sábado, 24 de agosto de 2013

Marco Ruas: “Glover Teixeira será o primeiro a botar Jon Jones para baixo"

Lendário lutador dos primórdios do vale-tudo, o ex-campeão do UFC Marco Antônio de Lima Ruas é hoje um pacato morador de Laguna Niguel, na Califórnia. Mas segue atento ao cenário do MMA – e do Jiu-Jitsu também. E Marco Ruas tem seus atletas preferidos, como o antigo companheiro de treinos Glover Teixeira, astro principal do próximo UFC em Belo Horizonte, no dia 4 de setembro.

Em bate-papo com GRACIEMAG logo após o último Mundial de Jiu-Jitsu, Ruas, que foi ver as lutas com o amigo faixa-preta Joe Moreira, deitou elogios aos faixas-pretas da atualidade, os do kimono e os do UFC.

“Gosto muito do estilo de lutar da garotada de hoje. Sou fã desses caras, hoje fortes e rápidos. Meus favoritos são os mais antigos, como o Marcelinho Garcia e o Ronaldo Jacaré, fenomenais. Mas gosto muito de assistir ao Rodolfo Vieira, e ao Roberto Cyborg. A luta desse rapaz contra o Glover Teixeira no ADCC 2011 foi impressionante, e o Glover tem um chão excelente. No UFC, vejo tanto o Glover como o Jacaré como campeões, num futuro bem próximo. O Glover vai ganhar sua próxima luta, e podem escrever: ele será o primeiro cara a botar o Jon Jones para baixo, de costas no chão. Ele derruba todo mundo, eu já cansei de ver isso nos treinos dele aqui na Califórnia, e o Jon Jones vai cair de costas também”, aposta o vencedor do UFC 7, aposentado desde 2007.

Ao botar na cabeça o boné GRACIEMAG que ganhou de nossa equipe, ele lembrou com bom humor dos tempos em que era visto como um rival dos lutadores de Jiu-Jitsu e da família Gracie.

“Lembro com certo carinho daqueles dias de guerra, né. Guardo em especial algo que o professor Helio me falou, ele que era carne de pescoço em qualquer situação. Uma vez, após descer do ringue da minha luta com o Fernando Pinduka, cruzei com a família e o professor veio na minha direção, olhou bem para a minha cara e disparou: ‘Você pode enganar os outros, mas a mim não me engana: o que você luta é Jiu-Jitsu!’. Se ele achava, quem sou eu para dizer que não, né?”, disse, com um riso que denotou saudades dos velhos tempos.

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