domingo, 30 de março de 2014

WSOF 9:Steve Carl vs. Rousimar Palhares pelo cinturão de meio médio


Imagem


E o Brasil tem dois brasileiros campeões do WSOF. Em evento na noite deste sábado em Las Vegas, EUA, Rousimar Palhares, o Toquinho, derrotou o americano Steve Carl em apenas 1 minuto e 9 segundos com uma chave de calcanhar. Na luta anterior, o compatriota Marlon Moraes venceu Josh Rettinghouse e conquistou o cinturão peso-galo da organização.

- Eu não tenho como falar o que estou sentindo. Só posso expressar em gestos. Quero agradecer a Deus, a minha mãe a minha irmã e a todos os meus amigos que acreditaram muito em mim. O WSOF me fez nascer de novo. Eu quase desisti de treinar por tudo o que passei, mas hoje estou aqui. - disse Toquinho ainda dentro do cage.

O brasileiro conseguiu a queda logo no início do primeiro round, com Carl tentando travá-lo. Ele ainda tentou esboçar uma reação, mas Toquinho conseguiu encaixar a sua tão temida chave de calcanhar, levando o campeão a bater e o árbitro Yves Lavigne a interromper o combate.

WSOF 9: Marlon Moraes vs. Josh Rettinghouse pelo cinturão de peso galo


Imagem


Companheiro de time de Frankie Edgar, Ricardo Cachorrão e Renzo Gracie, Marlon Moraes é o primeiro brasileiro a se tornar campeão do WSOF (World Series of Fighting). Em duelo na noite deste sábado pelo WSOF 9, em Las Vegas, EUA, ele mostrou superioridade e muita raça e derrotou o americano Josh Rettinghouse na decisão unânime dos juízes (triplo 50-44).

O duelo teve um início intenso. com Marlon tentando acertar as pernas do adversário e o derrubando com um direto. O brasileiro continuou atacando e tentou encaixar uma guilhotina, mas Josh conseguiu sair. Os lutadores voltaram ao centro da jaula,  com Marlon conseguindo conectar nova sequência se socos, com a luta indo para o chão. O brasileiro então tentou encaixar nova guilhotina, mas o oponente conseguiu inverter. Com a luta de volta ao centro do cage, Marlon continuou encaixando golpes e se defendeu bem das tentativas de queda do adversário. O brasileiro tentou acertar dois chutes rodados e o round acabou com Josh conectando alguns chutes.

No segundo assalto, Marlon tentou acertar um chute baixo, mas o adversário segurou a sua perna. Em uma tentativa de Josh de soltar novo golpe, Marlon o derrubou com um chute na perna de apoio. O americano tentou manter a distância, dificultando a movimentação por parte do brasileiro, que continuou buscando os chutes baixos para entrar no raio de ação. Ao final do round, o Rettinghouse buscou as pernas do brasileiro, que se defendeu bem. Marlon ainda balançou o adversário com um gancho de esquerda.

No início do terceiro round, Marlon Moraes continuou minando as pernas do adversário. Os lutadores se estudaram bastante durante a movimentação e Rettinghouse conectou alguns socos, mas Marlon o derrubou com novo chute baixo. O brasileiro mostrou muita cautela para atacar, apesar de o americano estar sentindo bastante as pernas devido aos chutes na altura do joelho. Marlon ainda tentou um chute rodado e novo chute baixo. Com o adversário no chão, ele conectou algumas joelhadas no abdômen de Rettinghouse e ensaiou uma guilhotina, mas o round chegou ao fim.

O quarto round começou com Marlon acertando novo chute baixo e Rettinghouse tentando levar a luta para o chão. Sentindo as pernas, o americano tentou acertar Marlon algumas vezes e mostrou bastante dificuldade para se levantar, tentando continuar a luta no chão. Ele ainda ensaiou ir para trocação, mas Marlon se defendeu bem. O brasileiro acertou mais alguns chutes na altura do joelho do adversário, que tentou finalizar o round com um chute rodado, mas acabou caindo sozinho, como aconteceu por várias vezes durante o round.

O último round não foi muito diferente dos demais, com Rettinghouse tentando buscar a iniciativa do combate, mas caindo sozinho por diversas vezes. Marlon continuou se movimentando melhor e tentando finalizar o americano, que mancava bastante e tentava levar a luta para a trocação. O brasileiro continuou minando as pernas do adversário e chegou a conectar boa sequência de socos e até um chute alto, antes de conseguir uma queda e o round acabar.

WSOF 9: Josh Burkman vs. Tyler Stinson

Imagem


Depois de perder o cinturão peso meio-médio para Steve Carl, em outubro passado, Josh Burkman voltou a vencer no WSOF com um nocaute brutal sobre Tyler Stinson aos 2:15 minutos do primeiro round. O duelo começou com os lutadores se estudando no centro do octógono e com Josh conectando bons golpes logo de início. Ele chegou a acertar um direto de direita que balançou o adversário logo no início do round, mas Stinson conseguiu se recuperar a tempo. Os lutadores trocaram golpes contundentes no meio da jaula até que Burkman conseguiu derrubar o adversário com uma combinação de socos que culminou com um gancho de direita, nocauteando Tyler.

