Dana não acredita em retorno de St-Pierre: ‘Está gravando filmes e se divertindo’

Em novembro de 2013, Georges St-Pierre defendia seu cinturão contra Johny Hendricks, pelo UFC 167. Após derrotar o seu adversário por decisão dividida dos jurados, o canadense anunciou que daria um tempo em sua carreira, abrindo mão do título dos meio-médios do Ultimate, que atualmente pertence a Robbie Lawler.

Dana White é um dos defensores de um retorno de GSP, que atualmente realiza treinamentos para manter a forma. Em entrevista ao Fox Sports, o presidente revelou que ofereceu uma luta para o atleta no Canadá, mas que o mesmo não aceitou, afirmando que ainda não estava pronto. Com isso, Dana não acredita em um retorno do ex-campeão do Ultimate.

“Falei com ele, ofereci uma luta em Montreal, e ele disse que ainda não estava pronto. Estou em cima do muro, mas, neste momento, acho que ele não voltará. Ele está rico e pode não fazer mais nada se ele quiser. GSP está gravando filmes e se divertindo. Estive em Los Angeles e fui para o jogo dos Los Angeles Clippers, e Georges St-Pierre estava sentado na primeira fila. Fui a um show outro dia, ainda em Los Angeles, e lá estava ele na primeira fila”, disse Dana White.

Dana ainda complementou sobre o assunto, ao afirmar que, no mundo das lutas, o atleta precisa estar faminto e determinado. Segundo o presidente da franquia, GSP não está mais dessa forma.

“Luta é um daqueles esportes em que você tem que estar faminto e você tem de querer. St-Pierre não está faminto há muito tempo por várias razões. Ele tem muito dinheiro, é jovem, tem várias opções e está saindo por cima. Não estou anunciando a aposentadoria dele. Você tem que trabalhar muito, ficar muito rico e então se aposentar e fazer outra coisa. Desejo isso para os meus lutadores”, concluiu.

Robbie Lawler diz que Aldo merece mais respeito: ‘Lutou com os melhores várias vezes’

Pelo visto, não são só os brasileiros que pensam que José Aldo merece mais respeito mundo afora. O campeão dos meio-médios do Ultimate pensa da mesma maneira. Em entrevista ao site MMA Fighting na última quinta-feira (26), Robbie Lawler, que fará o co-main event do UFC 189 – que terá Aldo x Conor McGregor na luta principal – contra Rory MacDonald, afirmou que o público precisa dar mais valor ao manauara.

“Esse cara tem apenas uma derrota. Lutou com os melhores várias vezes, e os fãs não estão mostrando nenhum respeito. Ele deu muito duro e botou muito coração nisso, e as pessoas não entendem que ele vem fazendo isso a vida inteira. José deixou muitos anos e quilômetros de vida nisso. Ele é um cara quieto, que vai lá, luta e vence. É isso que ele faz. Deveriam mostrar mais respeito a ele”, declarou Lawler”.

Realmente, Aldo merece o respeito de todos. Afinal, são 10 anos de invencibilidade, ou seja, dezoito vitórias consecutivas. Ao longo de sua carreira, iniciada em 2004, o campeão dos penas do Ultimate anotou 25 triunfos – 14 por nocaute – e apenas um revés. Respeito é bom, e todo mundo gosta.

Bethe revela risada de favoritismo de Ronda e afirma: "Vou quebrar a banca"

Ronda Rousey aparece com favoritismo de 15 para 1 sobre Bethe Correia. Os números, porém, não incomodam a brasileira - pelo contrário. A desafiante ao cinturão do peso-galo assegura que o fato de ser menos cotada dá força extra para derrotar a campeã no dia 1º de agosto, no UFC Rio 7, na Arena da Barra.

Em entrevista ao Combate.com, nesta sexta-feira, a paraibana avisou aos apostadores para depositarem suas fichas em sua vitória, caso não queriam perder dinheiro. Ela promete contrariar as expectativas.

- Eu caí na risada quando vi. Vou quebrar a bolsa de apostas (risos). Muita gente vai ficar chorando pelo dinheiro que irá perder. Quem apostar em mim vai acordar rico. E espero uma flor em agradecimento. Gosto de ser a zebra, de surpreender. Fico feliz com isso. Vou quebrar a banca e estragar os planos de muita gente, de vários lutadores, pelo que estou vendo. Isso está me dando uma animação gigante.

Bethe sabe da fama e da visibilidade que Ronda atingiu na carreira, mas pediu um voto de confiança aos torcedores brasileiros, pois garante que deixará o octógono como a nova dona do título.

- Gosto de fazer com que as pessoas vejam que estão enganadas. Uma coisa que eu gostaria era de ter mais a confiança do povo brasileiro. Mas entendo as pessoas, às vezes, torcerem por gente de fora. Em Copa do Mundo tem brasileiro torcendo para argentino... No nosso país acontece muita coisa ruim, as pessoas ficam revoltadas, com a fé abalada. Mas não fico com raiva. Quero mostrar que, com fé e dedicação, tudo é possível. Quero dar o cinturão ao povo. No fim, essas pessoas vão ficar felizes por mim. Essa disputa de cinturão é um presente para o Brasil. Acho que ainda não caiu a ficha dos brasileiros de quão grande é essa luta. Vou surpreender a Ronda e as pessoas que estão me vendo como "franguinha". Será um marco.

Na última semana, Bethe esteve ao lado de Ronda no Rio de Janeiro, quando a luta foi anunciada pelo Ultimate. Após a conferência, a americana tirou inúmeras fotos com o público e, diferentemente do que costuma acontecer, não foi hostilizada pela torcida canarinho. O fato é tratado com naturalidade pela brasileira que vê um grande marketing sobre a carreira de "Rowdy".

- Ela é a campeã e, quando isso acontece, atrai fãs do mundo todo. Sei da carência do povo brasileiro. Ela deu carinho e recebeu de volta. É normal. Estou aqui para mostrar a farsa que é a Ronda. Ela não é isso que aparenta. Há um marketing que foi feito em torno dela. A Ronda tem muito a provar para me convencer. Toda luta dela eu fico esperando um algo a mais, o MMA é uma mistura de artes, mas não vejo nenhum golpe diferenciado. Foi feito um marketing para colocá-la como a melhor lutadora do mundo e não é isso que vejo. Ela só mostrou um golpe em onze lutas. Quero vê-la mostrando outras artes para eu chegar até uma conclusão.

McGregor prevê domínio sobre Aldo e alerta: "Estou preparado para matar"

O palco da turnê mundial protagonizada por José Aldo e Conor McGregor mudou. As provocações entre os atletas, não. Nova York - estado que luta pela legalização do MMA - recebeu a dupla na quinta-feira, e a batalha verbal seguiu no mesmo tom visto nas cidades visitadas anteriormente.

Falastrão, o irlandês, desafiante ao cinturão do peso-pena, pertencente ao brasileiro, declarou que está pronto para dominar o adversário nos primeiros minutos, no ponto forte do oponente: a trocação.

- Estou treinando para cinco rounds, me preparando para a guerra. É melhor ele estar pronto para morrer, porque eu estou preparado para matar. É como na selva. Um rei fica velho, começa a ficar descuidado, aí um jovem gorila vem e o mata, levando tudo o que ele tem. É isso que está acontecendo. Sinto que a luta vai ser decidida nos primeiros quatro minutos. Ele vai estar derrotado em pé nos primeiros quatro minutos, e o resto será uma formalidade para ver o quanto ele aguenta - provocou.s

Primeiro e único campeão desta categoria, Aldo está habituado a ouvir que será destronado. Tranquilo, o lutador da Nova União garante que McGregor vai receber o mesmo destino de seus últimos oponentes.

- Há muito tempo já estou com esse cinturão. Já estou acostumado com tudo. A experiência está do meu lado. Muitos virão como ele falar muita coisa, mas ele vai cair como todos eles caíram.

Um torcedor brasileiro perguntou se José Aldo considerava McGregor um fã por copiá-lo ao pular a grade - em alusão à comemoração do manauara no UFC Rio 2, quando deixou o octógono para festejar com o público.

- Foi isso que eu sempre falei. Enquanto eu estava lutando, já era campeão, ele estava assistindo aos meus vídeos, estava aprendendo comigo - destacou o campeão.

