No mês passado, o UFC anunciou que vai implementar, a partir de 1º de julho, um programa milionário para intensificar o controle antidoping de seus atletas. A medida agradou ao próximo desafiante do cinturão dos médios, Vitor Belfort, que também defendeu que o sistema teste da mesma forma todos os lutadores da organização.
Vitor diz que já passou por sete exames surpresas desde que o duelo contra Chris Weidman foi agendado para o UFC 184. Uma lesão do americano, no entanto, adiou o combate para o UFC 187, em Las Vegas, no dia 23 de maio.
- No ano de 2013 e de 2014, só eu estava nessa medida, fazendo exame, exame, exame. Eu fiz exames sete vezes agora só na pré-luta para enfrentar o Weidman. Sete vezes…O meu oponente fez as sete vezes? Então é engraçado que todo mundo é limpinho, que nunca ninguém fez nada errado! Mas quando começaram a aplicar o que aplicaram em mim nos outros, foram o quê? 40%? Isso mostra que para o sistema funcionar todo mundo tem que ser testado igual. Na minha luta agora com o Weidman, se vierem me testar aqui, tem que ir alguém testar ele lá no mesmo dia, na mesma hora. Isso é um sistema igual. Para isso ser uma coisa justa, testa a mim e a ele. Ah, testou o Anthony Johnson cinco vezes, vai testar o Jon Jones cinco vezes. Porque não é justo me testarem sete vezes e ele apenas uma vez. A gente sabe como é esse sistema hoje em dia, cheio de médicos. Acho que o atleta não faz nada que ele não reconheça, então hoje eu quero mais é que me testem todo dia. Pode vir tirar meu sangue, pegar meu xixi, mas tem que ser igual para todo mundo. Sou amigo da comissão. Quando vou tomar um remédio para dor de cabeça, eu mando para eles. Acho que é isso, tem que ser justo com todo mundo, de todas as nacionalidades. O brasileiro é testado? O americano também tem que ser, o canadense também. Tem que ser uma coisa justa para todo mundo - declarou o lutador em conversa com a imprensa brasileira nos bastidores do UFC 184, em Las Vegas.
O "Fenômeno" acredita que tenha se transformado em um maior alvo para os testes antidoping surpresas desde a proibição do uso de TRT (Terapia de Reposição de Testosterona) pela Comissão Atlética de Nevada, no início do ano passado.
- Eles implantaram isso quando tiraram o TRT, que era uma coisa médica, que até hoje existe em outros esportes como o beisebol e o futebol americano. Isso é uma coisa médica, não sou eu quem determina que eu preciso. Então, quando baniram, pensaram: “Ah, o Vitor, com 37 anos, o que acontece com esse cara?” E viram que, na verdade, o que está aqui é a minha cabeça, é a minha vontade. Acho que a minha motivação é viver a verdade.
Belfort também rebateu os comentários de seu treinador, Henri Hooft, de que ele parecia um pouco mais forte quando fazia uso da terapia. Questionado se havia perdido força desde que parou de fazer uso de TRT, Vitor foi sincero:
- Zero. Eu fiz todos os testes, hoje em dia eu trabalho com fisiologistas, continuo fazendo a minha nutrição, o meu tratamento, de outra forma, com ervas, que tipo de gordura, abacate…Então, antigamente, eu ia lá, preenchia um formulário, tinha um atestado médico e fazia tudo da melhor forma. Hoje em dia, faço mais um tratamento homeopático e o descanso tem que ser maior. No geral, estou muito feliz, o meu corpo está melhor, estou me sentindo melhor. Estou feliz de não ter que ficar falando: “Ah, Vitor é isso que você está fazendo?”. Enfim, hoje o esporte é limpo e, para ficar justo, tem que ser implantado para todo mundo.
O próximo desafiante da divisão dos médios disse não se importar com as provocações de Chris Weidman, que, entre outras coisas, já o acusou de utilizar substâncias proibidas para aumento de performance. O americano, no entanto, adotou uma postura mais respeitosa durante a coletiva de imprensa "Welcome to the Show", realizada no último sábado pelo Ultimate, em Los Angeles, para divulgar o calendário de eventos da organização para os próximos três meses.
- Não me incomoda porque não é verdade. Quando você fala uma coisa que não é verdade, não pode me incomodar. Eu ser testado e não ter nada no meu organismo, significa que estou limpo, não tenho nada. Quando eu fazia uso de TRT, que era uma coisa que eu tinha documentação, no dia que eu fui testado eu expliquei tudo para eles, que eles me testaram no dia da injeção. É normal, quando você faz a aplicação do tratamento, no exame, quando você tira o sangue vai dar um pouco mais alto. Então foi tudo uma coisa bem explicada. Eu nunca fui pego em antidoping. O que acontece é que, na cabeça dele, ele precisava falar alguma coisa e eu acho que ele ficava rebatendo. Mas agora ele já aceitou porque já viu que o caldo vai engrossar para todo mundo e que ninguém pode ficar atirando pedra no telhado dos outros, porque você tem telhado de vidro, né? - finalizou.
