sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Renan Barão dá passo à frente e tenta intimidar Urijah Faber em encarada
Renan Barão fugiu um pouco de seu habitual mais tranquilo e tentou intimidar Urijah Faber na primeira encarada entre os dois na semana, no fechamento do "media day" desta quinta-feira, no teatro do Madison Square Garden, em Nova York. O campeão dos galos (até 61kg) deu um passo à frente quando ficou cara a cara com o americano olhou fixamente para ele, que por sua vez também ficou bastante sério, mas deu um sorriso ao se afastar do brasileiro. Os dois se cumprimentaram normalmente após a encarada.
Já José Aldo, campeão dos penas (até 66kg) encarou Ricardo Lamas de forma bem mais amena. Os dois mantiveram uma distância segura e também se cumprimentaram cordialmente. O mesmo aconteceu com os pesados (até 120kg) Frank Mir e Alistair Overeem, de quem se esperava uma atitude mais polêmica por conta de seu histórico. Os seis lutadores protagonizam as três lutas principais e foram os únicos a participar do evento.
O "media day” foi realizado em um espaço montado no lobby do teatro, e os seis lutadores se dividiram em totens para conversar com os jornalistas. Desde o início, um dos mais requisitados foi Urijah Faber, um dos preferidos da mídia americana. Ao seu lado, o desafiante ao cinturão de José Aldo, Ricardo Lamas, esbanjava bom humor e carisma, arrancando risos dos repórteres ao falar sobre a sua participação no "media day" do Super Bowl, que aconteceu na última terça-feira:
- Eu fiz de tudo um pouco lá, mas todo mundo queria pegar no cinturão do UFC que estava lá exposto. Não faltou gente me desafiando, mas olha o tamanho dos caras, né? - contou.
Já José Aldo, campeão dos penas (até 66kg) encarou Ricardo Lamas de forma bem mais amena. Os dois mantiveram uma distância segura e também se cumprimentaram cordialmente. O mesmo aconteceu com os pesados (até 120kg) Frank Mir e Alistair Overeem, de quem se esperava uma atitude mais polêmica por conta de seu histórico. Os seis lutadores protagonizam as três lutas principais e foram os únicos a participar do evento.
O "media day” foi realizado em um espaço montado no lobby do teatro, e os seis lutadores se dividiram em totens para conversar com os jornalistas. Desde o início, um dos mais requisitados foi Urijah Faber, um dos preferidos da mídia americana. Ao seu lado, o desafiante ao cinturão de José Aldo, Ricardo Lamas, esbanjava bom humor e carisma, arrancando risos dos repórteres ao falar sobre a sua participação no "media day" do Super Bowl, que aconteceu na última terça-feira:
- Eu fiz de tudo um pouco lá, mas todo mundo queria pegar no cinturão do UFC que estava lá exposto. Não faltou gente me desafiando, mas olha o tamanho dos caras, né? - contou.
A poucos metros dali, o holandês Alistair Overeem parecia bastante incomodado. Com o semblante fechado, ele raramente respondia as perguntas com mais de meia dúzia de palavras e fazia questão de dizer “próxima” quando questionado sobre algo que não queria responder.
Já Frank Mir não economizou nas palavras ao falar sobre seus planos para o futuro e o desejo de não parar de lutar, independentemente do resultado do duelo deste sábado.
José Aldo e Renan Barão pareciam bastante tranquilos e responderam todas as perguntas em português, com ajuda do tradutor para a mídia dos EUA. Enquanto Aldo se divertia com questões sobre a sua paixão pelo futebol americano, Barão brincou com o fato de os treinos na semana do evento estarem sendo realizados na sala ao lado da de Faber, seu oponente deste sábado:
- Não, não, eu não espiei nada. Eu sempre procuro só fazer o meu jogo mesmo, procuro não me preocupar muito com o jogo do adversário, procuro manter bem o meu foco e, quanto a isso, não preciso espionar o jogo dele. Tudo vai acontecer lá no sábado na luta e está tranquilo - disse, com o sorriso de sempre estampado no rosto.
Dana diz que Wand x Sonnen será no mesmo card de Weidman x Belfort
Pela primeira vez, o duelo entre os treinadores de uma edição do TUF no Brasil não será realizado no país. Perguntado pela reportagem do Combate.com sobre a luta entre Wanderlei Silva e Chael Sonnen durante bate-papo com jornalistas nesta quinta-feira, em Newark (EUA), Dana White revelou que, independentemente da data que seja escolhida para Chris Weidman x Vitor Belfort, Wanderlei Silva x Chael Sonnen será disputada no mesmo card. A cidade já está escolhida: Las Vegas, nos Estados Unidos.
O presidente do Ultimate disse ainda que a luta entre Weidman e Belfort será no fim de maio, na semana do feriado do Memorial Day, ou no início de julho, próximo ao dia da independência americana, mas que a primeira opção era a mais provável de ser concretizada.
- Mas como estou dizendo isso, deve ser em julho - brincou Dana White, em alusão a situações parecidas no passado em que ele sempre dizia uma coisa e acontecia o contrário.
No TUF Brasil 1, Wanderlei Silva e Vitor Belfort foram os treinadores. Na ocasião, Belfort se machucou e não pôde lutar. Wand, por sua vez, foi mantido no card e enfrentou Rich Franklin em Belo Horizonte. Na segunda edição, os técnicos Rodrigo Minotauro e Fabrício Werdum mantiveram a previsão e lutaram em Fortaleza.
O presidente do Ultimate disse ainda que a luta entre Weidman e Belfort será no fim de maio, na semana do feriado do Memorial Day, ou no início de julho, próximo ao dia da independência americana, mas que a primeira opção era a mais provável de ser concretizada.
- Mas como estou dizendo isso, deve ser em julho - brincou Dana White, em alusão a situações parecidas no passado em que ele sempre dizia uma coisa e acontecia o contrário.
No TUF Brasil 1, Wanderlei Silva e Vitor Belfort foram os treinadores. Na ocasião, Belfort se machucou e não pôde lutar. Wand, por sua vez, foi mantido no card e enfrentou Rich Franklin em Belo Horizonte. Na segunda edição, os técnicos Rodrigo Minotauro e Fabrício Werdum mantiveram a previsão e lutaram em Fortaleza.
Weidman: 'Sem TRT, Belfort poderá tomar o que for e parar na hora certa'
Campeão dos pesos-médio, Chris Weidman vem demonstrando uma grande preocupação com a luta diante de Vitor Belfort. Mas se engana quem pensa que as habilidades do brasileiro vêm sendo o seu principal assunto. A preocupação do lutador recai sobre a possibilidade de a Comissão Atlética de Nevada (NSAC) conceder a permissão para Belfort poder fazer a TRT (Terapia de Reposição de Testosterona), que vem sendo criticada e posta sob suspeita por muitos veículos de comunicação e lutadores do UFC. Em entrevista ao programa de rádio "SiriusXM Fight Club", o americano se disse preocupado também com a possibilidade da NSAC não conceder a permissão.
- Não sei como essas coisas funcionam. Perguntei a Lorenzo Fertitta e ele me disse que Belfort vai pedir permissão para realizar a TRT. Ele recebendo a permissão ou não, fiquei feliz em saber que ele será testado. Lorenzo me disse que ficaria surpreso se nós dois não fôssemos testados durante a nossa preparação. O que eu ouvi foi que, se Vitor não pedisse a permissão, ele não seria testado durante os treinos, e teria a chance de usar o que quisesse, bastando parar no tempo certo para não ser flagrado nos exames pré-luta. Se ele receber a permissão para fazer a terapia, então será testado com frequência. Fiquei pensando no que ele faria, mas fiquei feliz em saber que ele será testado recebendo ou não a permissão para fazer TRT, já que foi flagrado anteriormente em outro exame antidoping - disse o campeão.
Perguntado se havia exigido lutar nos EUA, para evitar ter de viajar ao Brasil, onde Vitor Belfort venceu suas três últimas lutas com nocautes fulminantes contra Michael Bisping, Luke Rockhold e Dan Henderson, Weidman disse que jamais fez qualquer pedido ao UFC para lutar onde quer que fosse.
- Não tive nada a ver com a decisão de levar a luta para Las Vegas. Zero. Estava esperando para conversar após a luta contra Anderson Silva, querendo saber onde iríamos lutar, e de repente foi noticiado que a luta aconteceria em maio ou julho, e que seria em Las Vegas. Achei ótimo - finalizou.
- Não sei como essas coisas funcionam. Perguntei a Lorenzo Fertitta e ele me disse que Belfort vai pedir permissão para realizar a TRT. Ele recebendo a permissão ou não, fiquei feliz em saber que ele será testado. Lorenzo me disse que ficaria surpreso se nós dois não fôssemos testados durante a nossa preparação. O que eu ouvi foi que, se Vitor não pedisse a permissão, ele não seria testado durante os treinos, e teria a chance de usar o que quisesse, bastando parar no tempo certo para não ser flagrado nos exames pré-luta. Se ele receber a permissão para fazer a terapia, então será testado com frequência. Fiquei pensando no que ele faria, mas fiquei feliz em saber que ele será testado recebendo ou não a permissão para fazer TRT, já que foi flagrado anteriormente em outro exame antidoping - disse o campeão.
Perguntado se havia exigido lutar nos EUA, para evitar ter de viajar ao Brasil, onde Vitor Belfort venceu suas três últimas lutas com nocautes fulminantes contra Michael Bisping, Luke Rockhold e Dan Henderson, Weidman disse que jamais fez qualquer pedido ao UFC para lutar onde quer que fosse.
- Não tive nada a ver com a decisão de levar a luta para Las Vegas. Zero. Estava esperando para conversar após a luta contra Anderson Silva, querendo saber onde iríamos lutar, e de repente foi noticiado que a luta aconteceria em maio ou julho, e que seria em Las Vegas. Achei ótimo - finalizou.
Barão avisa a Faber: 'Se me derrubar, corre grande risco de ser finalizado'
A primeira luta entre Renan Barão e Urijah Faber, em julho de 2012, ficou marcada pela superioridade do brasileiro em pé e pela frustração do americano por não conseguir levar o duelo para o chão, onde normalmente exerce domínio sobre os adversários com seu bom nível de wrestling e ground and pound. Para a revanche deste sábado, Barão garante que Faber terá problemas se tentar botar para baixo novamente. E o cenário na trocação também não será dos mais tranquilos, segundo o campeão dos galos (até 61kg) do Ultimate: - Vamos ver o que ele está trazendo para mim. Sei que estou preparado em todas as áreas. Se ele quiser se agarrar comigo... Se quiser me derrubar, vai correr um grande risco de ser finalizado. Sou faixa-preta de jiu-jítsu, então estou preparado para tudo. E se eu ficar em pé e conseguir impor bem meu ritmo de jogo, acho que ele pode se complicar sem dúvida nenhuma - disse, em entrevista ao Combate.com em seu quarto de hotel em Newark (EUA).
Sobre a declaração de Faber de que "chegou a hora de ele ser campeão do UFC", Barão mostrou bastante confiança na segunda vitória sobre o oponente:
- Acho que quem tem boca fala o que quer. Ele está com muita força de vontade, mas lá em cima o cinturão é meu. Não tem outro pensamento. O cinturão é meu e ninguém vai tirar de mim.
Renan Barão passou de campeão interino dos galos a campeão linear após mais uma lesão de Dominick Cruz, que deu lugar a Urijah Faber no UFC 169. Mas o peso do cinturão ainda é o mesmo, de acordo com o lutador potiguar:
- Na realidade eu já me sentia campeão, então acho que não tem pressão alguma. Estou indo para dar o meu melhor, assim como todas as vezes em que me apresentei. Estou bem tranquilo, bem treinado. Fiz um excelente camp com a minha equipe. O importante é chegar lá, dar o meu melhor e dar a vitória para o Brasil mais uma vez.
Na semana decisiva, Barão tem ficado recluso durante o dia, descansando no quarto, e na parte da noite, perto do horário da luta, treina para perder peso com seus companheiros da Nova União que viajaram para o evento. O sofrimento existe, mas a motivação é maior:
- Graças a Deus está tudo conforme o esperado. A gente calculou isso. A perda de peso sempre é um pouco sofrida, mas a gente está com bastante energia para superar isso aí. A fome sempre bate, mas a gente tem que suportar. A primeira vitória é essa, a da batida do peso. A primeira guerra é essa. Vamos fazer tudo certinho que vai dar certo.
Barão é uma das apostas de Dana White, presidente do UFC, para futura grande estrela da organização num futuro próximo. E os elogios do chefe são sempre bem-vindos:
- Sempre acreditei no meu sonho. Fico muito feliz quando vejo o Dana falando de mim. Isso é fruto de muito trabalho, pois a gente vem trabalhando há vários anos. Venho me dedicando a cada dia, longe da minha família, do meu filho, meus amigos e da minha área de conforto para me dedicar ao máximo nos treinamentos.
