quarta-feira, 30 de abril de 2014

UFC anuncia TUF América Latina com Velásquez e Werdum de técnicos

Os dois treinadores com as camisas de suas equipes no TUF (Foto: Reprodução)

O UFC anunciou nesta terça-feira, em uma coletiva de imprensa na Cidade do México, a realização do primeiro The Ultimate Fighter América Latina, que envolverá todos os países do grupo, com exceção do Brasil a princípio. O reality show terá como treinadores o peso-pesado americano Cain Velásquez e o brasileiro Fabricio Werdum. A organização também anunciou que os dois se enfrentarão pelo cinturão da categoria na luta principal do UFC 180, dia 15 de novembro. O evento, que também terá a final do programa, será o primeiro que o Ultimate sediará no México, mais precisamente na Arena Cidade do México. A coletiva teve a presença de Velásquez, Werdum, o presidente Dana White, além de representantes da TV mexicana.

Campeão dos pesados, Velásquez tem raízes mexicanas e sempre faz questão de ressaltá-las para o público. Já Werdum, que morou anos na Espanha e fala muito bem a língua espanhola, atualmente é comentarista do canal oficial do UFC na América Latina.

As gravações começam em maio, e o programa vai ao ar a partir de agosto. Serão duas categorias de peso: galos (até 61kg) e penas (até 66kg). A casa do TUF será em Las Vegas, nos EUA, e não no México. Dana White explicou o porquê:

- Las Vegas é mais perto, é mais fácil para nós. Vou te dizer que, se fosse aqui (no México), seria a mesma coisa, uma casa com uma academia. Vocês não vão perder nada.

O presidente do Ultimate também se mostrou empolgado com a ida ao México:

- Temos cultivado talento do México por algum tempo, e queremos usá-los agora. Haverá o México e diversos outros países latinos representados neste show. Por ser o primeiro evento no México, haverá gente de todo o mundo aqui. E haverá muitos brasileiros torcendo por Werdum aqui.

Um dos assuntos mais questionados foi a situação física de Velásquez, que passou por cirurgia após a vitória sobre Junior Cigano, em outubro. Dana White cruzou os dedos:

- Espero que Cain esteja recuperado, porque será difícil vir ao México sem ele. Teremos a final do TUF e ainda não sei o resto do card. Estamos longe ainda, mas tenha certeza que viremos ao México para arrasar. Traremos grandes lutas para vocês.

O campeão se disse animado quanto à recuperação, e Werdum não perdeu a piada:

- Farei tudo o que puder, e estou preparado para fazer o que for preciso para lutar aqui. Sei o que preciso fazer para estar no México e lutar para você - disse Velásquez.

- Não me importaria se o Cain quiser lutar lesionado. Eu gostaria - brincou Werdum.

Dana White: "Temos que impedir que Jon Jones toque os olhos dos rivais"

UFC Jon Jones e Glover Teixeira (Foto: Agência Getty Images)

A tática de Jon Jones de manter Glover Teixeira à distância colocando as mãos no rosto do brasileiro durante a luta entre os dois, válida pelo cinturão dos meio-pesados no UFC 172, não foi vista com muita simpatia por Dana White. Em entrevista à transmissão oficial do evento após as lutas, o dirigente afirmou que é preciso fazer algo para que essa tática não seja mais usada, pelo perigo de que os olhos dos lutadores sejam atingidos pelos dedos dos rivais com mais frequência.

- Temos que fazer os lutadores pararem de lutar de mãos abertas, e de colocarem as mãos no rosto dos adversários. Isso é ruim. Caras como Jon Jones, que têm muito alcance e muita envergadura, fazem isso com muito mais frequência do que deveriam.

Dana White também falou sobre a possibilidade da revanche entre Jones e Alexander Gustafsson acontecer na Europa, muito provavelmente na Suécia, apesar dos pedidos do campeão para se manter lutando nos EUA.

- Acho que se a luta entre Jon Jones e Alexander Gustafsson acontecer na Europa será um evento absolutamente sensacional. Não me importo muito com o que Jon quer que aconteça ou não. Se tivermos que fazer essa luta na Europa, na Suécia por exemplo, nós faremos.

Vídeo: Wanderlei Silva dispara contra Chael Sonnen: ‘Ele é um criminoso, um marginal’

Wanderlei Silva está indignado com Chael Sonnen não é de hoje. E o brasileiro, que divide as atenções do TUF Brasil 3 com o adversário, resolveu mostrar toda a sua irritação através de um vídeo, divulgado nesta terça-feira (29), através de suas redes sociais.

O “Cachorro Louco” não poupou críticas ao norte-americano, que aparece nas imagens falando mal do Brasil e dando outras declarações polêmicas.

Assista abaixo:

Jon Jones teria recebido quase 17 vezes o salário de Glover no UFC 172

MMA - UFC 172 - Jon Jones e Joe Rogan (Foto: Reuters)

A vitória por decisão unânime contra Glover Teixeira na luta principal do UFC 172 teria rendido ao americano Jon Jones algo em torno de US$ 400 mil (cerca de R$ 900 mil). O valor é quase 17 vezes superior ao que teria recebido o brasileiro, cujo prêmio seria de US$ 24 mil (aproximadamente R$ 54 mil). Apesar da Comissão Atlética de Maryland não divulgar os valores das bolsas dos atletas, o site "MMA-Manifesto" fez um cálculo baseado em informações de bolsas recentes para calcular os valores aproximados dos prêmios de todos os atletas do evento, que aconteceu no último sábado, em Baltimore, nos EUA.

O segundo maior salário do evento teria sido o do japonês Takanori Gomi - US$ 150 mil (aproximadamente R$ 337,5 mil) - pela vitória contra Isaac Vallie-Flagg. Gomi e Flagg foram agraciado com o bônus de luta da noite, e tiveram somados às suas bolsas mais US$ 50 mil (cerca de R$ 112,5 mil).

A outra brasileira no evento, Bethe Correia, teria recebido US$ 16 mil (cerca de R$ 36 mil) por sua segunda vitória em duas lutas pela entidade.

Confira todos os salários estimados do UFC 172:

Jon Jones: US$ 400 mil (cerca de R$ 900 mil)

Takanori Gomi: US$ 150 mil (cerca de R$ 337,5 mil)

Joseph Benavidez: US$ 134 mil (cerca de R$ 301,5 mil)

Jim Miller: US$ 92 mil (cerca de R$ 207 mil)

Luke Rockhold: US$ 80 mil (cerca de R$ 180 mil)

Chris Beal: US$ 66 mil (cerca de R$ 148,5 mil)

Isaac Vallie-Flagg: US$ 62 mil (cerca de R$ 139,5 mil)

Danny Castillo: US$ 62 mil (cerca de R$ 139,5 mil)

Tim Boetsch: US$ 37 mil (cerca de R$ 83,25 mil)

Phil Davis: US$ 30 mil (cerca de R$ 67,5 mil)

Max Holloway: US$ 28 mil (cerca de R$ 63 mil)

Glover Teixeira: US$ 24 mil (cerca de R$ 54 mil)

Anthony Johnson: US$ 16 mil (cerca de R$ 36 mil)

Bethe Correia: US$ 16 mil (cerca de R$ 36 mil)

Tim Elliott: US$ 12 mil (cerca de R$ 27 mil)

Charlie Brenneman: US$ 10 mil (cerca de R$ 22,5 mil)

Yancy Medeiros: US$ 8 mil (cerca de R$ 18 mil)

Andre Fili: US$ 8 mil (cerca de R$ 18 mil)

Jessamyn Duke: US$ 8 mil (cerca de R$ 18 mil)

Patrick Williams: US$ 8 mil (cerca de R$ 18 mil)

Após cirurgia, Shogun volta a treinar e afasta aposentadoria: ‘Quero lutar ainda este ano’


O brutal nocaute técnico sofrido para Dan Henderson no UFC Natal, em março, rendeu a Mauricio Shogun um tempo de molho. O curitibano quebrou o nariz no confronto e teve que ser submetido a uma cirurgia. Aliás, a duas.

Em entrevista à TATAME, Shogun contou que aproveitou a ocasião para operar desvio de septo. Agora, recuperado, ele espera fazer pelo menos mais uma luta neste ano.

“A cirurgia foi simples, aproveitei para operar desvio de septo, que ia operar antes da luta. Mas como o duelo com o Dan Henderson estava próximo, resolvi não mexer. Agora é voltar, treinar. Quero lutar ainda este ano, eu e meu empresário decidimos isso. Quero pelo menos mais uma (luta), meu trabalho é esse”, contou Mauricio.

