo acidente ou teria conquistado o cinturão do UFC, ou por várias vezes chegaria a esta disputa. Como isso ficou mal resolvido, chegou a hora de resolver. Na minha época, eu lutava eventos de 30 minutos com adversários de até 30kg mais pesados, com várias lutas na mesma noite, de mão livre, valendo cabeçadas, tiro de meta e muito mais. Lutar rounds de 5 minutos não significa ser mais fácil, mas que é melhor que ter que lutar 30, isto não há dúvida. Acredito que posso voltar a estar entre os tops”, garante Ismael.
O pastor-lutador é Bacharel em Educação Física e Teologia, pós-graduado em Filosofia e em Ciências da Religião, e mestre em Teologia. Além disso, está fazendo prova para o Doutorado, visando a colocar a formação a serviço da promoção do esporte e da paz entre as religiões.
“Sou pastor desde 2005, ano em que concluí os estudos teológicos para receber a licença pastoral. Atualmente estou aguardando a liberação da documentação relacionada a Igreja que serei o pastor titular, aqui mesmo no Rio de Janeiro. Espero com esta iniciativa poder colaborar cada vez mais promovendo a mensagem de paz e a filosofia esportiva, duas grandes aliadas para transformação dos jovens e da sociedade. Programa ‘Lute e coexista’, onde promovo a filosofia esportiva e o diálogo e entendimento religioso”, explica o lutador-pastor.
“Naquela época não tinha tempo, nem luvas. Fui feliz de conseguir finalizar todas, lutando menos de 10 minutos”, lembra, em entreviusta ao PVT, o hoje pastor Evangélico Ismael.
Faixa preta de Jiu-Jitsu, Ismael se afastou dos ringues devido a um acidente no judô.
“Foi no ano de 2000, num evento de judô, em Niterói. O adversário de 120kg entrou em queda, no momento em que meu pé travou na lona. No giro da queda, meu joelho direito foi para trás (cerca de 45 graus). Durante meu grito o adversário tentou soltar, mas já era tarde, caí com uma série de lesões internas no joelho, com 3 ligamentos totalmente rompidos, mais a ruptura total do nervo fibular. Foram mais de 10 anos com dor 24h por dia, devido à lesão no nervo fibular e tornozelo", relembrou Souza: : "Foram necessárias 5 cirurgias entre 2000 e 2008, onde coloquei 4 parafusos fixos e mais 5 que foram retirados. O tratamento foi tão complexo que foi necessária a intervenção de um ortopedista dos Estados Unidos para solucionar a possibilidade do retorno no movimento articular, pois havia riscos do joelho não poder dobrar mais, riscos de nunca mais poder movimentar esta articulação, caso a cirurgia não fosse um sucesso", contou Ismael.
Após 5 cirurgias de 2001 a 2008, o lutador chegou a pensar que não voltaria a andar, mas com o espírito guerreiro que marcou sua trajetória nos ringues, conseguiu superar as adversidades para voltar a sonhar em fazer o que mais gosta.
"Sempre mantive os treinos nos intervalos das cirurgias, mas sempre leve, pois treinava de gesso ou imobilizador na perna. Em 2010 comecei a treinar num ritmo melhor, na intenção de ajudar os treinos dos meus faixas pretas, mais o ritmo e o gás foram voltando de uma forma surpreendente. Logo, surgiu o pensamento de retornar as competições de MMA. Acredito ser uma questão de honra retornar ao esporte que eu fui privado de lutar por 13 anos devido ao acidente", vibra o ex-campeão do sanguinário IVC.
Ismael acompanhou e fez parte da transição do Vale-Tudo para o MMA, e quer viver o que o esporte se tornou. Acostumado a lutar quase sem regras, sem luvas e sem tempo, quer experimentar um pouco do esporte nos dias atuais, e já sonha com o maior palco: o UFC.
“Seria interessante o UFC ter um pastor em seu card. Isso seria uma demonstração da entrada do UFC ainda mais nas comunidades, e chamaria a atenção do segmento religioso que certamente iria se mobilizar para ver esse momento inédito na história do evento”, alega Ismael.
“Uma coisa eu tenho certeza se não fosse pelo acidente ou teria conquistado o cinturão do UFC, ou por várias vezes chegaria a esta disputa. Como isso ficou mal resolvido, chegou a hora de resolver. Na minha época, eu lutava eventos de 30 minutos com adversários de até 30kg mais pesados, com várias lutas na mesma noite, de mão livre, valendo cabeçadas, tiro de meta e muito mais. Lutar rounds de 5 minutos não significa ser mais fácil, mas que é melhor que ter que lutar 30, isto não há dúvida. Acredito que posso voltar a estar entre os tops”, garante Ismael.
O pastor-lutador é Bacharel em Educação Física e Teologia, pós-graduado em Filosofia e em Ciências da Religião, e mestre em Teologia. Além disso, está fazendo prova para o Doutorado, visando a colocar a formação a serviço da promoção do esporte e da paz entre as religiões.
“Sou pastor desde 2005, ano em que concluí os estudos teológicos para receber a licença pastoral. Atualmente estou aguardando a liberação da documentação relacionada a Igreja que serei o pastor titular, aqui mesmo no Rio de Janeiro. Espero com esta iniciativa poder colaborar cada vez mais promovendo a mensagem de paz e a filosofia esportiva, duas grandes aliadas para transformação dos jovens e da sociedade. Programa ‘Lute e coexista’, onde promovo a filosofia esportiva e o diálogo e entendimento religioso”, explica o lutador-pastor.
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