sábado, 30 de novembro de 2013

Shogun: 'Espero que o UFC legalize os pisões e tiros de meta do PRIDE'

Mauricio Shogun (FOTO: Getty Images)

Assim como inúmeros ídolos do PRIDE, Mauricio Shogun teve de se acostumar com novas regras ao migrar do evento japonês para o UFC, em setembro de 2007. O curitibano fez história diante do público no Japão ao nocautear diversos oponentes. Muitos destes triunfos foram alcançados por pisões e "tiros de meta", golpes permitidos pelas regras do extinto show. Em entrevista ao site MMA Junkie, Shogun avaliou a diferença nas regras do PRIDE e do Ultimate e declarou que a sua adaptação ao regulamento de sua nova casa foi um ponto que o atrapalhou no início. A falta de liberdade para usufruir dos golpes com os pés também o incomoda.

Segundo Mauricio, as regras impostas pelo Ultimate "o dificultam" e seu ingresso no show foi tímido por conta disso. O meio-pesado ainda afirmou que o regulamento do PRIDE protegia mais os atletas do que o do UFC.

- As novas regras me dificultam. Acho que as regras de quando eu lutava no Japão eram mais seguras do que as de hoje. Cotoveladas machucam muito mais do que pisões. Tive de me adaptar às regras deles. Então, quando vim para o UFC, para ficar confortável, levei um tempo.  E, na verdade, o meu estilo de luta dependia em grande parte de pisões e dos "tiros de meta". Então, para mim, o maior ponto negativo quando cheguei ao UFC foi a mudança nas regras - declarou o lutador.

Shogun, que tem seu próximo confronto pelo Ultimate marcado para o dia 6 de dezembro, contra Jame Te Huna, no UFC Fight Night Combate: Hunt x Silva, que acontece na Austrália, ainda disse que espera ver um dia o UFC com as mesmas regras do extinto PRIDE.

- Espero que um dia o UFC possa legalizar pisões e "tiros de meta". Seria ótimo. Eu sinto falta. Durante a era PRIDE, não tenho nenhuma lembrança de alguém se machucar mal por conta dos pisões ou "tiros de meta". As cotoveladas que machucam oponentes - concluiu.

Popó pede por Pacquiao: "Me dê quatro meses que ganho dele fácil"

Carequinha, Popó lançou sua biografia em São Paulo nesta sexta - Marcel Alcântara

Aos 38 anos de idade, Acelino 'Popó' Freitas ainda quer grandes desafios pela frente em sua carreira. O atleta que, ao lado de Éder Jofre, é o maior boxeador da história do Brasil, acredita que ainda pode voltar aos ringues e bater de frente com um dos melhores pugilistas da atualidade: Manny Pacquiao.

Após desafiar o filipino no início do ano, o ex-campeão mundial de boxe voltou a falar sobre o possível duelo. Popó explicou a situação e ainda garantiu que, se conseguir treinar bem, sairá do ringue com o braço erguido sem sombras de dúvidas.

"Primeiro ele (Pacquiao) recusou a luta, depois ele pediu não sei quantos milhões para lutar no Brasil. Agora estou esperando meu promotor falar com o promotor dele para ver se essa luta sai o ano que vem. Vamos ver", afirmou o baiano em tom desconfiado.

"Me dê só quatro meses que eu consigo ganhar dele fácil, fácil. Claro, treinando. A luta em si nunca será fácil - ainda mais contra um cara que já foi oito vezes campeão mundial -, mas treinando a gente chega lá", completou o atleta em entrevista exclusiva à Ag. Fight.

A última vez que Popó subiu em um ringue foi em junho de 2012, quando venceu a então esperança brasileira Michael Oliveira por nocaute no nono round. O baiano possui um cartel de 39 vitórias (33 por nocaute) e apenas duas derrotas.

Pacquiao também tem um currículo de dar inveja a muitos lutadores. São 55 vitórias, cinco derrotas e dois empates.

Biografia na mão

Popó também vive um momento importante em sua vida. Nesta sexta-feira (29) ele esteve em um coquetel do lançamento de sua biografia. "Popó: com as próprias mãos" conta a trajetória de vida de um dos maiores atletas do Brasil e das dificuldades que ele enfrentou ao lado de sua família para chegar ao sucesso.

"Todo mundo conhece o Popó como um campeão, mas ninguém conhece a família que é campeã. Aí você vê a minha mãe que aos 13 anos passava dificuldades e dormia no chão com meus irmãos. Eu também. O tanto que sofri e passei dificuldade... Isso que é bacana. Mostrar a história de uma família campeã e não apenas de um lutador", explicou o boxeador, que também contou alguns dos episódios mais complicados pelo qual já passou na vida. Como o de ser preso nos Estados Unidos por divergência contratual com seus antigos empresários.

"Foi terrível. Nunca tinha sido algemado. Fiquei 3h algemado e detido em um local. Nunca tinha me sentido acuado num canto, nem mesmo nos ringues, com meus adversários. Foi a primeira vez que isso que aconteceu. Foi o pior momento da minha vida. Ser algemado por algo que nem sabia o que estava acontecendo e não tinha culpa de nada".

Disputa da primeira final feminina do TUF é destaque no UFC deste sábado

UFC Encaradas Julianna Pena e Jessica Rackoczy TUF (Foto: Evelyn Rodrigues)

Somente oito anos depois da primeira temporada, o MMA feminino ganhou espaço no The Ultimate Fighter, reality show do Ultimate, e enfim será realizada a primeira final entre duas mulheres. O TUF 18 se encerra neste sábado, no Mandaley Bay Events Center de Las Vegas (EUA), com Julianna Peña e Jessica Rakoczy disputando o título da temporada e também um contrato com o UFC. O evento também terá a final masculina - o programa contou também com lutadores do peso-galo. Chris Holdsworth e David Grant chegaram à decisão e têm o mesmo objetivo de Juliana e Jessica.

Na luta principal, uma trilogia entre nomes de destaque do peso-leve do Ultimate. Ex-desafiantes do título da categoria, Gray Maynard e Nate Diaz encerram a noite para tentar decidir quem leva a melhor desta vez, já que cada um venceu o rival uma vez.

Equipes diferentes disputam os títulos

O TUF 18, que teve Ronda Rousey e Miesha Tate como treinadoras, apresentou o equilíbrio entre as equipes como marca registrada. Durante as quartas de final e as semifinais, foram seis vitórias para cada lado. E cada time conseguiu colocar um representante nas duas finais.

A curiosidade ficou por conta da classificação de David Grant, comandado por Ronda Rousey, para a decisão entre os homens. O inglês derrotou Louis Fisette, da equipe de Miesha Tate, nas quartas e avançou. Na semifinal, ele enfrentaria o companheiro de time Anthony Gutierrez, mas este não bateu o peso, e então Grant nem precisou entrar no octógono. Ou seja, está na final após apenas uma luta, enquanto Holdsworth, dirigido por Miesha, derrotou dois rivais.

UFC Encaradas TUF (Foto: Evelyn Rodrigues)Chris Holdsworth e David Grant se encaram no dia do media day (Foto: Evelyn Rodrigues)

Entre as mulheres, Juliana Peña foi pivô de uma polêmica na casa. Suas companheiras da equipe de Miesha Tate reclamaram que ela recebia atenção especial da técnica durante os treinos. Do outro lado, Jessica Rakoczy vai tentar dar a vitória para o time de Ronda Rousey.

Diaz x Maynard: rivalidade com início no TUF

Para quem acha que a luta entre Gray Maynard e Nate Diaz não tem nada a ver com o TUF, um pouquinho de história: os dois lutadores participaram da quinta edição do reality show e se enfrentaram nas semifinais. Nate venceu e avançou à final, onde derrotou Manny Gamburyan. Como o duelo foi durante o programa, este resultado não aparece nos cartéis dos dois.

Em janeiro de 2010, ambos se enfrentaram pela segunda vez, e Gray Maynard deu o troco. Dois jurados deram a vitória para ele, enquanto um outro considerou Nate o Diaz o vencedor. Decisão dividida a favor de Maynard, e 1 a 1 no placar.

Apenas um brasileiro no card

Rani Yahya (19-7) será o único brasileiro na noite. O brasiliense de 29 anos tenta alcançar a quarta vitória seguida no peso-pena do Ultimate e, consequentemente, aumentar a chances de entrar no top 10 da categoria. Rani vem de triunfos sobre Josh Grispi, Mizuto Hirota e Josh Colpton e neste sábado tem pela frente o estreante finlandês Tom Niinimaki (20-5-1).

TUF 18 Finale

30 de novembro de 2013, em Las Vegas (EUA)

CARD PRINCIPAL

Gray Maynard x Nate Diaz

Julianna Peña x Jessica Rakoczy

Chris Holdsworth x David Grant

Jessamyn Duke x Peggy Morgan

Roxane Modafferi x Raquel Pennington

CARD PRELIMINAR

Akira Corassani x Maximo Blanco

Rani Yahya x Tom Niinimaki

Jared Rosholt x Walter Harris

Sean Spencer x Drew Dober

Josh Sampo x Ryan Benoit

Finalistas masculinos do TUF 18 admitem: 'Mulheres nos ofuscaram'

UFC Encaradas TUF (Foto: Evelyn Rodrigues)

A 18ª edição do reality show The Ultimate Fighter nos EUA reuniu pela primeira vez homens e mulheres, sob a supervisão das treinadoras e rivais Ronda Rousey e Miesha Tate. E as mulheres agregaram beleza, drama, técnica e vontade, o que acabou por ofuscar um pouco a participação masculina no programa. Pelo menos, é essa a opinião de dois dos participantes do reality, os finalistas Chris Holdsworth e David Grant, que serão os únicos representantes masculinos do programa no card. - Eu acho que fomos um pouco ofuscados pelas meninas, principalmente por causa dessa coisa de as mulheres serem novidade no UFC, de ser a primeira vez que duas mulheres foram escolhidas como treinadoras. Acho que a edição favoreceu as meninas, elas tiveram mais tempo no show, mas eu já esperava isso. Eu respeito todas as meninas que participaram do programa e foi uma oportunidade de fazer parte da história do MMA feminino, só de estar na mesma casa que elas, na primeira vez que as mulheres fizeram parte de uma edição do TUF, já foi uma experiência maravilhosa - disse Holdsworth.

- As meninas apareceram mais, foram mais expostas, mas isso já era algo esperado, ainda mais em um programa que teve outras 17 edições somente com lutadores do sexo masculino. E elas mereceram o destaque. Não é à toa que todas elas terão a sua chance no UFC - afirmou Grant.