O assunto “aposentadoria” tornou-se frequente nos últimos anos no vocabulário do lutador. Sempre que sofre alguma derrota, há quem comece a dizer que é a hora do ex-campeão do Pride e do UFC pendurar as luvas. Mas não é bem por aí.

“Estou me sentindo bem, ainda estou confiante. Infelizmente, a derrota aconteceu, mas vou ter que me concentrar para vencer o próximo compromisso. Penso em lutar por mais algum tempo, isso é uma coisa pessoal. Quando meu organismo não responder mais como antes, eu paro”, afirmou.

Cigano elogia Jones, mas diz que Glover deveria ter buscado o jogo de chão

Cigano acredita que Glover deveria ter tentado finalizar Jones (Foto Eduardo Ferreira)

O duelo entre Jon Jones e Glover Teixeira, que aconteceu no último sábado (26), nos Estados Unidos, foi acompanhado por muitas personalidades do mundo da luta. Junior Cigano, ex-campeão dos pesos pesados do UFC, foi um dos que assistiu ao combate e, em entrevista ao programa No Mundo da Luta, analisou a performance de Glover.

“O Glover começou muito bem. Acho que, por uma diferença mínima, ele acabou até ganhando o primeiro round. Mas, o resto dos rounds, ele perdeu. Acho que, o que ficou realmente foi a atitude do Jon Jones porque ele mostrou que é um grande campeão.  Ele se adaptou à situação. Ele viu que não ia dar certo o que ele estava fazendo e foi se adaptando ao jogo que o Glover estava trazendo e acabou frustrando os ataques do Glover de uma forma muito boa. E, claro, impondo sempre a habilidade dele. Ele tem os braços muito longos, colocou cotoveladas muito fortes, só que de um jeito diferente”, disse Cigano, prosseguindo:

“A gente viu ele pressionando o Glover o tempo todo, mantendo na grade, não dando espaço para o Glover usar o Boxe dele, que é muito bom. Eu achei que o Glover devesse ter tentado um pouco mais o chão. O Glover derruba muito bem e o Jiu-Jitsu dele é muito apurado. O cara ganhava toda seletiva de Abu Dhabi. Achei que faltou uma tentativa de colocar essa luta no chão, porque ele levou a luta inteira em pé”, afirmou Cigano.

Cigano também analisou as temidas cotoveladas de Jon Jones e disse que o americano deveria ter sido punido por ter colocado os dedos nos olhos de Glover.

“O cara (Jones) tem 2m e 15cm de envergadura. É muita coisa. Ele tá longe de você e o braço dele chega no seu rosto. Desta vez, eu achei que ele usou um pouquinho melhor o Boxe do que ele usou contra o Gustafsson. Ele usou mal o Boxe contra o Gustafsson, não gostei mesmo. Desta vez ele conseguiu bons jabs e o Glover nem via a cor, é muito braço! Ele coloca a mão no rosto do Glover e o brasileiro não consegue nem golpear. Aliás, aqueles dedos que ele colocou no olho, eu achei que o juiz deveria ter punido”, concluiu.

Alan Nuguette diz que faltou Glover usar mais seu grappling com Jones

MMA - UFC 172 - Jon Jones x Glover Teixeira (Foto: Reuters)

Glover Teixeira até conseguiu equilibrar o duelo contra Jon Jones nos dois primeiros rounds, mas não foi o suficiente para ameaçar o reinado do americano no peso-meio-pesado do Ultimate, perdendo por decisão unânime, no último sábado, pelo UFC 172, em Baltimore. Para o peso-leve Alan Nuguette, faltou o brasileiro utilizar mais seu grappling para surpreender o campeão com seu eficiente ground and pound. O lutador da X-Gym ainda definiu Jones como "maldoso", e que Glover poderia ter devolvido as cotoveladas

- O que senti falta do Glover é que ele é megacampeão em várias artes, até no ADCC. Já tive oportunidade de competir no mesmo campeonato que ele e vi o quão talentoso que ele é. Estava esperando isso dele. Esse boxe dele fenomenal de mão pesada que o Jon Jones respeitou, usando a média para a longa distância, e  esperava que ele encurtasse no boxe porque sabia que o Glover por cima é um monstro, e o Jon Jones nunca pegou um monstro desse por cima. Também senti falta do Glover dar cotoveladas, brigar mais com ele. Jogou muito limpo na técnica do boxe, e o Jon Jones é muito maldoso. Tem hora que ele não luta, ele briga - analisou Nuguette.

Para a comentarista do SporTV Kyra Gracie, Jon Jones chegou mordido para o combate contra o Glover, após ter passado sufoco contra Alexander Gustafsson em sua luta anterior. Na opinião dela, está difícil aparecer alguém para destronar o americano.

- Na luta do Gustafsson, Jon Jones deixou uma dúvida no ar. Mas ele veio muito mordido. E é sempre assim. Quando temos uma luta difícil, treinamos ainda mais para melhorar na próxima. Foi o que vimos. Ele é muito novo, tem muito para evoluir. Eu via o Phil Davis como o próximo desafiante, mas ele perdeu (para Anthony Johnson, no mesmo evento de Glover x Jones) e fica difícil imaginar quem pode tirar esse cinturão dele - concluiu.

UFC anuncia luta entre Charles do Bronx e Hatsu Hioki na Nova Zelândia

MMA MONTAGEM : Hatsu Hioki x Charles do Bronx (Foto: Editoria de Arte)

O UFC anunciou nesta terça-feira mais um duelo envolvendo um atleta brasileiro. O peso-pena paulista Charles Oliveira, o Charles do Bronx, encarará o japonês Hatsu Hioki no evento do dia 28 de junho, em Auckland, na Nova Zelândia, na estreia do evento no país. No mesmo dia, o UFC realizará um outro show, na cidade de San Antonio, no Texas.

Hioki recentemente acabou com uma sequência de três derrotas (para Ricardo Lamas, Clay Guida e Darren Elkins) com a vitória sobre Ivan Menjivar no TUF China Finale. Ex-campeão do Shooto e do Sengoku, Hioki começou no UFC com vitórias no UFC diante de George Roop e Bart Palaszewski e, aos 30 anos, busca se manter na organização após construir um cartel de três vitórias e três derrotas.

Charles do Bronx, por sua vez, busca a segunda vitória consecutiva em sua 11ª luta pelo UFC. Com cinco vitórias e quatro derrotas, o brasileiro vem de triunfo por finalização contra o inglês Andy Ogle no UFC Natal, ganhando uma sobrevida após as derrotas para Cub Swanson e Frankie Edgar. Em suas dez lutas pela organização, Charles do Bronx conquistou seis bônus por performance.

Erick Silva treina muay thai com irmãos e técnico elogia: "Está focado"

Daniel Mendes é o treinador de muay thai de Erick Silva (Foto: Reprodução/Facebook)Com menos de 15 dias para o duelo diante do norte-americano Matt Brown, na luta principal do UFC Fight Night 40, em Cincinnati, nos Estados Unidos, o capixaba Erick Silva está apurando as técnicas de luta em pé com o treinador de muay thai Daniel Mendes, acompanhado dos irmãos Gabriel e Bruno Silva, além do também lutador Bruno Frazatto. O combate acontece no próximo dia 10 de maio e o brasileiro está treinando na academia X-Gym, que fica no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro.

Nessa reta final de preparação, o lutador recebeu elogios do profissional, que está fazendo a ponte aérea rumo à terras cariocas com frequência para auxiliá-lo neste fim do camp de treinos. De acordo com Daniel Mendes, Erick Silva 'está mais focado do que nunca' para este duelo.

- Já tem oito anos que eu sou treinador de muay thai do Erick e ontem (segunda) eu fiz um elogio a ele. Foi o melhor treino de muay thai que ele fez em todo esse tempo que ele treina comigo. Ele está bem focado, estou trabalhando muito com ele a parte técnica e a parte tática. Na última luta dele, eu já havia avisado que poderiam esperar chutes dele e quando ele nocauteou, é o fruto do trabalho sendo realizado. Para essa luta o Erick Silva está mais focado do que nunca.

Vencer o norte-americano Matt Brown pode significar um grande salto no ranking do UFC para Erick Silva. Atualmente em 14º lugar, se o brasileiro conquistar uma vitória convincente, na melhor das hipóteses, pode até mesmo chegar ao top 10 da categoria dos meio-médios da franquia. Essa é a meta colocada para o atleta capixaba, que tem 29 anos e fará uma luta de cinco rounds pela primeira vez na carreira (16-4 1NC no MMA).