- A única coisa que eu não queria fazer ficar parado na frente dele. Eu sabia que ele tinha muito respeito pelas minhas mãos e que se ele me machucasse eu iria tentar usar o meu wrestling. Eu estou orgulhoso de mim e quero fazer a minha arte parecer boa e sempre tento entreter as pessoas. Mas isso não acontece sem um lutador como o Tyler Stinson - disse ele logo após a luta, completando:


WSOF 9: Yushin Okami vs. Svetoslav Savov

Imagem


Sem lutar desde setembro de 2013, mesmo mês em que foi demitido pelo UFC, Yushin Okami fez uma boa estreia pelo WSOF e derrotou o búlgaro Svetlozar Savov (que não lutava desde 2012) por finalização.

O duelo começou com ambos os lutadores se estudando no centro do octógono e Savov tentando tomar a iniciativa do combate com um direto de direita, mas sem sucesso. Okami então conseguiu levar o adversário para o chão e tentou trabalhar no ground and pound. O búlgaro se defendeu como pode enquanto o japonês ficou por cima até o final do round.

No segundo assalto, Savov tentou reagir, mas Okami controlava bem a distância. O japonês conseguiu nova queda e desferiu algumas cotoveladas no estômago do oponente. A luta continuou com Okami por cima no ground and pound até conseguir finalizar o adversário com um katagatame aos 4:46 minutos.

- O meu plano de jogo era usar a trocação, mas quando a luta começou, eu vi que ele tinha uma boa distância e tive que mudar de estratégia. Eu não tenho nenhum plano para a minha próxima luta. Sei que estão falando sobre fazer um card no Japão e quero lutar pelo título - pediu o japonês após o duelo.


Metamoris 3

 

Royler Gracie e Eddie Bravo se enfrentaram no sábado (29), pelo Metamoris 3. Entretanto, como só a finalização daria a vitória, os lutadores acabaram empatando na revanche histórica. No ADCC de 2003, o norte-americano superou o tricampeão mundial de Jiu-Jitsu ao aplicar um triângulo, mas o “troco” não veio, apesar da luta movimentada, que pode ser acompanhada no vídeo abaixo.


O evento contou ainda com mais cinco lutas. Após 20 minutos, o tricampeão mundial de Jiu-Jitsu, Rafael Mendes, acabou empatando com o campeão Pan-Americano Clark Gracie. Já o irmão de Rafa, Guilherme Mendes, conseguiu finalizar Samir Chantre com um estrangulamento.

O campeão do ADCC Dean Lister, encarou Renato Babalu, em luta que também acabou empatada. Outra luta muito aguardada era entre o campeão do ADCC em 2011, Vinny Pezão, e o campeão mundial na faixa marrom e recém-graduado à faixa-preta, Keenan Cornelius. Vinny acabou ficando fora devido a uma infecção e foi substituído por Kevin Casey, que não aguentou a pressão de Cornelius e acabou finalizado. No primeiro combate da noite, Zak Maxwell e Sean Roberts também ficaram no empate.

EVENTO COMPLETO

sábado, 29 de março de 2014

WSOF: Toquinho bate peso e confirma primeira luta após demissão do UFC

MMA Steve Carl e Rousimar Toquinho Palhares WSOF (Foto: Reprodução/Twitter)

Depois de ser submetido a um exame antidoping poucos dias antes de lutar, Rousimar Toquinho passou por mais um obstáculo nesta sexta-feira, em Las Vegas (EUA). O ex-peso-médio subiu na balança pela segunda vez na carreira para ficar dentro do limite do peso-meio-médio e conseguiu. Assim, a disputa do cinturão da categoria no World Series of Fighting, contra o campeão Steve Carl, está confirmada. Ambos bateram 77,1kg.

Rousimar Toquinho foi dispensado do Ultimate no fim do ano passado por ter demorado a soltar uma finalização (chave de tornozelo) e machucar Mike Pierce, seu adversário no UFC: Maia x Shields. A luta deste sábado no WSOF 9 é a primeira dele desde então.

Outro brasileiro presente no card é Marlon Moraes. Ele e Josh Rettinghouse vão disputar o título inaugural do peso-galo no WSOF. Os dois lutadores também bateram o mesmo peso, o limite da categoria para duelos que valem cinturão: 61,2kg.

Nos demais combates, três atletas não conseguiram bater o peso. O destaque negativo ficou com Gil Guardado. O lutador do peso-leve ficou 2,2kg acima do limite permitido. Ele será multado, e parte da sua bolsa vai para o seu adversário, Jimmy Spicuzza.