Os dois também concordam que o fato de Cody Bollinger e Anthony Gutierrez terem sido expulsos pelo presidente do UFC, Dana White, ao longo do programa, depois de desistirem de bater o peso, contribuiu para que a ala masculina saísse com a reputação um pouco manchada nesta edição:

- Eu acho que as pessoas não foram profissionais o suficiente. É aquela coisa de viver o momento e não pensar sobre o futuro. Eles não bateram o peso porque não estavam comendo direito ou fazendo as coisas certas, quando sabiam a dinâmica do programa. Mas eles pagaram pelo erro, foram expulsos do show e provavelmente não vão ter uma chance tão cedo no UFC, se é que um dia vão ter. E isso foi algo que mexeu muito com a gente. É triste ver as pessoas destruindo os seus sonhos dessa forma, além de que elas estavam ocupando o lugar que poderia ter sido de outro profissional que daria tudo de si para estar aqui. Mas é a vida deles e infelizmente não podemos fazer as escolhas por eles. Infelizmente, isso meio que afetou um pouco a edição do programa nessa questão. As meninas fizeram tudo certinho enquanto os homens, que estão no UFC há muito mais tempo, tiveram um comportamento como esse - opinou Holdsworth.

Grant, que foi afetado diretamente pelo episódio - chegou à final do programa depois que Gutierrez, seu adversário na semifinal, desistiu de perder os quilos restantes uma hora depois da pesagem - diz que esperava uma postura mais profissional dos participantes.

- As pessoas tinham que ter levado mais a sério. O Anthony chegou à semifinal sem nem ter lutado, depois que o adversário dele não bateu o peso, e olha o que ele fez... Eu fiquei devastado, não queria um passe livre para a final. Eu entrei no show para provar que era o melhor e que podia vencer o TUF.  Estava pronto para lutar, me sentindo na melhor forma possível e mal podia esperar para entrar no octógono, mas, olhando para trás, pelo menos eu estou na final hoje. Não foi da forma que eu queria, mas o importante é pensar daqui para a frente.

Grant e Holdsworth disputam neste sábado o título de vencedor do TUF 18 e um contrato de seis lutas com o UFC. Apesar de terem ficado amigos no programa, os dois sabem que têm o mesmo objetivo e esperam protagonizar um duelo eletrizante:

- Eu acho que vai ser uma luta muito boa! O Chris é um adversário muito bom, duro, eu mal posso esperar para poder entrar no octógono em frente à toda aquela plateia. Parece que só ali vai se tornar real, por enquanto ainda não caiu a ficha. Eu o vi lutar,  pude conhecer melhor o estilo dele, passei boa parte do show ao lado do Chris, nos tornamos amigos. E treinar junto, ter essa convivência te dá a vantagem de conhecer bem seu oponente a ponto de saber quais são as suas vantagens no jogo. Eu acho que eu sou mais forte do que ele e isso vai ser o principal diferencial - diz o inglês.

Já o americano garante que, custe o que custar, não vai deixar a chance de entrar no UFC escapar por suas mãos:

- Foi uma jornada muito louca e longa, porque está apenas começando. Sábado é o primeiro capítulo do meu futuro no UFC. Eu acho que vai ser uma boa luta, porque nós dois buscamos a finalização, somos lutadores agressivos, então acho que vamos fazer uma luta emocionante. Nós vamos buscar o duelo o tempo todo, mas não acho que ele já enfrentou alguém com as minhas qualidades antes. Grant é um cara alto, mas nós dois queremos a mesma coisa e eu vou terminar o duelo com a minha mão levantada - finalizou Holdsworth.

Finalista do TUF 18, Julianna Peña diz que 'favoritismo' foi fruto da edição

UFC Encaradas Julianna Pena TUF (Foto: Evelyn Rodrigues)

Primeira mulher a chegar à final de uma edição do The Ultimate Fighter,  Julianna Peña cultivou muitas inimizades durante a sua participação no programa. A personalidade forte e a amizade fora da casa com Miesha Tate, sua treinadora no TUF 18, causaram ciúmes em seus companheiros de time, que acusaram Miesha de favorecê-la nos treinamentos. Apesar de todo o drama causado pela situação, Julianna afirma que isso não aconteceu dentro da casa e que foi vítima da edição do programa.

-  Do jeito em que eles editaram o show, pareceu mesmo que a Miesha me favoreceu, mas aquilo foi na primeira semana do programa, porque eu era uma das primeiras a lutar. Então eles fizeram parecer que os treinos foram assim o tempo todo, mas, na verdade, foi só no começo mesmo. A Miesha já me conhecia e, para não parecer que estava me favorecendo, ela mesmo se distanciava em alguns momentos, mas as câmeras não mostraram isso. A própria Sarah Moras já treinou com a Miesha no passado, logo depois que ela quebrou o meu braço na nossa primeira luta. E, justamente porque a Sarah também conhece a Miesha e o Brian, eu acho que ela estava só tentando desviar o foco - declarou Peña ao Combate.com, explicando que sua rivalidade com a canadense vinha de longa data.

- No TUF, eu tive a oportunidade de vingar a minha derrota para ela, que foi em 2012. Aquela era a luta mais importante para mim na casa, significou muito para mim. Acho que se eu tivesse perdido para a Sarah, eu morreria. Eu acho que eu teria feito as minhas malas e deixado o programa - revela.

Vindo de duas derrotas antes de sua participação no programa, Julianna foi uma das personagens mais dominantes no show e chegou à final ao finalizar Shayna Baszler e Sarah Moras. Neste sábado, ela vai em busca de sua primeira vitória oficial em dois anos - os combates dentro do programa contam como "lutas-exibições" - em duelo contra a canadense Jessica Rakoczy, pela final feminina do TUF 18.

- Fazer parte do show foi uma oportunidade incrível. Eu jamais achei que o Dana White fosse permitir que as mulheres lutassem no UFC, quanto mais que ele fosse fazer um TUF com mulheres! Foi ver um sonho se tornando realidade e só de poder fazer parte dele, foi algo incrível! Fui abençoada! Mas confesso que foi meio complicado ver o show, porque lá dentro você não tem muita noção do que as outras pessoas estão falando de você. Foi algo meio perturbador vê-las falando mal de mim pelas costas e não dizendo nada na minha cara. Toda vez que eu assistia ao show, eu pausava, assistia de novo, reparava o momento em que eu levava um golpe e machucava o meu rosto ou os erros que eu cometi durante as lutas, pensava ‘Ah, eles vão me odiar por isso’ e coisas do tipo. Foi legal assistir, mas me decepcionei com algumas pessoas.

Apontada desde o início como uma das favoritas a vencer o programa pelo presidente do UFC, Dana White, a venezuelana diz que se sentiu enciumada ao ver o chefão elogiando a performance de Raquel Pennington, uma de suas companheiras de time e de quarto, pouco antes das semifinais do programa:

- Eu fiquei com o coração quebrado. Fiquei muito chateada quando vi o Dana dando dicas para a Raquel, porque antes ele tinha dito que eu podia vencer o programa. Eu chorei, fiquei com raiva, mas no fim das contas eu acabei chegando à final, que era o meu objetivo, então não faz mal!

Dos momentos vividos no programa, Julianna afirma que vai sentir mais falta da amiga Roxanne Modafferi, de quem se aproximou mais na reta final do TUF:

- Me aproximei da Roxanne mais no final do show, nós ainda conversamos. Ela é uma boneca, tem um coração muito puro. É uma das pessoas mais genuínas que eu já conheci. Eu, na verdade, acho que o show tinha que ter sido só com mulheres. Nós estamos aqui para ficar e eu sabia que as mulheres iam roubar a cena, só pelo tempo que esperamos por essa oportunidade e pela vontade e garra para conquistar nossos objetivos. Eu acho que nós dominamos essa edição.

Questionada sobre o duelo deste sábado, pela final do programa, a venezuelana afirmou que está tranquila e que vai fazer de tudo para sair com o braço levantado no final:

- É complicado porque você está no mesmo time que essas meninas, dormindo a poucos metros de distância. É quase como dormir com o inimigo, sabe? Você dorme com um olho aberto toda noite. Foi muito intenso. Você passa a prestar atenção em todo mundo, em cada detalhe! Mas isso me ajudou a ter mais controle sobre mim mesma e a olhar mais para os meus pontos fortes. Eu acho que o duelo de sábado vai ser sensacional. Mal posso esperar para colocar o meu nome na lista de vencedores do UFC!

Velásquez aparece como favorito em provável superluta contra Jon Jones

Cain Velasquez Cinturão (Foto: Evelyn Rodrigues)

Uma provável superluta entre os dois maiores campeões em tamanho do UFC na atualidade, o meio-pesado Jon Jones e o pesado, Cain Velásquez, já teria um favorito. Pelo menos nas casas de apostas, que mesmo sem a confirmação do duelo, já colocam Velásquez como o favorito. Segundo os indicadores, cada US$ 275 apostados no campeão dos pesos-pesados dariam ao apostador apenas US$ 100 de volta. Já quem apostar US$ 100 em Jon Jones ganharia US$ 215.

Invicto há dez lutas no UFC, Jon Jones é o líder do ranking peso-por-peso da organização, sendo campeão dos meio-pesados desde março de 2011, quando tirou o cinturão de Maurício Shogun. Já Velásquez está invicto há quatro lutas, e conquistou seu primeiro cinturão dos pesados do UFC em outubro de 2010, nocauteando Brock Lesnar. No ano seguinte foi derrotado por Junior Cigano, mas recuperou o cinturão em dezembro de 2012, na revanche contra o brasileiro.

Ronaldo Jacaré: 'Comigo não tem joguinho. Vou entrar para rasgar'

MMA Ronaldo Jacaré (Foto: Ivan Raupp)

Ronaldo Jacaré vem em franca evolução no UFC e terá mais uma oportunidade de mostrar isso no dia 15 de fevereiro, em Jaraguá do Sul-SC. O peso-médio brasileiro vai enfrentar o francês Francis Carmont, que vem de 11 vitórias consecutivas, e espera botar um ponto final na invencibilidade do adversário no Ultimate (seis triunfos em seis lutas). Com uma finalização sobre Chris Camozzi e um nocaute sobre Yushin Okami, ambos avassaladores, Jacaré está bem confiante no que pode fazer em sua terceira aparição no octógono. E sem amarração: - Cada luta é uma luta. Só lá dentro que a gente vai ter a noção do que realmente vai ser. Eu vou entrar para arrebentar. Esse é o meu objetivo e pretendo fazer isso. Estou treinando para chegar lá pronto para mais esse desafio. E comigo não tem joguinho, vou entrar para rasgar - disse em entrevista ao Combate.com na academia onde treina no Rio de Janeiro.