- Ele está bem treinado e já temos um estratégia para essa luta. O Erick também sabe que o adversário é duríssimo, porque o Matt Brown está bem ranqueado, em sétimo lugar. Ele está fazendo todos os treinos, está bem na parte física e condicionamento, porque como agora são cinco rounds, estamos focando nisso.

A rotina de Erick Silva nesses últimos dias antes da luta não terá muitas mudanças em relação aos outros combates dele no UFC. O lutador capixaba, acompanhado do seu staff, deve seguir para os Estados Unidos no próximo final de semana, com cerca de sete dias de antecedência para o combate, que está marcado para o dia 10 de maio, em Cincinnati.

Marlon Moraes vai encarar Bollinger ou Alfonso, afirma WSOF

Marlon Moraes, brasileiro do WSOF (Foto: Arquivo Pessoal)

Em sua quinta luta pelo World Series of Fighting, em março, o peso-galo Marlon Moraes conquistou o cinturão da categoria até 61kg ao derrotar Josh Rettinghouse em cinco rounds. E a organização já fez planos para a primeira defesa de cinturão do brasileiro. Vice-presidente executivo e matchmaker (casador de lutas) do WSOF, Ali Abdelaziz contou que Marlon vai encarar o vencedor de Cody Bollinger x Pablo Alfonso. Estes dois vão se enfrentar provavelmente no card de 21 de junho, em San Jose (EUA). Já o duelo de título deve ser em setembro, segundo o dirigente:

- Marlon vai enfrentar o vencedor de Cody Bollinger x Pablo Alfonso. A defesa de cinturão deve ser a luta principal do evento que faremos em setembro, que ainda não tem local definido - disse ao Combate.com.

Bollynger, de 23 anos, participou do The Ultimate Fighter 18, mas foi expulso por Dana White após não bater o peso para disputar as quartas de final do programa. No WSOF, ele venceu Tyson Nam por decisão unânime em janeiro. Alfonso, de 31 anos, também só fez uma luta na organização, em outubro do ano passado, quando finalizou Miguel Torres no primeiro round.

Rafael dos Anjos encara Jason High no UFC de Albuquerque, em junho

Montagem Rafael dos Anjos x Jason High UFC (Foto: Getty Images)

Após ver encerrada a sua sequência de cinco vitórias seguidas (bateu em sequência Kamal Shalorus, Anthony Njokuani, Mark Bocek, Ena Dunham e Donald Cerrone) com uma derrota por decisão unânime para o russo Khabib Nurmagomedov no UFC em Orlando, o brasileiro Rafael dos Anjos já tem um novo rival: o americano Jason High, em luta marcada e divulgada pelo UFC na madrugada desta quarta-feira para o evento que acontecerá na cidade de Albuquerque, no dia 7 de junho.

Vindo de nove vitórias em suas últimas dez lutas como meio-médio - as duas últimas seguidas - Jason High decidiu descer para o peso-leve, mas teve agendada uma luta contra o russo Adlan Amagov, que se lesionou e deu lugar a Beneil Dariush. Mais tarde, foi High quem teve de deixar o duelo, por ter sofrido uma crise de apendicite.

Aos 29 anos e com 20 vitórias e sete derrotas como profissional, o carioca Rafael dos Anjos tinha esperança de ser indicado à uma disputa de cinturão caso vencesse Nurmagomedov, que estava invicto em 21 lutas como profissional. A derrota para o russo, no entanto, o colocou para trás na fila de desafiantes, e a vitória diante de High é uma chance de não cair no ranking e ver ficar ainda mais distante o sonho de disputar o título dos leves.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Lyoto rebate declaração de Vitor Belfort: ‘Não faz sentido"

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Escalado para enfrentar Chris Weidman no UFC 175, em maio, Vitor Belfort viu seu sonho de disputar o cinturão ruir quando a Comissão Atlética de Nevada baniu a utilização da terapia de reposição de testosterona (TRT), da qual o “Fenômeno” era adepto. Belfort, então, foi substituído por outro brasileiro: Lyoto Machida.

No último sábado (26), no entanto, Vitor declarou ao site MMAFighting que seu corpo já estaria livre da testosterona e que, desta maneira, ele poderia assumir o lugar de Lyoto no UFC 175. Em entrevista à TATAME, o “Dragão” rebateu Belfort e disse que o carioca tem que esperar a vez dele de lutar pelo título.

“Acho que essa declaração não faz sentido nenhum. Uma vez que a luta já foi descartada, existe uma outra possibilidade, uma outra preparação, um outro atleta envolvido, e esse atleta sou eu. Acho que o Vitor tem que esperar mais um pouco. Realmente, ele tinha o direito de lutar, mas, por outros motivos, ele não pôde se apresentar. Se no dia de dar a resposta ele não pôde, agora já passou do tempo. Ele tem que esperar a minha luta contra o Weidman e depois ele vai ter a chance dele”, disse Lyoto, que garante não ter se sentido incomodado com a declaração.


“Eu não levo as coisas para o lado pessoal. Acho que, como sempre, ele está tentando olhar o lado dele. O próprio Dana White descartou a possibilidade de ele lutar. Eu já até assinei o contrato da luta, então, está tudo certo”.

Desde que Machida desceu para a categoria dos médios, uma luta contra o “Fenômeno” virou uma possibilidade real. Os dois, que já treinaram juntos em certas oportunidades, têm travado algumas discussões por meio da mídia. Lyoto garante, no entanto, que não tem nada contra Belfort.

“Temos uma relação profissional. Ele é um colega de profissão, tenho respeito por ele, mas não tenho relação nenhuma. As vezes que ele foi a Belém, ele foi para um evento e acabou aproveitando a oportunidade para treinar comigo. Em uma outra ocasião, a gente treinou na X-Gym, no Rio de Janeiro, em 2007. Cada um tomou um rumo diferente, e eu não tenho nada contra a pessoa dele. Mas, às vezes, o Vitor dá umas declarações que não são tão felizes. Não sei explicar isso direito”, concluiu Lyoto.

Dana elogia Jones: "Atravessou o corredor da morte para ser campeão"

MMA - UFC 172 - Jon Jones e Joe Rogan (Foto: Reuters)

Jon Jones tirou o cinturão de Maurício Shogun e depois enfileirou sete desafiantes. Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e, por último, no sábado, Glover Teixeira. Para o presidente do Ultimate, não há mais dúvidas de que Jones é um grande lutador. - Se Jones não havia provado que tem queixo contra Gustafsson, ele provou agora. Jon Jones atravessou o corredor da morte para ser campeão, e ele saiu vivo e com o cinturão - disse o dirigente na entrevista coletiva após o UFC 172, em Baltimore (EUA).

Dana White ainda falou sobre as comparações que jornalistas e fãs gostam de fazer entre Jon Jones e Anderson Silva. O presidente acredita que o americano terá dificuldade de bater o recorde de vitórias seguidas do brasileiro no UFC, mas considera que isso não diminui os feitos por ele já conquistados.

- É muito difícil ficar invicto por muito tempo. Para Jon Jones bater o recorde de Anderson, ele precisa vencer mais sete lutas (nota da redação: são mais seis na verdade). Isso dá mais de dois anos. É muita coisa. E dizem que eles vencem porque não têm lutas duras. Mas esses caras aniquilam quem vêem pela frente - declarou.

A próxima luta de Jon Jones ainda não tem data e nem local escolhidos. Mas Dana White já anunciou que Alexander Gustafsson terá direito a uma revanche contra o campeão.

Bethe cutuca quarteto de Ronda: “Já foi uma, agora só faltam três"

MMA - UFC 172 - Bethe Correia x Jessamyn Duke (Foto: Getty Images)

A brasileira Bethe Correia conseguiu a sua segunda vitória seguida no Ultimate neste sábado, quando derrotou Jessamyn Duke pelo UFC 172, em Baltimore, nos EUA. Ainda eufórica, ela conversou com o Combate.com logo depois de sair do octógono e aproveitou para cutucar a equipe de sua adversária, que é a mesma de Ronda Rousey.  Logo depois de participar do TUF 18 como treinadora, a campeã praticamente adotou duas ex-participantes - Jessamyn e Shayna Baszler - e as levou para morar em sua própria casa na Califórnia, onde também reside Marina Shafir, sua melhor amiga. O  quarteto foi apelidado de “4horsewomen” (as quatro cavaleiras), e Bethe não perdoou ao derrotar uma de suas integrantes: - Eu vim para trocar porrada com ela, foi o que eu falei, disse que ia para cima e que não ia me intimidar com a envergadura dela. A Jessamyn tinha um alcance bem maior e estava se gabando, dizendo que ia me nocautear. O apelido dela é “The Gun” (arma) e eu disse que sou à prova de bala. Então troquei com ela, que aplicou algumas quedas em mim, mas me levantei rapidamente e raspei, me mantive por cima. Gostei bastante do meu desempenho e agora é evoluir mais e focar na próxima luta e na próxima adversária para fazer uma luta ainda melhor do que essa. Hoje eu derrotei a Jessamyn, agora só faltam três cavaleiras - cutucou.

