Se foi difícil para a torcida brasileira engolir a derrota de Lyoto Machida para Phil Davis, imagine o que sentiu o baiano. O Dragão foi superado pelo americano por decisão unânime, no UFC Rio 4, resultado que gerou bastante polêmica à época.
Passados dois meses desde o quarto revés de sua carreira, o carateca está pronto para dar a volta por cima na Inglaterra, no próximo sábado (26), quando vai enfrentar Mark Muñoz na luta principal da noite. A princípio, Michael Bisping seria o adversário de Muñoz, mas o inglês sofreu uma lesão no olho e teve que abandonar o card. Machida, por sua vez, iria enfrentar Tim Kennedy no dia 6 de novembro.
Em entrevista à TATAME, Lyoto contou que a derrota para Davis fez com que ele repensasse seu modo de agir dentro do octógono. “Tenho que mudar para fugir do julgamento dos árbitros. Vou evitar deixar o resultado nas mãos deles”, afirmou.
Confira, abaixo, o bate-bapo exclusivo com o Dragão:
Como você recebeu a notícia da mudança de oponente?
Fiquei pensativo, mas acabei aceitando. Estava me preparando, fazendo um bom camp pra enfrentar o Kennedy. Agora, preciso encontrar o peso certo, porque estava com uma data certa para chegar aos 84 kg com antecedência, uns 10 dias antes. Mas isso não vai me prejudicar, não. O UFC me pediu, e eu tinha que retribuir para não deixar o evento na mão.
O que muda nos seus treinos para encarar o Mark Muñoz?
O Kennedy e o Muñoz têm um estilo meio similar. O Muñoz movimenta mais a luta, embora o Kennedy também aguente bastante e tenha boa resistência. Então, não muda muito no meu treinamento.
O julgamento dos juízes na derrota para o Phil Davis te fez rever seu jogo?
Tenho que mudar para fugir do julgamento dos árbitros. Vou evitar deixar o resultado nas mãos deles. Preciso soltar mais meu jogo. Soltando o meu jogo, vou conseguir o que quero: nocaute, finalização… Qualquer coisa. Acredito muito na minha qualidade.
Você se machucou antes da luta com o Davis, mas pouca gente sabe. Como ocorreu a lesão?
Pois é, eu não conseguia andar direito até uma semana antes do combate. Eu estava treinando com o Brendan Schaub e machuquei o pé, tive uma lesão no ligamento lateral do tornozelo. Fiquei impossibilitado de treinar e até de caminhar. O meu fisioterapeuta foi comigo para o Rio de Janeiro, e fizemos um intensivo. Melhorou bastante para a luta, mas ainda incomodava. Isso não é desculpa para a derrota, mas, de repente, poderia ter feito melhor.
O Muñoz é o quinto colocado no ranking dos médios. Caso você vença, qual futuro imagina para si dentro da categoria?
Se eu vencer, vou me posicionar bem. Acabei de chegar, quero fazer uma boa estreia e pensar nisso depois. Uma coisa de cada vez. Sempre deixei claro que poderia transitar nas duas divisões, e atuar nos médios foi uma oportunidade que o UFC me deu. Mas não descarto que posso voltar a subir.
Vai torcer para o Anderson Silva ganhar do Chris Weidman, mesmo correndo o risco de poder enfrentá-lo caso chegue ao title shot?
Vou torcer para o Anderson ser campeão novamente, até porque title shot é um futuro distante para mim ainda. Nem penso nisso. Quero provar que posso lutar nessa categoria também.
Passados dois meses desde o quarto revés de sua carreira, o carateca está pronto para dar a volta por cima na Inglaterra, no próximo sábado (26), quando vai enfrentar Mark Muñoz na luta principal da noite. A princípio, Michael Bisping seria o adversário de Muñoz, mas o inglês sofreu uma lesão no olho e teve que abandonar o card. Machida, por sua vez, iria enfrentar Tim Kennedy no dia 6 de novembro.
Em entrevista à TATAME, Lyoto contou que a derrota para Davis fez com que ele repensasse seu modo de agir dentro do octógono. “Tenho que mudar para fugir do julgamento dos árbitros. Vou evitar deixar o resultado nas mãos deles”, afirmou.
Confira, abaixo, o bate-bapo exclusivo com o Dragão:
Como você recebeu a notícia da mudança de oponente?
Fiquei pensativo, mas acabei aceitando. Estava me preparando, fazendo um bom camp pra enfrentar o Kennedy. Agora, preciso encontrar o peso certo, porque estava com uma data certa para chegar aos 84 kg com antecedência, uns 10 dias antes. Mas isso não vai me prejudicar, não. O UFC me pediu, e eu tinha que retribuir para não deixar o evento na mão.
O que muda nos seus treinos para encarar o Mark Muñoz?
O Kennedy e o Muñoz têm um estilo meio similar. O Muñoz movimenta mais a luta, embora o Kennedy também aguente bastante e tenha boa resistência. Então, não muda muito no meu treinamento.
O julgamento dos juízes na derrota para o Phil Davis te fez rever seu jogo?
Tenho que mudar para fugir do julgamento dos árbitros. Vou evitar deixar o resultado nas mãos deles. Preciso soltar mais meu jogo. Soltando o meu jogo, vou conseguir o que quero: nocaute, finalização… Qualquer coisa. Acredito muito na minha qualidade.
Você se machucou antes da luta com o Davis, mas pouca gente sabe. Como ocorreu a lesão?
Pois é, eu não conseguia andar direito até uma semana antes do combate. Eu estava treinando com o Brendan Schaub e machuquei o pé, tive uma lesão no ligamento lateral do tornozelo. Fiquei impossibilitado de treinar e até de caminhar. O meu fisioterapeuta foi comigo para o Rio de Janeiro, e fizemos um intensivo. Melhorou bastante para a luta, mas ainda incomodava. Isso não é desculpa para a derrota, mas, de repente, poderia ter feito melhor.
O Muñoz é o quinto colocado no ranking dos médios. Caso você vença, qual futuro imagina para si dentro da categoria?
Se eu vencer, vou me posicionar bem. Acabei de chegar, quero fazer uma boa estreia e pensar nisso depois. Uma coisa de cada vez. Sempre deixei claro que poderia transitar nas duas divisões, e atuar nos médios foi uma oportunidade que o UFC me deu. Mas não descarto que posso voltar a subir.
Vai torcer para o Anderson Silva ganhar do Chris Weidman, mesmo correndo o risco de poder enfrentá-lo caso chegue ao title shot?
Vou torcer para o Anderson ser campeão novamente, até porque title shot é um futuro distante para mim ainda. Nem penso nisso. Quero provar que posso lutar nessa categoria também.
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