Atual número cinco do ranking peso-galo do Ultimate, TJ Dillashaw viu a sua sorte mudar na semana passada e se tornou o próximo desafiante ao cinturão de Renan Barão, em duelo válido pelo UFC 173, que acontecerá no dia 24 de maio, em Las Vegas (EUA)
Depois que o campeão peso-médio Chris Weidman lesionou o joelho, adiando a luta contra Lyoto Machida para o dia 5 de julho, o UFC precisava de uma nova luta principal para o card do "Memorial Day Weekend”, um dos mais importantes do ano. O duelo inicial seria entre Renan Barão e Raphael Assunção, mas Raphael não pode aceitar o desafio por estar se recuperando de uma lesão na costela.
Em conversa por telefone com o Combate.com,TJ, que inicialmente estava escalado para enfrentar o japonês Takeya Mizugaki no mesmo card, comemorou a chance de disputar o cinturão e alfinetou Barão:
- Ele é um grande lutador, é muito perigoso, é explosivo e definitivamente vai ser uma luta dura. Eu só acredito que sou um atleta melhor do que ele. Eu vejo tudo o que o Barão pode fazer e eu sei que eu cresço com a ocasião e não tenho nada a perder. Eu me jogo de cabeça e sei que tenho que tomar cuidado com as armas que eles traz para o jogo. Ele é bom em todas as áreas, mas estou pronto para isso.
O lutador também falou sobre a rivalidade entre o Team Alpha Male - seu time- e a Nova União - time de Barão . Consideradas duas das melhores academias de MMA do mundo, elas nutrem uma rivalidade sadia e já se enfrentaram quatro vezes em disputas de cinturão, com a Nova União levando a melhor em todas elas.
- Eu acho que sinto um pouco de pressão sim. Posso dizer que é menos pressão e mais empolgação. Eles são um excelente time, com grandes lutadores e nós também. É saudável ter essa rivalidade e não é como se os dois times se odiassem. Nós nos respeitamos, respeitamos o camp da Nova União e vice-versa e é algo legal de ver. É como se fosse em qualquer outro esporte, sempre há rivalidade entre times e é legal de ter essa atmosfera também no MMA.
Dillashaw ainda revelou que recebeu a notícia de que seria o próximo adversário de Barão de forma inesperada:
- Eu estava terminando um treino de muay thai com o Duane Ludwig e o meu telefone tinha um monte de mensagens e ligações perdidas do meu empresário. Quando eu cheguei em casa, liguei para ele, mas estava nervoso porque achei que o meu adversário tivesse se machucado. E aí, quando eu liguei para o meu empresário, eu soube que meu adversário tinha realmente mudado, mas por uma boa causa: eu ía enfrentar o Barão. Eu fiquei estático, não conseguia parar de gritar de tão empolgado - diz o atleta da Alpha Male, completando:
- Eu fiquei muito surpreso, não só por fazer a luta principal, mas principalmente porque é um card que vai ser pay-per-view no Memorial Day Weekend e é uma luta pelo cinturão. É tudo o que eu sempre pedi a Deus! Primeiro, eu achava que eu era o próximo desafiante, mas acabei perdendo por uma decisão muito apertada para o Raphael Assunção em um duelo que eu achei que eu ganhei. Justamente por isso, eu achei que o Raphael seria o primeiro da fila, mas eu sabia que eu estava logo atrás dele. Para a minha sorte, o Raphael não pode aceitar a luta e eu já tinha iniciado a minha preparação para lutar no mesmo card.
O peso-galo contou que Renan Barão já estava em seu radar há algum tempo e que, justamente por isso, já tinha iniciado a sua preparação para enfrentá-lo antes mesmo do UFC ligar para seu empresário oferecendo o duelo:
- É claro que eu não estava subestimando o Mizugaki, eu estava dando o meu melhor nos treinos para enfrentá-lo, mas o meu objetivo é vencer os melhores do mundo e, para ser o melhor do mundo hoje, eu preciso vencer o Renan Barão. Então, tudo no camp já estava sendo preparado para isso, o Duane já estava mudando algumas técnicas, alterando os sparrings, para ir me trabalhando aos poucos. Assim, quando a luta contra o Barão finalmente acontecesse, eu já estaria preparado tecnicamente para enfrentá-lo. Eu sabia que eu teria a chance ao título, eu só não sabia quão cedo ela seria, mas eu estava me preparando para essa chance quando ela surgisse.