A potiguar, que agora está invicta na carreira, com oito lutas e oito vitórias, não quer pensar em descanso e pretende voltar ao octógono o quanto antes:

- Eu luto com qualquer uma, é só dizer aí, tem várias meninas contratadas pelo UFC na minha categoria e na hora que eles disserem “Bethe é essa”, eu caio para dentro. Eu só vou esperar o telefonema. Tomara que seja rápido, porque estou com um ritmo de luta e treino e aí já mantenho.

No início da semana,  Bethe tinha dito que não se intimidava com a maior envergadura da americana, que é quase 15 centímetros mais alta do que ela. Depois de vencer Jessamyn na decisão unânime, a atleta comemorou a estratégia certa para o duelo:

- Como ela é bem maior do que eu, eu não podia cair para dentro, porque podia começar a levar muito jab e, quando entra um, facilita uma sequência maior e eu podia realmente ser nocauteada. Então eu preferi estudar primeiro a distância dela, para depois me encontrar no combate e encaixar os meus golpes para romper o alcance dela. Não é muito fácil lutar com pessoas que têm uma diferença de alcance tão grande, né? E foi isso que eu fiz, preferi achar a distância do meu braço para acertar o rosto da minha adversária. Foi assim que eu treinei para lutar com ela e deu certo.

Apelidada de “Pitbull” por treinar na mesma academia que os irmãos Patricky e Patrício Pitbull, a lutadora fez apenas a sua segunda luta no UFC e conta que o nervosismo dessa vez não a atrapalhou tanto quanto em sua luta de estreia, quando derrotou Julia Kedzie na decisão dividida dos juízes, em dezembro passado:

- Eu acho que foram duas lutas totalmente diferentes, mas as duas foram muito tensas para mim. A primeira foi muito tensa por ser estreia no UFC e porque o mundo inteiro estava me vendo. Essa foi tensa porque foi uma adversária que me provocou bastante. A Jessamyn é de um time muito forte, um dos maiores do mundo, é muito dura, treina com a Ronda, que é a campeã,  e estava com uma estrutura muito forte sobre ela. Só que eu confiei bastante na minha equipe, que tem um arsenal de atletas internacionais. Não me intimidei com esse papinho dela, que falou demais. Até papagaio fala. Estou tranquila e entrei na luta mais à vontade, o frio na barriga foi um pouco menor. Cada luta que vier vai manter esse frio na barriga, mas já estou me sentindo em casa - finalizou.

Rockhold insiste em revanche contra Belfort: "Sei que posso vencê-lo"

Luke Rockhold (Foto: Evelyn Rodrigues)

Se já estava pensando em Vitor Belfort antes, Luke Rockhold voltou suas atenções ainda mais para o brasileiro após a vitória sobre Tim Boetsch no UFC 172, na noite de sábado. O ex-campeão do Strikeforce deu fortes sinais de que não digeriu a derrota para o "Fenômeno", ocorrida em maio do ano passado, quando foi nocauteado com um belíssimo chute rodado seguido de socos. Rockhold justificou o revés dizendo que Belfort teoricamente o enfrentou num bom momento para o próprio carioca e ruim para ele, pois estava trocando o Strikeforce pelo UFC: - Foi uma derrota, e quero me redimir. Quero merecer a disputa de título. Ganhar do Vitor é o melhor jeito de mostrar isso. Ele me pegou na hora certa, num momento de transição. Ele veio com algo que nunca tinha feito antes. Me sinto mais confortável agora. Adoraria colocar um final diferente nessa história. Sei que posso vencê-lo - disse ele, na coletiva de imprensa pós-evento.

Ao ouvir a declaração de Luke, o presidente do Ultimate, Dana White, também se manifestou e de forma positiva, elogiando a postura do peso-médio:

- Concordo. Não é qualquer um que desafia o Vitor. E ele nem desarrumou o cabelo nessa luta. Fez um trabalho incrível contra o Boetsch.

Desde a comentada derrota, Rockhold havia vencido Costa Philippou por nocaute técnico, em janeiro deste ano, antes de encarar Tim Boetsch. Apesar de querer a revanche contra Belfort, o mais provável é que ele faça uma outra revanche, contra Ronaldo Jacaré. Luke tomou o cinturão do Strikeforce de Jacaré em 2011, e os dois hoje são quinto e quarto colocados do ranking oficial dos médios do Ultimate, respectivamente.

Saldo da luta para Glover: músculo rompido e lesões no ombro e costela

Glover Teixeira (Foto: Reprodução/SporTV)

Derrotado por Jon Jones na disputa do título dos meio-pesados do UFC na madrugada deste domingo, em Baltimore (EUA), o brasileiro Glover Teixeiranão sofreu apenas a tristeza pela derrota, por decisão unânime dos jurados (triplo 50 a 45). Além de perder a chance de conquistar o cinturão, Glover terá que passar por exames para avaliar a extensão das lesões sofridas na luta. Em entrevista ao SporTV, com o rosto bastante inchado, o lutador disse que rompeu um músculo do abdômen e que sente dores na costela e no ombro.

- Primeiro quero agradecer a galera toda que mandou mensagens para mim. Não foi dessa vez. Dei o meu máximo, o Jon Jones é duro mesmo, aguentou. Vou fazer um exame na costela, rompi um músculo do abdômen, e um exame no ombro. O ombro não está deslocado, mas o médico disse que pode ter deslocado, voltado para o lugar e lesionado algum ligamento. Vou fazer a ressonância essa semana – afirmou o lutador.

Com o triunfo, Jon Jones se consolidou no topo da lista de atuais campeões do UFC. O americano tem 20 vitórias no cartel, 11 seguidas desde que sofreu o seu único revés, numa polêmica desclassificação por conta de golpes ilegais diante de Matt Hamill, em 2009.

Apesar da superioridade de Jones, o brasileiro diz que não mudaria a sua estratégia e diz que vai trabalhar forte para ter uma nova oportunidade de ser campeão.

- Se eu pudesse voltar no tempo, primeiramente não ia me surpreender com aquela chave de braço logo no início. Acho que ia fazer a mesma estratégia, só não ia deixá-lo me encostar na grade. A mesma estratégia, encurtar a distância e tentar nocautear. Mas eu vou voltar. Vou treinar bastante. Estou com 34 anos, mas estou me sentindo bem. Cada vez mais aprendo com a experiência. Parecia que nem estava lutando pelo cinturão. Eu pensava no dia em que iria lutar pelo cinturão, se eu ia ficar nervoso. Mas não, eu estava calmo, tranquilo, vendo a técnica, os golpes. Jon Jones é um grande lutador e me venceu. E o negócio é voltar e tentar ganhar dele de novo.

Até a derrota para o americano, Glover Teixeira vinha em uma ótima sequência, com 20 vitórias seguidas no MMA, ostentando uma invencibilidade que durava desde 2005. Sobre a luta em Baltimore, o brasileiro lamenta não ter conseguido colocar em prática o que planejou.

- Eu me lembro da luta toda. Sabia que estava perdendo os rounds. Mas a estratégia era encurtar a distância e bater bastante no corpo dele para cansá-lo e depois aproveitar e ir para a cabeça e tentar nocautear. Mas eu não consegui fazer isso, porque, depois da chave de braço em pé na grade, meu ombro estourou. Treinei para botar para baixo, sou um cara que não tenho muito plano. Sou um cara que estou sempre bem em todas as artes marciais. Tanto que eu sabia que ele ia tentar me colocar para baixo e treinei bastante levantada, finalização no chão. Treinei queda, mas não deu. O cara também é bom. Perdi a força da pancada no terceiro round, depois veio o corte, mas tudo da luta mesmo. Não é questão de desculpa. O cara fez isso, ele me machucou assim, e a gente não conseguiu pôr o jogo lá – finalizou.

Glover cai para terceiro, e Bethe pula para décimo em ranking do Ultimate

MMA - UFC 172 - Jon Jones x Glover Teixeira (Foto: Reuters)

A derrota para Jon Jones no UFC 172, sábado passado, em Baltimore (EUA), fez com que Glover Teixeira perdesse uma posição no ranking meio-pesado do Ultimate. O brasileiro agora é o terceiro da categoria, atrás de Alexander Gustafsson, o primeiro, e Rashad Evans, que ultrapassou Glover. Vale lembrar que os campeões ficam sempre no topo das divisões, sem colocação específica.