Um fã americano disse em português para o brasileiro: “Seus dias estão contados, você vai morrer!", demonstrando que a rivalidade contagiou as arquibancadas.

Outro fã perguntou se, quando Aldo perder, deixará de ser “uma bicha” e vai subir para o peso-leve. Dana White, presidente do Ultimate, pediu outra pergunta, mas McGregor interferiu.

- É uma pergunta válida, na realidade! Gostaria de saber a resposta também! Por que a luta contra Pettis não aconteceu? Era uma superluta, mas ele estava com medo e não subiu.

O clima hostil entre os atletas, inclusive, ofuscou as presenças de Robbie Lawler, campeão do peso-meio-médio, e do desafiante Rory MacDonald, que farão a co-luta principal do UFC 189. Apesar da promessa de um grande combate, eles foram pouco acionados pelo público.

Dana confirma Cyborg no UFC, mas atleta fará teste no peso-galo do Invicta

Cris Cyborg anunciou, na última terça-feira, que assinou contrato com o Ultimate. A informação foi confirmada por Dana White, presidente da organização, na quinta, durante a etapa de Nova York da turnê que em que José Aldo e Conor McGregor participam para promover o UFC 189.

Campeã do peso-pena do Invicta, a brasileira fará sua próxima luta pela companhia na divisão dos galos e, caso vença, irá atuar pelo Ultimate, conforme explicou Dana.

- Ela está contratada pelo UFC. Ela vai tentar baixar para 135lb (61kg) e lutar no Invicta. Se ela conseguir e vencer, ela irá lutar aqui - declarou o mandatário.

A dificuldade para baixar de peso é o que sempre separou Cris Cyborg do UFC, afinal, a organização conta com duas categorias mais leves: galo e palha. Caso vença na nova divisão, a brasileira fica mais perto de enfrentar Ronda Rousey, detentora do título dos galos. Entretanto, vale frisar que a americana tem compromisso marcado: ela defende o cinturão contra Bethe "Pitbull" Correia, no UFC Rio 7, dia 1º de agosto.

Spider diz que doping foi "surpresa" e espera lutar mais cinco anos

Após algum tempo sumido por conta da polêmica de seu caso de doping, Anderson Silva voltou a aparecer. O lutador, que foi flagrado em exames pré e pós-luta com Nick Diaz no UFC 183, comandou um seminário de artes marciais ao lado do mestre Ricardo de la Riva, na quinta-feira, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e se mostrou atencioso e descontraído com os alunos inscritos. O ex-campeão do peso-médio do Ultimate mostrou golpes que utilizou para vencer alguns de seus combates, tirou fotos com o público e respondeu perguntas dos fãs presentes. Uma delas foi sobre seu futuro.

- Volto a lutar ano que vem. Ainda não sabemos o que vai acontecer comigo, enviamos para a análise todos os suplementos, todas as coisas que usei, para o laboratório ver realmente o que aconteceu, porque nem eu sei. Foi uma surpresa até para mim - disse o lutador.

Durante as aulas para mostrar movimentos que utilizou e fizeram sucesso, foram escolhidos a cotovelada em Tony Fryklund, o mata-leão em Dan Henderson, o triângulo na primeira luta contra Chael Sonnen e o chute frontal em Vitor Belfort. Quando o vídeo do nocaute sobre o Fenômeno foi exibido nos telões, as pessoas aplaudiram o Spider, que explicou como acertar o golpe.

- O boxe dele é muito melhor do que o meu. Seria muito difícil acertar ele com qualquer golpe, porque ele é muito mais rápido que eu. Ele é o mais rápido da categoria, na minha opinião - afirmou Anderson.

Outro momento engraçado do evento foi quando Anderson Silva foi assinar a camisa do Flamengo de Leonardo Chatahmansour, de apenas 12 anos, que disparou que seu ídolo na verdade seria rubro-negro, mas a resposta foi imediata.

- Jamais. Sou Corinthians até morrer! - decretou.

Quando as perguntas foram abertas para os alunos, o nível dos questionamentos surpreendeu positivamente. Logo na primeira questão, além do assunto do doping, Anderson Silva falou que seu retorno ao octógono será em 2016 e que sua intenção é atuar por mais cinco anos, não descartando a possibilidade de um combate contra Jon Jones.

Clinica com Anderson Silva (Foto: André Durão)

CASO DE DOPING

Volto a lutar ano que vem. Ainda não sabemos o que vai acontecer comigo, enviamos para a análise todos os suplementos, todas as coisas que usei, para o laboratório ver realmente o que aconteceu, porque nem eu sei. Foi uma surpresa até para mim. Mas acho que ano que vem eu volto, o que seria o normal, já que eu não lutaria esse ano de novo de qualquer forma

LUTA POR CINTURÃO NOVAMENTE

Estou mais para vovô, né? Primeiramente tenho que conquistar meu espaço de novo. As pessoas que estão credenciadas para disputar trabalharam bastante para chegar na boca do gol e tenho que reconquistar isso. Vai ser passo a passo de novo, do zero. Não sei se tenho tempo para isso, mas se houver a oportunidade de me credenciar de novo, é possível.

montagem Jon Jones Anderson Silva UFC (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)Spider não descarta possível luta contra Jones (Foto: Editoria de Arte/ GLOBOESPORTE.COM)

SUPERLUTA COM JON JONES

Não gosta de mim mesmo, né? Podia ser contra a Formiga Atômica, ia ser melhor. Talvez, pode ser que aconteça (a luta com Jon Jones). Tem várias possibilidades, pode acontecer com o Georges St-Pierre ou até outro atleta, porque superluta é enfrentar um cara de categoria diferente, dois caras de nome, pode ser que aconteça. Tenho ainda bastante tempo para dar tristeza e alegria para vocês.

CONTRATO LONGO COM O UFC

Foi uma proposta do Dana e do Lorenzo, a única lesão mais grave que tive foi a da perna, nunca tive nenhum problema, treino todo dia. Sentamos com toda a minha equipe de treino, todos conversamos e estamos fazendo um treino voltado para que eu possa lutar mais cinco anos. Durante esse tempo, temos todo o cronograma de treinos para cinco anos. Pode ser que a gente faça um pouco mais de uma luta por ano, talvez duas, mas depende das próximas lutas. Quanto a fazer uma luta de boxe, ficarei devendo. É meu sonho fazer a luta com o Roy Jones, ele se pronunciou dizendo que queria, o Don King queria promover, mas com meu contrato com o UFC não tem como acontecer agora. Tenho mais cinco ou seis lutas no contrato ainda.

PROVOCAÇÕES DE SONNEN E MCGREGOR

Tudo é válido, desde que você respeite os seus limites. É muito bacana promover eventos, todo mundo gosta do cara marrento, mas não pode passar. Tem uma linha tênue que, quando você passa do ponto, nosso esporte é de contato total. Não pode passar muito essa linha. Pode promover, tirar sarro, fazer piadinha, mas sem passar muito dos limites. Sonnen acabou passando um pouco dos limites, desrespeitou nossa nação, me desrespeitou pessoalmente, o que não é legal para o esporte. Temos grande público feminino, crianças, pessoas mais velhas... é importante que a gente saiba até onde podemos ir para promover. Se a gente não promover da maneira correta, você não vai ter uma imagem em vista, não vai ser vendável, ninguém vai querer se associar a um cara que fala mal do país do outro, da mulher do outro. Tem que promover da maneira certa, com respeito.

CABMMA decide anular vitória de Leandro Buscapé no UFC Rio 6

 A Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA) anunciou nesta quinta-feira que a vitória de Leandro Buscapé sobre Drew Dober, no UFC: Maia x LaFlare, que aconteceu sábado passado, no Rio de Janeiro, foi transformada em "Luta sem resultado". Apesar de o diretor de operações da entidade, Cristiano Sampaio, ter declarado em entrevista ao Combate.com no último domingo que o triunfo do brasileiro deveria ser mantido, a CABMMA divulgou o comunicado com a alteração, mas apenas em inglês.

Na ocasião, Buscapé encaixou uma guilhotina em Dober, mas, quando o americano já se livrava da posição, Eduardo Herdy interrompeu o combate, decretando a vitória a favor do brasileiro, mesmo com o rival dele não tendo batido e nem apagado. A atuação do árbitro foi muito criticada pelo presidente do UFC, Dana White, que declarou na coletiva de imprensa que a luta deveria ser transformada em "No Contest". O pedido do dirigente acabou sendo atendido nesta quinta-feira.

