A campeã Ronda Rousey sempre diz que, se as pessoas a acham durona, é porque não conhecem sua mãe. AnnMaria De Mars, primeira americana a ser campeã mundial de judô, tem menos papas na língua do que a filha, e deixou isso claro quando foi perguntada sobre o que achava de todo a questão envolvendo uma luta entre sua filha e a brasileira Cris Cyborg.
- Ela não bate o peso, é pega usando esteroides e quer algum tipo de regalia? Que tipo de esporte cria regras especiais para uma pessoa? Ela quer lutar na categoria de cima porque não consegue bater o peso. Por que ela não bate o peso? Se não consegue, por que insistem nisso? É uma idiotice. Eu lutava campeonatos americanos de judô com 48kg e pesava 56kg. E não me venham falar que se ela cortar muito peso ela não vai poder ter filhos. Eu cortei peso minha vida toda e tive quatro filhas. Ronda é uma atleta de verdade. Ela corta o peso quando precisa, e passa em testes feitos com fiscais chegando à sua casa às 7h da manhã desde seus 14 anos de idade. Por isso ela é dominante em sua categoria de peso. Quem quiser enfrentá-la, basta aparecer e bater o peso como qualquer outra lutadora da categoria. Não acho que deva haver regras especiais para pessoas especiais.
De Mars falou sobre a personalidade da filha e de uma característica que ela tem desde pequena: a de se recusar a perder.
- Uma vez eu a levei para uma aula de judô e disse ao instrutor que gostaria que ela fosse treinada com seriedade, porque acreditava que ela tinha algo especial. E não era só porque era minha filha, porque tenho outras três e jamais fiz isso com nenhuma delas. Ronda tem algo a mais, e pedi que ele fizesse um programa de treinos de elite, porque seria bom para ela. O principal diferencial é que ela se recusa a perder, mesmo que sua adversária seja muito maior ou mais forte. Ela sempre vai achar uma maneira. Ela tinha 13 anos, era faixa-verde e estava lutando com um campeão japonês que tinha o dobro do seu tamanho, provavelmente de 40 anos de idade, e Ronda não conseguia derrubá-lo. Ela chorou durante todo o caminho até em casa falando disso. É isso que a faz especial. E Ronda já perdeu no judô, e isso a ensinou muito, porque no judô, se você perde uma luta a partir de uma determinada fase da competição, você tem que voltar e ganhar mais três lutas para ganhar uma medalha. Quando perdeu, foi para o vestiário e mal teve tempo de secar as lágrimas e voltar para a próxima luta. E ela venceu essa luta derrubando sua adversária com tanta força que a lesionou. Essa disciplina que o judô dá aos seus atletas é interessante. Você precisa secar as lágrimas e se concentrar nas próximas lutas, e tem que vencer para permanecer vivo. Mas todo grande atleta perdeu alguma coisa. Quando alguém diz que está satisfeito com o que conquistou, é melhor ficar em casa. Para sentir que tem algo que ninguém vai tirar de você, você precisa ter perdido algo que realmente fosse importante.
Para a mãe de Ronda, sua filha ser tão dominante é bom para o esporte e até para as futuras adversárias, por forçá-las a evoluir se quiserem ser campeãs.
- É bom Ronda ser tão dominante. As pessoas ficam pensando sobre o que ela fará a seguir. Querem uma resposta honesta sobre o que eu acho da comparação com Mike Tyson? Eu não sei muito sobre ele para poder avaliar essa comparação. Se fosse para compará-la a algum lutador de judô, aí sim eu posso pensar. Há muitos lutadores de judô que foram realmente dominantes há muito tempo.
- Ela não bate o peso, é pega usando esteroides e quer algum tipo de regalia? Que tipo de esporte cria regras especiais para uma pessoa? Ela quer lutar na categoria de cima porque não consegue bater o peso. Por que ela não bate o peso? Se não consegue, por que insistem nisso? É uma idiotice. Eu lutava campeonatos americanos de judô com 48kg e pesava 56kg. E não me venham falar que se ela cortar muito peso ela não vai poder ter filhos. Eu cortei peso minha vida toda e tive quatro filhas. Ronda é uma atleta de verdade. Ela corta o peso quando precisa, e passa em testes feitos com fiscais chegando à sua casa às 7h da manhã desde seus 14 anos de idade. Por isso ela é dominante em sua categoria de peso. Quem quiser enfrentá-la, basta aparecer e bater o peso como qualquer outra lutadora da categoria. Não acho que deva haver regras especiais para pessoas especiais.
De Mars falou sobre a personalidade da filha e de uma característica que ela tem desde pequena: a de se recusar a perder.
- Uma vez eu a levei para uma aula de judô e disse ao instrutor que gostaria que ela fosse treinada com seriedade, porque acreditava que ela tinha algo especial. E não era só porque era minha filha, porque tenho outras três e jamais fiz isso com nenhuma delas. Ronda tem algo a mais, e pedi que ele fizesse um programa de treinos de elite, porque seria bom para ela. O principal diferencial é que ela se recusa a perder, mesmo que sua adversária seja muito maior ou mais forte. Ela sempre vai achar uma maneira. Ela tinha 13 anos, era faixa-verde e estava lutando com um campeão japonês que tinha o dobro do seu tamanho, provavelmente de 40 anos de idade, e Ronda não conseguia derrubá-lo. Ela chorou durante todo o caminho até em casa falando disso. É isso que a faz especial. E Ronda já perdeu no judô, e isso a ensinou muito, porque no judô, se você perde uma luta a partir de uma determinada fase da competição, você tem que voltar e ganhar mais três lutas para ganhar uma medalha. Quando perdeu, foi para o vestiário e mal teve tempo de secar as lágrimas e voltar para a próxima luta. E ela venceu essa luta derrubando sua adversária com tanta força que a lesionou. Essa disciplina que o judô dá aos seus atletas é interessante. Você precisa secar as lágrimas e se concentrar nas próximas lutas, e tem que vencer para permanecer vivo. Mas todo grande atleta perdeu alguma coisa. Quando alguém diz que está satisfeito com o que conquistou, é melhor ficar em casa. Para sentir que tem algo que ninguém vai tirar de você, você precisa ter perdido algo que realmente fosse importante.
Para a mãe de Ronda, sua filha ser tão dominante é bom para o esporte e até para as futuras adversárias, por forçá-las a evoluir se quiserem ser campeãs.
- É bom Ronda ser tão dominante. As pessoas ficam pensando sobre o que ela fará a seguir. Querem uma resposta honesta sobre o que eu acho da comparação com Mike Tyson? Eu não sei muito sobre ele para poder avaliar essa comparação. Se fosse para compará-la a algum lutador de judô, aí sim eu posso pensar. Há muitos lutadores de judô que foram realmente dominantes há muito tempo.
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