Medalhista de prata em luta olímpica nos jogos de Athenas, em 2004, a canadense Sarah McMann fez apenas um duelo no UFC e não pisa no octógono desde abril do ano passado, quando derrotou Sheila Gaff no UFC Jones vs Sonnen. Invicta há 7 lutas, ela tenta, neste sábado, tirar o cinturão peso-galo de Ronda Rousey, em duelo que acontece no Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas, EUA, pelo UFC Rousey vs McMann. Apesar de ser considerada a “zebra" do combate nas casas de aposta da cidade, a canadense garante que não é só a campeã que estará sob forte pressão quando as portas do cage se fecharem na noite do duelo:
- Eu estou acostumada com todas as situações que estou enfrentando agora: grandes torcidas, imprensa e etc. Também sou uma pessoa muito competitiva, então toda vez que eu entro lá o meu orgulho está em jogo. A cada luta que eu faço, seja ela amadora ou profissional, eu sinto essa pressão. Por ser uma medalhista olímpica que migrou para o esporte, as pessoas automaticamente pensam que você tem que ser excelente em tudo o que faz - disse, afirmando que não se importa com o favoritismo da adversária no combate:
- Eu não fico checando o que os fãs acham. Acho que é um hábito de wrestler. As pessoas que me conhecem, sabem, mas mesmo que não soubessem, mesmo que eu tivesse aparecido do nada, eu ainda sei porque estou aqui. E é isso que importa, especialmente lá dentro da jaula, onde é só você que tem que dar conta do recado.
Questionada sobre como avalia a rival, Sarah relembrou que Ronda está em seu radar há bastante tempo, mais especificamente desde quando iniciou a sua carreira no MMA, há cerca de quatro anos. Em sua primeira luta como profissional, ela chegou a negociar uma luta contra Ronda em peso combinado, mas “Rowdy” não aceitou o duelo. Por conta da dificuldade em encontrar adversárias dispostas a enfrentá-la, Sarah chegou a pensar que não conseguiria seguir carreira no esporte:
- Quando eu comecei, Ronda estava em uma categoria de peso diferente da minha. No começo, ela lutava nos 65,9 kg e poderia ser ainda mais pesada do que isso nas Olimpíadas. Naquela época, eu literalmente não conseguia uma luta profissional, então quem quer que o meu empresário trouxesse para mim eu diria “Sim, eu quero!”. Havia meninas muito duras, que tinham 15, 20 lutas e eu pensava: “Sim, eu enfrento ela, eu não ligo”, mas as comissões atléticas não autorizavam a luta, pois eu tinha um recorde profissional de 0-0. Então, tive que procurar por meninas que estivessem com um recorde de 3-0, 5-2 ou algo assim. Mas essas meninas não queriam me enfrentar. Lembro que, por nove meses, eu nem sequer sabia se conseguiria tocar a minha carreira. Isso foi realmente muito maluco.
Quatro anos depois, o duelo contra Ronda finalmente vai acontecer em um palco muito maior do que o que Sarah imaginou quando iniciou a carreira. E a canadense garante que estudou muito o jogo da campeã para garantir que sairá com o braço erguido no final do duelo:
- As armadilhas dela são bem conhecidas. Eu acho que algumas das pessoas que a enfrentaram antes saíram de sua zona de conforto e isso custou a vitória para elas. A Ronda continua impondo o ritmo e, se você tem facilidade para quedar as pessoas e ficar por cima, você já está começando em uma excelente posição. O fato das adversárias da Ronda não terem trabalhado muito a defesa de quedas já as fez iniciar a luta em desvantagem, mas comigo é diferente - declarou, completando:
- Nós todos estamos esperando para ver o que vai acontecer. Não importa o quanto a gente praticou, só saberemos mesmo no sábado à noite. Se nós tivéssemos lutando de quimono, eu acho que estaria em apuros. Como não é o caso, estou tranquila e me sinto confortável em qualquer área.
- Eu estou acostumada com todas as situações que estou enfrentando agora: grandes torcidas, imprensa e etc. Também sou uma pessoa muito competitiva, então toda vez que eu entro lá o meu orgulho está em jogo. A cada luta que eu faço, seja ela amadora ou profissional, eu sinto essa pressão. Por ser uma medalhista olímpica que migrou para o esporte, as pessoas automaticamente pensam que você tem que ser excelente em tudo o que faz - disse, afirmando que não se importa com o favoritismo da adversária no combate:
- Eu não fico checando o que os fãs acham. Acho que é um hábito de wrestler. As pessoas que me conhecem, sabem, mas mesmo que não soubessem, mesmo que eu tivesse aparecido do nada, eu ainda sei porque estou aqui. E é isso que importa, especialmente lá dentro da jaula, onde é só você que tem que dar conta do recado.
Questionada sobre como avalia a rival, Sarah relembrou que Ronda está em seu radar há bastante tempo, mais especificamente desde quando iniciou a sua carreira no MMA, há cerca de quatro anos. Em sua primeira luta como profissional, ela chegou a negociar uma luta contra Ronda em peso combinado, mas “Rowdy” não aceitou o duelo. Por conta da dificuldade em encontrar adversárias dispostas a enfrentá-la, Sarah chegou a pensar que não conseguiria seguir carreira no esporte:
- Quando eu comecei, Ronda estava em uma categoria de peso diferente da minha. No começo, ela lutava nos 65,9 kg e poderia ser ainda mais pesada do que isso nas Olimpíadas. Naquela época, eu literalmente não conseguia uma luta profissional, então quem quer que o meu empresário trouxesse para mim eu diria “Sim, eu quero!”. Havia meninas muito duras, que tinham 15, 20 lutas e eu pensava: “Sim, eu enfrento ela, eu não ligo”, mas as comissões atléticas não autorizavam a luta, pois eu tinha um recorde profissional de 0-0. Então, tive que procurar por meninas que estivessem com um recorde de 3-0, 5-2 ou algo assim. Mas essas meninas não queriam me enfrentar. Lembro que, por nove meses, eu nem sequer sabia se conseguiria tocar a minha carreira. Isso foi realmente muito maluco.
Quatro anos depois, o duelo contra Ronda finalmente vai acontecer em um palco muito maior do que o que Sarah imaginou quando iniciou a carreira. E a canadense garante que estudou muito o jogo da campeã para garantir que sairá com o braço erguido no final do duelo:
- As armadilhas dela são bem conhecidas. Eu acho que algumas das pessoas que a enfrentaram antes saíram de sua zona de conforto e isso custou a vitória para elas. A Ronda continua impondo o ritmo e, se você tem facilidade para quedar as pessoas e ficar por cima, você já está começando em uma excelente posição. O fato das adversárias da Ronda não terem trabalhado muito a defesa de quedas já as fez iniciar a luta em desvantagem, mas comigo é diferente - declarou, completando:
- Nós todos estamos esperando para ver o que vai acontecer. Não importa o quanto a gente praticou, só saberemos mesmo no sábado à noite. Se nós tivéssemos lutando de quimono, eu acho que estaria em apuros. Como não é o caso, estou tranquila e me sinto confortável em qualquer área.
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