Ao contrário de Glover, Bethe Pitbull venceu no sábado e melhorou ainda mais sua posição no peso-galo feminino. A brasileira, agora com duas vitórias em duas lutas, deixou Julianna Peña e Germaine de Randaime para trás e é a décima.

Mas quem mais galgou posições no ranking atualizado nesta segunda-feira foi o meio-pesado Anthony Johnson. Após dois anos afastado, ele derrotou Phil Davis na reestreia e subiu nove posições, chegando ao quinto lugar. Superado por Johnson, Davis caiu de quarto para sétimo.

O ranking oficial do Ultimate é elaborado pela soma dos votos de jornalistas especializados do mundo todo. No divulgado nesta segunda-feira, 67 profissionais atualizaram suas listas.

Ranking UFC (Foto: Editoria de Arte)

Juliana Lima vê desvantagens e vantagens de ficar fora do TUF 20

Invicta 5 Juliana lima (Foto: Reprodução / Facebook)

O Brasil não terá mais representantes no TUF 20. Juliana Lima e Claudia Gadelha, antes anunciadas como integrantes do programa, ficaram fora e vão estrear direto no Ultimate. Por outro lado, perderam a oportunidade de se sagrar a primeira campeã peso-palha da história da organização, posto este que será da campeã do reality show. De acordo com o presidente do UFC, Dana White, Claudia Gadelha alegou não ter condições de bater o peso da categoria para entrar no octógono com poucos dias de diferença entre uma luta e outra, como o programa exige. Já Juliana Lima foi descartada porque os dirigentes avaliaram que ela não tem inglês bom o suficiente.

Juliana discorda da análise sobre o nível do seu inglês, lamentou a perda da oportunidade de fechar bons patrocínios, mas comemorou o fato de já estar garantida na organização.

- Eu não tenho um um inglês perfeito, mas me comunico muito bem, sei me virar. Trabalhei com turismo e tenho vários amigos americanos com quem me comunico bastante. Eu na verdade nem estou me importando pelo motivo de não estar no programa. Estou triste por um lado porque seria uma forma de ter mais visibilidade, facilidade para conseguir patrocínios, enfim, mas por outro lado, ja assinei um contrato de quatro lutas e estou para estrear no verão dos EUA, provavelmente em junho. Ou seja, vou poder perder meu peso tranqüila, sem pressão, podendo estudar a adversaria sem precisar de me expor. Afinal de contas, é um reality, o mais importante é que eu estou muito feliz, ja estou dentro do evento e doida pra lutar! - disse Juliana ao Combate.com.

Mineira de Belo Horizonte, Juliana Lima tem 32 anos e já disputou sete lutas de MMA. Até hoje, foram seis vitórias (duas por nocaute e quatro por pontos) e apenas uma derrota.

Brasileiras são cortadas do TUF 20, mas garantem contrato com o UFC

Cláudia Gadelha x Juliana Lima MMA (Foto: Montagem sobre foto de divulgação)

Inicialmente escaladas para integrar a 20ª edição do TUF nos EUA, as brasileiras Juliana Lima e Cláudia Gadelha não farão mais parte do reality show. Segundo o presidente da organização, Dana White, o Ultimate não contava com alguns obstáculos e acabou cortando as duas brasileiras e a americana Paige Vanzant do programa, que pela primeira vez na história contará apenas com mulheres competindo pelo título de campeã peso-palha do UFC. - Essa edição é mais especial do que qualquer uma que nós já fizemos, pois é a primeira edição somente com mulheres e é a primeira edição que vai coroar um campeão.

Inicialmente assinamos com 11 atletas do Invicta FC, que entrariam automaticamente na casa, mas a Claudia Gadelha não poderia bater o peso para fazer o programa todo, a Juliana não fala inglês, e a Paige Vanzant tem apenas 20 anos de idade, e é preciso ter 21 para poder integrar o reality. Então não só precisamos de mais oito garotas para o programa, mas também de três garotas substitutas - disse o mandatário.

Dana também explicou que, apesar de não participarem do programa, as três atletas já foram contratadas pela organização:

- As três já assinaram contrato e, assim que essa divisão se estabilizar, elas terão a oportunidade de mostrar o seu trabalho no UFC.

Em contrapartida, Juliana Lima se manifestou no Twitter e rebateu o presidente do UFC.

- Eu falo inglês sim, esse não foi o motivo do corte - escreveu a brasileira.

Shean Shelby, um dos dirigentes responsável por casar as lutas dos eventos do UFC, minimizou os cortes das brasileiros do reality show.

- Não acho ruim que a Claudia e a Juliana não farão parte do TUF, pois uma vez que o reality show acabar, nós teremos coroado uma campeã peso-palha e precisaremos de desafiantes para ela. Acho que as duas têm condições de assumir esse posto muito rapidamente e, na minha opinião, a Claudia Gadelha é uma das melhores peso-palha do mundo, estou muito ansioso para vê-la estrear no UFC.

Em entrevista ao Combate.com, Claudia Gadelha explicou a sua saída do TUF e lamentou não poder fazer parte da casa:

- Entrar na casa é algo que eu queria muito pela visibilidade do programa e a minha saída foi por decisão do meu treinador, visando o meu melhor desempenho fora da casa, já que perco muito peso para lutar. Estou muito feliz com a abertura dessa categoria no UFC, nós somos mais levinhas e estávamos precisando disso para mostrar nosso trabalho com a certeza de que o público vai ganhar com isso, vendo lutas bonitas e técnicas, porque a categoria peso-palha é muito talentosa. Estou ansiosa para estrear e mostrar meu trabalho para o UFC e para o mundo.

O TUF 20 terá como treinadores os pesos-leves Anthony Pettis e Gilbert Melendez. A edição contará com 16 atletas, mas oito delas já estão definidas. São elas: Claudia Esparza, Felice Herrig, Joanne Calderwood, Rose Namajunas, Rebecca Rawlings, Emily Kagan, Alex Chambers e Tecia Torres. As gravações terão início na primeira semana de julho e devem ir ao ar nos EUA em setembro.

Vídeo: Melvin Manhoef acerta joelhada e atropela Evangelsita Cyborg em 46 segundos

O aguardado reencontro entre Melvin Manhoef e Evangelista Cyborg, realizado no domingo (27), pelo Gringo Super Fight 10, durou apenas 46 segundos. Este foi o tempo que o holandês precisou para nocautear o adversário, após dura sequência de golpes. Com a vitória, Manhoef irá enfrentar Paulão Filho, com quem discutiu no octógono após o duelo.

Assista ao duelo abaixo:

Anthony Pettis apoia banimento do TRT: ‘É trapaça e injustiça com quem trabalha duro’


Muitos desdobramentos vieram quando a Comissão Atlética de Nevada (NSAC), mais importante órgão controlador de antidoping,  decidiu banir a Terapia de Reposição de Testosterona dos esportes de combate. Vários atletas que faziam uso do TRT sentiram-se lesados. Vitor Belfort, por exemplo, que enfrentaria Chris Weidman pelo cinturão dos médios, viu-se forçado a abrir mão da luta em virtude da decisão da NSAC.

Da mesma forma que alguns defendiam a manutenção do tratamento, muitos outros posicionavam-se contrários à ideia. É o caso de Anthony Pettis, que comemorou a resolução. Em entrevista à TATAME, o campeão dos leves do UFC disse que considera a prática injusta.

“Eu apoio o banimento, porque é trapacear. Muitos caras trabalham duro, assim como eu, e usar TRT faz uma grande diferença. Os caras são mais velhos, e você vê que aquele desempenho não é normal. Os caras têm que trabalhar mais, porque é trapaça e injustiça com quem trabalha duro e não usa nada. Todos têm que ter um nível padrão em relação a tudo. Nem mais, nem menos”, disparou Pettis, que foi além. “Quando você chega a uma certa idade e começa a perder testosterona… É isso, acabou. Não se pode fazer durar mais só porque você quer. Uma vez que você usa TRT, você vai usar para sempre. Quero ter uma longa carreira, mas pelo meu esforço, não por nenhum tratamento assim. Isso é trapaça”, finalizou.

Minotauro diz que ainda tem resistência no queixo e desabafa: ‘Tenho enfrentado muita cobrança’

Minotauro vem de derrota (Foto UFC)
Depois da derrota para Roy Nelson, no último dia 11, no UFC Fight Night 40, em Abu Dhabi, a pressão sobre as costas de Rodrigo Minotauro só aumentou. O brasileiro, que não vence desde 2012, tem enfrentado críticas e pedidos de aposentadoria dos fãs e até mesmo do presidente do UFC, Dana White. Em entrevista à TATAME, o ex-campeão do Pride e do UFC repercutiu os comentários do dirigente e rechaçou as teorias de que seu queixo esteja ficando “mais fraco”.

