Campeão
mundial de jiu jitsu, Gilbert Durinho está em Teresina, onde ministra
uma palestra motivacional para atletas de projetos sociais. Na capital
piauiense, o treinador do Time Vitor no The
Ultimate Fight falou sobre a polêmica da proibição do uso
do TRT, tratamento de reposição hormonal, em algumas cidades dos Estados
Unidos.
Treinando na mesma academia que Rashad Evans
e Vitor
Belfort, o lutador ainda não está no UFC, mas busca uma vaga na
categoria dos pesos leves, até 70kg. Para ele, a proibição do uso de
testosterona não altera a conduta como lutador, mas há prejuízo para
aqueles que usam o tratamento.
- A proibição não mudou em nada, prezo por uma boa
alimentação, bom descanso e um bom treino. A testosterona não faz o lutador um
campeão. Para ele ser campeão, são vários fatores com uma vida disciplinada, regrada.
Isso que faz a diferença – declarou o lutador.
Comparando um
lutador a um carro, Gilbert tenta ser didático ao explicar
a utilização do tratamento por um atleta em início de carreira. Em cima
do muro, Gilbert deixa que os novos atletas tirassem suas
próprias conclusões, mas classificou o uso do TRT como doping.
- Quando estamos começando no esporte, você é como um carro 1.0
e quer usar testosterona, que é o doping, essa testosterona é a mesma coisa que
pegar o motor de uma Ferrari e colocar no carro básico. No começo, é ótimo ele
responde e você acelera, mas só o motor é da Ferrari, o resto da estrutura não
é Ferrari e vai começar a dar problemas – explica Durinho.
O atleta agora espera a remarcação de suas lutas para o mês
de maio. Até lá, ele ainda faz treinos no Brasil, onde acontecerão os eventos,
mas já analisa a possibilidade de retornar aos Estados Unidos onde treina.
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