Terceiro colocado do ranking oficial da categoria até 84kg, Jacaré terá pela frente o lutador que ocupa atualmente a oitava posição. Ele disse que a escolha do UFC não foi uma surpresa:

- Eu esperava sim, porque é um cara top. Até tinha comentado com meus treinadores que ele poderia ser meu adversário, até porque todos os caras muito bem ranqueados já estão com luta marcada. Então, eu sabia que tinha grande chance de lutar contra ele. Já estava esperando.

Por estar bem posicionado no ranking, o atleta da XGym acredita que está perto de uma disputa de cinturão, que hoje pertence ao americano Chris Weidman. Para chegar lá, ele deposita confiança em sua equipe e diz que tudo vai depender do nível de suas performances:

- Tem o primeiro e o segundo. Eu sou o terceiro. Então não preciso falar mais nada. Cinturão? Quem tem que ver isso sou eu, principalmente, com minha atuação contra o Carmont. Pretendo chegar lá e arrebentar, fazer uma grande luta, conquistar uma grande vitória e, naturalmente, vou caminhando para a frente. É isso que vou conseguir fazer no dia 15 de fevereiro. Meus treinadores já estão focados na estratégia e vou em busca disso. O Josuel Distak, o Adrian Jaoude e o Rogério Camões estão trazendo só treino bom para mim.

Hacran Dias se lesiona e está fora de luta contra Kawajiri no UFC Cingapura

mma Hacran Dias (Foto: Agência Getty Images)O primeiro evento do UFC em Cingapura sofreu seu segundo desfalque nesta noite de sexta-feira. Após o americano Jake Ellenberger sofrer uma lesão no músculo posterior da coxa e ficar fora do evento principal, foi a vez de o peso-pena brasileiro Hacran Dias ser forçado a deixar o card, no qual enfrentaria o japonês Tatsuya Kawajiri.

A informação foi publicada primeiro pelo site americano "MMA Junkie". O UFC está atualmente procurando um substituto para Hacran. O lutador teria se lesionado durante os treinos para o combate, mas a natureza da lesão não foi revelada.

Hacran Dias não luta desde maio deste ano, quando foi derrotado por Nik Lentz por pontos. O peso-pena deveria lutar em Goiânia no início do mês, mas seu adversário, Rodrigo Damm, teve de se retirar após descobrir uma pedra no rim. Hacran tem 21 vitórias, duas derrotas e um empate na carreira no MMA.

Kawajiri fará sua estreia no UFC, mas é um veterano do MMA, com 13 anos de carreira. O japonês lutou em organizações renomadas como Pride, Dream, Strikeforce e One FC e foi campeão mundial do Shooto. Ele defende cartel de 32 vitórias, sete derrotas e dois empates.

Del Rosario teria condição rara que pode causar morte súbita, diz agente

Shane Del Rosario MMA UFC (Foto: Getty Images)O lutador americano Shane Del Rosario continua "lutando por sua vida", de acordo com mensagem publicada por seu agente, Jason House, nas redes sociais. O empresário revelou nesta sexta-feira que os médicos acreditam que o peso-pesado sofra de uma "condição rara" chamada Síndrome de QT Longo (LQTS), que pode resultar em morte súbita.

"Shane continua lutando por sua vida no Hoag Hospital, em Newport Beach, Califórnia. Após chegar à sala de emergência em parada cardíaca na manhã de terça-feira, ele foi ressucitado para estabilizar o ritmo e a pressão sanguínea, mas não recuperou a consciência. Os médicos acreditam que ele pode sobrer de uma condição rara chamada Síndrome de QT Longo, que é uma anomalia genética que pode causar uma súbita anormalidade no ritmo cardíaco, e pode resultar em morte súbita. Tragicamente, ela ataca pessoas jovens e saudáveis e frequentemente é a primeira e única manifestação do problema cardíaco", escreveu House.
O site "Portal do Coração" confirma que a Síndrome do QT Longo causa arritmias potencialmente fatais. Segundo o site, a síndrome é uma doença genética que causa fadiga, desmaios e parada cardíaca com morte súbita. O tratamento inclui o uso de betabloqueadores e desfibrilador automático implantável. É mais raro, mas o prolongamento do intervalo QT também pode ser causado por medicamentos, como procainamida, quinidina, sotalol, eritromicina, entre outros.

De acordo com o site "MMA Fighting", os médicos do Hoag Memorial Hospital Presbyterian modularam a temperatura corporal de Del Rosario numa tentativa de revitalizar o cérebro e os órgãos. Eles deram um prazo de 72 horas para que o lutador respondesse ao tratamento, e House não soube precisar se este prazo já havia se esgotado até a noite desta sexta-feira.

Na manhã da última terça-feira, Shane Del Rosario teve um ataque cardíaco em sua casa e foi levado para o Hoag Memorial Hospital Presbyterian em Newport Beach, Califórnia (EUA), com parada cardíaca. Segundo informações no Twitter de Jason House, o peso-pesado foi ressucitado na sala de emergência do hospital até voltar ao ritmo cardíaco e à pressão arterial normal. O lutador ficou internado na unidade coronariana para pacientes críticos.

A família de Del Rosario foi aconselhada a se despedir do lutador na quinta-feira. Colin Oyama, um dos treinadores de Del Rosario, publicou uma mensagem de condolências em seu perfil no Facebook, e o presidente do UFC, Dana White, também publicou mensagem no Twitter desejando que o peso-pesado "descanse em paz".

Shane Del Rosario, de 30 anos, estava escalado para o UFC 168, dia 28 de dezembro, em Las Vegas, contra o brasileiro Guto Inocente. Entretanto, uma lesão o retirou da luta, que posteriormente foi cancelada, já que o brasileiro também se machucou. Ele possui um cartel de 11 vitórias e duas derrotas.

Luiz Besouro estreia no UFC em Cingapura, contra Kiichi Kunimoto

Luiz Besouro entrada luta TUF 2 (Foto: Divulgação / UFC)O brasileiro Luiz Besouro finalmente fará sua estreia no UFC. O carioca foi chamado para o card que será disputado em Cingapura no dia 4 de janeiro para enfrentar o japonês Kiichi Kunimoto em lugar de Hyun Gyu Lim, que foi promovido ao evento principal contra Tarec Saffiedine em lugar de Jake Ellenberger, que se lesionou e teve de abandonar a luta. A notícia foi divulgada primeiramente pelo site "MMA Informativo".

Besouro, que treina na RFT, foi um dos destaques do TUF Brasil 2, mas teve de deixar o reality show por sofrer uma lesão na mão direita que o impediu de continuar lutando. Sua saída do programa foi lamentada por todos, principalmente por seu técnico no programa, Rodrigo Minotauro, que chegou a ir às lágrimas. Dias depois, o lutador recebeu a notícia que foi contratado pelo UFC juntamente com Santiago Ponzinibbio. Besouro tem 11 vitórias e duas derrotas como profissional, e divide o tempo entre os treinos e o trabalho como motoboy.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Pesagens TUF Finale 18

Pedro Rizzo: “Spider voltará a ser porradeiro, Weidman não ficará 25 min. na frente dele”

Pedro Rizzo recebeu o PVT na academia de Anderson Silva, na Califórnia, e falou dos preparativos do ex-campeão dos médios do UFC para a revanche contra Chris Weidman no UFC 168, de 28 de dezembro.

"Nunca vi o Anderson tão motivado, trabalho com ele desde a luta contra Belfort. Esse camp é de volta às origens. É aquele lutador que vimos lutando no MECA, no PRIDE, no Cage Rage. Se colocou no posto de atleta, aluno, de querer aprender, de querer voltar à origem do muay thai, de ser porradeiro. Acho que é isso que veremos na revanche: Anderson indo para frente. É muito pouco provável que o Weidman fique os 25 minutos na frente dele”, disse o treinador do Spider.

Confira mais no vídeo abaixo.


Junior Cigano diz 'hora de buscar novos ares'

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Depois de perder o cinturão para o americano Cain Velasquez, em dezembro de 2012, o brasileiro Junior Cigano ouviu de vários amigos que precisava mudar seus treinos, que são baseados na Bahia, para São Paulo, Rio de Janeiro ou até para fora do Brasil. Nascido em Caçador, Santa Catarina, mas apaixonado por Salvador, ele preferiu continuar os exercícios na Bahia. Depois de mais uma derrota para Velasquez, no mês passado, Cigano parece ter decidido aceitar os conselhos: ele já vê com bons olhos a ideia de treinar em outro país a partir de 2014. Além dos convites de academias brasileiras fora da Bahia, ele recebeu boas propostas para tentar evoluir tecnicamente em países como Estados Unidos e Rússia. Consciente de que precisa melhorar em outros estilos de luta além do boxe, que já é sua principal qualidade, Cigano deve passar mais tempo longe de casa para "sair da zona de conforto" e conseguir melhorar seu repertório para as lutas. “Vou treinar fora da Bahia sempre que tiver oportunidade. A ideia é ficar onde sentir que estou evoluindo mais", disse, em entrevista ao site de VEJA. Recuperado fisicamente da última derrota, mas ainda sem autorização médica para voltar a treinar, correr ou fazer musculação, Junior Cigano já reviu sua terceira luta contra Cain Velasquez várias vezes e avaliou os pontos em que deveria ter agido de outra forma. A principal lamentação do brasileiro, mais uma vez, foi investir demais nas trocações de boxe e esquecer de aplicar as técnicas de wrestling e jiu-jitsu que tanto treinou em sua preparação. O brasileiro lembra que até teve a oportunidade de buscar a finalização no primeiro round, mas caiu no jogo do americano, que deu espaço para ele se levantar e voltar o combate para a grade. "O Velasquez estudou muito a nossa primeira luta, que eu ganhei, e criou um antídoto para não me deixar vencer de novo", explica o ex-campeão.
 
Você já assistiu à terceira luta contra o Cain Velasquez? Várias vezes, até para saber o que realmente aconteceu no combate. Estudei quais foram os meus erros e acertos. Se bem que acertei pouca coisa... Prestei bastante atenção na estratégia dele, que tornou a luta muito complicada para mim.
 