“Vou conversar com o Dana. A hora que eu tiver que parar, eu vou parar. Infelizmente, não lutei da maneira que eu esperava. O Roy Nelson tem a mão pesada. No meio da luta, eu tive uma lesão no meu cruzado anterior, não consegui me movimentar bem. Vou até para a cirurgia. Não tive base, não fiz os movimentos certos na luta. Não estou querendo dar desculpa. O Roy Nelson é um cara duríssimo. Me acertou nos primeiros minutos da luta e venceu. Mas acho que uma luta não quer dizer nada. Estava bem treinado. Tanto é que eu tomei um knockdown e voltei. Não quer dizer que eu não tenha mais resistência no queixo. Não tem nada disso. Eu voltei várias vezes ali na luta”, disse o peso pesado.

Minotauro também falou sobre como tem lidado com as críticas e assegurou que voltará a lutar.

“Não fiz o que era esperado. Tenho enfrentado muito cobrança, mas é normal. Tem um cobrança das pessoas que gostam de mim. Tem uma cobrança do Dana, respeito a opinião dele. Tem uma cobrança em relação ao meu desempenho, porque eu já fui campeão do UFC. Preciso sentar e conversar com o Dana, com os meus treinadores, mas eu só penso agora em tratar meu joelho, voltar a treinar e ver o que vou fazer. Não estou falando que vou me aposentar. Pelo contrário, ainda vou lutar, com certeza”, garantiu.

Alan Nuguette negocia com o UFC para enfrentar Jason High em agosto, nos EUA


Com duas vitórias em duas lutas pelo UFC, Alan Nuguette já está negociando seu próximo compromisso na organização. O atleta contou à TATAME que o Ultimate planeja casar um duelo entre ele e Jason High, que já foi vítima de Erick Silva.

“Acho que estarei em ação em agosto, já me ofereceram a luta. Tinham feito a oferta de um duelo no UFC 174 (dia 14 de junho), mas não dava para mim, estava muito em cima. Agora, me ofereceram o Jason High, que já até lutou com o Erick. Ele tem pujança, busca o jogo de chão, tem um Grappling de excelência. Uma luta boa. Deve ser lá (nos Estados Unidos), não sei”, revelou o atleta da X-Gym.

Nuguette está invicto no MMA, com 12 triunfos em 12 combates. Ele vem de vitória por decisão unânime sobre o perigoso John Makdessi, em fevereiro. Jason também está em alta, já que vem embalado com dois triunfos. Sua última derrota foi justamente para Erick Silva, posto que foi finalizado em junho do ano passado.

Em busca de evolução, Viscardi vai treinar na Kings MMA: ‘Quero colar no Cordeiro e no Werdum’

Viscardi irá treinar na Kings MMA (Foto Marcelo Barone)

Semifinalista do TUF Brasil 2, Viscardi Andrade quer evoluir seu jogo de Wrestling e trocação. O meio-médio, que tem uma vitória e uma derrota no UFC, revelou, em entrevista à TATAME, que irá viajar para os Estados Unidos no próximo dia 14 para treinar na Kings MMA, do mestre Rafael Cordeiro.

“Vou ficar 30 dias lá. Quero aprender, melhorar e procurar evoluir. Vou colar no Rafael Cordeiro, fazer bastante ‘bate-pé’, e, principalmente, fazer muito sparring. Faço muito sparring aqui no Brasil, mas faço sempre com as mesmas pessoas. Estou precisando de gente nova para sair na porrada. Quero muito colar no Kenny Johnson, que é um cara nota mil, e aprender o Wrestling americano, que a gente não tem aqui. Vou colar no Werdum também, que é uma figuraça, um cara muito gente boa. Quero treinar com ele. Quero ver se eu consigo pegar o finalzinho do camp do Wanderlei Silva… Tem muita coisa para eu fazer lá. Vou tirar proveito disso”, disse o lutador.

Em sua estreia no Ultimate, Viscardi nocauteou o inglês Bristol Marunde. No entanto, o paulista não conseguiu repetir a dose contra Nicholas Musoke e acabou sendo derrotado por decisão unânime dos jurados.

domingo, 27 de abril de 2014

[Video] Encarada Cyborg vs Melvin

José Aldo detona o canal Combate no twitter


Jones aprova atuação contra Glover: "Consegui mostrar o meu dom hoje"

Jon Jones MMA UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)

Um Jon Jones tranquilo, confortável e seguro de si dominou praticamente toda a luta contra Glover Teixeira na atração principal do UFC 172, neste sábado, em Baltimore (EUA). O americano não conseguiu finalizar ou nocautear, mas foi declarado vencedor em todos os rounds pelos jurados e chegou à sétima defesa de cinturão com sucesso. Jones se mostrou bastante feliz com a performance, principalmente depois do sufoco que passou diante de Alexander Gustafsson no duelo anterior.

- Eu queria ter uma performance dominante e acredito que, quando você tem um dom, não é sempre que você está no controle disso. Eu esperava estar de volta e ter uma performance no nível que eu gostaria. Consegui mostrar o meu dom hoje. Vencer um cara que não havia perdido em 20 lutas... Não posso reclamar disso - disse o americano na entrevista coletiva após o evento.

Jon Jones também comentou o fato de ter a torcida ao seu lado desta vez. Como duas das suas três últimas lutas foram no Canadá e a outra foi contra Chael Sonnen, os fãs ficaram divididos ou contra ele na plateia.

- Foi bom ter a torcida ao meu lado de novo. Fazia tempo que eu não tinha aplausos. E eu quis mesmo abraçar isso e dar a essa audiência um pouco de entretenimento. O meu gás estava bom, e eu estava quase implorando a mim mesmo a tentar coisas novas e sou muito grato por tudo o que aconteceu lá - vibrou.

Em sua próxima luta, Jon Jones terá a revanche contra Alexander Gustafsson, conforme voltou a afirmar neste sábado o presidente do Ultimate, Dana White. A data e o local do combate ainda não foram anunciados.

Dana rejeita volta de Belfort a tempo do UFC 175: "Está se enganando"

Dana White MMA UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)

Durante a feira Arnold Classic Brasil, no Rio de Janeiro, o lutador brasileiro Vitor Belfort afirmou, na última sexta-feira, que havia feito um teste e já estava limpo de resíduos da terapia de reposição de testosterona (TRT), tratamento usado por ele nos últimos dois anos e recentemente banido pela comissão atlética de Nevada, nos EUA. Ele pediu para receber de volta sua luta pelo cinturão dos pesos-médios do UFC contra o atual campeão da categoria, Chris Weidman, que passou para Lyoto Machida e foi adiada para 5 de julho, no UFC 175.

O presidente do UFC, Dana White, ouviu falar das declarações do carioca durante seu tradicional bate-papo com os jornalistas pós-evento, após o UFC 172, na madrugada deste domingo, em Baltimore. O dirigente achou graça das declarações e descartou mudar os planos para acomodar o pedido de Belfort. Segundo ele, o processo para que o ex-campeão dos pesos-meio-pesados consiga sua licença de lutador em Nevada (estado onde fica a cidade de Las Vegas, sede do UFC 175), é longo e lento.

- Ele tem muito trabalho a fazer. Essas coisas não acontecem assim. Você tem que entrar na agenda, ele tem muito a fazer. Ele está se enganando se acha que fez dois testes em casa e está pronto para lutar, se é isso que ele fez - disse Dana ao comentar a situação, antes de comentar que ouvir as ideias de Belfort "sempre é divertido".

Durante a semana, White admitiu que Vitor Belfort permanece como o desafiante número 1 entre os pesos-médios e o primeiro adversário para o vencedor de Weidman x Machida, desde que regularize sua situação com a comissão de Nevada, o que lhe daria licença para lutar em qualquer lugar nos EUA.

- É o lance do TRT com a comissão. Ele precisa resolver seus problemas com a comissão atlética de Nevada, e quando ele fizer isso, a gente resolve (quando ele vai voltar) - disse Dana neste domingo.

