terça-feira, 6 de maio de 2014

Para Belfort, Ronaldo Jacaré deveria lutar pelo cinturão no lugar de Lyoto

Vítor Belfort, Arnold Classic Brasil (Foto: Marcelo Fonseca / Ag. Estado)

Então candidato ao cinturão dos meio-pesados do UFC, Vitor Belfort viu sua temporada sofrer uma reviravolta com a proibição do TRT (Tratamento para Reposição de Testosterna) para os lutadores, o que levou a sua desistência do combate com Chris Weidman, em fevereiro. Com a saída, Lyoto Machida assumiu a posição de desafiante, mas para o Fenômeno, a escolha foi errada e quem deveria lutar pelo título seria com Ronaldo Jacaré, que vem de uma sequência de seis vitórias seguidas, contra duas do compatriota. Apesar de Jacaré vir de um retrospecto maior de triunfos, Belfort usou como critério para definição da luta a posição no ranking. Neste caso, seu candidato aparece em desvantagem, já que está em terceiro e vê Lyoto uma posição à frente. Ao falar sobre a luta, ele mostrou confiança sobre sua próxima participação.

- Não tem sentido ele (Lyoto) estar lutando pelo cinturão, e sim o Jacaré. Se existe um ranking, o ranking tem de ser cumprido. Foi o que o Jon Jones falou, esse ranking não existe. São lutas que são casadas. A gente tem de aceitar, mas como eu disse, é fato: quem está com cinturão é meu próximo adversário - disse Belfort em entrevista ao "Sensei SporTV".

Belfort anunciou que não disputaria a luta contra Weidman pouco depois da Comissão Atlética de Nevada (NSAC) banir o TRT. Agora, a luta será disputada no UFC 175, em julho. Ao comentar o banimento da substância, o brasileiro relacionou a proibição com sua sequência de vitórias, três por nocaute.

- O TRT continua no beisebol, continua no basquete. Infelizmente virou esse mito porque eu estava nocauteando todo mundo. Então era só comigo, não era com o Chael Sonnen, não era com o Frank Mir, Dan Henderson. Inclusive depois que foi banido, o Dan Henderson ainda lutou aqui com o Shogun. O engraçado é isso. O brasileiro não pode lutar lá, mas o americano pode lutar aqui. A pergunta é: Se o TRT existe hoje na NBA, no beisebol, e em vários outros esportes, qual o problema de existir no meu? - indagou o lutador.

Belfort chegou a pedir de volta seu lugar na luta contra o americano, alegando que já estava limpo de resíduos do TRT após ter feito exames, no fim de abril. Entretanto, o presidente do UFC, Dana White, negou a possibilidade e disse que seu processo de regularização será longo e lento.

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