sábado, 30 de novembro de 2013

Popó pede por Pacquiao: "Me dê quatro meses que ganho dele fácil"

Carequinha, Popó lançou sua biografia em São Paulo nesta sexta - Marcel Alcântara

Aos 38 anos de idade, Acelino 'Popó' Freitas ainda quer grandes desafios pela frente em sua carreira. O atleta que, ao lado de Éder Jofre, é o maior boxeador da história do Brasil, acredita que ainda pode voltar aos ringues e bater de frente com um dos melhores pugilistas da atualidade: Manny Pacquiao.

Após desafiar o filipino no início do ano, o ex-campeão mundial de boxe voltou a falar sobre o possível duelo. Popó explicou a situação e ainda garantiu que, se conseguir treinar bem, sairá do ringue com o braço erguido sem sombras de dúvidas.

"Primeiro ele (Pacquiao) recusou a luta, depois ele pediu não sei quantos milhões para lutar no Brasil. Agora estou esperando meu promotor falar com o promotor dele para ver se essa luta sai o ano que vem. Vamos ver", afirmou o baiano em tom desconfiado.

"Me dê só quatro meses que eu consigo ganhar dele fácil, fácil. Claro, treinando. A luta em si nunca será fácil - ainda mais contra um cara que já foi oito vezes campeão mundial -, mas treinando a gente chega lá", completou o atleta em entrevista exclusiva à Ag. Fight.

A última vez que Popó subiu em um ringue foi em junho de 2012, quando venceu a então esperança brasileira Michael Oliveira por nocaute no nono round. O baiano possui um cartel de 39 vitórias (33 por nocaute) e apenas duas derrotas.

Pacquiao também tem um currículo de dar inveja a muitos lutadores. São 55 vitórias, cinco derrotas e dois empates.

Biografia na mão

Popó também vive um momento importante em sua vida. Nesta sexta-feira (29) ele esteve em um coquetel do lançamento de sua biografia. "Popó: com as próprias mãos" conta a trajetória de vida de um dos maiores atletas do Brasil e das dificuldades que ele enfrentou ao lado de sua família para chegar ao sucesso.

"Todo mundo conhece o Popó como um campeão, mas ninguém conhece a família que é campeã. Aí você vê a minha mãe que aos 13 anos passava dificuldades e dormia no chão com meus irmãos. Eu também. O tanto que sofri e passei dificuldade... Isso que é bacana. Mostrar a história de uma família campeã e não apenas de um lutador", explicou o boxeador, que também contou alguns dos episódios mais complicados pelo qual já passou na vida. Como o de ser preso nos Estados Unidos por divergência contratual com seus antigos empresários.

"Foi terrível. Nunca tinha sido algemado. Fiquei 3h algemado e detido em um local. Nunca tinha me sentido acuado num canto, nem mesmo nos ringues, com meus adversários. Foi a primeira vez que isso que aconteceu. Foi o pior momento da minha vida. Ser algemado por algo que nem sabia o que estava acontecendo e não tinha culpa de nada".

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