Jones x Gustafsson 2 pode ser em estádio na Europa, diz Dana White

Jon Jones x Alexander Gustafsson MMA UFC (Foto: Getty Images)

Jon Jones ainda não quer falar sobre sua revanche contra Alexander Gustafsson, mas o presidente do UFC, Dana White, falou à vontade sobre o aguardado reencontro entre os dois pesos-meio-pesados. Em bate-papo com os jornalistas após o UFC 172, na madrugada de domingo, em Baltimore, o dirigente revelou que está considerando a Europa como possível sede para o duelo, seja na Suécia, país de origem de Gustafsson, ou em outro lugar. Mais do que isso, fazer a luta no "Velho Continente" abriria a possibilidade de realizar um dos sonhos mais antigos e ambiciosos de Dana: promover um evento num grande estádio. - É uma luta grande. Tem o potencial para ser enorme, e a renda dessa luta pode ser enorme também, dependendo de onde fizermos. É uma grande luta, maciça. Se fizermos na Europa, essa coisa podia vender 50 ou 60 mil assentos, ou mais. Se formos para a Europa, faremos (num estádio) - disse Dana White.

Há anos, o dirigente sonha com uma luta grande o suficiente para ocupar o Cowboys Stadium, estádio de futebol americano com capacidade para até 108 mil pessoas. Em 2011, o UFC teve seu maior público na história ao alcançar 55.724 pessoas na arena Rogers Centre, um estádio fechado que recebe jogos de futebol, beisebol e futebol americano, e, em 2012, chegou a marcar a revanche entre Anderson Silva e Chael Sonnen para o Engenhão, no Rio de Janeiro, mas a luta foi transferida para Las Vegas por conflitos de datas com outros eventos na cidade.

Se a revanche for marcada de fato para a Suécia, Dana White vislumbra como sede a Tele2 Arena, estádio inaugurado no ano passado em Estocolmo com capacidade para até 45 mil pessoas em shows musicais. O presidente também citou Las Vegas, sede da companhia nos EUA, como outra possibilidade, e negou que Jon Jones vá se opor a um combate na "casa" de seu adversário.

- Sim, Jon vai concordar com qualquer luta que fizermos. O que Jon vai pedir, (para lutar em) Seattle? Às vezes você tem que fazer o que você tem que fazer. Nunca tivemos ninguém nos dizendo onde vão lutar suas lutas, nunca. Não vai acontecer. Vamos levar a luta aonde ela vai render mais. Mesmo se levássemos para Vegas, seria uma renda muito grande - ponderou.

A diferença de fuso horário da Suécia para os EUA também não assusta Dana White. Apesar de Estocolmo estar seis horas à frente do horário da costa leste americana, o dirigente lembrou que, no verão na Escandinávia, os dias são mais longos e o sol praticamente não se põe. Desta forma, ele acredita que não haveria problema em realizar o evento num horário que encaixasse na hora habitual de início dos cards de pay per view dos EUA.

- Seria na mesma hora. Nessa época, lá, tem luz 24 horas por dia, ou fica escuro por só uma hora ou algo assim. Seria às 4h da manhã (no horário local) - explicou.

A primeira luta entre Jon Jones e Alexander Gustafsson aconteceu em setembro do ano passado. Jones venceu uma luta muito acirrada por decisão unânime dos jurados, mas houve polêmica sobre o resultado e o sueco conquistou os fãs com sua performance. Desde então, Gustafsson derrotou Jimi Manuwa para conquistar uma nova oportunidade de disputar o cinturão, e Jones defendeu seu título contra Glover Teixeira na madrugada deste domingo, em Baltimore.

Dana White confirma Gustafsson como próximo adversário de Jones

Encarada UFC 165 Jon Jones e Gustafsson (Foto: Getty Images)

O próximo desafio de Jon Jones será um velho conhecido: Alexander Gustafsson. O presidente do Ultimate, Dana White, confirmou na coletiva de imprensa pós-UFC 172 que o americano, após a vitória sobre Glover Teixeira, fará a revanche contra o sueco. Os dois se enfrentaram em setembro do ano passado, no Canadá, onde o campeão manteve o cinturão em uma luta de cinco rounds. O resultado foi um triplo 48 a 47 para Jones na decisão dos jurados, na batalha mais dura que ele enfrentou até hoje. Ainda não há data e local definidos para o novo duelo.

Após o anúncio de Dana, "Bones" foi questionado sobre o que fará de diferente na revanche contra Gustafsson, já que sofreu bastante na primeira luta entre eles, mas evitou comentar:

- Não vou falar daquele cara. Não quero falar nada sobre isso agora. Só quero aproveitar o momento - afirmou o campeão.

Aos 26 anos, Jon Jones é o recordista de defesas de cinturão na categoria dos meio-pesados, com sete, e nessa caminhada só venceu grandes nomes: Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson e Glover Teixeira.

Já o sueco está com 27 anos e vem de um triunfo por nocaute sobre Jimi Manuwa após perder para Jones. No total, ele tem um cartel de 16 vitórias e apenas duas derrotas. Gustafsson, por sinal, é o único da divisão que tem altura e envergadura similares às do campeão. Ele foi o primeiro e único até hoje a quedar Jones e a fazê-lo sangrar durante uma luta.

Joelhada voadora e guilhotina da montada rendem bônus no UFC 172

MMA - UFC 172 - Chris Beal x Patrick Williams (Foto: Getty Images)

Duas maneiras de terminar lutas nem tão comuns assim renderam a Chris Beal e Joseph Benavidez US$ 50 mil (cerca de R$ 111,6 mil) a mais para suas contas pessoais após o UFC 172, em Baltimore (EUA), neste sábado. Ambos ficaram com os bônus de "Performance da Noite". Beal por ter nocauteado Patrick Williams com uma joelhada voadora. E Benavidez por ter encaixado uma guilhotina da montada, obrigando Tim Elliott a desistir do combate.A melhor luta da noite na opinião dos dirigentes do Ultimate foi o confronto entre Takanori Gomi e Isaac Vallie-Flag. O japonês venceu por pontos a batalha disputada basicamente toda ela na trocação.

Das dez lutas do UFC 172, quatro terminaram por finalização, sendo três por guilhotina. Outras quatro foram por pontos, e curiosamente apenas as duas primeiras acabaram com nocautes.

sábado, 26 de abril de 2014

Com cirurgias de Weidman, Belfort pede chance: "Agora a luta é minha"

Belfort feira de fisisculturismo Arnold Classic no Riocentro (Foto: Carol Fontes)

No fim de fevereiro, a proibição do uso da Terapia de Reposição de Testosterona causou um rebuliço no peso-médio do Ultimate. Chris Weidman enfrentaria Vitor Belfort no dia 23 de maio, no UFC 173, mas, como Belfort fazia uso da TRT, teve que deixar o card por causa da mudança que teria de fazer, tanto nos treinos quanto na alimentação. Como consequência, a organização decidiu dar uma chance a Lyoto Machida, escalado para o lugar do carioca. Weidman, por sua vez, precisou fazer cirurgias nos dois joelhos, e o combate foi adiado para 5 de julho, no UFC 175. Mesmo assim, Lyoto foi mantido como desafiante.

Nesta sexta-feira, durante a feira fitness Arnold Classic Brasil, no Rio de Janeiro, Vitor Belfort atendeu a reportagem do Combate.com e disse que, com a mudança da data, merecia ter de volta a chance de lutar contra Chris Weidman. Entretanto, preferiu não polemizar.

- Ganhei a chance de disputar o cinturão, abandonei o tratamento (de reposição de testosterona) já faz algum tempo, já fiz o teste, não tem nenhum hormônio de fora do meu corpo... Estou cumprindo a lei, cumprindo a regra. Agora é me dar o que é meu, me dar o que é de direito meu. Já estou pronto para lutar semana que vem. (...) Acho que o Dana White deveria colocar eu contra o Chris Weidman, essa é a luta que todo mundo quer ver. Essa luta foi cancelada, e o Lyoto ia me repor lá em maio. Agora a luta é minha. Mas eu não sou o presidente, não sou eu quem decido, sou apenas um trabalhador. O trabalhador... Às vezes é difícil lutar pelo nosso direito, mas aquilo que é conquistado ninguém tira - opinou o carioca.

Vitor Belfort vai ter que passar por uma nova bateria de exames antidoping para conseguir a licença que permite com que ele lute, por exemplo, no estado de Nevada, o primeiro a proibir a TRT e que foi seguido pela maioria dos demais. O brasileiro garante que não terá problemas para ser aprovado.

- Estou pronto. Todos os exames que a comissão vai pedir, eu já fiz particularmente. São exames caríssimos, mas eu já fiz e está tudo certo. Doutor Rodrigo Mauro, meu médico, está fazendo um tratamento natural, e agora é minha cabeça que está comandando e estou muito feliz. O trabalho está ótimo, estou com uma velocidade maior.

Sobre o tratamento e a mudança no corpo, Belfort preferiu não dar muitos detalhes. Ele apenas mandou um recado para quem acha que ele vai ter a performance prejudicada.