Vitor diz que já passou por sete exames surpresas desde que o duelo contra Chris Weidman foi agendado para o UFC 184. Uma lesão do americano, no entanto, adiou o combate para o UFC 187, em Las Vegas, no dia 23 de maio.
- No ano de 2013 e de 2014, só eu estava nessa medida, fazendo exame, exame, exame. Eu fiz exames sete vezes agora só na pré-luta para enfrentar o Weidman. Sete vezes…O meu oponente fez as sete vezes? Então é engraçado que todo mundo é limpinho, que nunca ninguém fez nada errado! Mas quando começaram a aplicar o que aplicaram em mim nos outros, foram o quê? 40%? Isso mostra que para o sistema funcionar todo mundo tem que ser testado igual. Na minha luta agora com o Weidman, se vierem me testar aqui, tem que ir alguém testar ele lá no mesmo dia, na mesma hora. Isso é um sistema igual. Para isso ser uma coisa justa, testa a mim e a ele. Ah, testou o Anthony Johnson cinco vezes, vai testar o Jon Jones cinco vezes. Porque não é justo me testarem sete vezes e ele apenas uma vez. A gente sabe como é esse sistema hoje em dia, cheio de médicos. Acho que o atleta não faz nada que ele não reconheça, então hoje eu quero mais é que me testem todo dia. Pode vir tirar meu sangue, pegar meu xixi, mas tem que ser igual para todo mundo. Sou amigo da comissão. Quando vou tomar um remédio para dor de cabeça, eu mando para eles. Acho que é isso, tem que ser justo com todo mundo, de todas as nacionalidades. O brasileiro é testado? O americano também tem que ser, o canadense também. Tem que ser uma coisa justa para todo mundo - declarou o lutador em conversa com a imprensa brasileira nos bastidores do UFC 184, em Las Vegas.
O "Fenômeno" acredita que tenha se transformado em um maior alvo para os testes antidoping surpresas desde a proibição do uso de TRT (Terapia de Reposição de Testosterona) pela Comissão Atlética de Nevada, no início do ano passado.
- Eles implantaram isso quando tiraram o TRT, que era uma coisa médica, que até hoje existe em outros esportes como o beisebol e o futebol americano. Isso é uma coisa médica, não sou eu quem determina que eu preciso. Então, quando baniram, pensaram: “Ah, o Vitor, com 37 anos, o que acontece com esse cara?” E viram que, na verdade, o que está aqui é a minha cabeça, é a minha vontade. Acho que a minha motivação é viver a verdade.
Belfort também rebateu os comentários de seu treinador, Henri Hooft, de que ele parecia um pouco mais forte quando fazia uso da terapia. Questionado se havia perdido força desde que parou de fazer uso de TRT, Vitor foi sincero:
- Zero. Eu fiz todos os testes, hoje em dia eu trabalho com fisiologistas, continuo fazendo a minha nutrição, o meu tratamento, de outra forma, com ervas, que tipo de gordura, abacate…Então, antigamente, eu ia lá, preenchia um formulário, tinha um atestado médico e fazia tudo da melhor forma. Hoje em dia, faço mais um tratamento homeopático e o descanso tem que ser maior. No geral, estou muito feliz, o meu corpo está melhor, estou me sentindo melhor. Estou feliz de não ter que ficar falando: “Ah, Vitor é isso que você está fazendo?”. Enfim, hoje o esporte é limpo e, para ficar justo, tem que ser implantado para todo mundo.
O próximo desafiante da divisão dos médios disse não se importar com as provocações de Chris Weidman, que, entre outras coisas, já o acusou de utilizar substâncias proibidas para aumento de performance. O americano, no entanto, adotou uma postura mais respeitosa durante a coletiva de imprensa "Welcome to the Show", realizada no último sábado pelo Ultimate, em Los Angeles, para divulgar o calendário de eventos da organização para os próximos três meses.
- Não me incomoda porque não é verdade. Quando você fala uma coisa que não é verdade, não pode me incomodar. Eu ser testado e não ter nada no meu organismo, significa que estou limpo, não tenho nada. Quando eu fazia uso de TRT, que era uma coisa que eu tinha documentação, no dia que eu fui testado eu expliquei tudo para eles, que eles me testaram no dia da injeção. É normal, quando você faz a aplicação do tratamento, no exame, quando você tira o sangue vai dar um pouco mais alto. Então foi tudo uma coisa bem explicada. Eu nunca fui pego em antidoping. O que acontece é que, na cabeça dele, ele precisava falar alguma coisa e eu acho que ele ficava rebatendo. Mas agora ele já aceitou porque já viu que o caldo vai engrossar para todo mundo e que ninguém pode ficar atirando pedra no telhado dos outros, porque você tem telhado de vidro, né? - finalizou.
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