É a segunda vez que você é derrotado por ele e depois conclui que cometeu equívocos no combate. O que deu errado? Estou muito viciado em sempre tentar o nocaute. Preciso lembrar que estou lutando MMA. Já tinha falado que precisava deixar o boxe um pouco de lado, mas acabei cometendo o mesmo erro. Preciso evoluir como lutador para usar meu wrestling, meu jiu-jitsu e todas as outras técnicas.
 
Na última derrota você falou que precisava melhorar na luta de chão. Os treinos específicos não foram suficientes? Preciso me concentrar melhor na estratégia traçada pela minha equipe. Esse é um ponto positivo do Velasquez: ele consegue seguir tudo direitinho. Eu estava consciente que precisava treinar mais wrestling e jiu-jitsu, mas voltei para o meu natural, que é a trocação. Estou na fase de transição para adaptar minhas técnicas de boxe para o MMA e conseguir explorar mais a luta no chão.
 
Qual o diferencial que vez o Velasquez vencer a luta? A estratégia bem executada, com esse jeito de lutar agarrado. Muitas vezes ele estava até indo melhor que eu na trocação, mas escutava seus treinadores pedindo para desistir do boxe e me abafar na grade. O Velasquez é diferente dos outros lutadores, não tenho o que dizer sobre ele. Tem um gás excelente para um peso-pesado, parece que nunca vai cansar, e tem ficado cada vez mais completo.
 
Então você acha que a estratégia foi a grande vantagem dele? Ele aprendeu a lutar contra mim, sabe se impor no octógono. Parece que ele tem uma estratégia pronta para não me deixar lutar, me cansar e vencer. Ele estudou muito a primeira luta, em que eu ganhei no primeiro round, e criou um antidoto para não me deixar vencer. Está de parabéns por ter aprendido tanto e ter conseguido voltar mais forte. É o cara a ser vencido entre os pesados.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

‘Não quero saber se ele tem uma deficiência’, diz oponente de Nick Newell



Um lutador ter dez vitórias em dez lutas na carreira é um excelente feito. Imagine, então, atingir essa marca sem um dos braços? Assim é Nick Newell. O americano, que não tem parte do braço esquerdo devido a uma amputação congênita – o membro parou de crescer a partir do antebraço -, vai defender sua invencibilidade contra Sabah Fadai no WSOF 7, no dia 7 de dezembro. E seu adversário não se importa nem um pouco com sua deficiência.

Em entrevista ao site Fight Hype, Fadai fez pouco caso do invicto lutador e prometeu uma verdadeira surra.

“Todos os oponentes que perderam para ele ou o subestimaram, ou tiveram muita autoconfiança. Eu não quero saber se ele tem uma deficiência ou se usa isso como vantagem: de qualquer maneira, vou lá para enfiar a porrada nele”, garantiu.

Newell, que estreou no WSOF com uma vitória sobre Keon Caldwell em agosto, foi personagem de uma matéria especial sobre superação na TATAME #210. Sabah, por sua vez, fará sua estreia na organização.

Ator de ‘Tropa de Elite’ e músico do Tihuana se enfrentam em dezembro



“O bicho vai pegar” de verdade no Bison FC 2. O evento, que acontece no dia 8 de dezembro, em Interlagos, na Grande São Paulo terá como luta principal o confronto entre o ator André Ramiro, famoso por interpretar o policial André Matias nos filmes Tropa de Elite 1 e 2, e Román Laurito, baixista da banda Tihuana, responsável pela canção que leva o mesmo nome da película.

A luta de submission não terá limite de peso. Ramiro tem 10kg a mais que seu adversário, mas ainda está na faixa azul de Jiu-Jitsu, enquanto seu adversário é um faixa-preta experiente. No MMA, três disputas de cinturão prometem agitar a noite: pelos penas, Marcus Babuíno, que acumula 12 triunfos consecutivos e já foi treinado pelo experiente Jorge Patino Macaco, enfrenta Gilbertinho Pantoja, invicto desde julho de 2010.

Nos leves, Serginho Soares, faixa-preta do lendário Ryan Gracie, tem 11 vitórias e seis derrotas em seu cartel, e duela contra Dioginis Overeem, ainda invicto na carreira, após seis pelejas. O lutador da Power Lotus chega à sua sexta luta em 2013, venceu quatro por finalização, uma por nocaute, e só deixou o resultado nas mãos dos juízes uma vez.

Sem saber o que é derrota em eventos profissionais, Gabriel Checco agora vai em busca do título dos médios da organização. O atleta encara Ulisses Mendes, que em junho deste ano finalizou Daniel Chicão e chegou a sua terceira vitória no MMA.

O Bison FC 2 terá como árbitros oficiais o lutador de MMA Bruno “KLB” Scornavacca, a lenda do MMA Jorge Patino Macaco e Roberto Thomaz, árbitro central com mais de 700 lutas. Os ingressos estarão à venda nas academias Peralta Fitness Morumbi, Babuíno Gold Team, Lotus Club Santana, Power Lotus Team, Round One e Família Furacão.

CARD COMPLETO:

Bison FC 2
Interlagos, São Paulo

Sábado, 8 de Dezembro de 2013

Román Laurito x André Ramiro

Marcos Babuíno x Gilbertinho Pantoja

Serginho Soares x Dioginis Overeem

Gabriel Checco x Ulisses Mendes

Henrique Rasputin x Marcos Marreta

Vinny Loureiro x Paulo Cruz

Felipe Efrain x Roberto Rodrigues

Cadu Moreira x Acacio Pequeno

Hermisson Do Bronx x Henrique Baby

Vagner Jorge x Vitor Chavier

Shane del Rosario morre depois de sofer ataque cardíaco em casa


O mundo da luta está de luto. Depois de sofrer um ataque cardíaco dentro de sua própria casa, na última terça-feira (26), o peso-pesado do UFC Shane del Rosario teve morte cerebral declarada nesta quinta-feira (28). A informação foi confirmada pelo empresário do atleta, Jason House, por meio de redes sociais.

“A família del Rosario e eu, assim como todos os familiares, companheiros de treino e amigos, agradecemos a todos pelas orações e apoio. Deus tem um plano diferente para Shane e escolheu levá-lo para estar com seus antepassados no Céu”, escreveu House em sua página no Facebook.

Aos 30 anos, o lutador havia sido internado em estado grave em um hospital na Califórnia, mas não respondeu bem ao tratamento e está sem atividade cerebral . O próximo compromisso de Shane seria no UFC 168, em dezembro, contra Guto Inocente. Os dois atletas, no entanto, se lesionaram na ocasião, e a luta foi cancelada.

Focado em vencer Diaz, Maynard avisa: 'Perder não é uma opção'

UFC Encaradas TUF (Foto: Evelyn Rodrigues)

A rivalidade entre Gray Maynard e Nate Diaz vai ganhar mais um capítulo neste sábado, quando ambos os lutadores farão o duelo principal do TUF Finale 18 no Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas, EUA. Os pesos leves já se enfrentaram duas vezes - a primeira na semifinal do TUF 5, em 2007, com vitória de Diaz, e a segunda em 2010, pelo UFC Fight Night Maynard X Diaz, com Gray levando a melhor na decisão dividida dos juízes. Para o terceiro duelo, Gray Maynard busca motivação para obter uma grande vitória e apagar a derrota sofrida para TJ Grant, em maio deste ano:

- A motivação é enorme. Tenho que vencer para poder voltar ao topo. Ter duas vitórias e uma derrota nas últimas três lutas é melhor do que ter duas derrotas e uma vitória. Isso é matemática, é como você é avaliado no  esporte e você aprende. Eu meio que me apego a isso, estou preparado e quero voltar a brigar pelo cinturão. Essa é uma grande luta. Eu me preparei duro para isso, o Nate tem um bom nome, é um lutador duro, que vai me dar trabalho. Vai vencer quem conseguir desempenhar melhor a sua estratégia e eu espero que seja eu. Vai ser uma guerra! - declarou.

Atual quinto colocado no ranking dos pesos-leves do UFC, o lutador afirma que não se importa muito com sua posição no índice:

-  Eu ainda estou nos TOP 10, eu ainda sinto que estou perto da chance ao título. Mas essa coisa de ser o número dois ou o número cinco, isso é apenas papel. Eu tenho que ir lá, vencer todo mundo e provar que posso ser campeão. Só quando eu chegar a ser o número um o ranking vai  ser importante. Até lá, trata-se apenas de mais um pedaço de papel.

Questionado sobre a pessão para vencer o duelo e voltar a ficar perto da chance ao cinturão, ele explicou que se sente pressionado em todas as lutas:

- A pressão sempre existe porque eu odeio perder. Isso não é uma opção. Eu treinei duro, eu me preparei para vencer. Essa é a segunda vez que eu me preparei na AKA (American Kickboxing Academy) e eu mudei algumas coisas, me desenvolvi bastante. É isso que você faz, trabalha com os treinadores e tenta se organizar melhor e desenvolver seus pontos fortes e fracos.  - declarou, explicando que a mudança para San José, na Califórnia, foi fundamental para o seu camp:

- É um pouco mais tranquilo lá. Tenho um excelente time, eu adoro a AKA, as pessoas te apoiam mais, a torcida também. Quando eu treinava em Vegas, eu tinha que escolher entre todos esses locais para treinar, academias de jiu-jítsu, de boxe. Você treina com esse cara para uma coisa, com aquele outro para MMA. Aqui tinha muita coisa para se escolher. Onde eu estou eu só tenho a AKA para tudo. É por isso que eu acho que eles fazem um trabalho mais minucioso com você, eles meio que te colocam a marca deles. E isso é bom porque te dá mais segurança. Acho que foi um passo importante para a minha carreira. Eu precisava de um lugar para chamar de casa e eu encontrei.

Maynard também aproveitou para falar sobre outra rivalidade que marcou a sua carreira: as duas lutas pelo cinturão contra Frankie Edgar. E o americano não descarta uma mudança de categoria para enfrentar o ex-rival:

- Uma derrota e um empate? Isso é algo difícil de superar, dói porque não foi uma vitória. Eu gostaria de tentar de novo,  de reverter isso, mas primeiro eu tenho que cuidar do Nate. Se eu pudesse eu tentaria reverter todas as minhas derrotas, a luta que eu perdi para o Frankie Edgar, a luta contra o TJ Grant e até a primeira luta contra o Nate.