Sobre a declaração de Faber de que "chegou a hora de ele ser campeão do UFC", Barão mostrou bastante confiança na segunda vitória sobre o oponente:
- Acho que quem tem boca fala o que quer. Ele está com muita força de vontade, mas lá em cima o cinturão é meu. Não tem outro pensamento. O cinturão é meu e ninguém vai tirar de mim.
Renan Barão passou de campeão interino dos galos a campeão linear após mais uma lesão de Dominick Cruz, que deu lugar a Urijah Faber no UFC 169. Mas o peso do cinturão ainda é o mesmo, de acordo com o lutador potiguar:
- Na realidade eu já me sentia campeão, então acho que não tem pressão alguma. Estou indo para dar o meu melhor, assim como todas as vezes em que me apresentei. Estou bem tranquilo, bem treinado. Fiz um excelente camp com a minha equipe. O importante é chegar lá, dar o meu melhor e dar a vitória para o Brasil mais uma vez.
Na semana decisiva, Barão tem ficado recluso durante o dia, descansando no quarto, e na parte da noite, perto do horário da luta, treina para perder peso com seus companheiros da Nova União que viajaram para o evento. O sofrimento existe, mas a motivação é maior:
- Graças a Deus está tudo conforme o esperado. A gente calculou isso. A perda de peso sempre é um pouco sofrida, mas a gente está com bastante energia para superar isso aí. A fome sempre bate, mas a gente tem que suportar. A primeira vitória é essa, a da batida do peso. A primeira guerra é essa. Vamos fazer tudo certinho que vai dar certo.
Barão é uma das apostas de Dana White, presidente do UFC, para futura grande estrela da organização num futuro próximo. E os elogios do chefe são sempre bem-vindos:
- Sempre acreditei no meu sonho. Fico muito feliz quando vejo o Dana falando de mim. Isso é fruto de muito trabalho, pois a gente vem trabalhando há vários anos. Venho me dedicando a cada dia, longe da minha família, do meu filho, meus amigos e da minha área de conforto para me dedicar ao máximo nos treinamentos.
Lesão de Julianna Peña é grave, e campeã do TUF 18 para por dois anos
A lesão que tirou a peso-galo Julianna Peña do UFC 171, no qual
enfrentaria a brasileira Jessica Andrade, é mais séria do que se
imaginou anteriormente. Segundo seu técnico, Rick Little, Peña lesionou
os ligamentos lateral, anterior e médio do joelho, além do menisco e do
tendão, e será necessária uma cirurgia reconstrutora de toda a
articulação, que deixará a atleta sem poder lutar por cerca de dois
anos.
- Foi a lesão mais terrível que eu já vi - disse o técnico ao site "MMA Fighting".
Dana White também foi duro ao criticar a equipe da atleta.
- O que aconteceu com Julianna Peña em sua "academia" foi a coisa mais
terrível que eu já ouvi. A décima colocada do ranking do UFC está
afastada por dois anos. Deixe essa academia agora!
Peña treina na cidade de Spokane, na academia Sik-Jitsu Fighting
Systems, na companhia, entre outros, de Michael Chiesa e Sam Sicilia.
Segundo informações vindas da academia, a lutadora estava em uma dura
sessão de treinos e, durante a parte de luta agarrada, se pé prendeu em
uma fenda no tatame e seu joelho sofreu uma hiper-extensão, fazendo-a
cair sobre ele. A lutadora foi substituída no UFC 171 por sua colega de
TUF 18, Raquel Pennington.
Overeem perde peso e busca mais resistência aeróbica contra Frank Mir
A conhecida falta de resistência física do peso-pesado holandês Alistair Overeem parece ser coisa do passado. Pelo menos se forem levadas em conta as palavras do próprio Overeem ao site "MMA Junkie". O gigante holandês revelou ter dado ênfase à parte aeróbica e à perda de peso, mesmo que isso significasse abrir mão de massa muscular. Tudo isso para evitar o cansaço que, na sua opinião, o levou às derrotas de virada diante de Antônio Pezão e Travis Browne em suas duas últimas lutas. Overeem enfrenta o também veterano Frank Mir no UFC 169, que acontece no próximo sábado, em Newark, nos EUA.
- Eu perdi peso porque queria melhorar minha resistência aeróbica. Uma coisa acaba levando à outra. Quanto mais resistência física você tem, mais você perde peso. Realmente queríamos melhorar a minha parte aeróbica.
Após perder duas lutas, e saber que uma terceira derrota poderia ser a sua última no UFC, Overeem decidiu mudar a sua forma de treinamentos. Ao mesmo tempo, por ser um veterano do m undo das lutas, o holandês garante já saber como lidar com as derrotas.
- Lidar com derrotas nunca é legal. Perder é sempre muito difícil. Acho importante sempre me reinventar, mas quando perco, a reinvenção precisa ser ainda maior. Foi o que eu fiz para essa luta. Meu foco tem estado ótimo nos últimos meses, meus parceiros de treinos são bons, meus treinadores fizeram um excelente trabalho e acho que agora estou na minha melhor forma.
Além de baixar da marca de 113 kg, a maior mudança de Overeem foi mudar sua base de treinos da Flórida, onde se encontra a academia Blackzilians, para a Tailândia, local em que se preparou para o duelo contra Mir.
- Eu sempre estou mudando de cena. Me sinto bem treinando na Tailândia. Me pareceu lógico mudar minha base de treinos para lá se levarmos em conta o meu passado e as minhas conquistas. Estar na Tailândia também me ajudou a me concentrar nos treinos, deixando as distrações externas fora da minha rotina. Me concentrei totalmente no trabalho e no meu objetivo, que é vencer Frank Mir. Estou pronto para tudo o que ele tentar fazer no octógono. Meu trabalho é pressioná-lo ao máximo até o fim, seja para finalizar a luta antes do fim do terceiro round, seja para vencer por decisão dos juízes.
- Eu perdi peso porque queria melhorar minha resistência aeróbica. Uma coisa acaba levando à outra. Quanto mais resistência física você tem, mais você perde peso. Realmente queríamos melhorar a minha parte aeróbica.
Após perder duas lutas, e saber que uma terceira derrota poderia ser a sua última no UFC, Overeem decidiu mudar a sua forma de treinamentos. Ao mesmo tempo, por ser um veterano do m undo das lutas, o holandês garante já saber como lidar com as derrotas.
- Lidar com derrotas nunca é legal. Perder é sempre muito difícil. Acho importante sempre me reinventar, mas quando perco, a reinvenção precisa ser ainda maior. Foi o que eu fiz para essa luta. Meu foco tem estado ótimo nos últimos meses, meus parceiros de treinos são bons, meus treinadores fizeram um excelente trabalho e acho que agora estou na minha melhor forma.
Além de baixar da marca de 113 kg, a maior mudança de Overeem foi mudar sua base de treinos da Flórida, onde se encontra a academia Blackzilians, para a Tailândia, local em que se preparou para o duelo contra Mir.
- Eu sempre estou mudando de cena. Me sinto bem treinando na Tailândia. Me pareceu lógico mudar minha base de treinos para lá se levarmos em conta o meu passado e as minhas conquistas. Estar na Tailândia também me ajudou a me concentrar nos treinos, deixando as distrações externas fora da minha rotina. Me concentrei totalmente no trabalho e no meu objetivo, que é vencer Frank Mir. Estou pronto para tudo o que ele tentar fazer no octógono. Meu trabalho é pressioná-lo ao máximo até o fim, seja para finalizar a luta antes do fim do terceiro round, seja para vencer por decisão dos juízes.
Minotauro e Roy Nelson têm acordo verbal para duelarem em Abu Dhabi
O retorno do UFC a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, vai acontecer em 2014, provavelmente no primeiro semestre, conforme anunciado pelo presidente Dana White durante a semana. E um duelo peso-pesado está verbalmente acertado para ser um dos grandes destaques do card: Rodrigo Minotauro x Roy Nelson. A possibilidade da luta, tornada pública primeiramente pelo programa "UFC Tonight", foi confirmada pelo Combate.com com fontes ligadas à organização.
O único evento do Ultimate realizado até hoje em Abu Dhabi foi o UFC 112, em abril de 2010, quando Anderson Silva derrotou Demian Maia por decisão unânime dos jurados na luta principal. O duelo ficou marcado pela postura exageradamente provocativa e pela falta de objetividade do Spider em relação ao rival, o que lhe rendeu diversas críticas. Dana chegou a dizer recentemente, inclusive, que esse fato foi um dos motivos para o UFC ainda não ter voltado para lá.
Minotauro e Roy Nelson já declararam que gostariam de se enfrentar. Aos 37 anos, o brasileiro tem um cartel de 34 vitórias, oito derrotas, um empate e um "no contest" (luta sem resultado), e vem sofrendo com lesões ultimamente. A última ocorreu durante o confronto de treinadores do TUF Brasil 2 com Fabricio Werdum, quando machucou o cotovelo ao ser finalizado. Já o "gordinho" Roy Nelson, da mesma idade, tem 19 vitórias e nove reveses na carreira, e vem de dois resultados negativos consecutivos, diante de Stipe Miocic e Daniel Cormier.
O único evento do Ultimate realizado até hoje em Abu Dhabi foi o UFC 112, em abril de 2010, quando Anderson Silva derrotou Demian Maia por decisão unânime dos jurados na luta principal. O duelo ficou marcado pela postura exageradamente provocativa e pela falta de objetividade do Spider em relação ao rival, o que lhe rendeu diversas críticas. Dana chegou a dizer recentemente, inclusive, que esse fato foi um dos motivos para o UFC ainda não ter voltado para lá.
Minotauro e Roy Nelson já declararam que gostariam de se enfrentar. Aos 37 anos, o brasileiro tem um cartel de 34 vitórias, oito derrotas, um empate e um "no contest" (luta sem resultado), e vem sofrendo com lesões ultimamente. A última ocorreu durante o confronto de treinadores do TUF Brasil 2 com Fabricio Werdum, quando machucou o cotovelo ao ser finalizado. Já o "gordinho" Roy Nelson, da mesma idade, tem 19 vitórias e nove reveses na carreira, e vem de dois resultados negativos consecutivos, diante de Stipe Miocic e Daniel Cormier.
Agente justifica uso de TRT para Pezão: 'Chegou a ficar em lactação'
Em dezembro do ano passado, Antônio Pezão empatou com Mark Hunt pelo Ultimate naquela que foi considerada uma das melhores lutas de todo o ano. Entretanto, toda a boa repercussão em cima do duelo sofreu um baque depois que foi divulgado um teste positivo de doping nos exames do brasileiro. Pezão apresentou níveis de testosterona acima do que é permitido. Em sua defesa, o lutador brasileiro revelou que recebeu autorização legal para fazer uso do TRT (terapia de reposição de testosterona) e que apenas seguiu o que o diretor médico da Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA), Márcio Tannure, o recomendou.
O TRT é um dos assuntos mais polêmicos do MMA. Há quem defenda e há quem seja contra. Empresário de Antônio Pezão, Alex Davis não quis tomar partido sobre que lado está com a razão, apenas explicou que o caso de Pezão é muito específico. Trata-se da saúde do lutador.
- O Pezão é um dos poucos que realmente têm por quê fazer o TRT, porque tem um nível de testosterona baixo por causa da acromegalia. A glândula pituitária produz GH (hormônio do crescimento) e desequilibra todos os seus outros hormônios. Ele não só tem nível baixo, como se ele não estiver tomando remédio para a acromegalia, sai leite dos peitos deles (lactação), porque a progesterona dele é muito alta. Quando comecei a gestão do Pezão, ele chegou a ficar em lactação. Tem todo um background sobre isso - disse ao Combate.com.
Sobre a acusação de Pezão contra Márcio Tannure, Alex Davis também adotou um tom mais apaziguador e alegou falha na comunicação entre as partes para que o problema com o nível de testostorona tenha ocorrido.
- Quero deixar bem claro que isso é um assunto doloroso para mim, porque o Tannure é muito meu amigo, gosto muito dele, é um cara que sempre me ajudou, sempre ajuda todas as pessoas. Foi um erro de comunicação pelo que entendi, porque não acompanhei esse processo. Ele estava tomando uma injeção por mês, não estava chegando ao nível normal. O médico falou para ele começar a tomar uma por semana, ele começou a tomar, e virou a semana bancária, ele achou que podia tomar outra na semana da luta. Foi um erro. Mas também quero deixar claro que não foi por dolo, para levantar a testosterona dele. Ele simplesmente não entendeu. Foi uma falha de comunicação. Ele tomou duas injeções na semana da luta, porque ele tomou uma na sexta e uma na quarta, ou seja, num período de sete dias, ele tomou duas injeções. Ele se enganou, achou que virou a semana e podia tomar outra, na semana da luta. Ele misturou semana bancária com semana biológica. - explicou Alexis Davis.
Por causa do teste positivo, Antônio Pezão foi suspenso por nove meses. Como a luta foi em dezembro, ele só poderá lutar em agosto.