CARD PRINCIPAL

Peso-meio-médio (até 77,1kg): Steve Carl (77,1kg) x Rousimar Toquinho (77,1kg)

Peso-galo (até 61,2kg): Marlon Moraes (61,2kg) x Josh Rettinghouse (61,2kg)

Peso-médio (até 84,4kg*): Yushin Okami (83,9kg) x Svetlozar Savov (83,7kg)

Peso-meio-médio (até 77,6kg*): Josh Burkman (77,1kg) x Tyler Stinson (76,7kg)

Peso-leve (até 70,8kg*): Ozzy Dugulubgov (70,5kg) x Johnny Nunez (70,3kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-pena (até 66,2kg*): Mike Corey (65,8kg) x Shane Kruchten (65,3kg)

Peso-galo (até 61,7kg*): Sean Cantor (61,7kg) x Bryson Hansen (61,7kg)

Peso-pena (até 66,2kg*): Chris Gruetzemacher (66,2kg) x John Gunderson (66,2kg)

Peso-pena (até 66,2kg*): Brenson Hansen (66,4kg**) x Boostayre Nefarios (66,5kg**)

Peso-meio-médio (até 77,6kg*): Phil Dace (77,1kg) x Danny Davis (77,1kg)

Peso-leve (até 70,8kg*): Gil Guardado (73kg**) x Jimmy Spicuzza (70,1kg)

* Limites das categorias já contando com uma libra (454g) a mais, que é a tolerância para lutas que não valem título

** Não bateram o peso

Marlon Moraes pronto para conquistar cinturão peso galo do WSOF: 'Sonho'

Marlon Moraes pesagem MMA WSOF (Foto: Evelyn Rodrigues)

Natural de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Marlon Moraes disputa neste sábado a luta mais importante de sua carreira valendo o cinturão peso-galo do WSOF (World Series of Fighting). O brasileiro terá pela frente Josh Rettinghouse, que vem de vitória sobre o cubano Alexis Villa, em outubro de 2013, no mesmo card em que ele atropelou o americano Carson Beebe aos 32 segundos do primeiro round. Em conversa com o Combate.com, em Las Vegas, sede do duelo de hoje, Marlon disse que está realizando um sonho e relembrou o início da carreira nos EUA:

- Moro aqui nos EUA há 3 anos e acho que o mais difícil na minha adaptação quando vim para cá foi ficar longe da família e dos amigos. É muito complicado, né? A gente fica a vida inteira ao lado da família, dos amigos e de repente tudo muda. Sem falar no sonho, né, pois, para muitos se torna realidade e, para outros também não se concretiza. Então, acaba que a gente abandona tudo sem saber o que vai acontecer. Mas a gente que é lutador, tem coragem e sabe que, quando tem um sonho, independente do que possa acontecer, a gente tem que enfrentá-lo e encará-lo e é assim que eu encaro qualquer adversário, qualquer objetivo e qualquer luta. Eu vou para o duelo e, não importa o que acontecer, eu vou enfrentar. Se eu tivesse que definir essa luta em uma palavra seria sonho.

O friburguense tem um cartel de 12 vitórias, quatro derrotas e um empate e vem de uma sequência de seis trunfos consecutivos, sendo apontado por muitos especialistas como uma das grandes promessas peso-galo da atualidade. Mas ele trata de despistar todas as especulações sobre seu futuro, garantindo que o foco por enquanto é só no duelo de hoje:

- Eu tenho mais duas lutas no contrato, mas não penso no futuro agora. Com certeza já houve interesse de outras organizações, mas eu estou feliz, tenho um lugar onde eu me sinto em casa e é muito importante para a gente, que é lutador, ter um lugar para trabalhar. O WSOF tem sido muito bom para mim, me ajudado em todos os aspectos e eu estou muito feliz. Eu vi esse evento nascer, estou vendo ele crescer e quero muito esse cinturão.

Marlon sabe que terá um teste difícil para conseguir o tão almejado título de campeão, pois Rettinghouse tem um cartel de 10 vitórias e duas derrotas no MMA e, apesar de ser apontado como o azarão no combate, vem de três vitórias consecutivas, sendo duas delas por decisão e uma por nocaute.

- O meu adversário é um cara duro, a última luta dele foi contra o Alexis Villa, que é um cara muito bom de wrestling, e o Josh mostrou ser muito bom em todas as áreas. Isso fez com que a gente treinasse tudo. A preparação foi muito boa, foi intensa, foram três meses de treinamento com foco nessa luta pelo cinturão, que vai ter cinco rounds. Então, o treinamento é muito duro quando a gente treina para uma luta de cinturão. Mas, graças a Deus deu tudo certo, estou sem lesão, muito confiante, me sentindo bem em todos os aspectos. Quanto à pressão de todo mundo falar de mim, que estou ganhando de todo mundo, ah eu já esqueci tudo o que eu fiz, hoje estou pensando só na minha próxima luta, estou muito motivado de levar essa vitória para a minha cidade, Nova Friburgo, e para o meu país, Brasil, e é isso aí. Estou aqui vou representá-los e vou dar o meu melhor. Nada vai surpreender a gente, vou estar preparado para o que quer que aconteça lá dentro..