Confira o comunicado da CABMMA na íntegra:

"A Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA) fez uma relevante pesquisa e análise de precedentes envolvendo o governo e órgãos reguladores independentes para decidir como proceder no caso de Leandro Silva x Andrew Dober. Não existe jurisprudência internacional encontrada ou registro de resultado alterado baseado em um julgamento incorreto do árbitro, quando, especificamente, não está relacionado com a má interpretação da regra.

Depois de receber o relatório técnico detalhado do Sr. Eduardo Herdy, árbitro da luta mencionada no caso, que no final esclarece que sua paralisação era para preservar a integridade do lutador, sendo sua responsabilidade maior no dever de árbitro, ele admitiu seu erro profissional e está de bom grado renunciando à sua autoridade no combate.

Devido aos fatores envolvidos e depois de receber apelação formal do Sr. Andrew Dober, a CABMMA definiu uma quarta disposição sobre a mudança de decisão após competição ou exibição que se segue abaixo:

"O Comitê Executivo poderá, em caráter excepcional, reverter uma decisão para "no contest" se determinar que a decisão de um julgamento de boa fé do árbitro foi errada e, portanto, considerada um erro evidente. Essa decisão poderá ser tomada desde que (i) o recurso é protocolado na Comissão no prazo de 72 horas após o combate, (ii) o recurso for acompanhado por um vídeo (ou link dos mesmos) da luta que mostrando o julgamento contestado, (iii) a pedido do Comitê Executivo, o árbitro apresenta uma justificativa por escrito de seu julgamento e (iv) após a análise do vídeo e justificação relevante, o Comitê Executivo determina que o julgamento estava em boa fé, mas considerado um erro evidente".

Além disso, com base no sucesso da Comissão Atlética do Estado de Nova Jersey e sua pesquisa para ajudar a prevenir casos semelhantes pelo uso de replay instantâneo, a CABMMA vai estudar as possibilidades de usar esse mesmo recurso em eventos futuros, onde os promotores tenham a infra-estrutura para fornecer de tal modo. Os novos protocolos são, a partir deste momento, a analisados com o objetivo de identificar tais erros palpáveis ​​durante os eventos. É importante afirmar que o Sr. Larry Hazzard , Sr. (Comissário), mostrou uma nova perspectiva de condução para a CABMMA, criando um ambiente mais seguro e mais justo para o MMA .

Quanto ao Sr. Eduardo Herdy, a CABMMA é grata pelo seu profissionalismo em reconhecer este erro, ajudando a entidade a evoluir em seus assuntos regulatórios no Brasil, buscando o desenvolvimento de padrões mais altos e demonstrando seu compromisso como um árbitro oficial do esporte. Consequentemente, depois de analisar o caso, a Comissão Executiva, presidida pelo Sr. Rafael Favetti (Chairman & CEO) e o Sr. Cristiano Sampaio (COO), decidiu anular o resultado de Leandro Silva x Andrew Dober luta e é oficialmente a sua determinação como um No Contest."

Dana: UFC nunca gastou tanto para promover luta como em Aldo x Conor

Que o Ultimate tem se dedicado na promoção do duelo entre José Aldo e Conor McGregor, pelo UFC 189, que acontecerá dia 11 de julho, isso já está claro. Prova disso é a turnê que ambos estão fazendo, iniciada no Brasil e que vai terminar na Irlanda, para divulgar o evento. Mas, de acordo com o presidente da organização, Dana White, nunca foi investido tanto dinheiro para promover uma luta como está sendo feito desta vez.

- Esta luta é enorme. É tão grande que nós estamos fazendo este tour pelo mundo. Nós provavelmente gastamos mais dinheiro promovendo esta luta do que já gastamos com qualquer outra luta na história do UFC - afirmou, durante o "UFC Tonight", nesta quarta-feira.

Na opinião de Dana White, esta é a luta mais esperada do ano e a expectativa criada no mundo todo é muito grande.

- Pessoalmente, acho que essa é a maior luta do ano. Esta é uma luta que mundo vai assistir. Quando você tem uma luta onde países, literalmente, se preocupam com ela, é uma grande coisa. Todos no Brasil vão ver Aldo defender o título dele, todos no Reino Unido vão assistir. E você tem o Canadá, Estados Unidos, Austrália... - disse.

O presidente do UFC ainda se mostrou empolgado com o resultado da turnê até o momento e elogiou os dois lutadores.

- Está sendo grande como pensei que seria. Foi incrível. Espero a mesma coisa na Irlanda e no Reino Unido. Você tem dois lutadores no auge de suas histórias como você tem aqui, com José, que é o maior de todos e o único a ter o cinturão (nos penas), com 18 vitórias seguidas, oito defesas de título, contra um cara como Conor, que entrou em cena e conseguiu vitórias impressionantes, mas ainda sabem muito pouco sobre ele. Algumas pessoas querem discutir quão bom ele é e que ele não foi testado ainda. Então você tem dois caras no auge e eles serão testados em julho - concluiu.

Weidman festeja licença de NSAC a Vitor Belfort: "Sinal verde para a surra"

Campeão dos pesos-médios do UFC, o americano Chris Weidman festejou em sua conta no Instagram a concessão da licença por parte da Comissão Atlética de Nevada (NSAC) a Vitor Belfort, liberando-o para enfrentá-lo no dia 23 de maio, pelo UFC 187, em Las Vegas. Em um vídeo curto, o americano provoca o brasileiro:

- Finalmente recebi o sinal verde para dar uma surra em Vitor. Temos dois meses pela frente, Vitor. Espero que esteja pronto - disse o campeão no vídeo (clique aqui para ver).

A luta entre Chris Weidman e Vitor Belfort foi adiada do UFC 184, que aconteceu em Los Angeles dia 28 de fevereiro, para o UFC 187, por conta de uma lesão na costela de Weidman durante os treinos de wrestling, que o forçou a adiar o confronto.

Sem lesão, Minotouro diz: "Não posso nem pensar em derrota para Shogun"

Quando venceu Rashad Evans em fevereiro de 2013, Rogério Minotouro chegou a se colocar na quarta colocação do ranking dos pesos-meio-pesados (até 93kg). A atuação segura, mostrando grande evolução na defesa de quedas, que era seu calcanhar de aquiles, pareceu lhe deixar próximo de uma disputa de cinturão. Todavia, seguidas lesões o atormentaram e ele só voltou a pisar no octógono em julho do ano passado. Já retirado do ranking, o atleta da Team Nogueira voltou sem ritmo de luta contra um Anthony Johnson endiabrado. Resultado: acabou nocauteado em apenas 44 segundos. Novamente após passar por contusões, o lutador já tem data marcada para atuar novamente e fará uma esperada revanche contra Maurício Shogun, com quem fez a melhor luta de 2005, ainda no Pride. O duelo acontecerá no dia 1º de agosto, no UFC 190, no Rio de Janeiro. Em entrevista ao Combate.com. Minotouro, que atuou como treinador assistente de seu irmão Rodrigo Minotauro no TUF Brasil 4 (Shogun foi o outro técnico do reality show), mostrou consciência de seu momento no Ultimate e decretou que não pode "nem pensar em derrota".

- Eu vinha de uma sequência boa de vitórias, sofri uma derrota agora e com certeza quero estar bem treinado para essa próxima luta. Não quero perder, é momento de vitória, tenho que pensar nisso mesmo sabendo que é contra um adversário duro. Tenho que estar preparado para essa vitória. Vou estar bem treinado, focado na luta, esquecer as outras coisas da vida e focar nesse momento porque não posso nem pensar em derrota. Hoje estou 100% fisicamente e já voltei a treinar. Nesse TUF, que ficamos um mês e pouco nos Estados Unidos, já treinei bastante. Já voltado há dois meses treinando leve. Com mais quatro meses ainda tem muita água para passar debaixo da ponte e dá para treinar bastante para essa luta. Essa data foi boa, dá para fazer um camp grande, trazer sparrings bons para fazer uma estratégia boa e estar apto para a luta. Vou intensificar ainda mais o muay thai, que é o forte do Shogun, para chegar preparado em todos os aspectos. Não adianta fazer boxe e não estar preparado no wrestling. Quatro meses é o suficiente para se preparar em todas as artes marciais.