Perguntado sobre o que achou do duelo entre Georges St-Pierre e Johny Hendricks, o peso-leve afirmou que para ele foi bastante equilibrado, mas fez uma ressalva:

- Depende de como você pontua. Se os juízes não levassem em consideração só os pontos inteiros eu acho que seria melhor para o esporte.  Johny  fez mais naqueles cinco rounds, causou mais estrago, e se os juízes considerassem cada meio ponto, isso ajudaria a escolher quem venceu. O meu empate contra o Frankie Edgar também foi controverso. Talvez se eles tivessem levado em consideração essa regra dos meio-pontos o resultado teria sido diferente. - finalizou.

Pôster do UFC em Jaraguá destaca Machida, Mousasi, Jacaré e Carmont

Pôster UFC Machida x Mousasi (Foto: Divulgação)

O segundo evento do Ultimate em Jaraguá do Sul-SC está marcado para o dia 15 de fevereiro do ano que vem. Na luta principal, dois pesos-médios brasileiros em busca de vitórias para ganhar mais destaque ainda na categoria. Lyoto Machida vai enfrentar Gegard Mousasi na atração principal, e Ronaldo Jacaré medirá forças com Francis Carmont. Os quatro são os principais destaques do pôster oficial do evento divulgado nesta quinta-feira.

Lyoto Machida estreou no peso-médio em sua última luta, quando derrotou Mark Muñoz. Seu adversário, Gegard Mousasi, vai fazer o mesmo. O atleta nascido no Irã e que hoje tem cidadania armênia e holandesa atuava nos meio-pesados e voltará para a divisão onde atuou em parte da década passada.

Ronaldo Jacaré é apontado como um dos candidatos ao título, mas o ex-campeão do Strikeforce terá de brecar a boa fase do francês Francis Carmont, que venceu todas as seis lutas que fez no Ultimate, para ficar mais perto de uma disputa de cinturão.

TUF 18: Rakoczy derrota Pennington e vai enfrentar Julianna Peña na final


A canadense Jessica Rakoczy, da equipe de Ronda Rousey, superou Raquel Pennington, do time de Miesha Tate, por decisão unânime e se juntou a Julianna Peña na final feminina da 18ª temporada do TUF, que será disputada no próximo sábado, dia 30 de novembro, em Las Vegas. Com o resultado, as rivais e treinadoras terão atletas nas finais de homens e de mulheres do evento. Enquanto a equipe de Miesha será representada por Peña e Chris Holdsworth, Ronda ficará no córner de Rakoczy e David Grant.

No final do último episódio da temporada do reality show, durante uma pose para encarada ainda dentro do octógono, Miesha Tate voltou a provocar Ronda Rousey e mostrou uma meia com o desenho do dedo médio para a rival.

Jessica Rakoczy e Raquel Pennington TUF 18 luta (Foto: Reprodução)Jessica Rakoczy é declarada vencedora na luta contra Raquel Pennington (Foto: Reprodução)

A última semifinal do TUF 18 mexeu com os ânimos tanto das lutadoras envolvidas no confronto, Jessica Rakoczy e Raquel Pennington, quanto dos companheiros de confinamento. Se todos, inclusive Dana White, deixaram claro que a atleta de Miesha Tate tinha maior potencial no boxe para garantir um lugar na final, Ronda Rousey procurava estimular e controlar mais os nervos da canadense. Para Jessica, a reta final da preparação se tornava ainda mais desgastante, já que a saudade do filho pequeno se traduzia em lágrimas na véspera do decisivo confronto.

Em desvantagem no peso e na confiança de todos na casa, Jessica Rakoczy procurava nos treinamentos aprimorar justamente aquilo onde sua adversária era melhor: o boxe. Acreditando ter que se "reprogramar" em seu estilo de lutar, a canadense buscava treinar cada vez mais forte para chegar mais forte mentalmente na luta. E foi justamente em um desses treinamentos, contra Chris Beal, que Rakoczy ficou mais preocupada. O companheiro de treino a acertou duramente no rosto, o que trouze à tona uma antiga lesão no ombro direito da lutadora, fazendo Ronda Rousey demonstrar preocupação com a completa performance da atleta.

Do outro lado, as lesões também se mostravam presentes para deixar Raquel Pennington e Miesha Tate apreensivas. Conhecida e elogiada pelas mãos pesadas e pelo bom boxe, a lutadora machucou a mão direita durante os treinamentos, deixando todos preocupados ao afirmar que poderia ter quebrado a mão. Em função da lesão de última hora, Miesha foi incisiva ao afirmar que Pennington deveria finalizar o combate o mais rápido possível, levando em conta seu melhor jogo de wrestling.

Após a pesagem, companheiros da casa ainda apontavam as características de cada uma das lutadoras que disputavam uma vaga na semifinal. Josh Hill, da equipe de Tate, acreditava que Raquel possui um boxe melhor e trabalha mais o ground and pound, o que poderia ser decisivo no chão. Entretanto, apesar de menor, Jessica possui mais agilidade nas mãos, o que poderia ser uma vantagem no final. Focada e confiante, Raquel Pennington chegou a se surpreender com sua calma momentos antes do combate, enquanto Rakoczy pensa que ser mais experiente que a adversária pode ser um fator decisivo em um confronto tão equilibrado.

A LUTA

O combate começou com Raquel Pennington buscando manter-se mais no centro do octógono, enquanto Jessica Rakoczy levava mais perigos com contragolpes certeiros. Com um pisão frontal, a atleta de Miesha Tate buscou surpreender, e a canadense respondeu com um chute baixo de esquerda. Com ambas as atletas demonstrando bom boxe e boa movimentação, durante grande parte do primeiro round, os jabs eram mais do que usados para achar a distância correta para o oponente. Como havia avisado anteriormente, Jessica usava de sua agilidade e bom jogo de pés para atacar e voltar rapidamente, sem dar brechas para um contragolpe de Raquel. Entretanto, o primeiro grande momento de perigo foi quando Rakoczy encaixou uma sequência forte de esquerda e direita, levando Pennington à grade. Assustada, a lutadora da equipe de Miesha cinturou a adversária para buscar uma queda. Mesmo com muita dificuldade, Raquel derrubou Jessica, que logo conseguiu se levantar. Na grade, com Raquel em suas costas, Jessica soltou três fortes cotoveladas na cabeça da adversária. Faltando 20 segundos para o fim do primeiro round, Raquel conseguiu derrubar novamente Jessica, mas que voltou a dar fortes cotoveladas na cabeça da adversária no chão.

Em um combate morno, o segundo round começou ainda com as atletas se estudando e buscando acertar a distância com jabs e chutes baixos no joelho, mas sem nenhum perigo maior para nenhum lado. Jessica novamente encurtou a distância primeiro, porém, dessa vez, logo foi repelida com um bom golpe de encontro de Raquel Pennington. A canadense voltou a levar perigo com um bom direto de esquerda e depois encaixou nova sequência esquerda-direita, fazendo Raquel andar para trás e encostar na grade. A atleta de Ronda Rousey já dominava amplamente o assalto quando acertou novo bom cruzado de esquerda, antes do fim do round.

O último período trouxe uma Jessica Rakoczy ainda mais agressiva, desferindo bons jabs e cruzados de esquerda, enquanto Raquel não conseguia soltar-se no combate. Com poucos chutes baixos, a americana não levava perigo à adversária. Raquel buscou ir no double leg, mas Jessica a afastou com um potente cruzado de esquerda, fazendo a adversária começar a sangrar no nariz. Mais à vontade, Jessica continuou indo para cima com bons socos, quase derrubando Pennington. Novamente faltando 30 segundos para o fim do round, Raquel conseguiu derrubar Rakoczy, porém dessa vez, conseguiu trabalhar bem forte o ground and pound.

Dana White se mostrou decepcionado com a luta, e principalmente, com o fraco desempenho de Raquel Pennington, ao afirmar que as mãos pesadas da americana de nada adiantaram, já que ela não fez "literalmente nada".

As técnicas e rivais, Miesha Tate e Ronda Rousey chamaram a atenção no final do episódio. Ao serem chamadas por Dana White para fazer a última encarada na casa, Miesha Tate provocou a campeã peso-galo do UFC com uma meia que tinha um desenho do dedo médio, repetindo ironicamente o gesto que Rousey fez constantemente no TUF 18. Irritada, a loira tomou a meia da mão da rival e jogou no rosto da desafiante, que deu apenas um beijinho irônico antes de serem apartadas pelo presidente do Ultimate.

Com três anos de UFC, Do Bronx enfim luta pela primeira vez no Brasil

Frankie Edgar x Charles Oliveira UFC 162 (Foto: Getty Images)

Depois de pouco mais de três anos e nove lutas no Ultimate, Charles do Bronx enfim vai lutar pela primeira vez no Brasil desde sua estreia na organização. Ele vai enfrentar o inglês Andy Ogle no dia 15 de fevereiro, em Jaraguá do Sul-SC. Será o quinto combate dele desde que baixou para o peso-pena.

A última vez que Charles do Bronx se apresentou no Brasil foi no Warriors Challenge 5, disputado em fevereiro de 2010, em Santa Catarina. Em sua luta seguinte, ele estreou no UFC atuando em San Diego (EUA). Desde então, foram sete duelos em território americano e dois no Canadá.

Charles (16-4-0, 1NC) vem de derrotas para Cub Swanson e Frankie Edgar. No total, foram quatro vitórias e quatro derrotas dentro do Ultimate, além de um "no contest" (luta sem resultado).

Andy Ogle (9-3) vai lutar pela primeira vez no Brasil em toda a carreira. O inglês de 24 anos tem duas derrotas e uma vitória no Ultimate e vai realizar seu quarto combate dentro da organização.

Massaranduba encara o canadense Jesse Ronson no UFC de Jaraguá

Massaranduba Pesagem UFC BH (Foto: Rodrigo Malinverni)

Depois da inesperada derrota para o estreante polonês Piotr Hallmann em Belo Horizonte, o folclórico Francisco Massaranduba tentará voltar a vencer no UFC no dia 15 de fevereiro, no evento que será realizado pela segunda vez em Jaraguá do Sul-SC. O adversário do peso-leve (até 70kg) piauiense vai ser o canadense Jesse Ronson. A informação foi confirmada pelo Combate.com com fontes próximas ao Ultimate.

Aos 35 anos, Massaranduba tem um cartel de 13 vitórias e três reveses. Desde que entrou no UFC, foram cinco lutas, com três triunfos (sobre Delson Pé de Chumbo, CJ Keith e Mike Rio) e duas derrotas (para Gleison Tibau e Hallmann).