Se Marlon vencer o cinturão peso-galo na co-luta principal do WSOF9, ele será o primeiro brasileiro a conquistar o título da organização. Mas  “Mágico" está confiante de que o Brasil sairá do evento com dois títulos inéditos, pois Rousimar Palhares, o Toquinho, faz a sua estreia na organização também neste sábado e disputará o cinturão dos meio-médios contra o atual campeão Steve Carl na luta principal do evento:

- Eu acompanho a história do Toquinho, é um cara que tem um coração enorme, é um grande ser humano. Por um certo lado, as pessoas aqui nos EUA, por não o conhecerem e não entenderem muito bem o idioma, pois muita coisa acaba se perdendo na tradução, acham que o Toquinho é maldoso, que ele machuca as pessoas. Eu, particularmente, não o conheço pessoalmente mas só de vê-lo em entrevistas, dá para ver que trata-se de um cara super humilde e, com certeza, vou torcer muito por ele.

Cyborg perde na decisão unânime, e Baars fica com cinturão do Lion Fight

Cris Cyborg, Lion Fight (Foto: Evelyn Rodrigues)

A disputa inaugural do cinturão feminino até 65kg do campeonato de muay thai Lion Fight não acabou como esperado para a brasileira Cris Cyborg. Em um duelo duríssimo travado contra a holandesa Jorina Baars no Hard Rock Hotel e Cassino, em Las Vegas, nos EUA, a brasileira foi derrotada na decisão unânime dos juízes (49-45 48-45 49-44). Cris foi ovacionada pela plateia ao entrar no evento. Acompanhada do amigo e ex-empresário Tito Ortiz, que fez parte de seu córner, ela mostrou raça e muita determinação, mas isso não foi o suficiente para convencer os juízes. O duelo durou 5 rounds, com ambas as lutadoras partindo para a trocação franca e com vários momentos dramáticos, que precisaram da intervenção do juiz para verificar se as lutadoras poderiam prosseguir.

O muay thai é uma arte marcial criada na Tailândia e que é disputada apenas em pé com trocas de golpes como socos, cotoveladas, chutes e joelhadas. A pontuação dos juízes leva em conta quem provoca mais estrago no adversário, quem mostra mais força, é mais ofensivo, tem melhor controle do ringue, melhor estratégia e defesa, entre outras coisas.

Um dois juízes explicou ao Combate.com que, em sua opinião, Cris ganhou apenas o quarto round e o que definiu o duelo foi a pressão e a quantidade de golpes da holandesa, que agora chega à sua 36ª vitória e continua invicta na carreira. Curiosamente, Jorina tem uma vitória e três derrotas no MMA. Já Cyborg, que tem um cartel de 12 vitórias, uma derrota e um no-contest no MMA, tem agora 2 vitórias e uma derrota na modalidade.

Quando Jorina foi anunciada vencedora e recebeu o cinturão da organização, Cris fez questão de cumprimentar a adversária:

- Ela foi melhor hoje e eu tenho que reconhecer. Quero agradecer ao apoio e carinho de todos vocês. Eu lutei porque amo fazer isso, não importa se é MMA, muay thai ou jiu-jítsu. Lutar é o que eu amo fazer. - disse ela ainda no ringue.

Shlemenko finaliza Ward e mantém o título do peso-médio no Bellator

Alexander Shlemenko MMA Bellator (Foto: Reprodução/ Instagram)

Brennan Ward teve bons momentos no primeiro round, mas vacilou no segundo e acabou finalizado por Alexander Shlemenko no segundo round. A luta foi a principal do Bellator 114, em West Valley City (EUA), nesta sexta-feira, e valeu para o russo a manutenção do cinturão do peso-médio da organização e também o 50º triunfo dele na carreira - Shlemenko tem ainda sete derrotas no total. Durante o primeiro round, Brennan Ward teve bons momentos tanto na trocação quanto na luta agarrada. O americano chegou duas vezes às costas do russo, arriscou todos os tipos de estrangulamentos possíveis e não finalizou.

No segundo período, Alexander Shlemenko aproveitou uma tentativa de queda do americano para envolver seus braços no pescoço do rival e obrigá-lo a desistir do combate com uma guilhotina. O russo não finalizava com este golpe desde setembro de 2011.

Semifinais do peso-pena definidas

Nesta sexta também foram disputadas as semifinais do Grand Prix do peso-pena. Desmond Green e Daniel Weichel venceram respectivamente Will Martinez e Matt Bessete por decisão unânime e agora vão disputar o título.

No peso-médio, Brett Cooper derrotou Kendall Grove com um supernocaute no ground and pound. Ele sofreu um castigo parecido no primeiro round, "sobreviveu" até o fim do período e voltou com tudo no segundo para conquistar a vitória e a vaga na final do Grand Prix da categoria. A outra semifinal será entre Jeremy Kimball e Dan Cramer no dia 4 de abril.