Os últimos tempos não foram fáceis para Minotouro, mas também passaram longe da tranquilidade para Shogun. O paranaense perdeu quatro de suas últimas cinco lutas, incluindo um revés em 36 segundos em seu compromisso mais recente, quando foi nocauteado por Ovince St. Preux. Entretanto, Rogério surpreendeu ao dizer que o rival vive um bom momento.

- Para mim, o Shogun continua como um grande atleta. Teve o revés do nocaute contra o Dan Henderson, mas estava levando a luta, e Dan Henderson, com a mão pesada, jogou a direita. Essa última luta para mim foi azar. Ele foi pra cima, e o cara deu o contragolpe saindo. Era o melhor do cara contra o único erro que ele deu na luta. Mas acho ele melhor que o St. Preux. Acho que ele está em um momento bom, é muito novo e tem muito o que mostrar no UFC. Muita gente fala que não, mas, para mim, com certeza ele está num grande momento, já que é muito novo - analisou.

No primeiro encontro entre eles, Shogun saiu vitorioso por decisão unânime em um combate emocionante, que entrou para a história do MMA. Para Minotouro, a revanche também promete ser de qualidade, mas ele vê mudanças no estilo de ambos após 10 anos.

- Dez anos depois será uma ótima luta. Acredito que os dois vão querer sair vitoriosos, será uma luta bem disputada e vou estar bem treinado para dar meu melhor. Com certeza será uma grande luta. Nós dois mudamos muito de lá pra cá. Mudamos o estilo, os dois aprenderam bastante a lutar na grade. Tivemos que evoluir, trabalhar com outro tipo de luta, a parte de wrestling, então acho que deu para mudar bastante. O esporte mudou muito, eu já venho treinando bastante parte de quedas e chão. Você tem que evoluir, não posso ficar pensando que meu forte é o boxe e treinar só boxe. Se tiver oportunidade de botar para baixo, vou tentar - afirmou.

Com quatro lutas no contrato com o UFC, Rogério Minotouro pretende atuar duas vezes em 2015 e projeta no máximo mais três anos de carreira, desde que consiga se livrar das lesões.

- Tenho a previsão de lutar esse ano duas vezes. Espero lutar mais dois, três anos e acho que dá para fazer isso. O problema agora é não estar lesionado para seguir bem, treinando. Tenho que conseguir treinar. Gosto de lutar quando estou treinando bem. Se não consigo treinar por lesão, prefiro não lutar. Quero estar treinando, me sentindo confiante, para pegar boas lutas e evoluir. O esporte evoluiu muito e o lutador tem que se manter treinando o tempo todo - concluiu.

Conor McGregor, sobre doping: "Talvez isso seja da cultura brasileira"

Não importa o assunto, Conor McGregor aproveita a oportunidade para apontar sua mira para José Aldo. Nesta terça-feira, em entrevista para jornalistas em Los Angeles (EUA) como parte do tour do UFC 189, que ambos estão fazendo para promoverem o evento do dia 11 de julho, o irlandês falou sobre exames antidoping e voltou suas armas para os lutadores brasileiros. De acordo com ele, o uso de esteróides anabolizantes "talvez seja da cultura brasileira" e agradeceu o fato do combate ser realizado em Las Vegas (EUA) e não no Brasil.

- Parece para mim que talvez isso seja da cultura brasileira. As mulheres estão nessa, os homens estão nessa. Não sei o que pensa. Não tenho realmente o que pensar. Isso é em Vegas. Nós estamos em uma nova era. O esporte está sendo limpo. Os atletas que são dedicados às artes marciais e dedicados à saúde, boa forma física e pureza, são atletas que estão sendo recompensados agora. Estou feliz por ser parte desta nova era. Agradeço que a luta é em Nevada. Agradeço que estamos em uma nova era no esporte. Agradeço à Comissão Atlética de Nevada, que está fazendo exames fora de competição. Nós não estamos no Brasil agora - declarou McGregor.

O irlandês ainda contou que quando o Ultimate anunciou em coletiva de imprensa suas novas políticas de exames antidoping, disse para Lorenzo Fertitta, um dos donos da organização, que aquele era um momento de comemoração.

- Quando Anderson (Silva) e algumas poucas pessoas foram pegas, não foi uma coisa boa para o esporte. Então, quando eles convocaram uma coletiva de imprensa (para anunciar a nova política de exames antidoping), eu falei com Lorenzo e disse que isso deveria ser uma celebração. Esta coletiva de imprensa deveria ser uma celebração. Nós estamos mudando o jogo agora. Estamos virando a maré. Agora vamos nos dedicar a lutar contra isso. Serão artes marciais puras, combate puro. É uma nova era e isso deve ser comemorado. Então estou feliz de fazer parte desse momento - afirmou.

Na mesma coletiva, José Aldo detonou o rival ao declarar que não tem como McGregor bater o peso da divisão dos penas (até 66kg) sem se dopar e que vai pedir por exames semanais para eles dois.

Conor McGregor: "Posso ficar parado para deixar que José Aldo me acerte"

Conor McGregor continua o mesmo. Após inflamar a torcida brasileira no lançamento da turnê mundial do UFC 189, na última sexta-feira, ele deu uma entrevista coletiva em Las Vegas, e manteve a postura altiva e super confiante para a luta contra José Aldo, dia 11 de julho, pelo cinturão dos pesos-penas. Para o irlandês, a sua vitória é certa por ele ser o melhor e mais forte lutador da categoria.

- Estou tão confiante que posso ficar parado e deixar que ele me acerte. Ele não tem poder de nocaute para me parar. Medo é uma palavra forte, mas eu vejo medo nele. Os seus olhos parecem de vidro. Cara a cara ele não falou absolutamente nada para mim, mesmo tendo a chance. Acho que posso finalizá-lo também, claro. Quem sabe o que vai acontecer? Mas eu conheço a minha força, e já mostrei isso. Quando eu bato, eles caem. Continue sem falar nada. Vai ficar tudo bem enquanto ele não mencionar meu nome em vão. Se você falar meu nome com respeito, levará uma derrota para a sua carreira. Se o mencionar desrespeitosamente, você não terá mais uma carreira

Confira a íntegra da entrevista de Conor McGregor em Las Vegas:

Turnê mundial do UFC 189

"Tem sido uma jornada muito louca. Ontem chegamos a Vegas com câmeras nos focalizando, parecia um cenário de filme. Depois viemos para a cidade e uns 50 irlandeses nos seguiram cantando por todo o caminho. Isso é uma loucura, e quero agradecer pelo apoio que eles e todos os outros vêm me dando."

Preferência por viajar ou ficar em casa?

"Eu gosto de estar na estrada, gosto de estar aqui. Não quero mudar isso. Eu estava conversando ontem sobre o vídeo em que José Aldo se despede da esposa e da filha, dizendo que vai sentir saudades. Eu me sinto melhor viajando, porque não tenho nada além disso. Acho que essa é uma diferença entre nós. Eu quero estar aqui, gosto de estar aqui. Hoje eu sou casado com a minha carreira. Eu tenho namorada e tenho a minha família, mas meu compromisso mesmo é com o minha carreira. Não esqueço jamais de onde vim e quem eu sou. As pessoas às vezes ficam mais acomodadas quando sentem o gosto do conforto e das coisas boas. eu, não. Eu quero seguir adiante. Quero mais e mais. Ainda não tenho a minha Ferrari, espero que consiga comprar uma após essa luta. Talvez eu compre quatro (risos)."

A torcida brasileira

"Os brasileiro são o que são. São apaixonados pelo esporte, e eles queriam me pegar tanto quanto eu a eles. Eles me amam, pode ter certeza. Podem não admitir agora, mas vão admitir depois. Eu já fui a vários desses eventos com fãs, e esse não foi exatamente com o os que estamos acostumados. Eles queriam me ofender, e eu devolvi na mesma moeda. Recebi mais vaias do que ele recebeu aplausos. Mas não ligo para isso. Quero fazer o meu trabalho. Vou arrasar com ele,  mas aos poucos. Nunca dei um passo atrás em minhas lutas. Os pesos-penas não me machucam, eu não sinto os seus golpes. Por isso vou passar por cima de todos eles."