Jesse Ronson, de 27 anos, tem exatamente o mesmo cartel de 13 vitórias e três derrotas. Após uma sequência de oito triunfos, ele estreou no UFC como substituto em cima da hora e perdeu por decisão dividida dos jurados para o brasileiro Michel Trator no UFC 165, no Canadá.

Massaranduba encara o canadense Jesse Ronson no UFC de Jaraguá

Massaranduba Pesagem UFC BH (Foto: Rodrigo Malinverni)

Depois da inesperada derrota para o estreante polonês Piotr Hallmann em Belo Horizonte, o folclórico Francisco Massaranduba tentará voltar a vencer no UFC no dia 15 de fevereiro, no evento que será realizado pela segunda vez em Jaraguá do Sul-SC. O adversário do peso-leve (até 70kg) piauiense vai ser o canadense Jesse Ronson. A informação foi confirmada pelo Combate.com com fontes próximas ao Ultimate.

Aos 35 anos, Massaranduba tem um cartel de 13 vitórias e três reveses. Desde que entrou no UFC, foram cinco lutas, com três triunfos (sobre Delson Pé de Chumbo, CJ Keith e Mike Rio) e duas derrotas (para Gleison Tibau e Hallmann).

Jesse Ronson, de 27 anos, tem exatamente o mesmo cartel de 13 vitórias e três derrotas. Após uma sequência de oito triunfos, ele estreou no UFC como substituto em cima da hora e perdeu por decisão dividida dos jurados para o brasileiro Michel Trator no UFC 165, no Canadá.

Jake Ellenberger se machuca e deve ficar fora do UFC em Cingapura

Jake Ellenberger UFC 162 (Foto: Adriano Albuquerque)

O UFC em Cingapura, marcado para 4 de janeiro, está bem perto de sofrer uma importante baixa nos próximos dias. O meio-médio (até 77kg) americano Jake Ellenberger sofreu uma lesão no treino de terça-feira e muito provavelmente não terá condições de enfrentar Tarec Saffiedine na luta principal do evento. A informação foi apurada pelo Combate.com com fontes próximas ao Ultimate.

Ellenberger se machucou no fim da atividade na academia Kings MMA, em Huntington Beach, na Califórnia, onde costuma fazer seus camps. A lesão, que pode ter sido um estiramento, ocorreu quando ele esticava a perna para executar um movimento. Com dores, ele foi visto mancando bastante na quarta-feira. O tempo de recuperação previsto para esse tipo de problema é de mais de um mês, ou seja, impediria o lutador de estar no card de Cingapura.

McGregor a Diego Sanchez: 'Só não foi cortado por defender com o nariz'

Montagem Conor McGregor e Diego Sanchez (Foto: Getty Images)

Um novo confronto explosivo pode estar diante de Diego Sanchez. O americano de origem mexicana, que foi derrotado em uma luta épica contra Gilbert Melendez no UFC 166, vem trocando provocações com o irlandês Conor McGregor pelas redes sociais, o que indica que um confronto entre eles pode estar perto de ser acertado. Sanchez declarou em sua conta no Twitter que aguarda uma luta em breve.

- Quero logo uma luta! Estou certo que terei um adversário após a luta entre Nate Diz e Gray Maynard. Queria enfrentar Diaz, mas provavelmente será Gray.

Em seguida, Sanchez  desafiou o irlandês:

- Você estaria pronto para lutar em Dallas, em março?

McGregor devolveu:

- Minha volta acontecerá em Dublin, na Irlanda, ano que vem. Já está acertado. McGregor x Sanchez. Irlanda x México. Vamos fazer.

Diaz respondeu:

- A questão é simplesmente você querer subir a ladeira - numa alusão ao irlandês ter apenas duas lutas no UFC e ter pela frente um veterano da organização.

McGregor respondeu, provocando.

- A única razão pela qual você não foi cortado e ainda não ter ido para o Bellator junto com os outros ultrapassados é sua capacidade de defender golpes com o nariz. 0-4 - finalizou, insinuando que Sanchez tem quatro derrotas seguidas - considerando os revezes para Gilbert Melendez e Jake Ellenberger - e que ele teria perdido para Takanori Gomi e Martin Kampmann, lutas as quais o americano venceu, mas que tiveram seus resultados contestados.

Shane Del Rosario tem parada cardíaca e fica em estado crítico

MMA Lutador Shane Del Rosario (Foto: Getty Images)

Na manhã desta terça-feira, Shane Del Rosario teve um ataque cardíaco em sua casa e foi levado para o hospital com parada cardíaca. Segundo informações no Twitter de Jason House, empresário do lutador, o peso-pesado foi ressucitado na sala de emergência do hospital até voltar ao ritmo cardíaco e à pressão arterial normal. No momento, o lutador se encontra na unidade coronariana para pacientes críticos.

Abaixo o comunicado de Jason House:

"Declaração oficial: Shane Del Rosario sofreu um colapso cardiovascular catastrófico na manhã desta terça-feira em sua casa. Ele foi levado ao hospital com parada cardíaca. Ele foi ressucitado na sala de emergência e retornou ao ritmo cardíaco e pressão sanguínea normais. Ele está agora na unidade coronariana para pacientes críticos. Nossas orações estão com ele e sua família".

Shane Del Rosario, de 30 anos, estava escalado para o UFC 168, dia 28 de dezembro, em Las Vegas, contra o brasileiro Guto Inocente. Entretanto, uma lesão o retirou da luta, que posteriormente foi cancelada, já que o brasileiro também se machucou. Ele possui um cartel de 11 vitórias e duas derrotas.

Divulgado pôster do UFC 169, com os números de Barão e Cruz destacados

pôster cartaz UFC 169 Cruz e Barão (Foto: Divulgação)

Foi divulgado nesta quarta-feira o pôster do UFC 169, que acontece dia 1 de fevereiro em Newark, nos EUA. O evento, que acontece tradicionalmente na véspera do Super Bowl,  terá duas disputas de cinturão, e fará na sua luta principal o duelo entre duas das maiores invencibilidades do MMA na atualidade. Dominick Cruz, o campeão linear dos pesos-galos, invicto há seis anos, enfrentará Renan Barão, campeão interino da categoria, invicto há oito anos.

Na outra disputa de cinturão, este dos penas, José Aldo e Ricardo Lamas lutarão no co-evento principal da noite. A luta ficou em segundo plano na divulgação.

Amigo diz que problema de St-Pierre é a pressão e crê em aposentadoria

Georges St-Pierre MMA UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)

Problema de saúde do pai? Nascimento de um filho? Briga na Justiça por dinheiro com a ex-empresária? Todos esses foram apontados na central de boatos como causas da crise vivida por Georges St-Pierre, que o fez anunciar uma pausa na carreira por tempo indeterminado logo após a controversa vitória sobre Johny Hendricks no UFC 167. No entanto, pessoas próximas ao campeão dos meio-médios (até 77kg) garantem que o real problema é bem menos grave. De acordo com o brasileiro Bruno Tostes, que vez por outra participa das preparações de GSP como treinador de jiu-jítsu e já até se hospedou por meses na casa dele, a grande inimiga do canadense é a pressão. Há mais de cinco anos defendendo o cinturão do Ultimate, St-Pierre está estressado com tantos compromissos profissionais, o grande assédio que sofre no dia a dia e a responsabilidade de carregar o título. Ele sente falta de privacidade.

- Ele já conquistou todos os recordes do UFC. Não tem mais nada para provar. Ele já está há muito tempo com essa pressão na cabeça dele, pressão de luta. Em mais da metade do ano ele está lutando, com gente na cola dele, filmando o cara. Não consegue ir a restaurante, tem que dar entrevista, tirar fotos com as pessoas. Chega uma hora em que o cara se sente mal com isso. Tem também tudo o que ele representa para o Canadá, pressão em cima dele, pressão dos patrocinadores por causa da imagem que ele precisa ter. A gente já sabia que ele queria baixar essa pressão - disse Bruno, em entrevista por telefone ao Combate.com.

- Os problemas são esses mesmo. Exatamente esses. Não tem criança, não tem pai doente, problema com a ex-empresária... É tudo especulação. O cara está querendo relaxar a mente. O problema pessoal que ele diz ter é que não consegue dormir por causa dessa pressão de ser o campeão, de ter sempre que provar que é o melhor. Tem que estar sempre treinando, e já tem anos que o cara está nessa pilha. A gente, que está perto dele, sabe que esse é o maior fator - completou.

Bruno Tostes contou que o problema está longe de ser algo simples para Georges St-Pierre, tanto que acredita que o amigo canadense está se aposentando de vez:

- Eu não acho que ele vai voltar logo. Ele vai dar uma pausa boa. Esses caras que estão chegando para pegar o cinturão dele estão vindo com tudo. Acho que ele está se aposentando. Tudo pode mudar, mas esse é o meu pensamento. Acho que, na cabeça dele, já deu. Conheço ele e sou amigo de pessoas muito próximas dele, que treinam com ele direto. Pode acontecer de conversar com o Dana (White, presidente do UFC) e o pessoal lá e voltar a lutar no próximo ano. Mas pelo que sei é isso mesmo. O cara já conquistou tudo e não tem nada a provar.

A decisão foi tomada por GSP antes mesmo da luta contra Johny Hendricks, mas uma derrota poderia ter mudado a cabeça do campeão:

- Eu fiquei sabendo na luta mesmo, quando ele falou, mas o time inteiro já sabia (da pausa na carreira). Bem antes de o camp começar, o time já sabia. Mas se ele tivesse perdido a luta, ele não iria se aposentar. A única coisa que faria ele voltar é se ele perdesse a luta.

E o brasileiro não entende o porquê de tanta polêmica envolvendo o resultado do duelo. Na opinião dele, St-Pierre venceu mais rounds do que Hendricks:

- Tem gente que fala: "Como ele pode se aposentar depois de uma luta dessa?". Mas eu não acho que ele perdeu a luta. Acho que ele ganhou. Se for olhar pelo ponto de vista de alguém ligado ao esporte, vai entender que você vai pontuar round a round. São cinco rounds diferentes para se pontuar. Falaram que a cara dele ficou marcada, mas na última luta (contra Nick Diaz) ficou marcada também. Ele saiu com a cara arrebentada. E ele bateu mais do que o Hendricks, só que não conseguiu arrumar o nocaute. Para você tirar o cinturão do campeão, tem que bater muito no cara, deixar ele sem reação nenhuma. E no último round o St-Pierre estava tranquilo, na pilha da luta ainda.