Mudança de oponente e alivio de lutar em Vegas
Com a mudança de oponente para o card do dia 24 de maio, TJ afirma que já iniciou as mudanças em seu camp e sabe que o criador de seu time, Urijah Faber, terá papel fundamental em sua preparação para o duelo, pois o ex-campeão do WEC já enfrentou Renan por duas vezes:
- Eu não mudei muita coisa no meu camp. Acho que não tenho que me preocupar tanto com o que o Barão faz, eu preciso treinar o meu jogo, fazer o que eu sei que eu faço bem. Claro que eu já vinha assistindo algumas lutas do Mizugaki e tive que passar a focar e a assistir as lutas do Barão. Estamos analisando o jogo dele, montando a nossa estratégia e nos preparando fisicamente e mentalmente. Eu estou focado e acredito em mim. Mas também assisti às lutas do Barão contra o Faber e, como ajudei o Urijah a se preparar para ambos os duelos, sei que ele vai me ajudar muito. Só por ter acompanhado o treinamento e a forma como o Urijah se preparou para enfrentá-lo, de poder analisar o que estava planejado e o que saiu errado, isso já vai ajudar muito. Eu assisti todas as suas lutas e eu sei o que o Barão faz bem e quais são as coisas que ele não faz tão bem.
O atleta da Alpha Male também contou que ficou desapontado com o resultado do duelo contra Raphael Assunção, pelo UFC Maia x Shields, em outubro do ano passado, em São Paulo. Justamente por isso, ele se disse aliviado pelo fato de a luta contra Barão não acontecer no Brasil:
- Me sinto aliviado por não lutar no Brasil (risos). Vai ser bom lutar em um lugar onde minha família e amigos podem comparecer e assistir e onde eu não precise atravessar o continente e me adaptar ao fuso horário. Eu amo o Brasil, não é nada contra o país, mas eu achei que venci a luta contra o Assunção e acabei perdendo na decisão dividida, achei que os juízes erraram na pontuação, foi aquela sensação de estar sendo meio que roubado, sabe? Vai ser bom lutar em Vegas porque é um território neutro - afirmou, antes de revelar quais seriam os seus pontos fortes para vencer a disputa pelo cinturão dos galos:
- É definitivamente a luta mais importante da minha carreira e eu acho que os meus pontos fortes são a minha força mental e o quanto eu acredito que posso vencer. Sou dedicado, treino duro, não fujo de nada, estou preparado em todas as áreas e eu acho que sou um atleta explosivo, vou botar pressão sobre ele. Eu sei que o meu condicionamento físico e o meu gás são muito bons e que o Renan sofre cortando peso, então isso é algo que eu também posso aproveitar. Não vou dar descanso, vou botar pressão o tempo todo. - finaliza.
Depois que o campeão peso-médio Chris Weidman lesionou o joelho, adiando a luta contra Lyoto Machida para o dia 5 de julho, o UFC precisava de uma nova luta principal para o card do "Memorial Day Weekend”, um dos mais importantes do ano. O duelo inicial seria entre Renan Barão e Raphael Assunção, mas Raphael não pode aceitar o desafio por estar se recuperando de uma lesão na costela.
Em conversa por telefone com o Combate.com,TJ, que inicialmente estava escalado para enfrentar o japonês Takeya Mizugaki no mesmo card, comemorou a chance de disputar o cinturão e alfinetou Barão:
- Ele é um grande lutador, é muito perigoso, é explosivo e definitivamente vai ser uma luta dura. Eu só acredito que sou um atleta melhor do que ele. Eu vejo tudo o que o Barão pode fazer e eu sei que eu cresço com a ocasião e não tenho nada a perder. Eu me jogo de cabeça e sei que tenho que tomar cuidado com as armas que eles traz para o jogo. Ele é bom em todas as áreas, mas estou pronto para isso.
O lutador também falou sobre a rivalidade entre o Team Alpha Male - seu time- e a Nova União - time de Barão . Consideradas duas das melhores academias de MMA do mundo, elas nutrem uma rivalidade sadia e já se enfrentaram quatro vezes em disputas de cinturão, com a Nova União levando a melhor em todas elas.
- Eu acho que sinto um pouco de pressão sim. Posso dizer que é menos pressão e mais empolgação. Eles são um excelente time, com grandes lutadores e nós também. É saudável ter essa rivalidade e não é como se os dois times se odiassem. Nós nos respeitamos, respeitamos o camp da Nova União e vice-versa e é algo legal de ver. É como se fosse em qualquer outro esporte, sempre há rivalidade entre times e é legal de ter essa atmosfera também no MMA.