Comparação entre irlandeses e brasileiros

"Os brasileiros e os irlandeses são igualmente intensos. Será uma batalha incrível dentro do MGM, pode ter certeza. As pessoas me perguntam como será quando os gritos de "Uh! Vai morrer!" e "There's only one" forem entoados ao mesmo tempo, e eu respondo que os brasileiros não serão sequer ouvidos. Os irlandeses vão invadir a capital da luta, e cada um que descer do avião estará pronto para lutar, não só eu. A linda Las Vegas não vai ser a mesma depois desse evento. Na Irlanda os fãs vão atacá-lo como os brasileiros me atacaram. Os fãs querem ver seu compatriota vencer sempre. Os irlandeses serão intensos e elétricos, e vão me apoiar e me dar forças para conquistar, como eu sempre digo."

Conor McGregor é um personagem?

"Não existe nenhum personagem. Eu sou assim, sempre fui. Amo esse esporte, e é ótimo estar no topo da montanha. Vejo muita gente se vestindo e falando como eu, e ao mesmo tempo, quando eles dão entrevistas sobre mim, dizem que eu sou um palhaço. Mas usam a fórmula, estão sempre usando a fórmula... Você só pode ser você mesmo, meu amigo. Eu não sou Chael Sonnen. Eu sou Conor McGregor. Não existe comparação entre nós dois."

Análise de José Aldo

"Medo é uma palavra forte, mas eu vejo medo nele. Os seus olhos parecem de vidro. Os olhos não mentem. Quando você olha nos olhos de alguém, você vê se eles querem entrar no octógono comigo. Ele não quer. Eles realmente acham que eu estou brincando. Eles dizem que eu falo muito, e eu consigo um nocaute. Acham de novo, e eu nocauteio de novo. Acham mais uma vez, e eu nocauteio mais uma vez. Cara a cara ele não falou absolutamente nada para mim, mesmo tendo a chance. Agora estou aqui para enfrentá-lo, e ele mais uma vez acha que eu estou atuando. Mas eu estou pronto para lutar agora! Como estava no palco e nos bastidores. Mas tudo bem. Continue sem falar nada. Vai ficar tudo bem enquanto ele não mencionar meu nome em vão. Se você falar meu nome com respeito, levará uma derrota para a sua carreira. Se o mencionar desrespeitosamente, você não terá mais uma carreira."

O que o faz sentir-se o melhor de todos?

"O que me faz ser o melhor de todos é minha autoconfiança. Ninguém pode me parar. Nunca houve ninguém como eu. Não importa o que digam, ele jamais enfrentou alguém como eu. Seja em uma luta normal, seja disputando cinturões, eu sou uma experiência totalmente diferente de tudo. Estamos fazendo uma turnê mundial, pelo planeta todo. Quando você assina o contrato para me enfrentar, a pressão em volta de você é sufocante. Quando eles vêem que eu estou ali para arrancar as suas cabeças, eles desmontam. Cara a cara comigo, Aldo desmontou diante de sua torcida, na sua cidade. E ele desmontou mais rápido que meus adversários anteriores. Diego Brandão e Dustin Poirier fizeram cara de malvados na encarada e nas entrevistas, e desmontaram durante a luta. Não é nada pessoal contra eles, os dois são caras legais. Isso aqui é um negócio."

O que Aldo precisa estudar para vencê-lo?

"Ele não pode saber tudo sobre mim, porque em cada luta minha eu atuei de uma forma diferente. Olhe para a minha carreira no UFC e olhe para a dele. Ele faz sempre a mesma coisa, reage da mesma forma. Comigo vai ser assim, e eu vou pará-lo sabendo o que ele vai fazer. Deixem ele estudar o quanto quiser, eu vou surpreendê-lo em cada movimento que eu fizer. Me estudar é inútil."

Prefere finalizar ou nocautear?

"Acho que posso finalizá-lo também, claro. Quem sabe o que vai acontecer? Mas eu conheço a minha força, e já mostrei isso. Quando eu bato, eles caem. Aldo se vangloria de ter vencido Ricardo Lamas e Chad Mendes por pontos, ou por ter parado aquele zumbi lesionado. Contra mim vai ser muito diferente. Ele não vai me encontrar, não vai me tocar. Estou tão confiante que posso ficar parado e deixar que ele me acerte. Ele não tem poder de nocaute para me parar. Somado à minha força, tenho o jogo mental. Vou quebrá-lo. Vou vencer até o fim do quarto round. O tempo? Vamos ver. Mas ele vai estar acabado no máximo até o fim do quarto round."

Disputar o cinturão em Las Vegas

"Felizmente estamos em uma nova era no esporte, e felizmente a luta acontecerá em Nevada. A Comissão Atlética de Nevada está fazendo um trabalho incrível, e estou feliz em lutar com ele aqui. Não estamos mais no Brasil."

Mudança para o peso-leve

"Eu espero que cada um dos top 10 dos pesos-penas implorem por misericórdia e por perdão de joelhos. Se fizerem isso, eu devolvo o cinturão do UFC e mudo para o peso-leve."

O efeito McGregor

"Na única vez que ele participou de um evento com duas disputas de cinturão, ele foi o co-evento principal, lutando contra Ricardo Lamas antes de Renan Barão enfrentar Urijah Faber. Hoje ele luta comigo em um evento com duas disputas de cinturão, e aí, sim, faz o evento principal. Estamos promovendo a luta ao redor do mundo, voando em jatinhos e ficando nos melhores hoteis, com a atenção da mídia de todo o mundo sobre nós. Ontem à noite fizemos um filme na rua principal de Las Vegas, e havia um dublê para mim, um cara com as mesmas roupas que eu, e outro para ele. Eles andaram diversas vezes até que a cena ficasse boa, e só então me chamaram. Chamaram o astro (risos). Eu andei apenas uma vez e pronto, acabou! Quem fez a diferença? Ele? Não. É como eu disse: esse não é o peso-pena. É o peso-McGregor."

Previsão de vendas do UFC 189

"Claro que o corte de peso é duro, mas eu faço e faço profissionalmente. Me reidrato bem e fico pronto para a luta. Acho que essa luta baterá todos os recordes de vendas de pay-per-view. Acredito que estaremos no nível de vendas da luta entre Mayweather e Pacquiao. Dizem que eles esperam vender 3,5 milhões de pacotes com o boxe. Acho que venderemos mais no UFC 189. Vamos ver..."

Barão avisa Dillashaw: "Você pode correr, mas não pode se esconder"

Renan Barão decidiu, na noite desta terça-feira, se pronunciar a respeito do cancelamento de sua luta contra TJ Dillashaw, prevista para 25 de abril, no UFC 186, no Canadá. O desafiante ao cinturão do peso-galo, que pertence ao americano, lamentou o adiamento e mandou um recado ao rival.

- Como todos devem estar sabendo, meu adversário, TJ Dillashaw, se machucou e não vamos mais lutar no dia 25. É uma pena, pois estava me preparando da melhor forma possível para essa luta. Por isso, só tenho uma coisa a dizer neste momento: Dillashaw, você pode correr, mas não pode se esconder. Sua hora vai chegar. Você terá que fazer tudo que vem falando que vai fazer, sem fugir, ou eu faço você engolir suas palavras. Estarei esperando - postou Barão, em sua conta no Instagram.

Nesta terça-feira, Dana White, presidente do Ultimate, anunciou que Dillashaw havia lesionado a costela em um treino de wrestling, realizado na última segunda e, portanto, seria forçado a abandonar o embate.

O UFC 186, que era encabeçado por esta disputa de cinturão, agora, terá Demetrious Johnson, detentor do título dos moscas, defendendo o posto contra Kyoji Horiguchi.

José Aldo pede exames semanais em Conor: "Sei que ele sempre se dopou"

A troca de farpas entre José Aldo e Conor McGregor parece estar apenas começando. Em mais um dia de coletivas para o tour que os lutadores estão fazendo para promover o UFC 189, que acontecerá no dia 11 de julho, em Las Vegas (EUA), o brasileiro fez acusações graves contra o rival, garantindo que ele sempre se dopou e pedindo exames antidoping semanais nele, além de se colocar à disposição para os mesmos testes, durante coletiva de imprensa em Los Angeles (EUA).

- Quero que ele seja testado para o doping toda semana. Eu sei que ele sempre se dopou. Ninguém bate o peso como o McGregor sem se dopar. Também quero que eu seja testado toda semana. Na Irlanda não tem comissão atlética nenhuma, regra nenhuma - disparou.