Resultados completos:

Alexander Shlemenko venceu Brennan Ward por finalização (guilhotina) a 1m22s do round 2
Daniel Weichel venceu Matt Bessette por decisão unânime (29 a 28, 29 a 28 e 30 a 27)
Desmond Green venceu Will Martinez por decisão unânime (29 a 28, 30 a 27 e 30-27)
Brett Cooper venceu Kendall Grove por nocaute técnico aos 3m33s do round 2
Justin Wilcox venceu Jason Fischer por decisão unânime (29 a 28, 29 a 28 e 29 a 28)
Bubba Jenkins venceu Sean Powers por decisão unânime (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27)
Linton Vassell venceu Trevor Carlson por finalização (mata-leão) a 1m54s do round 2
Gavin Sterritt venceu Mike Estus por finalização (guilhotina) aos 3m29s do round 1
Joe Rodriguez venceu Eric Wahlin por finalização (chave de braço/triângulo) aos 2m06s do round 2

Após derrotar Mutante, CB Dollaway enfrenta Carmont em Berlim

Após a vitória convincente sobre Cézar Mutante, o peso-médio americano CB Dollaway terá pela frente o francês Francis Carmont no coevento principal do UFC Berlim, que será realizado no dia 31 de maio, na capital alemã. Carmont vem de derrota por decisão unânime para o brasileiro Ronaldo Jacaré no UFC 

Jaraguá do Sul 2.
UFC Berlim
31 de maio de 2014, em Berlim

CARD DO EVENTO

Peso-médio: Gegard Mousasi x Mark Muñoz
Peso-médio: Francis Carmont x CB Dollaway
Peso-médio: Luke Barnatt x Sean Strickland
Peso-meio-médio: Peter Sobotta x Pawel Pawlak
Peso-leve: Nick Hein x Drew Dober
Peso-médio: Krzysztof Jotko x Magnus Cedenblad

Machucado, Saffiedine é substituído por Lawler em luta contra Ellenberger

UFC  Johny Hendricks e Robbie Lawler (Foto: Agência Getty Images)

Uma das lutas de maior destaque do UFC 172 teve de ser adiada e também alterada. Tarec Saffiedine se machucou durante os treinos e não poderá participar do evento de abril. Por conta disso, o Ultimate decidiu colocar Robbie Lawler em seu lugar e transferir o duelo contra Jake Ellenberger para o UFC 173, em maio. A informação foi divulgada pelo site "MMAjunkie" e confirmada oficialmente pela organização.

Os dois lutadores que vão se enfrentar vêm de derrotas. Jake Ellenberger (29-7) foi superado por Rory MacDonald em julho do ano passado, e Robbie Lawler (22-10-0, 1NC) perdeu para Johny Hendricks a disputa do cinturão da categoria no último dia 15 de março.

Curiosamente, o card do UFC 173, que será disputado no dia 24 de maio, está completo com 13 lutas e devidamente ordenado no site oficial do Ultimate. Já o UFC 172, marcado para 26 de abril, passou a ter dez combates e ainda não está dividido em card preliminar e card principal.

O UFC também  não demorou para anunciar o substituto do americano TJ Dillashaw, que deixou a luta contra Takeya Mizugaki no UFC 173 para encarar o brasileiro Renan Barão, na disputa do cinturão dos pesos-galos. O escolhido foi o também americano Francisco Rivera, que encarará o japonês na antepenúltima luta da noite.

UFC anuncia luta entre campeões do TUF: Diego Sanchez x Ross Pearson

montagem UFC Diego Sanchez x Ross Pearson (Foto: Editoria de Arte)

Uma grande luta entre pesos-leves foi anunciada nesta sexta-feira pelo UFC: o americano Diego Sanchez, campeão do TUF 1, enfrenta o inglês Ross Pearson, campeão do TUF 9, no evento que acontece dia 7 de junho, na cidade de Albuquerque, nos EUA. Natural da cidade, desde sua derrota por decisão unânime para Myles Jury no UFC 171, Sanchez vinha pedido ao UFC para se apresentar diante de sua família e amigos, e foi atendido. Antiga maior estrela do MMA local, o peso-leve foi um dos membros fundadores da academia liderada por Greg Jackson e Mike Winkeljohn, que é sediada na cidade.

Do outro lado do octógono estará o inglês Pearson, que volta a se apresentar após a luta sem resultado diante de Melvin Guillard, na qual sofreu uma joelhada ilegal na cabeça que lhe rendeu um corte profundo, deixando-o impossibilitado de continuar no combate. Desde sua volta aos pesos-leves, após uma breve passagem pelos penas, Pearson conquistou duas vitórias, além da luta contra Guillard, e em ambas o triunfo chegou via nocaute técnico, contra George Sotiropoulos e Ryan Couture.

Costela tirou Raphael Assunção da disputa de título contra Renan Barão

Raphael Assunção luta contra Pedro Munhoz no UFC 170 (Foto: Getty Images)

A surpresa pelo anúncio de TJ Dillashaw, e não Raphael Assunção, como o próximo desafiante ao cinturão dos pesos-galos do UFC, diante do campeão Renan Barão, acabou nesta sexta-feira, quando o próprio Assunção revelou o motivo de ter ficado fora da luta principal do UFC 173, na qual será posto em jogo o cinturão da categoria. Em sua conta no Twitter, o lutador disse que uma costela fraturada o impediu de aceitar a luta, que lhe foi oferecida antes de Dillashaw.