O TRT é um dos assuntos mais polêmicos do MMA. Há quem defenda e há quem seja contra. Empresário de Antônio Pezão, Alex Davis não quis tomar partido sobre que lado está com a razão, apenas explicou que o caso de Pezão é muito específico. Trata-se da saúde do lutador.
- O Pezão é um dos poucos que realmente têm por quê fazer o TRT, porque tem um nível de testosterona baixo por causa da acromegalia. A glândula pituitária produz GH (hormônio do crescimento) e desequilibra todos os seus outros hormônios. Ele não só tem nível baixo, como se ele não estiver tomando remédio para a acromegalia, sai leite dos peitos deles (lactação), porque a progesterona dele é muito alta. Quando comecei a gestão do Pezão, ele chegou a ficar em lactação. Tem todo um background sobre isso - disse ao Combate.com.
Sobre a acusação de Pezão contra Márcio Tannure, Alex Davis também adotou um tom mais apaziguador e alegou falha na comunicação entre as partes para que o problema com o nível de testostorona tenha ocorrido.
- Quero deixar bem claro que isso é um assunto doloroso para mim, porque o Tannure é muito meu amigo, gosto muito dele, é um cara que sempre me ajudou, sempre ajuda todas as pessoas. Foi um erro de comunicação pelo que entendi, porque não acompanhei esse processo. Ele estava tomando uma injeção por mês, não estava chegando ao nível normal. O médico falou para ele começar a tomar uma por semana, ele começou a tomar, e virou a semana bancária, ele achou que podia tomar outra na semana da luta. Foi um erro. Mas também quero deixar claro que não foi por dolo, para levantar a testosterona dele. Ele simplesmente não entendeu. Foi uma falha de comunicação. Ele tomou duas injeções na semana da luta, porque ele tomou uma na sexta e uma na quarta, ou seja, num período de sete dias, ele tomou duas injeções. Ele se enganou, achou que virou a semana e podia tomar outra, na semana da luta. Ele misturou semana bancária com semana biológica. - explicou Alexis Davis.
Por causa do teste positivo, Antônio Pezão foi suspenso por nove meses. Como a luta foi em dezembro, ele só poderá lutar em agosto.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Desafiante de Aldo garante que tempo afastado não o enferrujou
Profissional no MMA há apenas seis anos, Ricardo Lamas construiu
rapidamente seu nome na categoria dos pesos pena. Mesmo sem lutar há
mais de um ano, o "Bully" se credenciou para disputar o título de José
Aldo no UFC com suas quatro vitórias consecutivas, três delas por
nocaute ou finalização. Mesmo considerado azarão, Lamas garantiu, em
entrevista aos nossos parceiros do Sherdog, que tem o que é preciso para
se tornar o campeão da organização.
Uma das principais preocupações dos adversários de Aldo são seus chutes
baixos. Golpe muitas vezes subestimado, as caneladas desferidas pelo
manauara costumam minar a resistência dos adversários, fazê-los perder o
equilíbrio ou mesmo a concentração. Foi aprendendo a se defender destes
chutes que Chris Weidman conseguiu vencer Anderson Silva na revanche
entre ambos pelo título dos médios, e Lamas garante que fará o mesmo.
"Isso (defesa de chutes) é algo que sempre esteve no meu jogo, desde o
início. Um dos meus treinadores, Mac Ramos, vem de uma base do muay
thai, e essas defesas são usadas frequentemente no muay thai, então é
algo que eu venho usando há anos. Se eu perceber o chute vindo e estiver
apto a defendê-lo, é claro que vou fazê-lo", explicou o atleta da Team
Top Notch.
Recém graduado faixa preta de jiu jitsu, Lamas garantiu que não vai
fugir do jogo de chão de Aldo, caso o duelo vá por este caminho, e disse
que o ano que passou sem lutar não será um empecilho para sua
performance.
"Muitas pessoas tem essa ideia errada de que se você não está lutando,
fica enferrujado, mas as pessoas precisam saber que eu não estive
machucado e não estive sentado, esperando, sem fazer nada, eu tenho ido à
academia todos os dias, e usei este tempo para melhorar meu jogo como
um todo. Normalmente, quando você vai de uma luta a outra, você fica
preso se preparando para pessoas específicas, para a luta que está
vindo, e eu não tive que treinar para ninguém durante um ano, pude
entrar na acade
Frank Mir recebe permissão para TRT para duelo contra Alistair Overeem
A Comissão Atlética de Nova Jersey concedeu a Frank Mir uma
"exceção para uso terapêutico" do tratamento para reposição de
testosterona para o duelo contra Alistair Overeem. A informação foi
confirmada pelo próprio Mir ao MMA Junkie.
O documento é semelhante ao solicitado por Vitor Belfort para a Comissão
de Nevada para o duelo pelo título contra Chris Weidman, assim como o
tratamento que ambos realizam. A polêmica em relação ao pedido de Vitor,
no entanto, se dá pelo fato de o atleta já ter sido punido pela própria
comissão em 2006, após ser flagrado no exame anti doping em uma luta
contra Dan Henderson pelo Pride.
Esta não é a primeira vez que Mir recebe, publicamente, uma exceção para
realizar seu tratamento, comum em atletas de idade avançada. Nos duelos
contra Junior Cigano, pelo título dos pesos pesados, em maio de 2012, e
contra Josh Barnett, em agosto de 2013, o atleta já havia recebido a
permissão. Em ambos duelos, ele foi derrotado por nocaute técnico.
Seu próximo combate, no entanto, não será como os demais. Uma derrota no
próximo sábado para o holandês pode significar a demissão ou
aposentadoria do atleta de 34 anos. Mir, que detém diversos recordes na
categoria dos pesados da organização, pela qual luta há mais de 12 anos,
e já foi duas vezes campeão, vem de três derrotas seguidas; um quarto
revés pode ser o fim da linha para o veterano.
Renan Barão está a 4kg de bater o peso para evento; José Aldo, a 6kg
Os brasileiros campeões do Ultimate estão próximos de bater o peso para suas lutas pelo UFC 169, no próximo sábado, em Newark, EUA. Segundo fontes ligadas aos lutadores, Renan Barão está a apenas 4kg de alcançar o limite de 61,2kg para sua primeira defesa de cinturão como campeão linear dos pesos-galos. José Aldo, por sua vez, ainda precisa perder 6kg para chegar aos 65,8kg dos pesos-penas.
Ambos estão dentro do planejamento da equipe Nova União para o corte de peso. Aldo, particularmente, chegou a Newark um pouco mais leve que de costume. Os dois lutadores já mostram sinais de abatimento com o processo, mas mantêm o otimismo e bom humor com seus companheiros de time.
Por enquanto, Aldo e Barão estão perdendo peso através dos exercícios e treinos. Eles só devem recorrer a banheiras e saunas no último dia, entre quinta e sexta-feira.
Ambos estão dentro do planejamento da equipe Nova União para o corte de peso. Aldo, particularmente, chegou a Newark um pouco mais leve que de costume. Os dois lutadores já mostram sinais de abatimento com o processo, mas mantêm o otimismo e bom humor com seus companheiros de time.
Por enquanto, Aldo e Barão estão perdendo peso através dos exercícios e treinos. Eles só devem recorrer a banheiras e saunas no último dia, entre quinta e sexta-feira.
Barão posa com treinador de Faber e deixa rivalidade só para o octógono
Adversário de Urijah Faber no UFC 169, que acontece neste sábado, em Newark (EUA), Renan Barão provou que a rivalidade entre as equipes Nova União e Team Alpha Male só existe dentro do octógono. O peso-galo fez questão de cumprimentar o brasileiro Fabio "Pateta" Prado, treinador de jíu-jítsu de Faber, ao encontrá-lo pela primeira vez na semana. Os dois ainda posaram para fotos. Dedé Pederneiras, treinador de José Aldo e Barão, foi outro que fez a política da boa vizinhança com a equipe adversária e brincou com Pateta. - Vi sua entrevista e espero que tudo o que você disse não aconteça (risos) - disse Dedé.
Lineker, sobre declaração de Johnson: 'Espero que esteja com medo de mim'
Campeão dos pesos-moscas do UFC, Demetrious Johnson afirmou durante uma sessão de perguntas e respostas com os fãs no último fim de semana que, se dependesse dele, o brasileiro John Lineker já estaria demitido da organização, após falhar em bater o limite de peso da categoria (57,15kg em lutas que não valem cinturão) em três oportunidades diferentes. Em vez disso, Lineker está em Newark, EUA, se preparando para enfentar o russo Ali Bagautinov no UFC 169, no próximo sábado. Uma vitória praticamente lhe garante uma chance de resolver essa rixa diretamente com Johnson.
E embora Lineker admita que faltou com sua responsabilidade ao ficar acima do peso, ele também não descarta a possibilidade de o campeão estar simplesmente "com medo" de enfrentá-lo.
- Ainda bem que ele não é Dana White, né? Não sei se ele está com medo de mim, mas com certeza desta vez vou fazer jus não só ao meu apelido de novo, (mas) quanto ao peso (também). Acho que ele falou isso, besteira, sei lá, mas se eu dei brecha para ele falar, cada um fala o que pensa. Não estou nem um pouco preocupado com o que ele falou, estou de cabeça erguida. Todo mundo erra, errei, mas vou me levantar, já me levantei. Espero que ele esteja com medo de mim - disse Lineker ao Combate.com.
A primeira das três falhas do paranaense em bater o peso aconteceu justamente em Newark, em maio de 2012, na sua estreia pelo UFC. Na época, sozinho no hotel, Lineker não teve auxílio para o processo de corte de peso, mas ainda assim ficou apenas 200g acima do limite. De acordo com seu empresário atual, Alex Davis, uma médica da comissão atlética local o impediu de cortar o peso restante devido à ansiedade em que ele se encontrava.
Desta vez, a situação é bem diferente. Lineker está estabelecido no evento, com quatro vitórias consecutivas, e descobriu nos últimos meses que um problema clínico, de ansiedade, o atrapalhava no processo de perda de peso. Ele iniciou um trabalho com o Dr. Marcos Aranha para resolver o problema e deu resultado: chegou a Newark já com 61kg, ou seja, apenas cerca de três quilos acima do que precisa registrar ao subir na balança na pesagem de sexta-feira, véspera da luta com Bagautinov.
- Foram remédios que ele me deu, injetáveis, que controlam a ansiedade, não deixam liberar o cortisol. Graças a Deus, deu resultado. Minha cabeça que me prejudicava um pouco, mas agora está tudo certo. Agora é só a parte de hidratação, que é a mais chata, e está tranquilo - disse Lineker.
O resto do peso vai sair num processo de desidratação, embora o peso-mosca diga que vai evitar fazer sauna novamente.
- Da sauna, eu quero fugir, quero (perder) mais na parte do exercício, de corte de água e vamos ver no que vai dar.
Outra diferença deste camp de treinamentos foi um período de trabalho na equipe American Top Team, na Flórida, nos EUA. Lineker chegou a Newark acompanhado de membros do time e aprovou o reforço.
- Os treinamentos foram show de bola, com grandes profissionais. Lá também tem grandes atletas, então a experiência que tive lá, no pouco tempo que fiquei, deu para treinar bem para esta luta. Estou bem feliz com esse camp. Fiquei uns 10 dias lá no total - concluiu.
E embora Lineker admita que faltou com sua responsabilidade ao ficar acima do peso, ele também não descarta a possibilidade de o campeão estar simplesmente "com medo" de enfrentá-lo.
- Ainda bem que ele não é Dana White, né? Não sei se ele está com medo de mim, mas com certeza desta vez vou fazer jus não só ao meu apelido de novo, (mas) quanto ao peso (também). Acho que ele falou isso, besteira, sei lá, mas se eu dei brecha para ele falar, cada um fala o que pensa. Não estou nem um pouco preocupado com o que ele falou, estou de cabeça erguida. Todo mundo erra, errei, mas vou me levantar, já me levantei. Espero que ele esteja com medo de mim - disse Lineker ao Combate.com.
A primeira das três falhas do paranaense em bater o peso aconteceu justamente em Newark, em maio de 2012, na sua estreia pelo UFC. Na época, sozinho no hotel, Lineker não teve auxílio para o processo de corte de peso, mas ainda assim ficou apenas 200g acima do limite. De acordo com seu empresário atual, Alex Davis, uma médica da comissão atlética local o impediu de cortar o peso restante devido à ansiedade em que ele se encontrava.
Desta vez, a situação é bem diferente. Lineker está estabelecido no evento, com quatro vitórias consecutivas, e descobriu nos últimos meses que um problema clínico, de ansiedade, o atrapalhava no processo de perda de peso. Ele iniciou um trabalho com o Dr. Marcos Aranha para resolver o problema e deu resultado: chegou a Newark já com 61kg, ou seja, apenas cerca de três quilos acima do que precisa registrar ao subir na balança na pesagem de sexta-feira, véspera da luta com Bagautinov.
- Foram remédios que ele me deu, injetáveis, que controlam a ansiedade, não deixam liberar o cortisol. Graças a Deus, deu resultado. Minha cabeça que me prejudicava um pouco, mas agora está tudo certo. Agora é só a parte de hidratação, que é a mais chata, e está tranquilo - disse Lineker.