 Em entrevista ao Combate.com em fevereiro deste ano, Aldo disse que enfrentar um adversário dopado não muda nada para ele e que "o mesmo soco que dou no cara limpo, dou no cara dopado".

- Nunca desconfiei de ninguém que lutou comigo, penso apenas em mim, no meu treino e em fazer o melhor lá dentro. Se o atleta toma algo ou não, não vejo problema nenhum. Não vou crucificar o cara se ele está ou não dopado. Não muda nada para mim. O que interfere é meu treino, minha equipe, dar o melhor e vencer a luta. O mesmo soco que dou no cara limpo, dou no cara dopado - declarou na ocasião.

Na coletiva desta terça-feira, o campeão dos pesos-penas ainda ressaltou que o irlandês irá se arrepender das provocações que tem feito quando chegar o dia do combate.

- Acho ótimo o Conor McGregor não ver qualidade em mim. No dia da luta ele vai sentir medo e se arrepender disso. Eu sou o melhor lutador peso-por-peso do UFC. Vou encerrar minha carreira sem perder e como campeão - prometeu.

Dillashaw sofre lesão na costela e não vai enfrentar Renan Barão no UFC 186

Campeão do peso-galo do Ultimate, TJ Dillashaw sofreu uma lesão na costela e está fora do UFC 186, que acontecerá no dia 25 de abril, em Montreal (CAN). O americano enfrentaria o brasileiro Renan Barão pelo título da divisão até 61kg, mas não vai poder atuar na data. Ainda não foi divulgado se o lutador da Nova União permanecerá no card contra outro oponente.

A contusão ocorreu durante um treino na última sexta-feira e foi revelada por Dana White nesta segunda-feira, durante uma entrevista à rádio americana KRRL. Ainda não há previsão de quando Dillashaw estará liberado para voltar ao octógono, mas, em sua conta no Instagram, ele pediu desculpas pelo imprevisto.

- Primeiramente, quero pedir desculpas a todos os meus fãs e a cada uma das pessoas que estavam ansiosas pela luta. Infelizmente, tive que sair da luta devido a uma fratura na costela. Foi um acidente bizarro durante um treino wrestling. Foi frustrante para mim porque estávamos querendo muito essa luta. Nunca quero ser o cara que vai deixar uma luta. Vou me recuperar rapidamente e voltar assim que puder. Obrigado pelo apoio - postou o representante da Team Alpha Male.

O Combate.com entrou em contato com Renan Barão nesta terça-feira, minutos após a lesão de Dillashaw vir à tona. Entretanto, nitidamente incomodado com a notícia, o potiguar preferiu não comentá-la.

- Meu irmão, não quero nem falar sobre isso agora - limitou-se a dizer o ex-campeão da categoria, que planejava retomar o título das mãos de Dillashaw.

A edição 186 do evento terá, agora, Demetrious Johnson, campeão do peso-mosca, contra Kyoji Horiguchi, no duelo principal do card. Quinton "Rampage" Jackson e Fábio Maldonado foi alçada a co-luta principal.

Pettis: "Ele me acertou uma esquerda muito dura. Não vi mais nada depois"

A derrota em cinco rounds para Rafael dos Anjos no UFC 185, que lhe custou o cinturão dos pesos-leves do UFC, já foi absorvida por Anthony Pettis. Em entrevista ao programa "MMA Hour", o ex-campeão disse que o que mais lhe incomoda foi não ter conseguido lutar como está acostumado. Para Pettis, o golpe de esquerda do brasileiro logo no primeiro round o tirou da luta.

- Ele me acertou uma esquerda muito dura. Não conseguia ver mais nada direito depois daquele golpe. Estava com visão tripla. Foi um soco excelente, acertou exatamente no olho, mas muitas coisas me fizeram ter aquela performance. Estar com apenas um olho enxergando não justifica eu não ter evitado nenhuma queda e de eu ter escolhido os ângulos errados. Estava tudo embaçado, mesmo nos intervalos. Não segui as instruções de Duke Roufus nem os conselhos de Ben Askren. Não ouvia nada. Foi uma noite para esquecer.

Pettis reconhece que teve uma atuação abaixo da sua média, e revelou ter se sentido sem força durante o combate.

- Estou decepcionado comigo mesmo. Já aceitei ter perdido o cinturão, mas aquele não era o verdadeiro Anthony Pettis. Rafael dos Anjos não venceu o melhor Pettis possível. Se isso tivesse acontecido, eu teria a certeza de que sou péssimo no que faço. Mas não foi o que aconteceu. Aquela simplesmente não foi a minha noite. Fiz uma luta horrorosa. Não sei o que houve. Eu estava sem tempo de luta, sem forças. Me sentia fraco. Alguma coisa estava errada. Preciso descobrir o que foi e consertar. Nunca me senti tão fraco em uma luta, e isso aconteceu justo quando não poderia acontecer.

Uma mudança que Pettis pretende fazer em suas lutas é curiosa: não lutar mais no mesmo card que seu irmão, Sérgio Pettis. Para o ex-campeão, ver o irmão ser nocauteado, se não o fez perder a luta, certamente atrapalhou de alguma forma a sua concentração.

- A primeira mudança que vou fazer é não lutar mais no mesmo card que o meu irmão. Na primeira vez foi ótimo. Na segunda, nem tanto, porque ele foi nocauteado e eu tive que ver e me recuperar mentalmente para a minha luta. Não estou dando desculpas, mas essas pequenas coisas podem ter atrapalhado a minha atuação. Ter que recomeçar todo o processo de concentração após ver ser irmão ser nocauteado é emocionalmente um pouco demais para qualquer um. Na próxima vez que eu fizer uma luta grande como essa, quero ter as atenções só para mim. Nem acho que a derrota de Sérgio tenha me afetado tanto assim psicologicamente, mas claro que é terrível vê-lo perder assim, sendo nocauteado. Sérgio fez um ótimo primeiro round, e foi derrotado no segundo. Acontece, já vi isso durante a trocação franca milhares de vezes.

Dedé: "Se for tocado, Aldo mostrará a Conor McGregor o que é desrespeito"

Dana White foi avisado por André Pederneiras, técnico de José Aldo, para não deixar que McGregor encoste no campeão dos pesos-penas do UFC durante toda a turnê mundial de promoção do UFC 189. Os dois lutadores iniciaram a promoção do evento no Rio de Janeiro, dia 20 de março, e irão para mais sete cidades em 11 dias: Las Vegas, Los Angeles, Boston, Nova York, Toronto, Dublin e Londres. Segundo o presidente do UFC, a reação de Aldo se for tocado será muito maior do que qualquer desrespeito verbal que McGregor possa ter cometido ou venha a cometer.

- O técnico de José Aldo, André Pederneiras, me avisou, muito sério e sem brincar, que eu garanta que Conor McGregor não toque em José Aldo em nenhum momento durante a turnê. Pederneiras disse que o nível de desrespeito do que  McGregor fala não será nada perto da reação de Aldo se for tocado por ele. Por isso, é melhor eu dormir bem, comer meus cereais e ficar preparado para não deixar os dois se encostarem durante a turnê. Estou consciente do meu papel ali. Vai ser divertido, mas mal posso esperar pela luta, que será a maior da história dos pesos-penas.

Belfort recebe licença da NSAC para enfrentar Chris Weidman no UFC 187

Vitor Belfort teve sua licença aprovada para lutar em Las Vegas no UFC 187, pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC). O brasileiro vai enfrentar Chris Weidman pelo título dos pesos-médios (até 84kg) do Ultimate no dia 23 de maio. Com isso, o combate, que será a co-luta principal do evento, está confirmado.

De acordo com a NSAC, o Fenômeno passou por cinco exames antidoping, com resultado negativo em todos eles. A entidade condicionou a licença de Vitor aos testes surpresas, depois que o lutador foi flagrado com níveis de testosterona acima do permitido, em fevereiro do ano passado. Depois disso, a Terapia de Reposição de Testosterona (TRT) passou a ser banida pela comissão.

O lutador se comprometeu a cumprir todas as exigências da NSAC e, conforme o combinado, fez todos os exames surpresa que foram pedidos, sem qualquer substância proibida ter sido detectada neles.