- A alimentação é ótima, está sendo espetacular. São muitas coisas que ajudam a manter o meu corpo. Agora os meus oponentes não vão ter mais desculpa, pois eles vão estar em vantagem. Mas mesmo assim não vai dar (para me vencer) - finalizou.

Barão tenta desfazer mal-estar com Dana White: "Não foi nesse contexto"

MMA Renan Barão (Foto: Ivan Raupp)

As críticas de Dana White chegaram até Renan Barão, e o campeão peso-galo do UFC logo tratou de desfazer qualquer tipo de mal-estar com o chefe. Em comunicado enviado ao Combate.com, o potiguar declarou que o sentido de "salvar o evento", em relação a ter sido chamado para fazer a luta principal do UFC 173 após o adiamento de Chris Weidman x Lyoto Machida, foi distorcido. E esclareceu que não quis reclamar via imprensa, e sim apenas dizer que a bolsa sempre pode melhorar.

O problema aconteceu quando o potiguar afirmou ao "Uol Esporte" que pretendia melhorar seu contrato e se comparou a Urijah Faber, que perdeu duas vezes para ele e ganha bem mais de bolsa. Barão também disse que preferia descansar um pouco mais, mas, como o UFC precisou do seu trabalho, aceitou "salvar o evento". Dana não gostou e declarou que o brasileiro estava no caminho errado e que ainda não tinha chegado ao status de grande estrela.

No comunicado desta sexta-feira, o campeão dos galos até brincou com Faber:

- Após ver uma notícia com declarações minhas, quero dizer que em nenhum momento falei que estava salvando o UFC nesse evento no sentido que estão falando, e muito menos como se deixasse alguma dívida. Esse é o meu trabalho. Não foi nesse contexto, muito menos dizer que não estava satisfeito com o que eu ganhava e que iria querer renegociar o meu contrato agora. Acabei de renovar o meu contrato, então não teria por que dizer isso. Quando me perguntaram sobre bolsa, respondi o que vou dizer e o que eu sempre falo: sempre dá para melhorar. Se o Faber ganha mais ou menos, não é problema meu. Ele tem o sucesso dele e eu, o meu. Ele tem as contas dele e eu, as minhas. E tem problema com a feiúra e eu, com a beleza (risos).

Barão também contou que acabou de renovar e garantiu que, se tiver alguma reclamação, vai procurar apenas seu empresário. Sobrou até para o próximo desafiante, TJ Dillashaw:

- Quero dizer para o Dana que, quando eu tiver algum problema com valores da bolsa, não vou procurar a imprensa para falar. Deixarei que meu empresário (e treinador), André Pederneiras, entre em contato com ele para resolver. Não preciso expor quanto ganho ou deixo de ganhar. Isso é um problema meu e de mais ninguém. Como disse, acabei de renovar o meu contrato e estou feliz. A luta me foi oferecida e eu aceitei. O que posso dizer é que alguém vai pagar o preço por ter encurtado minhas férias e me ter colocado na dieta de novo (risos).

Renan Barão e TJ Dillashaw se enfrentam no dia 24 de maio, na luta principal do UFC 173, em Las Vegas (EUA). O coevento principal será Dan Henderson x Dabiel Cormier.

Com lesão no joelho, Minotauro terá de passar por cirurgia

 Roy Nelson vence Minotauro luta UFC Abu Dahbi (Foto: Getty Images)

Rodrigo Minotauro lutou contra Roy Nelson, em Abu Dhabi (EAU), com uma lesão no joelho direito e terá de passar por mais uma cirurgia em sua carreira. O brasileiro disse que sofreu uma torção no local apenas três dias antes de sua última luta. Ele estava treinando wrestling e fazia um movimento de single leg quando se machucou.

- Fiz os exames assim que retornei ao Brasil, e nesta manhã eu descobri que lesionei ligamento cruzado anterior e o ligamento colateral lateral - disse o brasileiro ao site "MMA Fighting".

Minotauro também declarou ao site americano que quer se recuperar e ver a consequência das lesões, mas que a intenção é lutar novamente.

Bethe Pitbull não se preocupa com maior envergadura de adversária

Jessamyn Duke x Bethe Correia UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)

Depois de vencer Julie Kedzie em sua estreia no Ultimate, Bethe "Pitbull" Correia volta ao octógono neste sábado para duelar contra a ex-TUF 18 Jessamyn Duke pelo card preliminar do UFC 172, em Baltimore, EUA. E os 15 centímetros de diferença de altura entre ela e a adversária não preocupam a brasileira, que garante estar acostumada a enfrentar meninas mais altas. - Essa diferença de envergadura não me incomoda não, até porque sempre lutei com meninas mais altas do que eu e fui treinada para isso. Eu fiz um bom camp, vi os vídeos dela, vi que ela é bastante agressiva, assim como eu, então eu treinei bastante, evoluí muito desde a minha última luta, estou desde janeiro em camp e o meu treinamento foi para não deixar que ela cresça sobre mim. Eu quero ir lá e continuar mostrando a minha agressividade e buscar sempre o nocaute - exclamou a brasileira, em entrevista ao Combate.com.

A adversária de Bethe, Jessamyn, foi integrante do time de Ronda Rousey durante as gravações do TUF 18 e acabou sendo “adotada” pela campeã peso-galo do UFC - hoje elas inclusive moram na mesma casa, na Califórnia, juntamente com outra integrante do programa, Shayna Baszler, e a melhor amiga de Ronda, Marina Shafir. O fato de enfrentar uma protegida da atual campeã da divisão não muda em nada a mentalidade da atleta, que se diz 100% confiante do resultado positivo.

- A Jessamyn participou do TUF e tudo o que é informação de um atleta nos ajuda, mas não tem muito segredo. Eu sempre prefiro acreditar em mim. A pessoa olha o adversário porque é bom saber o que ele faz, quais são os pontos fortes. Mas se ela fosse uma estreante, eu ia entrar lá e fazer o meu sem saber muito sobre ela. Treinei muito e prefiro confiar no meu jogo do que pensar no que ela vai fazer, porque isso só atrapalha a cabeça do lutador. Eu confio muito no meu taco, prefiro me concentrar no que eu preciso fazer para melhorar e não no que ela está melhorando - explicou.

Invicta na carreira há sete lutas, Bethe vem de vitória sobre Julie Kedzie, por decisão dividida dos juízes. Bem-humorada, ela conta que já perdeu o nervosismo da estreia e que agora quer provar que chegou ao Ultimate para ficar.

- Mudou muita coisa desde a minha primeira luta no UFC. Naquela época, eu ouvia muita coisa negativa das pessoas, todo mundo achava que eu ia perder para a Julie. Só quem confiava mais em mim era a minha equipe. As pessoas achavam que eu não tinha nível para lutar no UFC. Lembro que, quando pisei no octógono, vi que a Julie estava muito à vontade no octógono, parecia que era a casa dela, mas isso só fortaleceu a minha cabeça. Eu sabia que se eu passasse por ela, as coisas iam melhorar muito para mim. Hoje as pessoas acreditam mais em mim, me parabenizam. Estar no UFC é o sonho de qualquer lutador e eu acho que vou ficar com essa sensação o resto da vida, porque para entrar é muito difícil, mas para se manter é muito mais difícil ainda. Cada luta para mim vai ser um novo desafio, novo treinamento, nova ansiedade… Tudo novo. Não quero ser mais uma no UFC, quero fazer história e cada dia de treinamento é para concretizar esse sonho.

A lutadora, que herdou o apelido de “Pitbull” por treinar na mesma equipe que os irmãos Patricky e Patrício Pitbull, conta que abandonou a carreira de contadora para se dedicar ao MMA e não se arrepende da escolha.

- Antes eu era contadora, só que eu não gostava do que eu fazia. Trabalhei na área durante a faculdade, só que não era realizada profissionalmente. Eu acho uma profissão maravilhosa, mas não era para mim. Aí um dia eu estava numa academia, como cliente, estava treinando muay thai por lazer e bati em todo mundo, mesmo sem ter muita técnica. O Patrício estava lá e me convidou para treinar MMA com ele. Foi assim que tudo começou, e é engraçado, porque eu já comecei sendo muito agressiva. Quando eu coloquei o meu primeiro par de luvas e fiz o meu primeiro combate na academia, de brincadeira, eu já queria bater em todo mundo. Não sabia brincar, podia ser homem, mulher, alguém grande, mais forte do que eu, e eu não estava nem aí. Eu já nasci com isso, mas fui lapidando no meu treinamento e, por sorte, cai numa equipe que é bastante agressiva e que sempre me incentivou. Agora é arregaçar as mangas e buscar vitória após vitória até chegar ao cinturão - finalizou.