O resto do peso vai sair num processo de desidratação, embora o peso-mosca diga que vai evitar fazer sauna novamente.
- Da sauna, eu quero fugir, quero (perder) mais na parte do exercício, de corte de água e vamos ver no que vai dar.
Outra diferença deste camp de treinamentos foi um período de trabalho na equipe American Top Team, na Flórida, nos EUA. Lineker chegou a Newark acompanhado de membros do time e aprovou o reforço.
- Os treinamentos foram show de bola, com grandes profissionais. Lá também tem grandes atletas, então a experiência que tive lá, no pouco tempo que fiquei, deu para treinar bem para esta luta. Estou bem feliz com esse camp. Fiquei uns 10 dias lá no total - concluiu.
Perdendo ou ganhando, Frank Mir ainda não pensa em aposentadoria
As três derrotas seguidas para Junior Cigano, Daniel Cormier e Josh Barnett não afetaram a autoconfiança do veterano Frank Mir. Aos 34 anos de idade, o lutador garante que não pensa em aposentadoria, e diz que o resultado da luta contra Alistair Overeem no UFC 169 não mudará a sua opinião.
- Não me importo com o resultado da minha última luta. Ainda sou mais jovem que a maioria dos pesos-pesados do UFC. Só duas coisas me fariam pensar em me aposentar: perder para lutadores que eu não considere de elite ou começar a ser nocauteado seguidamente a ponto de comprometer a minha saúde - disse Mir, em entrevista ao site "ESPN".
Para Mir, as três derrotas que sofreu não foram suficientes para abalar a sua confiança de que ainda é um dos melhores do mundo. O peso-pesado ainda não conseguiu digerir a decisão do árbitro Rob Hinds, que encerrou a luta contra Josh Barnett no UFC 164 quando, na sua opinião, ele ainda poderia reagir.
- Me desculpem se as três derrotas que sofri recentemente não abalaram o meu ego. Vejamos: a primeira foi para Junior Cigano, o campeão mundial na época. A segunda foi para Daniel Cormier, em uma luta monótona, e em seguida para Josh Barnett, que eu acho que deveria ter sido uma luta sem resultado, por conta de uma interrupção muito controversa. Veja para quem eu perdi. Devo me aposentar por isso? UAU! Então a divisão dos pesados deveria ter somente quatro ou cinco caras, porque todo o restante deveria se aposentar. A verdade é que eu prefiro ter percorrido esse caminho de três derrotas. Ele me deixou mais forte.
Após fazer exames detalhados na cabeça e no cérebro, e segundo ele mesmo ter sido aprovado em todos, Mir teve motivos para festejar ao ter adicionado à sua equipe de treinos o peso-pesado James McSweeney, que já havia treinado com Alistair Overeem no passado.
- McSweeney foi treinado pelo mesmo time de Overeem. Não poderia haver um cara melhor para simular situações prováveis dessa luta do que ele - finalizou.
- Não me importo com o resultado da minha última luta. Ainda sou mais jovem que a maioria dos pesos-pesados do UFC. Só duas coisas me fariam pensar em me aposentar: perder para lutadores que eu não considere de elite ou começar a ser nocauteado seguidamente a ponto de comprometer a minha saúde - disse Mir, em entrevista ao site "ESPN".
Para Mir, as três derrotas que sofreu não foram suficientes para abalar a sua confiança de que ainda é um dos melhores do mundo. O peso-pesado ainda não conseguiu digerir a decisão do árbitro Rob Hinds, que encerrou a luta contra Josh Barnett no UFC 164 quando, na sua opinião, ele ainda poderia reagir.
- Me desculpem se as três derrotas que sofri recentemente não abalaram o meu ego. Vejamos: a primeira foi para Junior Cigano, o campeão mundial na época. A segunda foi para Daniel Cormier, em uma luta monótona, e em seguida para Josh Barnett, que eu acho que deveria ter sido uma luta sem resultado, por conta de uma interrupção muito controversa. Veja para quem eu perdi. Devo me aposentar por isso? UAU! Então a divisão dos pesados deveria ter somente quatro ou cinco caras, porque todo o restante deveria se aposentar. A verdade é que eu prefiro ter percorrido esse caminho de três derrotas. Ele me deixou mais forte.
Após fazer exames detalhados na cabeça e no cérebro, e segundo ele mesmo ter sido aprovado em todos, Mir teve motivos para festejar ao ter adicionado à sua equipe de treinos o peso-pesado James McSweeney, que já havia treinado com Alistair Overeem no passado.
- McSweeney foi treinado pelo mesmo time de Overeem. Não poderia haver um cara melhor para simular situações prováveis dessa luta do que ele - finalizou.
Dana: 'Se Aldo vencer Lamas e Pettis defender seu cinturão, os dois lutarão'
Um duelo entre José Aldo e Anthony Pettis está cada vez mais próximo de acontecer. Se não cronologicamente, pelo menos na intenção de Dana White, presidente do UFC. Caso o brasileiro defenda o seu cinturão dos penas contra Ricardo Lamas no próximo sábado, e Anthony Pettis se recupere bem da cirurgia no joelho e também vença sua próxima luta - ainda com rival indefinido - os dois poderão se encontrar no octógono mais famoso do mundo, naquela que é considerada hoje uma das maiores lutas que o UFC pode vir a realizar.
- Tem que ser no momento certo. Se Aldo defender seu cinturão neste fim de semana e Pettis voltar bem e também vencer sua próxima luta, os dois se enfrentarão - disse Dana White em conversa com a imprensa na última terça-feira.
A dúvida agora passa a ser o nome do próximo adversário de Anthony Pettis. Para Dana White, não há muitos oponentes disponíveis. Nate Diaz, que desafiou vários lutadores nos últimos tempos, não é uma opção para o dirigente.
- Sem chance. Nate Diaz não lutará pelo cinturão agora. TJ Grant também está fora desta lista. Na verdade, não há motivo para pressa, porque Pettis ainda está se recuperando da cirurgia no joelho. Vamos ver como as coisas acontecem. A fila de desafiantes muda mês a mês...
Anthony Pettis acredita que estará pronto para lutar no mês de julho. Se isso realmente acontecer, a data seria favorável a um duelo contra o próprio José Aldo, que teria um espaço de cinco meses entre sua luta contra Ricardo Lamas e um potencial duelo contra o campeão dos leves. Mesmo que Dana White ache que Pettis precise defender seu cinturão antes de enfrentar o brasileiro, as opções de nomes não são muito encorajadoras para o chefão. Gilbert Melendez surge como um bom nome após a épica vitória sobre Diego Sanchez no UFC 165, mas Dana White prefere não fazer projeções antes de ter a certeza da recuperação plena de Pettis.
- Tem que ser no momento certo. Se Aldo defender seu cinturão neste fim de semana e Pettis voltar bem e também vencer sua próxima luta, os dois se enfrentarão - disse Dana White em conversa com a imprensa na última terça-feira.
A dúvida agora passa a ser o nome do próximo adversário de Anthony Pettis. Para Dana White, não há muitos oponentes disponíveis. Nate Diaz, que desafiou vários lutadores nos últimos tempos, não é uma opção para o dirigente.
- Sem chance. Nate Diaz não lutará pelo cinturão agora. TJ Grant também está fora desta lista. Na verdade, não há motivo para pressa, porque Pettis ainda está se recuperando da cirurgia no joelho. Vamos ver como as coisas acontecem. A fila de desafiantes muda mês a mês...
Anthony Pettis acredita que estará pronto para lutar no mês de julho. Se isso realmente acontecer, a data seria favorável a um duelo contra o próprio José Aldo, que teria um espaço de cinco meses entre sua luta contra Ricardo Lamas e um potencial duelo contra o campeão dos leves. Mesmo que Dana White ache que Pettis precise defender seu cinturão antes de enfrentar o brasileiro, as opções de nomes não são muito encorajadoras para o chefão. Gilbert Melendez surge como um bom nome após a épica vitória sobre Diego Sanchez no UFC 165, mas Dana White prefere não fazer projeções antes de ter a certeza da recuperação plena de Pettis.
Dana White: 'Floyd Mayweather seria assassinado se viesse lutar no UFC'
Em entrevista ao talk show de Arsenio Hall, na última segunda-feira, o presidente do UFC, Dana White, foi perguntado sobre como um grande boxeador, o melhor do mundo, como Floyd Mayweather, se sairia no UFC. A resposta do chefão foi direta, bem ao seu estilo:
- Floyd seria assassinado se viesse lutar no UFC. A questão é a seguinte: esses caras sempre falam em atuar uns na área dos outros. Floyd vai ficar maluco com o que eu vou dizer agora, mas existe muita falta de respeito pelos esportes uns dos outros. Meus lutadores acham que podem lutar boxe e Floyd pensa que pode lutar MMA no UFC. É como se um cara fosse armado com uma faca para uma luta, e do outro lado houvesse alguém com uma arma, correntes e porretes. O MMA tem muito mais armas do que no boxe. Não há sentido nessa polêmica.
- Floyd seria assassinado se viesse lutar no UFC. A questão é a seguinte: esses caras sempre falam em atuar uns na área dos outros. Floyd vai ficar maluco com o que eu vou dizer agora, mas existe muita falta de respeito pelos esportes uns dos outros. Meus lutadores acham que podem lutar boxe e Floyd pensa que pode lutar MMA no UFC. É como se um cara fosse armado com uma faca para uma luta, e do outro lado houvesse alguém com uma arma, correntes e porretes. O MMA tem muito mais armas do que no boxe. Não há sentido nessa polêmica.
Ricardo Lamas surpreende e aparece com cabelo moicano à la Vitor Belfort
Adversário de José Aldo no UFC deste sábado, que acontece em Newark (EUA), o peso-pena (até 66kg) americano Ricardo Lamas chegou ao hotel onde está hospedado na cidade com um novo corte de cabelo. Acostumado a adotar o moicano simples, desta vez ele optou por um penteado bem rente no topo e com mais volume na nuca, quase um rabo de cavalo. O visual se assemelha ao utilizado por Vitor Belfort em suas últimas aparições. Questionado pelo Combate.com se o Fenômeno foi a inspiração para a mudança, Lamas apenas riu e manteve o mistério.
Dana White revela briga entre Wanderlei e Sonnen no TUF Brasil 3
Uma confusão envolvendo Wanderlei Silva e Chael Sonnen tumultuou as gravações do TUF Brasil 3, em São Paulo, nesta segunda-feira. Em entrevista à imprensa americana, o presidente do UFC, Dana White, disse que além da briga entre Wand e Sonnen, um dos assistentes técnicos do brasileiro acertou a parte de trás da cabeça do americano com um soco. - Eles (Wanderlei e Sonnen) literalmente brigaram. E enquanto eles estavam brigando, um das caras do Wanderlei bateu no Chael. Estamos lidando com isso agora também... Eles literalmente lutaram hoje, e isso continuou por algum tempo - disse Dana.
O dirigente ainda comentou sobre a possibilidade de a briga trazer mais interesse do público com relação ao programa.
- É aquelas coisa, isso é um reality show, é bom e é ruim. A briga não tinha necessidade de acontecer entre os dois para que as pessoas se empolgassem com essa luta, pois esses dois estão entalados na garganta um do outro - declarou Dana.
Wanderlei Silva e Chael Sonnen foram os treinadores escolhidos pelo Ultimate para a terceira temporada do TUF no Brasil. Ambos têm um histórico de provocações e irão se enfrentar quando o programa terminar. A data da luta ainda não foi divulgada.
O dirigente ainda comentou sobre a possibilidade de a briga trazer mais interesse do público com relação ao programa.
- É aquelas coisa, isso é um reality show, é bom e é ruim. A briga não tinha necessidade de acontecer entre os dois para que as pessoas se empolgassem com essa luta, pois esses dois estão entalados na garganta um do outro - declarou Dana.
Wanderlei Silva e Chael Sonnen foram os treinadores escolhidos pelo Ultimate para a terceira temporada do TUF no Brasil. Ambos têm um histórico de provocações e irão se enfrentar quando o programa terminar. A data da luta ainda não foi divulgada.
Técnico enxerga outro Faber para a revanche após 'lapidada no diamante'
Ivan Menjivar, Scott Jorgensen, Iuri Marajó e Michael McDonald foram os quatros nomes que cruzaram o caminho de Urijah Faber após a derrota para Renan Barão no UFC 149, em julho de 2012, e todos se deram mal de maneira convincente. Tirando o paraense, que perdeu por decisão unânime, os demais foram finalizados. Do revés para o agora campeão linear da categoria dos galos (até 61kg) até agora, muita mudança foi vista em Faber. Muita fome, muita vontade de vencer e de enfim conquistar o objeto que já esteve perto duas vezes, mas escapou em ambas: o cinturão do Ultimate. Um dos mais antigos treinadores do americano, o brasileiro Fabio "Pateta" Prado disse que a chegada do head coach Duane Ludwig foi o fator diferencial para o pupilo, que terá a terceira oportunidade na revanche contra Barão neste sábado, no UFC 169, em Newark (EUA): - A diferença é muito grande em relação à primeira luta. O Faber está bem melhor para esta agora. O Master Thong é um excelente treinador e fez um trabalho de anos com ele, mas o Duane (Ludwig), o novo treinador principal, ajudou bastante. O Duane deu uma lapidada no Faber, deu uma lapidada no diamante (risos) e acertou alguns detalhes que tinham de ser acertados - disse ao Combate.com, sem especificar os detalhes para não dar pistas ao adversário.
