Em entrevista ao site americano “MMA Fighting”, o peso-pesado relembrou o gosto amargo de sua quarta derrota seguida no Ultimate, desde a vitória sobre Rodrigo Minotauro, em dezembro de 2011:
- Eu pensei em me aposentar se eu não estivesse apto a ter uma temporada fora de luta adequada e se meu corpo não voltasse a um nível adequado de competição. Nesse caso, eu teria considerado a aposentadoria, porque, naquele momento, eu não queria mais entrar no octógono para ter performances ruins, que passaram a ficar cada vez piores. Isso faz com que as pessoas percam o seu dinheiro e tempo e também faz com que eu perca tempo com a minha família. Se você não consegue lutar em um alto nível ou, pelo menos, em um nível aceitável, então é hora de se retirar de cena - declarou Mir.
Apesar do sentimento de impotência logo após do duelo, o lutador tirou um tempo para cuidar de si mesmo e decidiu que gostaria de continuar competindo. Aos 35 anos, ele fará o seu retorno ao octógono no próximo dia 28 de fevereiro, em Los Angeles, EUA, contra o brasileiro Antônio Pezão, que também não sabe o que é vencer há algum tempo, já que vem de derrota para Andrei Arlovski, de um empate contra Mark Hunt e de revés por nocaute para Cain Velásquez.
- Eu acho que ele tem muita confiança nas suas habilidades no chão, que é onde geralmente estão as minhas armas. Quando as pessoas são muito cautelosas ao lutar no chão, eu tenho mais dificuldade para me sair bem. O fato é que o Pezão sente que ele tem um ponto forte lá que pode, na verdade, funcionar para mim. Isso vai de encontro ao que eu quero fazer.
O duelo entre Mir e Pezão acontece no mesmo card em que o brasileiro Vitor Belfort tentará tomar o cinturão peso-médio de Chris Weidman. Na co-luta principal, Ronda Rousey colocará seu título em jogo contra Cat Zingano.
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