Com seis lutas no UFC, sendo quatro vitórias e duas derrotas, o japonês
Takeya Mizugaki ainda é desconhecido do público americano - mesmo já
tendo enfrentado nomes como Urijah Faber, Scott Jorgensen e Miguel Angel
Torres, ainda pelo extinto WEC. Na quarta-feira, ele espera ganhar os
holofotes e chegar ao top 10 dos pesos-galos com sua performance no UFC
Fight Night Combate: Condit x Kampmann 2, que acontece na Bankers Life
Fieldhouse Arena, em Indianápolis (EUA). O japonês enfrentará o mexicano
Erik Perez que, apesar de ter apenas duas lutas no UFC, já conseguiu
ser o dono do nocaute mais rápido da divisão dos galos na história da
organização ao derrotar Ken Stone aos 17 segundos do primeiro round no
UFC 150, em novembro passado.
Mizugaki sabe que terá pela frente um adversário perigoso, mas não
acredita tanto nas habilidades do mexicano, que é visto como um garoto
prodígio, vindo de oito vitórias seguidas:
- Eu sei que ele é um lutador muito habilidoso e está vivendo uma boa
fase, mas eu na verdade não sei como mensurar todas as habilidades dele.
Ele venceu essas lutas seguidas, mas as últimas duas lutas acabaram
muito rápido, no primeiro round, e eu não o vi muito em ação. Eu treinei
tanto para essa luta que eu nunca vou saber qual é a real habilidade
dele dentro do octógono. Nem eu e nem o Perez estamos entre os top 10.
Então, se eu vencê-lo, acredito que chegue ao top 10 para poder ficar
mais perto da fila pelo cinturão - declarou.
O japonês, que vem de triunfos sobre Bryan Caraway e Jeff Hougland,
quer tentar a sua terceira vitória seguida - algo que não acontece em
sua carreira desde 2008.
- Eu venho tentando vencer lutas seguidas desde que assinei com a
Zuffa, e finalmente consegui. Agora quero aproveitar este momento, quero
que ele continue. Com relação ao Perez, eu não estou muito preocupado
com as habilidades dele, só estou focado na minha luta. Eu sei que ele é
o primeiro lutador mexicano do UFC e que ele vem de duas vitórias
seguidas pela organização, então faz sentido para o UFC pressioná-lo.
Mas eu venho lutando pela Zuffa desde 2011 e já enfrentei outros
adversários de peso. Quando recebi a ligação para esse duelo, senti que o
UFC me colocou contra o Perez para, talvez, mensurar as reais
habilidades dele. Mas, para mim, o mais importante é vencê-lo e
conseguir a minha terceira vitória consecutiva - finalizou.
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