Vitor Belfort vai desafiar o cinturão de Chris Weidman em Las Vegas (EUA) no UFC 187 no mesmo card em que Jon Jones colocará em jogo o título do peso-meio-pesado (até 93kg) contra Anthony Johnson.

Ronda e Bethe fazem luta principal do UFC 190, em agosto, no Rio de Janeiro

A campeã do peso-galo feminino do Ultimate, Ronda Rousey, já tem data para voltar a lutar e será no Brasil. O Combate.com apurou com fontes ligadas ao UFC que a organização já deixou acertado para o dia 1º de agosto o duelo da americana contra a brasileira Bethe Correia pelo título da divisão até 61kg como luta principal do UFC 190, na Arena da Barra. A informação da data e do local do evento foi publicada primeiramente pela "Tatame".

Depois de muitas trocas de farpas e da própria Ronda tendo declarado que gostaria de defender seu título no Brasil contra Bethe, a organização não teve muito trabalho para marcar o confronto. A expectativa é de que a lutadora venha ao país esta semana para divulgar o evento, assim como Conor McGregor, que enfrentará José Aldo e já está confirmado na programação oficial do UFC no Rio de Janeiro esta semana, quando dará coletiva ao lado do dono do cinturão dos pesos-penas.

O combate será um duelo de lutadoras invictas. Ronda Rousey tem 11 lutas na carreira, sendo 10 vitórias no primeiro round. São dois nocautes e nove finalizações, com a mais recente delas contra Cat Zingano, em seu último compromisso, quando finalizou na chave de braço em apenas 14 segundos.

Bethe Correia tem nove lutas e nove triunfos, com dois nocautes e sete oponentes superadas na decisão dos juízes. No Ultimate foram três atuações sendo que, nas duas últimas, ela bateu as amigas de Ronda, Shayna Baszler e Jessamyn Duke, por nocaute técnico e decisão unânime, respectivamente. Estas vitórias apimentaram a rivalidade com a campeã. Resta saber se ela vingará as amigas ou será mais uma para a lista da Pitbull.

Nova campeã do UFC é recebida com festa em retorno à Polônia

Após sobrar diante de Carla Esparza e nocautear a americana e, assim, garantir o cinturão dos pesos-palhas (52 kg) do UFC, Joanna Jedrzejczyk voltou para seu país e, como esperado, foi recebida com festa.

Em vídeo publicado pelo site MMA Rocks, a lutadora de 27 anos chega ao aeroporto na Polônia e é recebido por amigos familiares e pelo namorado, que com flores em mãos, se adiantou para beijá-la.

Após alguns instantes de visível constrangimento por não esperar tal recepção, Joanna acompanhou o público que a esperava e cantou o hino nacional polonês com um largo sorriso no rosto, algo não muito típico ao seu feitio.

Com nove vitórias e nenhum derrota, a invicta lutadora aguarda a definição de sua próxima rival para a primeira defesa de título. Destaque, é claro, para a brasileira Claudia Gadelha, apontada por muitos como vencedora do confronto que travou contra a polonesa em dezembro passado.

Técnico prevê passeio de Dillashaw: "Vai brincar de novo com o Barão"

A rivalidade ente Nova União e Team Alpha Male costuma render declarações polêmicas de ambas as equipes. No dia 25 de abril, mais um confronto por título entre lutadores dos dois lados está previsto, quando TJ Dillashaw e Renan Barão se enfrentam no UFC 186, em Montreal (CAN). No primeiro confronto, o americano acabou com o reinado do rival na categoria dos galos (até 61kg) ao dominar o brasileiro por todo o combate, culminando com um nocaute técnico no quinto round, no UFC 173, em maio do ano passado. A revanche aconteceria em agosto, no UFC 177, mas Barão passou mal durante o corte de peso e teve que ser retirado do card horas antes da pesagem. Agora, com o duelo novamente marcado, o treinador de jiu-jítsu da Alpha Male, Fábio Pateta, aposta que seu pupilo "vai passear de novo" e debocha do problema sofrido pelo lutador da última vez que o Ultimate agendou o encontro.

- Ele vai brincar de novo, o Barão não vai achá-lo. Ele está demais. Tenho certeza, coloco meu dinheiro para quem quiser apostar, para vocês verem a confiança que estou. O Dillashaw vai passear de novo. Não vejo o Barão melhor do que o Dillashaw em nada. E se botar no chão, vai pegar. Ele fala isso toda hora: "Quero muito pegar o Barão, vou pegá-lo na área dele, que é o chão. Se eu não nocautear rápido, quero finalizar". Ele cisma com isso, gosta de desafio. Ele troca chão com qualquer um. Sempre levo faixas-pretas lá, e ele, mesmo sendo azul, enfileira todos. Se ele não nocautear no primeiro round, vai finalizar. O moleque está f... Está voando. Ele treina muito, se alimenta bem, focado, dedicado, nao brinca em serviço. A pergunta que fica é: será que o Barão vai dar outro prejuízo para a Zuffa ou dessa vez irá bater o peso? - disparou, em entrevista ao Combate.com.

Pateta ainda lembrou o fato de Dillashaw ser considerado um grande azarão quando venceu Renan Barão e destacou a evolução de seu comandado que, apesar de ser oriundo do wrestling, tem crescido na luta em pé. Para o treinador, se o americano vencer Barão e mais um da divisão até 61kg, já será possível até começar a fazer super lutas contra oponentes de outras categorias.

- Ninguém falava do Dillashaw, ainda mais que ele tinha perdido do Assunção. Todo mundo achava que o Barão ia dar um pau no TJ. Eu o acompanho desde moleque. A cada semana ele evolui. Está difícil de achar sparring para ele, porque tem nocauteado uma galera. Está com a mão afiada. Ele não está sentindo pressão por ter o cinturão. Está bem seguro. Fala que ficará com o título por um bom tempo, tranquilo. Depois que ele enfrentar o Barão e mais um da categoria, dá para pensar em fazer super luta. Agora está um pouco cedo. Tem que defender o título duas ou três vezes - disse.

O fato de o próximo TUF americano ser entre as academias American Top Team e Blackzilians ainda fez os atletas da Team Alpha Male sonharem em disputar o reality show contra a Nova União futuramente, de acordo com Fábio Pateta.

- São nosso inimigos número 1. Se o Dana for inteligente, isso vai acontecer. A galera fala, com certeza. A Nova União é prato cheio para a gente, e para eles também. É bom para todo mundo, é bom para o esporte. Se rolar, vai ser show - concluiu.

Miesha ironiza vitórias de Bethe Pitbull e dispara: "Ela mal entrou no top 10"

Em ascensão no UFC, Miesha Tate não gostou de ver Bethe Correia  conquistar a chance de disputar o cinturão contra Ronda Rousey, campeã do peso-galo, em combate que acontecerá no dia 1º de agosto, no UFC 190, no Rio de Janeiro. "Cupcake", que teve a chance de destronar a compatriota no ano passado, aguarda por nova oportunidade. E, apesar de a brasileira ter conseguido se credenciar ao posto de próxima desafiante, não acredita que ela mereça a chance.

No Rio de Janeiro para cumprir agenda oficial do UFC, Miesha afirmou que Bethe Pitbull enfrentou adversárias que não a colocam em um patamar compatível ao dos desafiantes ao cinturão.

- Não sei ainda qual será meu próximo passo. Estou numa posição muito estranha na minha carreira, porque sei que bati todas as outras garotas, então sou a desafiante número 1, mas, como já lutei com Ronda duas vezes, é uma estrada mais longa para eu voltar a essa posição. Eu gostaria de enfrentar Bethe no Brasil. Acho que seria ótimo, empolgante, e quem vencesse essa luta mereceria a disputa do cinturão. Acho que ela ainda não enfrentou ninguém do top 10, é difícil vê-la merecer a luta pelo título. Sim, ela está invicta, mas, se eu tivesse encarado as mesmas garotas que ela enfrentou, estaria invicta também. O que importa é o nível de competição que você está enfrentando, e Ronda Rousey está em um outro nível. Qualquer uma no top 10 está num nível acima que qualquer uma que Bethe tenha enfrentado até agora. Seria legal ela provar que é para valer, que merece estar aqui. Ela mal entrou no top 10. Acho que ela devia vencer alguém ranqueada - declarou Miesha que, ao contrário de boa parte dos estrangeiros, não reprova a ideia de atuar no Brasil.