Barão venceu a primeira luta com total domínio sobre Faber em pé. Tanto que o placar foi de 49 a 46, 50 a 45 e 49 a 46. Pateta valorizou a performance de seu compatriota:
- Foi uma luta dura, e a gente tem que dar os parabéns para o Barão. Ele fez um excelente trabalho, soube manter a distância, é um cara comprido. A gente estudou bastante isso e consertou os erros. Desta vez vai ser diferente. O Barão fez um bom trabalho na última luta. Todo mundo sabe que ele é um cara inteligente, muito casca-grossa e com técnica de primeira.
O treinador, por outro lado, não acha que Barão esteja nem perto de ser imbatível e garantiu que a estratégia montada pela equipe para Faber desta vez não tem como dar errado:
- Ele (Barão) pegou uma galera com quem o jogo bateu. Igual ao José Aldo. Daqui a pouco vai encontrar um ali, assim como aconteceu com o Anderson Silva. Acho que agora o Barão não passa. A estratégia que está montada agora não tem como falhar. Estou bem confiante. Tudo é na estratégia. Tem que ser bem inteligente para lutar contra o Barão. Tem que botar pressão em cima dele o tempo todo. Ele ainda não pegou aquele cara que vai andar para dentro dele nos cinco rounds. Vamos ver como ele vai se sair.
A estratégia que está montada agora não tem como falhar. Estou bem confiante. Tudo é na estratégia. Tem que ser bem inteligente para lutar contra o Barão. Tem que botar pressão em cima dele o tempo todo"
Fábio Pateta
Quando pisar no octógono neste sábado, o "fominha" Urijah Faber estará fazendo sua quinta luta em apenas um ano, mas esse possível exagero não preocupa Pateta, que recorda alguns fatos curiosos ao comentar o assunto:
- Às vezes fico pensando: "O Faber é maluco! Cara fominha...". Mas ele não consegue. É dele. Parece até que ele é doente. Não consegue ficar sem treinar. Às vezes estou com ele no estacionamento, e ele está fazendo sombra de boxe. É o dia todo, fica na rua se movimentando. E a verdade é que ele é o cara mais careta que tem. Não fuma, não bebe, alimentação de primeira... Então ele está preparado, confiante. A gente acaba de chegar de viagem da luta e ele já está batendo saco. Parece que sou eu quem acabei de lutar (risos). O Faber é uma máquina.
Dominick Cruz 'frango'? Barão 'tempo ruim'?
Faber aceitou o convite para a revanche contra Barão, por sinal, após nova lesão de Dominick Cruz, que acabou perdendo de vez o cinturão da categoria. Para o treinador, foi uma decisão justa do UFC e que já deveria ter sido tomada até antes. E Fabio acredita que Barão é um adversário muito mais complicado para Faber do que Cruz, contra quem o "California Kid" tem um retrospecto de uma vitória e uma derrota:
- O Barão é mais completo. Se botar o Dominick Cruz de costas para o chão, ele vira um frango. Contra o Barão, não. Se botar o Barão de costas para o chão, continua tempo ruim o tempo todo. É questão de estilo de jogo. O Barão é um cara esquisito (risos). Sem dúvida ele é uma luta mais dura para o Faber. Mas é agora ou nunca. Sei que vai dar certo.
Barão venceu a primeira luta com total domínio sobre Faber em pé. Tanto que o placar foi de 49 a 46, 50 a 45 e 49 a 46. Pateta valorizou a performance de seu compatriota:
- Foi uma luta dura, e a gente tem que dar os parabéns para o Barão. Ele fez um excelente trabalho, soube manter a distância, é um cara comprido. A gente estudou bastante isso e consertou os erros. Desta vez vai ser diferente. O Barão fez um bom trabalho na última luta. Todo mundo sabe que ele é um cara inteligente, muito casca-grossa e com técnica de primeira.
O treinador, por outro lado, não acha que Barão esteja nem perto de ser imbatível e garantiu que a estratégia montada pela equipe para Faber desta vez não tem como dar errado:
- Ele (Barão) pegou uma galera com quem o jogo bateu. Igual ao José Aldo. Daqui a pouco vai encontrar um ali, assim como aconteceu com o Anderson Silva. Acho que agora o Barão não passa. A estratégia que está montada agora não tem como falhar. Estou bem confiante. Tudo é na estratégia. Tem que ser bem inteligente para lutar contra o Barão. Tem que botar pressão em cima dele o tempo todo. Ele ainda não pegou aquele cara que vai andar para dentro dele nos cinco rounds. Vamos ver como ele vai se sair.
A estratégia que está montada agora não tem como falhar. Estou bem confiante. Tudo é na estratégia. Tem que ser bem inteligente para lutar contra o Barão. Tem que botar pressão em cima dele o tempo todo"
Fábio Pateta
Quando pisar no octógono neste sábado, o "fominha" Urijah Faber estará fazendo sua quinta luta em apenas um ano, mas esse possível exagero não preocupa Pateta, que recorda alguns fatos curiosos ao comentar o assunto:
- Às vezes fico pensando: "O Faber é maluco! Cara fominha...". Mas ele não consegue. É dele. Parece até que ele é doente. Não consegue ficar sem treinar. Às vezes estou com ele no estacionamento, e ele está fazendo sombra de boxe. É o dia todo, fica na rua se movimentando. E a verdade é que ele é o cara mais careta que tem. Não fuma, não bebe, alimentação de primeira... Então ele está preparado, confiante. A gente acaba de chegar de viagem da luta e ele já está batendo saco. Parece que sou eu quem acabei de lutar (risos). O Faber é uma máquina.
Dominick Cruz 'frango'? Barão 'tempo ruim'?
Faber aceitou o convite para a revanche contra Barão, por sinal, após nova lesão de Dominick Cruz, que acabou perdendo de vez o cinturão da categoria. Para o treinador, foi uma decisão justa do UFC e que já deveria ter sido tomada até antes. E Fabio acredita que Barão é um adversário muito mais complicado para Faber do que Cruz, contra quem o "California Kid" tem um retrospecto de uma vitória e uma derrota:
- O Barão é mais completo. Se botar o Dominick Cruz de costas para o chão, ele vira um frango. Contra o Barão, não. Se botar o Barão de costas para o chão, continua tempo ruim o tempo todo. É questão de estilo de jogo. O Barão é um cara esquisito (risos). Sem dúvida ele é uma luta mais dura para o Faber. Mas é agora ou nunca. Sei que vai dar certo.
Técnico de Lamas decreta: 'Estratégia vai falar mais alto' contra José Aldo
Quando entrar no octógono para disputar o cinturão peso-pena no próximo sábado, no coevento principal do UFC 169, em Newark, EUA, Ricardo Lamas tentará fazer o que outros sete homens tentaram e fracassaram: destronar José Aldo do topo da categoria. O brasileiro reina sobre a divisão desde 2009, quando conquistou o título do extinto WEC, e defendeu a coroa desde então, derrotando sucessivamente Urijah Faber, Manny Gamburyan, Mark Hominick, Kenny Florian, Chad Mendes, Frankie Edgar e Chan Sung Jung. Para completar a missão, Lamas conta com um diferencial simples, de acordo com seu treinador de muay thai, César Carneiro: a estratégia. - Ninguém ganhou de José Aldo ainda, respeito muito esse cara, não só por ser brasileiro, mas por ser um atleta muito focado. Mas todo mundo está preparado. O que vai contar na hora e falar mais alto é a estratégia. Sem desmerecer os outros técnicos e outros times, mas não consigo ver ninguém entrando com uma estratégia para ganhar do José Aldo, só vejo eles tentando botar para baixo. A estratégia deles é botar José Aldo para baixo. José Aldo já treina até sabendo o que vão tentar fazer: vão botar ele pra baixo! Às vezes até colocam ele no chão, mas não conseguem segurar! Esse é o problema… Às vezes não têm jiu-jítsu suficiente, ou aquele treinamento para realmente segurar o cara, fazer ele espernear, aguardar um pouquinho e começar a trabalhar. Os caras não sabem fazer isso aqui. Querem dar queda no final do round para poder contar ponto. É só isso que eles têm para fazer, aí estão meio cansados no final e querem trocar com o José Aldo, e aí ele é dureza - argumentou Carneiro, em entrevista por telefone ao Combate.com.
O plano de jogo de Lamas para enfrentar o campeão vem sendo trabalhado exaustivamente desde o início do camp, há dois meses. Carneiro e Daniel Valverde, cabeças da academia MMA Masters em Miami, fazem o americano de origem cubana praticar exclusivamente movimentos que pretendem usar na luta, e exigem respeito e atenção ao detalhe na execução.
- É toda uma estratégia minuciosa. Eu nunca subestimo um atleta. Eu e Daniel pregamos estudo, estudamos todo o jogo do cara e, para refrescar a cabeça, revejo todos os dias antes de dar aula para eles. Aqui, eles não podem entrar e fazer o que quiserem, não. Nós já sabemos como eles vão começar o round, é tudo estudado. Você vai fazer assim, assim, assim, aí quando passar, eu vou te falar para fazer isso, isso e isso. É tudo no cronômetro, tudo certinho, não pode errar. Igual robozinho mesmo. É que nem um bom filme: tem que ter um bom início, um bom meio e um final maravilhoso.
Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Se parte do "relatório" em cima de José Aldo é que ele é mais perigoso em pé do que no solo, outra observação feita frequentemente por seus adversários é que ele cansa com o decorrer da luta. O campeão dos pesos-penas calou essas afirmações até aqui, vencendo quatro lutas que foram até o quinto round e mais uma por nocaute técnico no quarto período. Carneiro diz que reparou numa mudança de movimentação do manauara a partir do terceiro round e que isso está contemplado em sua estratégia, mas avisou: seu pupilo também pode acabar com uma luta em instantes, que nem o próprio Aldo.
- No final do segundo round, quando um cara dá uma puxada no ritmo com ele, e vai para o terceiro, ele já não movimenta igual, movimenta mais o corpo do que as pernas mesmo, e ele contra-ataca mais, não ataca tanto. Isso daí tudo, a gente já viu, mas vou te falar, desde o início do round mesmo, se ele der mole em qualquer coisa, Ric pode finalizar. Ric é um cara muito perigoso. Nós contamos tanto com o fato de Ric ser perigoso, quanto com a estratégia que é feita em cima disso, do que ele vai fazer no primeiro, segundo, terceiro e quarto rounds. Ric pode finalizar no início da luta, ele também é explosivo - analisou.
É claro que, quando um lutador atinge o status de José Aldo, técnica e estratégia podem dar passagem a um terceiro fator em questão de importância: o psicológico. Isso foi visto muito com Anderson Silva, que derrotava oponentes no UFC mentalmente com sua aura de invencibilidade antes mesmo de entrar no cage, até Chris Weidman romper a barreira mental e derrubá-lo. César Carneiro reconhece que o mesmo está acontecendo com o brasileiro, mas garante que, se alguém tem a solidez psicológica para não se abalar pela mística do "Scarface", é Ricardo Lamas.
- Primeiro, os caras vêm sem estratégia, e segundo, os caras já vão pensando, "Vou lutar com o melhor do mundo", e isso sobe à cabeça do atleta. Isso, aqui, a gente não faz. A gente conversa com Ric e nossos atletas todos os dias - antes, durante os treinos. Todo mundo é ser humano e tem as falhas. Se você pegar, você vai finalizá-lo como você finaliza qualquer um. Ele não é invencível. Ele chegou até aí, mas ele também sai daí. A gente praticamente faz uma lavagem cerebral. Mas não só isso, com estratégia, que deixa o atleta mais forte ainda. E ele realmente é um cara frio, não se intimida com ninguém, sabe que um dia todo mundo vai morrer e é de carne e osso - conclui o treinador.
O plano de jogo de Lamas para enfrentar o campeão vem sendo trabalhado exaustivamente desde o início do camp, há dois meses. Carneiro e Daniel Valverde, cabeças da academia MMA Masters em Miami, fazem o americano de origem cubana praticar exclusivamente movimentos que pretendem usar na luta, e exigem respeito e atenção ao detalhe na execução.