- Uma lesão sofrida no UFC 170 (fratura na costela) me fez NÃO aceitar a luta pelo cinturão contra Renan Barão no UFC 173, dia 24 de maio. Me desculpem! - escreveu o lutador em sua conta no Twitter.

Com cerca de dois meses para a luta, Assunção não teria tempo para ficar totalmente curado da lesão e pronto para lutar contra Renan Barão. Os planos do UFC eram exatamente colocar frente a frente os dois brasileiros para a disputa do cinturão dos galos. Agora, com tempo para se recuperar, Assunção esperará pelo vencedor da luta entre Barão e Dillashaw para desafiar o campeão, provavelmente ainda este ano.

Roy Nelson exalta ‘lenda’ Minotauro e avisa: 'Levo um soco para dar outro'

montagem Roy Nelson e Rodrigo Minotauro (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)

Adversário de Rodrigo Minotauro na edição do UFC que acontece em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no dia 11 de abril, Roy Nelson se reuniu com a imprensa em Las Vegas, EUA, nesta sexta-feira para falar sobre a expectativa para o duelo e demonstrou muito respeito pelo líder da Team Nogueira, a quem se referiu por diversas vezes como uma lenda do esporte: - Não tem como comparar. Nogueira definitivamente tem um nome muito maior do que o meu Eu estou neste esporte há muito tempo, e o nosso passado nunca se cruzou. Se eu tivesse feito uma sessão de sparring com ele, uma sessão de wrestling ou jiu-jítsu, eu saberia um pouco mais sobre ele. É por isso que lutadores do mesmo time não gostam de se enfrentar, porque eles já sabem quem vai vencer. Um cara é sempre melhor, não tem jeito. Eu só quero estar apto a ir para qualquer área lá dentro, só por ir mesmo. É aquela coisa: eu estive lá com uma lenda, eu venci uma lenda, é só para saber onde eu me encaixo no esporte. É meio que para o meu ego e, para os fãs, eu só quero dar um bom show. Eu levo um soco para poder acertar outro, mas eu também gostaria de deixar a minha marca no MMA.

Roy Nelson e Minotauro duelarão no próximo dia 11 em Abu Dabi (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)

O peso-pesado comemorou o fato de protagonizar o duelo principal do card e exaltou uma de suas principais qualidades: o queixo duro. Em 28 lutas na carreira, “Big Country" só foi nocauteado uma vez  e nunca foi finalizado:

- A razão pela qual eu realmente gosto dessa luta, é que será um duelo de cinco rounds. Então você não vai sair daquela jaula tão facilmente. Se você vai me encher de porrada, você vai ter que fazer isso por 25 minutos. E adivinha? Em 25 minutos eu sei que vou acertar pelo menos um soco, ou derrubá-lo ou estrangulá-lo. Eu sou um melhor lutador hoje do que antes e é nisso que eu estou focando. Quando você está enfrentando os melhores caras do mundo, você só quer fazer um grande show. No final do dia, se eles não conseguem te finalizar, isso mostra qual é o seu lugar. Porque se os melhores caras do mundo não conseguem te finalizar é porque você deve ser muito bom no que faz.

Questionado se não seria a hora de Minotauro aposentar as luvas, por já ter feito tudo o que tinha que fazer pelo esporte, “Big Country” saiu em defesa do ex-campeão do UFC e do PRIDE:

- Temos a mesma idade, acho que ele é duas semanas mais velho do que eu. Rodrigo começou a lutar três anos antes de mim. Falando desses caras de elite, como é o caso do Randy Couture, dependendo do estilo de quem você luta, isso pode fazer do duelo completamente diferente. É a mesma coisa de todo mundo dizer que o Dan Henderson já estava aposentado enquanto eu o colocaria lá com qualquer peso-meio-pesado. Eu acho que sempre há 50% de chance para cada lado. Se eu lutar contra qualquer pessoa, você pode me derrotar em uma luta, mas na próxima eu já vou conhecer o seu jogo e eu vou te bater.- disse, completando:

- Eu tenho pelo menos mais oito lutas no meu contrato, isso me dá mais alguns anos de carreira. Enquanto eu achar que posso competir, definitivamente farei isso. Se eu estiver igual ao Dan Henderson, com 43 anos e me sentindo da mesma forma que ele, como se eu pudesse nocautear qualquer um na divisão dos meio-pesados ou em qualquer divisão em que eu estiver lutando, eu certamente vou fazer isso.
 