Bryan Caraway: 'O TUF 18 mostrou quem Ronda Rousey realmente é'

FRAME UFC TUF Ronda desafio das técnicas (Foto: Reprodução)

Namorado de Miesha Tate, o peso-galo do UFC Bryan Caraway tem uma opinião muito particular sobre Ronda Rousey, que foi uma das treinadoras da 18ª edição do reality show "The Ultimate Fighter". Para ele, que foi um dos treinadores-assistentes da equipe comandada por Tate, as atitudes de Ronda Rousey no programa fizeram com que ela perdesse fãs para Tate.

- Eu acredito muito que Ronda perdeu fãs. Acho que as coisas voltaram a ficar mais equilibradas agora. O UFC faz um excelente trabalho de relações públicas. eles são muito fortes nisso. Ronda era a clássica loura americana, medalhista olímpica e vinha vencendo todas as rivais no primeiro round. Eles pensaram: "Ela vale ouro, vamos colocá-la na casa e moldá-la para ser o que queremos que seja." Por sua personalidade, ela tem credenciais e beleza para vender bem. Foi um belo trabalho do UFC, mas acho que foi mostrado ao público o tipo de pessoa que ela é. Acho de verdade que ela perdeu um bom número de fãs que realmente acompanham o MMA para Miesha - disse, em entrevista ao site "MMA Mania".

- Eu acho que ela foi muito mais exposta do que jamais imaginou ser, e isso fez a balança começar a ir para o lado de Miesha no que diz respeito a ser admirada pelos fãs. Sei que Miesha não é a favorita dos fãs. Ronda tem 350 mil seguidores ou algo assim, e muitas dessas pessoas não seguem o esporte tão de perto. Sabem que ela é medalhista olímpica, é bonitinha e é campeã do UFC. Eles vêem essas credenciais e suas conquistas e acham que ela é o máximo. O problema é que eles não a conheciam pessoalmente, e agora puderam ver um pouco de como ela age e se comporta. Acho que isso rendeu muitos fãs para Miesha - finalizou.

Sem mágoas, Toquinho comemora acerto com o WSOF: 'Aliviado'

MMA Rousimar Toquinho Twitter (Foto: Reprodução / Twitter )

Após ser anunciado oficialmente como atleta do World Series of Fighting (WSOF), Rousimar Toquinho pôde respirar aliviado com relação ao seu futuro como atleta profissional de MMA. Vivendo dias de angústia desde a sua demissão do Ultimate devido a conduta antidesportiva na vitória sobre Mike Pierce, no UFC: Maia x Shields, em 9 de outubro, o peso-meio-médio afirmou nesta terça-feira que não restou nenhuma mágoa com Dana White ou com aqueles que o criticaram. Para o lutador, o único "peso" que ficou é o da responsabilidade em se tornar novamente campeão. - Eu me sinto aliviado por ter finalmente assinado com o WSOF. Agradeço ao UFC por ter me proporcionado uma vida mais tranquila para mim e para a minha família, mas a única mágoa que eu tenho é comigo mesmo por não ter conseguido mostrar o meu talento de uma forma mais completa. Agora, o peso da pressão por não ter um lugar para competir se foi e ficou apenas o peso de ter a responsabilidade de voltar a ser campeão em uma grande organização como o WSOF - disse Toquinho em entrevista, por telefone, com o Combate.com.

Até mesmo com seu novo patrão, Ray Sefo, o criticando, já que afirmou ser necessário uma ajuda psicológica ao brasileiro, Toquinho diz que só resta agradecer aos poucos que o apoiaram no momento mais difícil da carreira.  Com a conhecida tranquilidade apresentada durante as conversas com os jornalistas, o lutador só subiu o tom de voz quando precisou responder àqueles que o acusaram de ser desleal nos treinamentos.

- Eu só tenho que agradecer aos que me apoiaram nesse momento difícil. Já aqueles que me criticaram, apenas que Deus possa fazer eles enxergarem que eu sou uma boa pessoa e um atleta respeitoso. É mentira dizer que sou desleal com meus colegas de treinos. Todo mundo sabe disso. Agora, se quiserem me conhecer de verdade, é só aparecer aqui na Team Nogueira para ver como são meus treinamentos - respondeu Toquinho ao ser lembrado da declaração de seu ex-treinador, Murilo Bustamente, que afirmou ter vários atletas lesionados nos treinos.

Ainda sem data ou adversário definido para sua estreia no WSOF, Rousimar Toquinho revelou ter ajuda de um psicólogo em sua preparação e deixou no ar um leve tom de esperança sobre um futuro retorno ao UFC.

- O Alex Davis, meu empresário, ainda não me passou nada sobre futuro adversário, mas sei que é um contrato de quatro lutas em 18 meses. Ele disse que conversou com o Ray Sefo sobre o acompanhamento psicológico que eu faço já há algum tempo e isso não foi um problema. Agora, sobre futuro, vamos ver o que vai acontecer - disse o peso-meio-médio da Team Nogueira.

Aos 33 anos, Rousimar Toquinho possui um cartel de 15 vitórias e cinco derrotas como profissional de MMA. Antes de assinar com o WSOF, o lutador viu algumas portas se fecharem por conta da repercussão negativa de sua demissão do UFC. Bjorn Rebney, CEO do Bellator, alegou preservação da segurança dos atletas para a não contratação do brasileiro.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Brasileiro assina mas Shinya Aoki recusa contrato com o UFC

Prestes a aumentar a sua presença na Ásia, o UFC foi em busca de lutadores com passagem e história no continente. Recebeu uma resposta positiva e duas negativas. Segundo o site MMAMania, o brasileiro Leandro Issa é agora atleta dos galos da organização, mas seus companheiros de equipe, Shinya Aoki e Eddie Ng, preferiram continuar no ONE FC.

“Quero que os lutadores da Evolve MMA lutem pelas maiores organizações no mundo como ONE FC, UFC e Bellator e estou feliz em ver Brodinho se juntar a Rafael dos Anjos no plantel do UFC. Também estou orgulhoso de ter o UFC interessado em Eddie (Ng) e Shinya (Aoki), mas ambos quiseram ficar no ONE FC”, declarou o técnico da Evolve MMA, Heath Sims.

Veterano de grandes organizações como Pride, Dream, Strikeforce e Bellator, Shinya Aoki é um dos maiores nomes do MMA japonês e asiático. Aos 30 anos, o agora peso leve, possui um cartel com trinta e quatro triunfos, seis derrotas e um no contest.

Leandro Brodinho, também de 30 anos, chega ao UFC após uma boa passagem com três triunfos e apenas um revés pelo ONE FC. Na carreira, o lutador possui sete finalizações e um nocaute, entre os seus onze triunfos.

Após acidente de carro e dois meses no hospital, Matt Grice vai para casa

Matt Grice lutador de MMA (Foto: Getty Images)

Em um hospital de Oklahoma (EUA) desde 8 de setembro, quando seu carro foi atingido por trás parado em um sinal vermelho, o peso-pena Matt Grice recebeu alta e foi para casa continuar sua recuperação. Durante o tempo em que esteve internado, o lutador chegou a ficar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e precisou fazer uma operação no cérebro.

Nesta segunda-feira, Grice esteve no programa "The MMA Hour", do site " MMA Fighting" e falou sobre o drama particular.

- Eu me sinto muito bem. Ainda tenho uma lesão cerebral, por isso é um pouco diferente, um caminho longo. Mas fisicamente me sinto bem. Por causa da lesão cerebral, ainda tenho problemas com equilíbrio. Fora isso, estou bem. Fiquei no hospital por dois meses e voltei para casa há uma semana e meia, para fazer a recuperação. Na verdade, fico no hospital de dia para fazer o tratamento e de noite vou para casa ficar com minha família. É incrível - disse Matt Grice.

Com o grave acidente, o peso-pena precisou ser retirado do card do UFC 166, em 19 de outubro, onde iria enfrentar Jeremy Larsen. Sua volta aos octógonos ainda não é considerada, já que o lutador precisará passar por uma nova cirurgia em dezembro para restaurar parte de seu crânio, removida para aliviar a pressão.

Aos 32 anos, Matt Grice tem um histórico no wrestling na época de colégio e um cartel de 15 vitórias e cinco derrotas no MMA. A última luta dele foi no UFC 157, em fevereiro, quando perdeu para Dennis Bermudez por decisão dividida dos jurados em um dos melhores combates do ano.

Rampage não quer mais encarar Tito e esnoba antiga casa: 'Não vejo UFC'

Quinton Rampage Jackson, lutador de MMA, em São José do Rio Preto (Foto: Marcos Lavezo)

Ex-parceiros de treino, Quinton "Rampage" Jackson e Tito Ortiz deixaram o UFC, assinaram com o Bellator e aceitaram se enfrentar na luta principal do evento do último dia 2. Uma lesão de Tito, no entanto, impediu o duelo. Rampage nocauteou o substituto, Joey Beltran, mas mudou de ideia em relação ao amigo. Quando questionado sobre uma possível data para a remarcação do confronto, o polêmico lutador americano surpreendeu:

- Não sei. Espero que essa luta não aconteça mais. Eu não tenho vontade de nocauteá-lo - disse, por telefone, ao Combate.com.

Com sono, Rampage foi breve nas respostas, mas sem perder a língua afiada. Ele não quis comentar a controversa vitória de Georges St-Pierre sobre Johny Hendricks no UFC 167 e alfinetou sua antiga casa, de onde saiu após ter problemas de relacionamento com o presidente Dana White e reclamar do pagamento feito aos atletas.

- Eu não sei. Não assisti à luta. Eu não vejo UFC - declarou.

Rampage, que não sabe quando volta a lutar, também explicou a declaração de que, se pudesse, quebraria o joelho de Jon Jones para que o desafeto nunca mais lutasse. Ele garantiu não odiar o campeão meio-pesado do UFC e disse que o considera desleal:

- Eu não odeio o Jon Jones. Só acho que ele é muito desrespeitoso nas lutas dele. Contra o Vitor (Belfort), que aceitou a luta com pouco tempo de preparação, ele deu pisões no joelho para machucar. Achei isso desleal. Por essas coisas que eu quero quebrar o joelho do Jon Jones.

Rampage já enfrentou tanto Jon Jones quanto Glover Teixeira e foi derrotado por ambos, por finalização e decisão dos jurados, respectivamente. Ele elogiou os dois lutadores, mas preferiu não apontar um favorito para o combate, que será realizado no primeiro semestre do ano que vem.