- É toda uma estratégia minuciosa. Eu nunca subestimo um atleta. Eu e Daniel pregamos estudo, estudamos todo o jogo do cara e, para refrescar a cabeça, revejo todos os dias antes de dar aula para eles. Aqui, eles não podem entrar e fazer o que quiserem, não. Nós já sabemos como eles vão começar o round, é tudo estudado. Você vai fazer assim, assim, assim, aí quando passar, eu vou te falar para fazer isso, isso e isso. É tudo no cronômetro, tudo certinho, não pode errar. Igual robozinho mesmo. É que nem um bom filme: tem que ter um bom início, um bom meio e um final maravilhoso.
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Se parte do "relatório" em cima de José Aldo é que ele é mais perigoso em pé do que no solo, outra observação feita frequentemente por seus adversários é que ele cansa com o decorrer da luta. O campeão dos pesos-penas calou essas afirmações até aqui, vencendo quatro lutas que foram até o quinto round e mais uma por nocaute técnico no quarto período. Carneiro diz que reparou numa mudança de movimentação do manauara a partir do terceiro round e que isso está contemplado em sua estratégia, mas avisou: seu pupilo também pode acabar com uma luta em instantes, que nem o próprio Aldo.
- No final do segundo round, quando um cara dá uma puxada no ritmo com ele, e vai para o terceiro, ele já não movimenta igual, movimenta mais o corpo do que as pernas mesmo, e ele contra-ataca mais, não ataca tanto. Isso daí tudo, a gente já viu, mas vou te falar, desde o início do round mesmo, se ele der mole em qualquer coisa, Ric pode finalizar. Ric é um cara muito perigoso. Nós contamos tanto com o fato de Ric ser perigoso, quanto com a estratégia que é feita em cima disso, do que ele vai fazer no primeiro, segundo, terceiro e quarto rounds. Ric pode finalizar no início da luta, ele também é explosivo - analisou.
É claro que, quando um lutador atinge o status de José Aldo, técnica e estratégia podem dar passagem a um terceiro fator em questão de importância: o psicológico. Isso foi visto muito com Anderson Silva, que derrotava oponentes no UFC mentalmente com sua aura de invencibilidade antes mesmo de entrar no cage, até Chris Weidman romper a barreira mental e derrubá-lo. César Carneiro reconhece que o mesmo está acontecendo com o brasileiro, mas garante que, se alguém tem a solidez psicológica para não se abalar pela mística do "Scarface", é Ricardo Lamas.
- Primeiro, os caras vêm sem estratégia, e segundo, os caras já vão pensando, "Vou lutar com o melhor do mundo", e isso sobe à cabeça do atleta. Isso, aqui, a gente não faz. A gente conversa com Ric e nossos atletas todos os dias - antes, durante os treinos. Todo mundo é ser humano e tem as falhas. Se você pegar, você vai finalizá-lo como você finaliza qualquer um. Ele não é invencível. Ele chegou até aí, mas ele também sai daí. A gente praticamente faz uma lavagem cerebral. Mas não só isso, com estratégia, que deixa o atleta mais forte ainda. E ele realmente é um cara frio, não se intimida com ninguém, sabe que um dia todo mundo vai morrer e é de carne e osso - conclui o treinador.
Com o apoio de Dana White, TRT pode ser banido de vez do MMA
Muito já foi dito sobre a polêmica terapia de reposição hormonal, o famoso TRT. E tudo indica que o tratamento pode estar com seus dias contados no mundo do MMA. Na última segunda-feira (27), a Associação de Médicos Especialistas em Lutas (ARP) emitiu um comunicado em que manifesta abertamente sua posição a respeito da terapia.
“O uso de esteroides de qualquer natureza, incluindo testosterona, aumenta significativamente os problemas de saúde para lutadores e seus adversários. Usar TRT nas lutas pode também criar uma desvantagem injusta e contraditória para a integridade do esporte. A ARP apoia o banimento geral da terapia de reposição hormonal”, diz a nota divulgada pelo site americano da Fox Sports.
Dana White, presidente do UFC, faz coro às palavras da associação. Para o dirigente, que tem dores de cabeça para lidar com a questão específica de Vitor Belfort, a prática é injusta.
“Se você precisa de TRT, então, provavelmente, está muito velho para lutar. Deveria se aposentar. Ele (Vitor) me deixa louco! Nós não estávamos numa relação muito boa há alguns meses só por causa dessa história de TRT. Eu acho que é injusto”, declarou o dirigente.
“O uso de esteroides de qualquer natureza, incluindo testosterona, aumenta significativamente os problemas de saúde para lutadores e seus adversários. Usar TRT nas lutas pode também criar uma desvantagem injusta e contraditória para a integridade do esporte. A ARP apoia o banimento geral da terapia de reposição hormonal”, diz a nota divulgada pelo site americano da Fox Sports.
Dana White, presidente do UFC, faz coro às palavras da associação. Para o dirigente, que tem dores de cabeça para lidar com a questão específica de Vitor Belfort, a prática é injusta.
“Se você precisa de TRT, então, provavelmente, está muito velho para lutar. Deveria se aposentar. Ele (Vitor) me deixa louco! Nós não estávamos numa relação muito boa há alguns meses só por causa dessa história de TRT. Eu acho que é injusto”, declarou o dirigente.
Anderson Silva registra boletim de ocorrência por ser chamado de 'podre'
O lutador Anderson Silva registrou um boletim de ocorrência contra uma mulher de 40 anos, que reside em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A acusação é de injúria e foi realizada por intermédio da advogada do atleta.
A informação foi confirmada pelo delegado Marcelo Magalhães, titular da delegacia de Pinhais. Segundo ele, o problema aconteceu após a suspeita ter escrito uma frase provocando Anderson Silva pelo Twitter. Apesar de não constar xingamentos, o delegado disse que uma frase motivou o lutador a registrar o boletim:
É uma mulher de 40 anos, que escreveu na internet, em uma rede social, uma série de frases, incluindo "o Brasil vai ver o ídolo e o podre que você é"
delegado Marcelo Magalhães
- Chegou para nós um processo que corre contra uma moradora da cidade. Ainda estamos no processo de investigação para procurar o nome correto, endereço ou telefone da denunciada. É uma mulher de 40 anos, que escreveu na internet, em uma rede social, uma série de frases, incluindo "o Brasil vai ver o ídolo e o podre que você é". Só o "podre" já justificou o processo de injúria - explicou Magalhães.
A advogada e assessoria de Anderson Silva não foram localizados pela reportagem para tentar explicar o boletim de ocorrência. A motivação do desabafo da mulher surgiu após a segunda derrota do lutador para o americano Chris Weidman - situação que também determinou o brasileiro ter quebrado a perna. O revés foi o segundo seguido para o mesmo rival.
Para o delegado titular de Pinhais, o processo ainda está em uma fase inicial e precisa encontrar a mulher acusada para prestar esclarecimentos. Como o boletim de ocorrência está bem documentado, a tendência é que o processo seja encaminhado para a Justiça. A pena prevista para injúria é detenção de um a seis meses ou multa.
Apesar de ter nascido em São Paulo, a residência oficial de Anderson Silva é em Curitiba, cidade que ele deu os primeiros passos no mundo da luta.
A informação foi confirmada pelo delegado Marcelo Magalhães, titular da delegacia de Pinhais. Segundo ele, o problema aconteceu após a suspeita ter escrito uma frase provocando Anderson Silva pelo Twitter. Apesar de não constar xingamentos, o delegado disse que uma frase motivou o lutador a registrar o boletim:
É uma mulher de 40 anos, que escreveu na internet, em uma rede social, uma série de frases, incluindo "o Brasil vai ver o ídolo e o podre que você é"
delegado Marcelo Magalhães
- Chegou para nós um processo que corre contra uma moradora da cidade. Ainda estamos no processo de investigação para procurar o nome correto, endereço ou telefone da denunciada. É uma mulher de 40 anos, que escreveu na internet, em uma rede social, uma série de frases, incluindo "o Brasil vai ver o ídolo e o podre que você é". Só o "podre" já justificou o processo de injúria - explicou Magalhães.
A advogada e assessoria de Anderson Silva não foram localizados pela reportagem para tentar explicar o boletim de ocorrência. A motivação do desabafo da mulher surgiu após a segunda derrota do lutador para o americano Chris Weidman - situação que também determinou o brasileiro ter quebrado a perna. O revés foi o segundo seguido para o mesmo rival.
Para o delegado titular de Pinhais, o processo ainda está em uma fase inicial e precisa encontrar a mulher acusada para prestar esclarecimentos. Como o boletim de ocorrência está bem documentado, a tendência é que o processo seja encaminhado para a Justiça. A pena prevista para injúria é detenção de um a seis meses ou multa.
Apesar de ter nascido em São Paulo, a residência oficial de Anderson Silva é em Curitiba, cidade que ele deu os primeiros passos no mundo da luta.
Lesão faz Bryan Caraway, adversário de Lucas Mineiro, deixar o UFC 170
O adversário do peso-galo Lucas Mineiro no UFC 170, que acontece dia 22
de fevereiro, em Las Vegas, não será mais Bryan Caraway. O noivo da
também lutadora Miesha Tate comunicou ao UFC que não poderá participar
do evento por ter se lesionado durante os treinamentos. A natureza da
lesão não foi revelada, e a organização já definiu o novo rival do
brasileiro: o americano Aljamain Sterling, um wrestler campeão nacional
americano por duas vezes, invicto em oito lutas no MMA e membro da
equipe Serra-Longo Fight Team, a mesma de Chris Weidman, atual campeão
dos pesos-médios.
- Fiquei chateado porque queria lutar com o Caraway, mas continua tudo
igual. Pode ser trocador ou wrestler, todo mundo sabe que minha intenção
é meter porrada e defender as quedas. Vou mudar algumas coisas no
planejamento e já vi algumas lutas do meu novo oponente. O trabalho
continua forte e eu sigo confiante - disse Lucas Mineiro pela internet.
Caraway venceu quatro de suas cinco últimas lutas, só sendo derrotado
por Takeya Mizugaki no UFC: Silva x Stann. Já Lucas Mineiro vem de duas
vitórias em três lutas no UFC, conseguidas após a derrota em sua luta de
estreia, ainda entre os pesos-leves, diante de Edson Barboza no UFC São
Paulo.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Para Dana White, Ben Henderson não terá chance ao título depois de vitória
O presidente do UFC, Dana White, parece não ter ficado impressionado
com a performance de Ben Henderson e de Josh Thomson no duelo deste
sábado, pelo UFC Henderson x Thomson que aconteceu em Chicago, nos EUA. O
combate acabou com vitória de “Smooth” na decisão dividida dos juízes:
- Se você tinha o Henderson vencendo a luta, não foi por essa margem grande. A luta foi muito equilibrada. Eu não acho que nenhum deles realmente buscou o combate e tentou conseguir a vitória. Assim como as lutas do Ben são, essa foi uma luta típica do Ben Henderson, é a maneira que as lutas dele acontecem. Ele é um moedor, ele mói decisões - declarou o chefão em entrevista à FOX logo após o evento.
Dana ficou ainda mais irritado quando questionado sobre o que achou da arbitragem do duelo, já que um dos juízes deu quatro rounds a favor de Henderson, causando questionamento nas redes sociais:
- Isso foi insano. Isso é sempre um problema. A minha visão é, vocês dois sabem que estão lutando por uma chance ao título, ok? Vocês vão receber a chance ao título.Você vai, vai, vai para quebrar tudo. Não deixe nas mãos dos juízes, ou ao menos faça algo suficiente ou uma performance boa o suficiente para saber que você venceu, porque você nunca pode confiar nos juízes. Ben Henderson perdeu duas vezes para o Petis, o campeão, e foi destruído na última luta. Ele não fez nada que fizesse com que as pessoas gritassem: ‘Oh, eu quero vê-lo tendo outra chance contra o Pettis’.
Lamas minimiza ajuda de BJ Penn e Cigano aos treinos de José Aldo
Adversário de José Aldo no UFC 169, que acontece no próximo fim de semana em Newark, nos EUA, Ricardo Lamas não acha que BJ Penn tenha agregado nada de extraordinário ao treinamento de seu adversário. O havaiano, que já foi campeão das categorias peso-leve e peso-meio-médio do UFC, passou uma temporada no Brasil auxiliando nos treinos de Aldo na Academia Nova União, mas para Lamas o reforço não deve alterar o jogo do manauara.
- Eu ouvi que ele tem treinado com o BJ Penn, não sei se ele tem treinado com o Junior Cigano, que é um cara grande para ele (risos), mas eu não sou BJ Penn, não sou o Cigano ou quem quer que ele treine junto. Sou Ricardo Lamas e quando ele entrar no octógono contra mim, eu não ligo com quem ele tenha treinado - disse o americano em conversa com a imprensa durante o UFC: Henderson x Thomson, que aconteceu em Chicago no último sábado.
Lamas disse não se importar com o fato de ser considerado o azarão para o duelo e que vai entrar no octógono com uma mentalidade diferente da dos demais desafiantes de Aldo.