Roy, que foi campeão da décima edição do TUF nos EUA, ainda comentou a lesão sofrida por Minotauro no duelo de treinadores do TUF Brasil 2, em junho passado:

- Uma lesão séria pode certamente afetar a mentalidade de um lutador. Eu tive que fazer cirurgia no joelho quando lutei contra Junior dos Santos e isso definitivamente te afeta durante a luta. Mas estamos falando de Rodrigo Nogueira, ele já foi atropelado por um caminhão (risos), então uma lesão no ombro não vai ser algo tão complicado quanto ser atropelado por um caminhão. Além disso, ele também pode estar mais forte. Quando você tem esse tipo de cirurgia, eles colocam pinos e placas de titânio, você acaba ficando mais forte. É o mesmo caso do Overeem - finalizou

Técnico do time de Belfort no TUF desaprova uso de TRT para estreantes

Gilbert Durinho e Major Oliveira (Foto: Emanuele Madeira/GLOBOESPORTE.COM)

Campeão mundial de jiu jitsu, Gilbert Durinho está em Teresina, onde ministra uma palestra motivacional para atletas de projetos sociais. Na capital piauiense, o treinador do Time Vitor no The Ultimate Fight falou sobre a polêmica da proibição do uso do TRT, tratamento de reposição hormonal, em algumas cidades dos Estados Unidos.

Treinando na mesma academia que Rashad Evans e Vitor Belfort, o lutador ainda não está no UFC, mas busca uma vaga na categoria dos pesos leves, até 70kg. Para ele, a proibição do uso de testosterona não altera a conduta como lutador, mas há prejuízo para aqueles que usam o tratamento.
- A proibição não mudou em nada, prezo por uma boa alimentação, bom descanso e um bom treino. A testosterona não faz o lutador um campeão. Para ele ser campeão, são vários fatores com uma vida disciplinada, regrada. Isso que faz a diferença – declarou o lutador.
Comparando um lutador a um carro, Gilbert tenta ser didático ao explicar a utilização do tratamento por um atleta em início de carreira. Em cima do muro, Gilbert deixa que os novos atletas tirassem suas próprias conclusões, mas classificou o uso do TRT como doping.

- Quando estamos começando no esporte, você é como um carro 1.0 e quer usar testosterona, que é o doping, essa testosterona é a mesma coisa que pegar o motor de uma Ferrari e colocar no carro básico. No começo, é ótimo ele responde e você acelera, mas só o motor é da Ferrari, o resto da estrutura não é Ferrari e vai começar a dar problemas – explica Durinho.

O atleta agora espera a remarcação de suas lutas para o mês de maio. Até lá, ele ainda faz treinos no Brasil, onde acontecerão os eventos, mas já analisa a possibilidade de retornar aos Estados Unidos onde treina.

Arbitragem horrenda no EFC Africa 28



Há três semanas atrás a Extreme Fighting Championship, a promotora de maior valor do MMA em África ter visto um dos seus lutadores falecer devido a lesões sofridas no evento de 27 de Fevereiro. Booto Guylain de 29 anos faleceu no dia 5 de Março devido a lesões cerebrais sofridas na derrota por nocaute contra Keron Davis.

Ontem a promotora levou a cabo o seu 28º evento e com todos os lutadores a usarem fumos negros para homenagear Guylain. Contudo o evento ficou estragado pela luta de pesados entre Christophe Walravens (4-1) e Bernado Mikixi (5-5). 


Vejam o gif seguinte de um dos momentos mais perigosos e incompetentes da história do MMA recente. Mikixi cai com uma poderosa direita e Walravens castiga-o com cerca de 12 golpes na nuca e por alguma razão o juiz Wiekus Swart não se interessou em terminar a luta e só a terminou quando quando Walravens lhe disse para olhar para o estado de Mikixi. 

Os interessados podem ver o vídeo do evento em seguida



Jeff Monson nocauteado em torneio no Cazaquistão


O lutador do Cazaquistão Shakhmaral Dzhetpisov da Alash Pride nocauteou o galardoado e veterano do MMA Jeff Monson no torneio Diamond Fight-Friendship International que aconteceu em Almat.

O torneio contou com a presença de lutadores de vários países. Dzhetpisov enfrentou Monson na categoria de + 90kg e a luta que devia acontecer em dois rounds teve mais um extra e onde nesse terceiro, Dzhetpisov nocauteou Monson e o deixou estendido no ringue.

Brett Rogers e Mike Zambidis derrotados na Rússia


O evento russo Battle Of Moscow apresentou ontem o seu décimo quinto evento no Luzhniki Stadium. A liderar o evento estavam uma luta de MMA e outra de K1. Na luta de K1 estava a revanche entre Mike Zambidis e Batu Khasikov. Zambidis entrou nesta luta com um cartel de 153-22-0 (86 knockouts) e Batu Khasikov um cartel de 67-17-3 (35 knockouts) tendo a última derrota sido em 2009. A luta de ontem era valida pelo WKN world title (-72.6 kg).

A luta de MMA da noite colocou um verdadeiro diferencial de peso. O veterano do Strikeforce e Bellator - Brett Rogers (14-6 MMA) que se apresentou nas pesagens com 23 kg acima do seu adversário enfrentou o lutador da casa Konstantin Striker Erokhin com um cartel de 5-1-0.