Dillashaw ainda revelou que recebeu a notícia de que seria o próximo adversário de Barão de forma inesperada:
- Eu estava terminando um treino de muay thai com o Duane Ludwig e o meu telefone tinha um monte de mensagens e ligações perdidas do meu empresário. Quando eu cheguei em casa, liguei para ele, mas estava nervoso porque achei que o meu adversário tivesse se machucado. E aí, quando eu liguei para o meu empresário, eu soube que meu adversário tinha realmente mudado, mas por uma boa causa: eu ía enfrentar o Barão. Eu fiquei estático, não conseguia parar de gritar de tão empolgado - diz o atleta da Alpha Male, completando:
- Eu fiquei muito surpreso, não só por fazer a luta principal, mas principalmente porque é um card que vai ser pay-per-view no Memorial Day Weekend e é uma luta pelo cinturão. É tudo o que eu sempre pedi a Deus! Primeiro, eu achava que eu era o próximo desafiante, mas acabei perdendo por uma decisão muito apertada para o Raphael Assunção em um duelo que eu achei que eu ganhei. Justamente por isso, eu achei que o Raphael seria o primeiro da fila, mas eu sabia que eu estava logo atrás dele. Para a minha sorte, o Raphael não pode aceitar a luta e eu já tinha iniciado a minha preparação para lutar no mesmo card.
O peso-galo contou que Renan Barão já estava em seu radar há algum tempo e que, justamente por isso, já tinha iniciado a sua preparação para enfrentá-lo antes mesmo do UFC ligar para seu empresário oferecendo o duelo:
- É claro que eu não estava subestimando o Mizugaki, eu estava dando o meu melhor nos treinos para enfrentá-lo, mas o meu objetivo é vencer os melhores do mundo e, para ser o melhor do mundo hoje, eu preciso vencer o Renan Barão. Então, tudo no camp já estava sendo preparado para isso, o Duane já estava mudando algumas técnicas, alterando os sparrings, para ir me trabalhando aos poucos. Assim, quando a luta contra o Barão finalmente acontecesse, eu já estaria preparado tecnicamente para enfrentá-lo. Eu sabia que eu teria a chance ao título, eu só não sabia quão cedo ela seria, mas eu estava me preparando para essa chance quando ela surgisse.
Mudança de oponente e alivio de lutar em Vegas
Com a mudança de oponente para o card do dia 24 de maio, TJ afirma que já iniciou as mudanças em seu camp e sabe que o criador de seu time, Urijah Faber, terá papel fundamental em sua preparação para o duelo, pois o ex-campeão do WEC já enfrentou Renan por duas vezes:
- Eu não mudei muita coisa no meu camp. Acho que não tenho que me preocupar tanto com o que o Barão faz, eu preciso treinar o meu jogo, fazer o que eu sei que eu faço bem. Claro que eu já vinha assistindo algumas lutas do Mizugaki e tive que passar a focar e a assistir as lutas do Barão. Estamos analisando o jogo dele, montando a nossa estratégia e nos preparando fisicamente e mentalmente. Eu estou focado e acredito em mim. Mas também assisti às lutas do Barão contra o Faber e, como ajudei o Urijah a se preparar para ambos os duelos, sei que ele vai me ajudar muito. Só por ter acompanhado o treinamento e a forma como o Urijah se preparou para enfrentá-lo, de poder analisar o que estava planejado e o que saiu errado, isso já vai ajudar muito. Eu assisti todas as suas lutas e eu sei o que o Barão faz bem e quais são as coisas que ele não faz tão bem.
O atleta da Alpha Male também contou que ficou desapontado com o resultado do duelo contra Raphael Assunção, pelo UFC Maia x Shields, em outubro do ano passado, em São Paulo. Justamente por isso, ele se disse aliviado pelo fato de a luta contra Barão não acontecer no Brasil:
- Me sinto aliviado por não lutar no Brasil (risos). Vai ser bom lutar em um lugar onde minha família e amigos podem comparecer e assistir e onde eu não precise atravessar o continente e me adaptar ao fuso horário. Eu amo o Brasil, não é nada contra o país, mas eu achei que venci a luta contra o Assunção e acabei perdendo na decisão dividida, achei que os juízes erraram na pontuação, foi aquela sensação de estar sendo meio que roubado, sabe? Vai ser bom lutar em Vegas porque é um território neutro - afirmou, antes de revelar quais seriam os seus pontos fortes para vencer a disputa pelo cinturão dos galos:
- É definitivamente a luta mais importante da minha carreira e eu acho que os meus pontos fortes são a minha força mental e o quanto eu acredito que posso vencer. Sou dedicado, treino duro, não fujo de nada, estou preparado em todas as áreas e eu acho que sou um atleta explosivo, vou botar pressão sobre ele. Eu sei que o meu condicionamento físico e o meu gás são muito bons e que o Renan sofre cortando peso, então isso é algo que eu também posso aproveitar. Não vou dar descanso, vou botar pressão o tempo todo. - finaliza.
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