- A torcida brasileira pode ser dura. Eles são bastante passionais no apoio aos seus lutadores, mas, por sorte, eu sempre recebi muita energia positiva quando vim aqui. Há muitos fãs legais no país, então não acho que eu seria alguém que eles tratariam mal, e talvez até tivesse uma torcida aqui. Mas não seria a primeira vez que entraria em “território inimigo”. Sempre gosto de vencer as pessoas em suas casas mesmo, pois isso me coloca mais no mapa. Todos vêm para ver a minha adversária, são fãs dela, mas acabam se tornando meus fãs.

Apesar de ter perdido para Ronda duas vezes - em uma delas pelo Strikeforce - Miesha acredita que seja capaz de destroná-la. Afinal, foi a única adversária que passou do primeiro round com rival.

- Não posso simplesmente dar a ela a queda, eu tenho que machucá-la. A única vez que ela esteve numa posição ruim numa luta foi contra mim. Ronda nunca foi machucada contra ninguém, exceto contra mim. Acho que ela sabe que eu tenho o poder e a habilidade de causá-la algum estrago e derrotá-la. Acho que sou a pessoa para derrotar Ronda Rousey. É só questão de tempo. Finalmente tenho um bom entendimento de como vencer Ronda Rousey - disse a americana, que também citou Jessica Eye como duro desafio a "Rowdy".

- Eu, na verdade, acho que Jessica Eye poderia enfrentá-la, se tiver mais umas duas vitórias. Ela é muito dinâmica, rápida, tem boa trocação, bom wrestling. Talvez pudesse fazer uma boa luta com a Ronda.

Cris Cyborg é outra atleta apontada por Miesha como grande obstáculo para Ronda. Entretanto, "Cupcake" sabe que a brasileira, campeã do Invicta FC, ainda depende de muitos fatores para desafiar a americana. O principal deles é ainda nem estar contratada pelo Ultimate.

- Acho que seria uma grande luta se fosse feita, mas não sei por que recebe tanta atenção, porque até Cris descer e bater o peso... Ronda não vai subir, não vai a lugar nenhum. Temos que ver se Cris consegue isso antes, aí sim teremos uma discussão a ser feita. Uma vez que ela entrar no UFC, bater o peso (61,2kg) e conseguir lutar nessa categoria, aí teremos uma luta em mãos. Mas, até isso tudo acontecer, será só boato. Acredito que a Cris mereça disputar o cinturão. Ela tem sido dominante no peso dela (65,8kg). Isso acontece toda hora: você tem dois campeão de duas categorias, eles se juntam e lutam num peso diferente. Isso é sempre muito empolgante, quando se tem dois campeões dominantes se encontrando numa categoria de peso e se enfrentando - concluiu.

Dominick Cruz manda recado a Carla Esparza: "Bem vinda às grandes ligas"

- Bem vinda às grandes ligas!

Com essa frase, o ex-campeão dos pesos-galos do UFC, Dominick Cruz, começou sua explicação do que pode ter acontecido com Carla Esparza, que foi derrotada pela polonesa Joanna Jedrzejczyk em sua primeira defesa de cinturão. Para Cruz, o aumento da pressão e da expectativa das pessoas sobre quem detém o título pode acabar com a resistência mental de um campeão.

- Você se choca com a pressão. Ela mexe muito com a sua cabeça e te traz de volta à realidade rápido demais quando você se torna um campeão mundial. Para ser honesto, você acaba ganhando um trabalho maior, porque vira o gerente de toda a sua divisão. Muita gente não está preparada para esse desafio - disse o lutador em entrevista ao site "MMA Junkie".

Esparza foi totalmente dominada pela polonesa em Dallas, no UFC 185, e disse no fim da luta que não sabia o que havia acontecido, que não havia sido a mesma lutadora de antes. Para Cruz, esse pode ter sido um momento de aprendizado para a agora ex-campeã.

- A partir daí ela pode se tornar uma lutadora melhor. Não a vejam como carta fora do baralho. Esparza precisa apenas encontrar um meio de se fortalecer mentalmente para suportar situações como a que passou em Dallas. Quando você se torna o campeão, acha que tudo está ao seu alcance, e se choca quando vê que não está. Você tem que trabalhar duas vezes mais que todos os outros justamente por que é o campeão. É tanta coisa acontecendo de repente que você se dá conta que é muito mais difícil se manter como campeão do que se tornar campeão. Imagine ter de treinar, e treinar duro, após dar 14 horas de entrevistas. e, nos treinos, ser obrigado a trabalhar em piores condições do que está acostumado, fora do seu país e ter de buscar sparrings e parceiros de treinos.

Para Dominick Cruz, um exemplo de como lidar com tudo que cerca um detentor de cinturão do UFC - e uma exceção - é Ronda Rousey. A campeã peso-galo da organização não só treina como faz filmes, cumpre compromissos com a imprensa e patrocinadores e, quando luta, arrasa suas adversárias.

- Você nunca verá Ronda Rousey reclamar de nada relacionado à pressão de ser campeã. Ela percebeu que a pressão vem conforme você ganha território sobre os demais. Quando você começa a reclamar, é sinal que não está preparado para o desafio, e essa provavelmente será a razão pela qual você alguma hora perderá o título - finalizou.

Indeciso sobre divisão, Shogun cogita voltar a treinar com Rafael Cordeiro

São quatro derrotas nas últimas cinco lutas. O retrospecto recente deixa Maurício Shogun indeciso sobre o seu futuro. Descer para o peso-médio e iniciar um novo caminho ou tentar a recuperação entre os pesos-meio-pesados, iniciando por uma revanche contra Rogério Minotouro, com quem fez duelo memorável no Pride? O próprio lutador ainda não sabe o que o futuro lhe reserva, conforme disse em entrevista após a coletiva de imprensa de anúncio do TUF Brasil 4, nesta quarta-feira, no auditório do Maracanã. O atleta é um dos treinadores da quarta temporada do reality show, ao lado de Rodrigo Minotauro, que tem seu irmão como um de seus assistentes no programa.

- Eu penso ainda em descer para os médios, acho que meu empresário estava vendo uma luta até 88kg, agora tem a hipótese de lutar contra o Minotouro. Estou disposto para o que a equipe falar, sou um soldado e faço o que me falarem. Se a equipe disser que é viável, abaixo. Penso luta por luta. Lógico que no peso-médio vou ter mais facilidade, vou baixar, mas não é tão simples assim. Não penso sobre adversário ainda, isso é uma coisa que o UFC vai me procurar e, a partir daí, vou analisar. Sou um cara que não escolhe adversário e lutaria com o Minotouro, com todo respeito a ele e qualquer um que o UFC oferecer - declarou.

A tendência é que Maurício Shogun vá treinar na Kings MMA com seu ex-treinador Rafael Cordeiro para seu próximo compromisso. Atualmente na Vila da Luta, capitaneada por seu empresário e técnico Eduardo Alonso, o atleta pensa em voltar para a academia dos Estados Unidos para tentar reencontrar o caminho das vitórias.

- Fiquei na hipótese de treinar com o Rafael Cordeiro e estou analisando ainda. Conversei com Eduardo já, disse que tenho essa vontade, pedi a opinião dele, e ele abriu as portas. Disse que se estou a fim é para ir. Preciso ver com a família ainda, com o Eduardo, Rafael, tudo mais, porque ainda não está 100% certo. É uma coisa que pode acontecer de fazer o camp em Los Angeles. O Eduardo me apoiou, falou para ir, me deu acesso livre - garantiu.

Motivação não é problema, de acordo com o próprio Shogun. Apesar de admitir que já realizou seus maiores sonhos no MMA e, inicialmente, deixar a entender que é algo que precisa recuperar, o atleta garantiu que ainda consegue se motivar para seus combates no Ultimate, mesmo que siga na divisão até 93kg para enfrentar Minotouro, que afirmou ficar "numa expectativa grande" para que este confronto aconteça.

- Realmente já conquistei meus grandes sonhos no MMA. Tenho que pegar motivação, treinar e fazer tudo o que for para melhorar. Vou buscar isso, isso depende de mim. Mas luto só com os melhores desde 2005, então realmente cada luta é uma guerra, mas tenho que evoluir, melhorar meus treinos, táticas e tudo mais. Tenho motivação sim. Minha motivação são meus fãs, minha família e o UFC. Isso tudo é muita motivação - concluiu.