- Eu acho que muita gente o vê como um dos melhores lutadores peso por peso do UFC, e talvez ele seja. Muita gente vai para a luta mentalmente derrotado antes mesmo de pisar no octógono com ele. Isso não vai ser assim comigo. Sou muito forte mental e fisicamente e vou entrar lá sem me intimidar pelo nome dele. Eu sei que ele é um homem como qualquer outro. Quando ele coloca as calças, veste uma perna de cada vez, eu acho. A menos que ele tenha poderes mutantes dos quais eu não estou ciente, sempre que você pisa no octógono com outro homem é um jogo. Qualquer um pode vencer, qualquer dia, qualquer hora.
Questionado se pretende levar a luta até o último round com a intenção de cansar o campeão dos penas, o americano disse que pensa na possibilidade, mas que tudo vai depender do que acontecer no momento do combate.
- Se eu vir que ele está se cansando, vou tentar aumentar um pouco mais o ritmo. Estou em forma, fazendo sparring e, depois do treino, ainda corro. Eu quero mais, então continuo indo para cima, e a minha condição física vai ajudar. Se eu perceber que ele está ficando cansado na luta vou tentar puxar mais o ritmo.
Lamas, que venceu as suas quatro disputas no UFC antes de conseguir a chance ao título, credita a oportunidade “tardia” à sua introspecção:
- Eu não acho que era um lutador tão conhecido, não falava muito na mídia, não sou um falastrão ou coisa assim, e acho que isso dificultou as minhas chances de conseguir uma luta pelo título. Depois da minha última luta passei a falar mais sobre o que eu esperava, o que eu merecia e acho que isso me ajudou a conseguir essa oportunidade.
Sobre a fase final de seu treinamento, o lutador explicou que a parte principal já foi feita e que agora está apenas concentrado na perda de peso.
- Eu venho me preparando nos últimos três meses para entrar lá e vencer, então não há nada que eu faça nessa última semana que vá mudar ou me deixar melhor para essa luta. Eu já fiz tudo o que eu pude no meu camp, e agora eu estou apenas concentrado em perder peso e me manter mentalmente focado e pronto para lutar.
- Eu ouvi que ele tem treinado com o BJ Penn, não sei se ele tem treinado com o Junior Cigano, que é um cara grande para ele (risos), mas eu não sou BJ Penn, não sou o Cigano ou quem quer que ele treine junto. Sou Ricardo Lamas e quando ele entrar no octógono contra mim, eu não ligo com quem ele tenha treinado - disse o americano em conversa com a imprensa durante o UFC: Henderson x Thomson, que aconteceu em Chicago no último sábado.
Lamas disse não se importar com o fato de ser considerado o azarão para o duelo e que vai entrar no octógono com uma mentalidade diferente da dos demais desafiantes de Aldo.
- Eu acho que muita gente o vê como um dos melhores lutadores peso por peso do UFC, e talvez ele seja. Muita gente vai para a luta mentalmente derrotado antes mesmo de pisar no octógono com ele. Isso não vai ser assim comigo. Sou muito forte mental e fisicamente e vou entrar lá sem me intimidar pelo nome dele. Eu sei que ele é um homem como qualquer outro. Quando ele coloca as calças, veste uma perna de cada vez, eu acho. A menos que ele tenha poderes mutantes dos quais eu não estou ciente, sempre que você pisa no octógono com outro homem é um jogo. Qualquer um pode vencer, qualquer dia, qualquer hora.
Questionado se pretende levar a luta até o último round com a intenção de cansar o campeão dos penas, o americano disse que pensa na possibilidade, mas que tudo vai depender do que acontecer no momento do combate.
- Se eu vir que ele está se cansando, vou tentar aumentar um pouco mais o ritmo. Estou em forma, fazendo sparring e, depois do treino, ainda corro. Eu quero mais, então continuo indo para cima, e a minha condição física vai ajudar. Se eu perceber que ele está ficando cansado na luta vou tentar puxar mais o ritmo.
Lamas, que venceu as suas quatro disputas no UFC antes de conseguir a chance ao título, credita a oportunidade “tardia” à sua introspecção:
- Eu não acho que era um lutador tão conhecido, não falava muito na mídia, não sou um falastrão ou coisa assim, e acho que isso dificultou as minhas chances de conseguir uma luta pelo título. Depois da minha última luta passei a falar mais sobre o que eu esperava, o que eu merecia e acho que isso me ajudou a conseguir essa oportunidade.
Sobre a fase final de seu treinamento, o lutador explicou que a parte principal já foi feita e que agora está apenas concentrado na perda de peso.
- Eu venho me preparando nos últimos três meses para entrar lá e vencer, então não há nada que eu faça nessa última semana que vá mudar ou me deixar melhor para essa luta. Eu já fiz tudo o que eu pude no meu camp, e agora eu estou apenas concentrado em perder peso e me manter mentalmente focado e pronto para lutar.
Fim do mistério: José Maria 'Sem Chance' é demitido pelo UFC
Após muitas especulações, foi confirmada neste domingo a demissão de
José Maria "Sem Chance" do UFC. Em entrevista ao site "MMA Fighting", o
empresário do atleta, Marcelo Brigadeiro, deu a confirmação, e disse que
o atleta ainda não tem data para voltar a lutar.
- Agora é hora de sentar e analisar outras oportunidades. Vamos
analisar o que ele deveria ter feito para vencer no UFC e seguir em
frente. Mesmo sem ter vencido no UFC, "Sem Chance" fez o que esperávamos
dele, sendo agressivo e realizando boas lutas. Mas quando se está em um
torneio tão grande quanto o UFC a pressão é muito grande e às vezes
você não toma os cuidados necessários, e acaba não vencendo - disse
Brigadeiro.
Com 33 vitórias, cinco derrotas e duas lutas sem resultado na carreira,
"Sem Chance" foi derrotado duas vezes no UFC, por John Lineker (UFC
163) e Dustin Ortiz (UFC Fight Night no Combate 32), encerrando uma
sequência de 16 vitórias.
Jake Ellenberger vs. Tarec Saffiedine no UFC 172
Jake Ellenberger anunciou em seu site oficial que enfrentará o belga Tarec Saffiedine no UFC 172 que será realizado no dia 26 de abril.
Toquinho disputa o titulo dos meio-médios do WSOF em sua estreia
O especialista na chave de calcanhar, o brasileiro Rousimar “Toquinho”
Palhares já tem data e adversário definidos para a sua primeira luta no
World Series of Fighting. O brasileiro disputa o titulo dos meio-médios
do evento e encara o campeão da categoria, o americano Steve Carl, no
card do WSOF 9, programado para o dia 29 março , em Las Vegas, Nevada,
EUA.
Em entrevista ao jornal americano USA Today, o presidente do WSOF, Ray Sefo, disse:
“Rousimar tem sido considerado um dos melhores praticantes de Brazilian
Jiu-Jitsu no planeta. Mas Steve Carl finalizou os três adversários que
ele enfrentou no decágono do World Series of Fighting, incluindo a sua
vitória sobre Josh Burkman outubro, quando se sagrou campeão. Eu acho
que isso vai ser uma disputa de cinturão incrível e um evento principal
memorável.”
Após ser demitido do UFC, por não ter soltado o calcanhar de Mike Pierce
depois da intervenção do árbitro durante o UFC Fight Night 29, Rousimar
“Toquinho” Palhares teve a sua contratação vetada pelo WSOF, mas após
conversar com diversas pessoas próximas ao brasileiro e ouvir um
entrevista de Renzo Gracie sobre a postura do brasileiro, o chefão do
WSOF mudou de ideia.
Já Steve Carl, após uma passagem frustrada pelo Bellator, conquistou uma
sequência de 4 vitórias consecutivas em eventos menores, e chegou ao
WSOF sem chamar muita atenção. Porém após duas lutas no evento, e duas
finalizações no primeiro round, Carl foi escalado para disputar o titulo
dos meio-médios contra Josh Burkman, e acabou conquistando o cinturão
da categoria após finalizar a luta com um triângulo no quarto round.
Marlon Moraes lutará pelo cinturão do WSOF contra Josh Rettinghouse
O lutador Marlon Moraes anunciou, na
madrugada desta segunda feira, a data e o adversário do duelo que
valerá o cinturão dos galos da World Series of Fighting (WSOF). O oponente do "Mágico"
será o americano Josh Rettinghouse, no WSOF 9, em Las Vegas, no dia 29
de março. Marlon pode se tornar o primeiro brasileiro a conquistar um cinturão da organização.
Rettinghouse possui cartel de 10 vitórias e 2
derrotas no MMA e, na última luta, venceu o cubano Alexis Villa por
decisão dos jurados. O combate foi no WSOF 6, em 26 de outubro de 2013, na
Flórida. No mesmo card, Marlon Moraes nocauteou o americano Carson Beebe
com apenas 32 segundos de luta.
Após derrota em Chicago, Josh Thomson já fala em aposentadoria
A noite de sábado em Chicago não foi das mais fáceis para Josh Thomson. Após perder uma luta equilibrada e controversa para Ben Henderson e de ver a chance de disputar o cinturão dos pesos-leves do UFC contra Anthony Pettis ir embora, o lutador confirmou a fratura na mão direita, que ele havia avisado seu córner no intervalo do primeiro para o segundo round. E, como se não bastasse, a aposentadoria passou a ser uma realidade na cabeça do californiano de 35 anos. Perguntado se manteria o pensamento de se aposentar mesmo se tivesse vencido a luta contra Ben Henderson, Thomson foi direto.
- Eu teria a mesma opinião. Existe até mesmo a possibilidade de eu recusar um eventual convite para disputar o cinturão. Qual o sentido de se conquistar o cinturão se não vou lutar por mais muito tempo? Não gostaria de fazer isso com o UFC. Tenho que sentar com a minha equipe e conversar sobre como serão as coisas. Amo esse esporte, e amo tanto estar junto a esses caras quanto estar nos bastidores. Todos que estavam comigo no vestiário sabem, eu estava sorrindo lá. Eu adoraria ser comentarista, apenas para fazer parte disso aqui por mais tempo. Como eu disse, amo esse esporte e não gostaria de me afastar dele. Mas você precisa saber quando a sua hora chega. Talvez a minha ainda não tenha chegado, mas não quero ser aquele cara que luta mais do que deveria por não ter percebido a hora de parar.
A derrota por decisão dividida para Ben Henderson não agradou, obviamente, a Josh Thomson. Para ele, não houve dúvidas de sua vitória, ao contrário da derrota para Gilbert Melendez, essa considerada pelo lutador como uma luta de resultado mais duvidoso.
- A luta contra Gilbert Melendez foi, para mim, uma luta equilibrada e que qualquer um poderia ter saído vencedor. A dessa noite eu sinto que venci. E venci com uma mão apenas. Derrotei o ex-campeão do UFC, que defendeu o cinturão por dois anos, com somente uma mão. É isso que mais me irrita - finalizou.
- Eu teria a mesma opinião. Existe até mesmo a possibilidade de eu recusar um eventual convite para disputar o cinturão. Qual o sentido de se conquistar o cinturão se não vou lutar por mais muito tempo? Não gostaria de fazer isso com o UFC. Tenho que sentar com a minha equipe e conversar sobre como serão as coisas. Amo esse esporte, e amo tanto estar junto a esses caras quanto estar nos bastidores. Todos que estavam comigo no vestiário sabem, eu estava sorrindo lá. Eu adoraria ser comentarista, apenas para fazer parte disso aqui por mais tempo. Como eu disse, amo esse esporte e não gostaria de me afastar dele. Mas você precisa saber quando a sua hora chega. Talvez a minha ainda não tenha chegado, mas não quero ser aquele cara que luta mais do que deveria por não ter percebido a hora de parar.
A derrota por decisão dividida para Ben Henderson não agradou, obviamente, a Josh Thomson. Para ele, não houve dúvidas de sua vitória, ao contrário da derrota para Gilbert Melendez, essa considerada pelo lutador como uma luta de resultado mais duvidoso.
- A luta contra Gilbert Melendez foi, para mim, uma luta equilibrada e que qualquer um poderia ter saído vencedor. A dessa noite eu sinto que venci. E venci com uma mão apenas. Derrotei o ex-campeão do UFC, que defendeu o cinturão por dois anos, com somente uma mão. É isso que mais me irrita - finalizou.
Depois de perder para Stipe Miocic, Napão posta foto da mão quebrada
Depois de perder o duelo para Stipe Miocic no UFC: Henderson x Thomson realizado neste sábado, em Chicago, EUA, o brasileiro Gabriel “Napão” Gonzaga usou as redes sociais para mostrar a mão fraturada no primeiro round do combate.
- Quebrei a mão direita no primeiro round e isso mudou tudo. Mesmo ele sendo mais rápido do que eu, eu não pude lutar direito por causa da dor que senti na mão - declarou o brasileiro assim que saiu do octógono.
Mais tarde, ele postou duas fotos em sua conta do Facebook e, em uma delas, mostrava a mão bastante inchada com a legenda “Perdi - Mão quebrada".
