Cinco
meses após fazer sua aguardada estreia no UFC e sair derrotado por CB
Dollaway, Daniel Sarafian finalmente conquistou seu primeiro triunfo no
octógono mais famoso do mundo. Após finalizar Eddie Mendez com um
kata-gatame no primeiro round, o lutador exaltou a ajuda de Demian Maia,
especialista na arte suave, e seus outros parceiros de treino.
“É
muito cara bom de Jiu-Jitsu e Submission lá. A energia daquela academia
é maravilhosa. Não adianta ter bons treinos de não tiver uma energia ao
seu redor”, exalta Sarafian, revelando que, apesar de já ter passado
pela experiência da estreia, se viu novamente sob pressão dentro da
jaula.
“Eu estava sob pressão na estreia, mas, hoje, não. Aí, no
vestiário, começou a bater um desespero porque eu estava sem essa
pressão externa, então acabei colocando uma pressão sobre mim (risos)”,
explica o peso-médio. “É tanto sentimento de alívio que a felicidade
ainda está sem espaço. Eu trabalho duro, amo o que faço. Vim para cá com
a pretensão de fazer uma luta maravilhosa porque só assim a gente pode
chegar à vitória”.
O nome de Cezar Mutante voltou a ser cogitado
como futuro adversário, uma vez que ambos fariam a final do TUF Brasil
1, mas o campeão da primeira edição já tem luta marcada (Clint Hester,
no UFC Rio 4), e Sarafian não pensa sobre o assunto.
“Nunca fico
interessado em uma luta específica porque acaba virando uma coisa
pessoal e deixa de ser um esporte, um pouco. Mutante virou um grande
amigo meu, mas vou lutar com ele se o UFC quiser. Tenho um objetivo e é
isso que importa, independente de quem eu vou ter que tirar do caminho
para chegar até lá”, decreta.
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