Viscardi Andrade enfrenta o sueco Nicholas Musoke em Jaraguá do Sul

Montagem Viscardi e Nicholas Musoke (Foto: Editoria de artev)

Semifinalista do TUF Brasil 2, Viscardi Andrade é mais um brasileiro a estar presente no card de Jaraguá do Sul-SC, dia 15 de fevereiro. Depois de estrear no UFC com vitória por nocaute técnico sobre Bristol Marunde, o meio-médio (até 77kg) terá pela frente o sueco Nicholas Musoke. A informação foi confirmada pelo Combate.com com fontes próximas à organização. A atração principal é o duelo peso-médio (até 84kg) entre Lyoto Machida e Gegard Mousasi.

Aos 29 anos, Viscardi tem um cartel de 17 vitórias e cinco derrotas e está invicto há sete lutas. Ele foi derrotado por William Patolino na semi do TUF, mas os duelos dentro da casa não contam de forma oficial. Viscardi, por sinal, encarou Patolino com a mão quebrada.

Já Musoke, de 27 anos, acumula 11 vitórias, duas derrotas e um "no contest" (luta sem resultado) na carreira. O sueco estreou no UFC com triunfo por finalização sobre Alessio Sakara, na categoria dos médios. Para este duelo, ele retorna ao seu peso original, o dos meio-médios.

Cristiano Marcello busca recuperação contra Joe Proctor no UFC em Jaraguá

UFC - Montagem - Cristiano Marcello e Joe Proctor (Foto: Editoria de Arte)

O peso-leve Cristiano Marcello tentará se recuperar da derrota para Kazuki Tokudome, em março desse ano, contra o americano Joe Proctor em Jaraguá do Sul (SC), dia 15 de fevereiro, no evento que terá Lyoto Machida contra Gegard Mousasi como luta principal da noite. O UFC ainda não anunciou oficialmente o confronto, mas a informação foi confirmada pelo Combate.com com fontes próximas à organização. Aos 35 anos, Cristiano Marcello possui um cartel de 13 vitórias e cinco derrotas. Pelo UFC, o curitibano entrou no octógono três vezes e saiu derrota em duas oportunidades, contra Sam Sicilia, em sua estreia, e contra Kazuki Tokudome. A única vitória na organização foi diante de Reza Madadi, em outubro de 2012, no UFC 153.

Já Joe Proctor, de 28 anos, tem oito vitórias e duas derrotas como profissional de MMA. Atleta da Team Agression, o americano tem uma vitória e uma derrota no UFC, ambas em 2012. O lutador não entrou no octógono em 2013.

Rory MacDonald diz que 'precisava' de derrota para recuperar 'fome' de lutar

UFC Robbie Lawler Rory MacDonald (Foto: Agência Reuters)

O peso-meio-médio Rory MacDonald estava na terceira posição no ranking da categoria do Ultimate e era considerado um potencial próximo desafiante ao cinturão antes de encontrar Robbie Lawler no UFC 167, no último dia 16 de novembro. A derrota por decisão dividida derrubou "Ares" uma posição no ranking e encerrou uma sequência de cinco vitórias consecutivas. O lutador canadense, porém, afirmou nesta segunda-feira que o revés era necessário para que ele retomasse o foco e a vontade de lutar. - Tudo estava vindo muito fácil para mim nos últimos três anos, desde que perdi para o Carlos (Condit). As lutas estavam sendo muito tranquilas, e eu simplesmente sentia, tipo, "Uau, isso está ficando muito fácil". Então meio que baixei minha guarda um pouco. Eu precisava perder. Eu precisava entrar numa luta dura. Estou muito motivado, mais do que nunca agora. Estou muito faminto. Sinto que tenho aquele fogo de novo - disse MacDonald em entrevista ao podcast "The MMA Hour", do site "MMA Fighting".

De fato, após nocautes técnicos impressionantes contra Mike Pyle e Che Mills nas duas lutas anteriores, MacDonald dominou BJ Penn em dezembro de 2012, mas não conseguiu o nocaute e pareceu brincar com o ex-campeão no final do combate. Em julho deste ano, sua luta contra Jake Ellenberger foi muito criticada pela falta de ação, e o canadense foi anunciado vencedor mesmo sem fazer muito.

- Acho que eu simplesmente não estava interessado. Senti que, na minha luta contra o Ellenberger, fiz uma luta muito boa. Eu estava tecnicamente no ponto, afiado, e, assistindo à luta novamente, eu não me decepcionei. Mas eu não me diverti ao final do dia, e é para isso que eu luto. Eu quero me expressar quando estou lá dentro, como um artista pintando um quadro. É basicamente auto-expressão para mim, e não fiz isso nessas últimas duas lutas neste ano. Eu não gostei delas. Não saí do cage sabendo que me diverti. Normalmente, vencendo ou perdendo, nas minhas lutas no passado, eu sempre me diverti. Este ano, não me diverti lutando - afirmou MacDonald.

Novamente sentindo a "fome" de lutar, o peso-meio-médio afirmou que já está negociando seu próximo combate no UFC, em 2014.

- Deve ser anunciado logo, tenho certeza. Não é uma luta ruim, com certeza. É muito motivadora. Tenho aquele fogo de volta e é uma boa sensação. Quando penso em lutar, quero entrar lá e esmagar alguém. Quero que meu oponente chore no vestiário. Quero que eles fiquem com medo de mim. Apenas quero machucar alguém, e esse é o tipo de mentalidade que você precisa ter. Em 2013, não foi assim para mim. Mas agora é - garantiu o lutador.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

WSOF anuncia oficialmente contrato com Rousimar 'Toquinho' Palhares

Toquinho UFC Barueri (Foto: Ivan Raupp)

Agora é oficial: Rousimar Toquinho é atleta do World Series of Fighting (WSOF). Após rumores nas últimas semanas de que o peso-meio-médio assinaria com a organização, dirigentes da companhia confirmaram a contratação na noite desta segunda-feira, em entrevista ao jornal americano "USA Today". O lutador assinou contrato por múltiplas lutas, embora o total de combates não tenha sido divulgado.

- Rousimar é um dos atletas mais talentosos nas artes marciais mistas, e estamos empolgados em tê-lo como parte da nossa organização - declarou Ray Sefo, presidente do WSOF.

A contratação representa uma mudança de postura da companhia, que originalmente hesitou em negociar com o lutador após sua demissão por parte do UFC. Toquinho foi demitido após sua vitória sobre Mike Pierce no UFC Fight Night Combate: Maia x Shields, em outubro, em Barueri, em que foi acusado de segurar demais uma chave de calcanhar que resultou em lesões no joelho e calcanhar de seu adversário.

O peso-meio-médio ganhou uma reputação como "lutador sujo" por segurar esse tipo de finalização em repetidas ocasiões - já havia sido punido pelo UFC por fazer o mesmo contra o polonês Tomasz Drwal no UFC 111, em março de 2010, e também teve problemas em lutas no ADCC e no circuito nacional. O atleta foi defendido por nomes como Renzo Gracie e Rodrigo Minotauro, que negaram que houvesse qualquer malícia de Toquinho. No Ultimate, a controversa finalização contra Pierce acabou servindo como uma terceira ofensa e estopim para sua demissão - Toquinho fazia seu retorno após nove meses suspenso por ser flagrado num exame antidoping na derrota para Hector Lombard, em dezembro de 2012.

O WSOF tem sido uma das principais opções para lutadores demitidos pelo Ultimate. Jon Fitch, Yushin Okami e Anthony Johnson estão entre os atletas que deixaram o UFC e foram rapidamente contratados pelo World Series. Rousimar "Toquinho" Palhares fez 12 de suas 20 lutas de MMA na carreira dentro do Ultimate e teve um aproveitamento de oito vitórias e quatro derrotas na organização - seu cartel completo inclui 15 vitórias e cinco derrotas.

A estreia de Toquinho no WSOF está prevista para março de 2014, embora não haja ainda uma data ou adversário definidos.

Shogun foca no chão e pensa em integrar equipe de Demian de vez

MMA Maurício Shogun, Demian Maia, Daniel Sarafian e equipe. (Foto: Arquivo Pessoal)

Maurício Shogun deu uma boa variada de conteúdo em suas últimas preparações e seguiu nessa linha para enfrentar o neozelandês James Te Huna no UFC de 7 de dezembro, na Austrália. Depois de deixar de ser treinado por André Dida em Curitiba e de passar um período nos EUA com Freddie Roach, o ex-campeão do Ultimate e do Pride acertou o retorno à equipe de Demian Maia, em São Paulo. E o foco principal dos treinos tem sido o jogo de chão, especialidade de Demian e exatamente onde pecou na última luta, onde foi finalizado por Chael Sonnen com uma guilhotina.

- Eu conheço o Demian há um bom tempo. Já tinha feito meu camp em São Paulo duas vezes, para enfrentar o Chuck Liddell e o Dan Henderson. Então, conheço toda a galera. Todo mundo é gente boa e bom de chão, que é o ponto forte do time. A equipe é muito boa e está me ajudando bastante. Eu sempre treinei muito chão, mas infelizmente o Sonnen encaixou uma posição que me finalizou. Acho que deu para eu corrigir e melhorar não só a parte de chão, como as de wrestling e de pé - disse ele, por telefone, em entrevista ao Combate.com.

Além de Demian, Shogun tem treinado com Daniel Sarafian, Elias Silvério, Luiz Banha, entre outros nomes de destaque do país. Em São Paulo, ele está hospedado num hotel. Questionado se pretendia integrar a equipe de vez, o curitibano admitiu que existe boa chance:

- Espero sempre treinar aqui. É um lugar muito bom. Você consegue treinar bem, ter um treinamento de muita qualidade, e tem um pessoal com uma energia muito boa, o que ajuda bastante. Com certeza penso em treinar sempre aqui agora. Esse é meu objetivo - disse Shogun, que, mesmo se fizer parte do time, vai seguir residindo em Curitiba por causa da proximidade em relação a São Paulo (de avião são cerca de 40 minutos de viagem) e pelo trânsito caótico da capital paulista.

O curitibano traçou uma comparação entre os treinos atuais e a época em que contratava profissionais para se juntarem a ele no Paraná. Para ele, é mais vantajoso da maneira como está:

- Para mim era difícil montar sempre uma equipe provisória em Curitiba. Eu venho para São Paulo e sou mais um. Aqui não contrato ninguém. Sou eu que venho de fora e acho uma equipe pronta. Acredito que esse formato é melhor do que você chamar as pessoas para Curitiba, e elas ficarem lá só por um tempo e depois irem embora.