Durante o combate, Napão fez um bom primeiro round, mas passou a aparentar cansaço a partir da primeira metade do segundo assalto. Ele acabou sendo derrotado em decisão unânime dos juízes (30-27, 30-27 e 29-28). O revés interrompeu a sequência de duas vitórias do brasileiro, que tinha levado a melhor sobre Shawn Jordan e Dave Herman. Já Miocic comemorou a sua segunda vitória seguida e a 11ª em 12 lutas na carreira.
- Quebrei a mão direita no primeiro round e isso mudou tudo. Mesmo ele sendo mais rápido do que eu, eu não pude lutar direito por causa da dor que senti na mão - declarou o brasileiro assim que saiu do octógono.
Mais tarde, ele postou duas fotos em sua conta do Facebook e, em uma delas, mostrava a mão bastante inchada com a legenda “Perdi - Mão quebrada".
Durante o combate, Napão fez um bom primeiro round, mas passou a aparentar cansaço a partir da primeira metade do segundo assalto. Ele acabou sendo derrotado em decisão unânime dos juízes (30-27, 30-27 e 29-28). O revés interrompeu a sequência de duas vitórias do brasileiro, que tinha levado a melhor sobre Shawn Jordan e Dave Herman. Já Miocic comemorou a sua segunda vitória seguida e a 11ª em 12 lutas na carreira.
Wolverine comemora vitória e diz que seu plano de luta era 'cair na porrada'
Único brasileiro a vencer no card do UFC: Henderson x Thomson em Chicago, Hugo Wolverine comemorou a sua vitória sobre Junior Hernandez, que acabou na decisão unânime dos juízes, mas reconhece que poderia ter se saído melhor. Com um corte no supercílio direito e a mão direita inchada, ele conversou com a equipe do Combate.com já no hotel e disse que ficou surpreso com os golpes sofridos no final do terceiro round.
- O "plano A" era cair na porrada, né? Fazer a parte de trocação, que a gente faz bem, e conectar bem a mão. A mão estava bem dura, a gente tem uma linha de boxe que é muito boa. E o "plano B" era, caso eu tivesse dificuldade para fazer isso, tentar levar a luta para baixo para fazer uma diferença no round. Acabei que não fiz o plano B. Eu tive uma complicação no terceiro assalto, porque tomei dois golpes que me deixaram tonto, e tive que administrar aquela situação. Tive que usar muito o meu coração e as minhas pernas. O primeiro e o segundo assalto foram rounds em que eu conectei muito bem a mão, e isso me deu confiança na parte de trocação e me fez não pensar em jogo de solo. Eu consegui um bom knockdown, estava machucando bem ele. Então, no terceiro round, quando a coisa começou a complicar, eu meio que insisti no jogo que eu estava fazendo bem para ver se voltava a ficar bem naquele plano. Graças a Deus deu tudo certo, tive um pouco de complicação ali no fim do terceiro assalto, mas garanti os dois muito bem e acho que isso foi importante.
O bom humor do brasileiro era tanto, que ele fez até piada com os pontos que levou no supercílio direito:
- Está tudo bem. Eu só tomei um corte no olho direito, que já costurou logo. O médico, graças a Deus, era um cirurgião plástico, então espero que eu saia mais bonitinho depois que cicatrizar legal. A mão tá ok, só está inchada mesmo de tanto dar porrada. Não posso reclamar. E o que eu quero dizer é para que os fãs continuem torcendo, continuem apoiando, porque essa energia positiva é o que me alavanca para o meu sucesso pessoal, é o que me faz ser um homem e um atleta melhor.
Voltando a falar da luta, Wolverine explicou que, no terceiro round, como Hernandez passou a se arriscar mais e a andar mais para frente, ele tentou apostar no contragolpe, mas encontrou uma certa dificuldade de conectar os golpes porque estava se sentindo instável dentro do octógono.
- No terceiro assalto eu estava tentando o contragolpe, mas na verdade senti que o chão estava muito escorregadio. Eu estava escorregando muito e sentindo pouca estabilidade. Tanto que eu lembro que, no intervalo do primeiro para o segundo round, pedi para o Dórea jogar água no chão de novo para eu poder bater o pé e ver se ganhava mais aderência. Eu tenho um soco muito forte, muita pressão no golpe de mão, e preciso de muita estabilidade no chão para poder segurar o corpo. Geralmente quando a gente escorrega ou sente muita instabilidade, para você corrigir o seu corpo de volta, você gasta o dobro da energia. E como eu jogo um golpe com muita explosão, para eu me corrigir no espaço de novo acabo consumindo muita energia. Aquilo estava me consumindo demais. Eu não sei se estava suando e estava molhando embaixo do pé, mas alguma coisa estava acontecendo, porque eu estava escorregando. Mas, claro, não é justificativa. Acho que deu para a gente fazer um bom jogo. Eu sou muito perfeccionista. Quando terminou a luta, eu estava meio bravo comigo, várias coisas que eu poderia ter feito e não fiz, como o fato de que não concluí a luta. Depois que eu dei o knockdown nele, estava na cara que ele ficou tonto e eu não aproveitei. Mas é um aprendizado para eu mastigar, digerir bem.
O baiano também elogiou o adversário e disse que se surpreendeu com a trocação de Hernandez, revelando que não sabia que o oponente tinha iniciado a carreira no taekwondo e no boxe:
- Ele é um cara muito duro. O meu overhand de direita não estava entrando muito bem, mas ele não soltava o jab com medo de tomar um overhand de direita meu e isso me salvou um pouco. O Hernandez estava guardando a esquerda para proteger a cabeça dele, e toda hora que eu jogava a direita forte, pegava meio que no bloqueio dele, então estava difícil de contundí-lo efetivamente. Eu acertava mais as minhas canhotas nele do que a direita, que é a mais forte. Ele tomou logo a direita no início, caiu no chão, porque a minha direita é muito forte. E o cara também é pugilista e eu não sabia, achei que ele era mais do wrestling (risos). Então foi uma coisa meio louca. Eu vi as lutas dele, mas foram duelos muito misturados, lutas antigas e eu não tinha muita noção. E o cara já foi pugilista e, por mais que ele estivesse levando porrada, estava confortável no mundo dele. Então, na verdade, eu fui lutar no mundo dele e na hora eu nem pensei em levar o duelo para o chão. Eu estava esperando uma mão que fizesse a diferença e mantive a esperança de encaixar um golpe ou um jab que machucasse ele.
Sobre os planos para o futuro, Wolverine diz que quer repensar algumas coisas, mas está feliz por ter conseguido fazer as pazes com a vitória:
- Muita coisa agora vai vir na minha mente, já veio na minha cabeça que preciso enfatizar certas coisas. Eu começo a me entender melhor como lutador a cada luta que passa, a entender melhor as tendências instintivas. Eu acho que eu tenho que respeitar um pouco isso. Às vezes a gente fala: ‘Ah você tem que treinar wrestling’. Realmente temos, mas existe uma tendência natural, o movimento que o corpo faz naturalmente. Eu vejo que sou um atleta que me movimento muito, saltito muito. Eu tenho um jogo leve e preciso respeitar isso. Eu gosto de trabalhar a minha parte de boxe, um jogo limpo, solto, sou muito evasivo e tudo isso trouxe um aprendizado bacana. Também venho de lesão e não sei se senti o ritmo ou não, estava até bem seguro na luta, mas também fiquei quase um ano sem lutar, estou voltando agora no ritmo de novo. Entretanto, no total, foi tudo positivo, o grupo estava muito coeso, estava um clima muito bom e isso fez muito a diferença.
- O "plano A" era cair na porrada, né? Fazer a parte de trocação, que a gente faz bem, e conectar bem a mão. A mão estava bem dura, a gente tem uma linha de boxe que é muito boa. E o "plano B" era, caso eu tivesse dificuldade para fazer isso, tentar levar a luta para baixo para fazer uma diferença no round. Acabei que não fiz o plano B. Eu tive uma complicação no terceiro assalto, porque tomei dois golpes que me deixaram tonto, e tive que administrar aquela situação. Tive que usar muito o meu coração e as minhas pernas. O primeiro e o segundo assalto foram rounds em que eu conectei muito bem a mão, e isso me deu confiança na parte de trocação e me fez não pensar em jogo de solo. Eu consegui um bom knockdown, estava machucando bem ele. Então, no terceiro round, quando a coisa começou a complicar, eu meio que insisti no jogo que eu estava fazendo bem para ver se voltava a ficar bem naquele plano. Graças a Deus deu tudo certo, tive um pouco de complicação ali no fim do terceiro assalto, mas garanti os dois muito bem e acho que isso foi importante.
O bom humor do brasileiro era tanto, que ele fez até piada com os pontos que levou no supercílio direito:
- Está tudo bem. Eu só tomei um corte no olho direito, que já costurou logo. O médico, graças a Deus, era um cirurgião plástico, então espero que eu saia mais bonitinho depois que cicatrizar legal. A mão tá ok, só está inchada mesmo de tanto dar porrada. Não posso reclamar. E o que eu quero dizer é para que os fãs continuem torcendo, continuem apoiando, porque essa energia positiva é o que me alavanca para o meu sucesso pessoal, é o que me faz ser um homem e um atleta melhor.
Voltando a falar da luta, Wolverine explicou que, no terceiro round, como Hernandez passou a se arriscar mais e a andar mais para frente, ele tentou apostar no contragolpe, mas encontrou uma certa dificuldade de conectar os golpes porque estava se sentindo instável dentro do octógono.
- No terceiro assalto eu estava tentando o contragolpe, mas na verdade senti que o chão estava muito escorregadio. Eu estava escorregando muito e sentindo pouca estabilidade. Tanto que eu lembro que, no intervalo do primeiro para o segundo round, pedi para o Dórea jogar água no chão de novo para eu poder bater o pé e ver se ganhava mais aderência. Eu tenho um soco muito forte, muita pressão no golpe de mão, e preciso de muita estabilidade no chão para poder segurar o corpo. Geralmente quando a gente escorrega ou sente muita instabilidade, para você corrigir o seu corpo de volta, você gasta o dobro da energia. E como eu jogo um golpe com muita explosão, para eu me corrigir no espaço de novo acabo consumindo muita energia. Aquilo estava me consumindo demais. Eu não sei se estava suando e estava molhando embaixo do pé, mas alguma coisa estava acontecendo, porque eu estava escorregando. Mas, claro, não é justificativa. Acho que deu para a gente fazer um bom jogo. Eu sou muito perfeccionista. Quando terminou a luta, eu estava meio bravo comigo, várias coisas que eu poderia ter feito e não fiz, como o fato de que não concluí a luta. Depois que eu dei o knockdown nele, estava na cara que ele ficou tonto e eu não aproveitei. Mas é um aprendizado para eu mastigar, digerir bem.
O baiano também elogiou o adversário e disse que se surpreendeu com a trocação de Hernandez, revelando que não sabia que o oponente tinha iniciado a carreira no taekwondo e no boxe:
- Ele é um cara muito duro. O meu overhand de direita não estava entrando muito bem, mas ele não soltava o jab com medo de tomar um overhand de direita meu e isso me salvou um pouco. O Hernandez estava guardando a esquerda para proteger a cabeça dele, e toda hora que eu jogava a direita forte, pegava meio que no bloqueio dele, então estava difícil de contundí-lo efetivamente. Eu acertava mais as minhas canhotas nele do que a direita, que é a mais forte. Ele tomou logo a direita no início, caiu no chão, porque a minha direita é muito forte. E o cara também é pugilista e eu não sabia, achei que ele era mais do wrestling (risos). Então foi uma coisa meio louca. Eu vi as lutas dele, mas foram duelos muito misturados, lutas antigas e eu não tinha muita noção. E o cara já foi pugilista e, por mais que ele estivesse levando porrada, estava confortável no mundo dele. Então, na verdade, eu fui lutar no mundo dele e na hora eu nem pensei em levar o duelo para o chão. Eu estava esperando uma mão que fizesse a diferença e mantive a esperança de encaixar um golpe ou um jab que machucasse ele.
Sobre os planos para o futuro, Wolverine diz que quer repensar algumas coisas, mas está feliz por ter conseguido fazer as pazes com a vitória:
- Muita coisa agora vai vir na minha mente, já veio na minha cabeça que preciso enfatizar certas coisas. Eu começo a me entender melhor como lutador a cada luta que passa, a entender melhor as tendências instintivas. Eu acho que eu tenho que respeitar um pouco isso. Às vezes a gente fala: ‘Ah você tem que treinar wrestling’. Realmente temos, mas existe uma tendência natural, o movimento que o corpo faz naturalmente. Eu vejo que sou um atleta que me movimento muito, saltito muito. Eu tenho um jogo leve e preciso respeitar isso. Eu gosto de trabalhar a minha parte de boxe, um jogo limpo, solto, sou muito evasivo e tudo isso trouxe um aprendizado bacana. Também venho de lesão e não sei se senti o ritmo ou não, estava até bem seguro na luta, mas também fiquei quase um ano sem lutar, estou voltando agora no ritmo de novo. Entretanto, no total, foi tudo positivo, o grupo estava muito coeso, estava um clima muito bom e isso fez muito a diferença.
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