Eis os resultados da noite:

Batu Khasikov venceu Mike Zambidis via decisão dividida
Konstantin Erokhin venceu Brett Rogers via decisão unânime
Abdul-Kerim Edilov venceu Lahat Faye via TKO ao R1
Nikolay Aleksakhin venceu Ismail Aliev via decisão unânime
Eduard Muravitskiy venceu Magomed Arsamakov via finalização ao R1
Islam Begidov venceu Danil Voevodin via TKO ao R2

Brett Rogers x Konstantin Erokhin



Mike Zambidis x. Batu Khasikov

LF14


Imagem
 
A disputa inaugural do cinturão feminino até 65kg do campeonato de muay thai Lion Fight não acabou como esperado para a brasileira Cris Cyborg. Em um duelo duríssimo travado contra a holandesa Jorina Baars no Hard Rock Hotel e Cassino, em Las Vegas, nos EUA, a brasileira foi derrotada na decisão unânime dos juízes (49-45 48-45 49-44).

Cris foi ovacionada pela plateia ao entrar no evento. Acompanhada do amigo e ex-empresário Tito Ortiz, que fez parte de seu córner, ela mostrou raça e muita determinação, mas isso não foi o suficiente para convencer os juízes. O duelo durou 5 rounds, com ambas as lutadoras partindo para a trocação franca e com vários momentos dramáticos, que precisaram da intervenção do juiz para verificar se as lutadoras poderiam prosseguir.

O muay thai é uma arte marcial criada na Tailândia e que é disputada apenas em pé com trocas de golpes como socos, cotoveladas, chutes e joelhadas. A pontuação dos juízes leva em conta quem provoca mais estrago no adversário, quem mostra mais força, é mais ofensivo, tem melhor controle do ringue, melhor estratégia e defesa, entre outras coisas.

Um dois juízes explicou ao Combate.com que, em sua opinião, Cris ganhou apenas o quarto round e o que definiu o duelo foi a pressão e a quantidade de golpes da holandesa, que agora chega à sua 36ª vitória e continua invicta na carreira. Curiosamente, Jorina tem uma vitória e três derrotas no MMA. Já Cyborg, que tem um cartel de 12 vitórias, uma derrota e um no-contest no MMA, tem agora 2 vitórias e uma derrota na modalidade.

Quando Jorina foi anunciada vencedora e recebeu o cinturão da organização, Cris fez questão de cumprimentar a adversária:

- Ela foi melhor hoje e eu tenho que reconhecer. Quero agradecer ao apoio e carinho de todos vocês. Eu lutei porque amo fazer isso, não importa se é MMA, muay thai ou jiu-jítsu. Lutar é o que eu amo fazer. - disse ela ainda no ringue.


sexta-feira, 28 de março de 2014

Bellator 114: Shlemenko vs. Ward

Imagem

Alexander Shlemenko (184.8) vs. Brennan Ward (184.4) – pelo cinturão peso médio
Desmond Green (145.8) vs. Will Martinez (145.5) – semifinal do torneio dos penas
Matt Bessette (145.6) vs. Daniel Weichel (145.9) – semifinal do torneio dos penas
Brett Cooper (185.5) vs. Kendall Grove (185) – semifinal do torneio dos médios

Edson Berto (145.8) vs. Rad Martinez (145.9)
Jason Fischer (155.7) vs. Justin Wilcox (155.1)
Trevor Carlson (205.6) vs. Linton Vassell (205.1)
Mike Estus (168.7) vs. Gavin Sterritt (170.8)
Bubba Jenkins (156) vs. Sean Powers (154.9)
Jose Rodriguez (184.4) vs. Eric Wahlin (186)

___________________________________________________________

Alexander Shlemenko vs Brennan Ward



Brett Cooper vs Kendall Grove

Pesagens Bellator 114 - Resultados + Videos



    Alexander Shlemenko (184.8) vs. Brennan Ward (184.4) – pelo cinturão peso médio
    Desmond Green (145.8) vs. Will Martinez (145.5) – semifinal do torneio dos penas
    Matt Bessette (145.6) vs. Daniel Weichel (145.9) – emifinal do torneio dos penas
    Brett Cooper (185.5) vs. Kendall Grove (185) – emifinal do torneio dos médios

    Edson Berto (145.8) vs. Rad Martinez (145.9)
    Jason Fischer (155.7) vs. Justin Wilcox (155.1)
    Trevor Carlson (205.6) vs. Linton Vassell (205.1)
    Mike Estus (168.7) vs. Gavin Sterritt (170.8)
    Bubba Jenkins (156) vs. Sean Powers (154.9)
    Jose Rodriguez (184.4) vs. Eric Wahlin (186)

Video: Cris Cyborg fará luta de Muay Thai nesta sexta; reveja a estreia da brasileira na modalidade

Sem luta de MMA marcada, a campeã peso pena do Invicta, Cris Cyborg, está mantendo o ritmo de competições lutando Muay Thai. A paranaense tem novo duelo marcado para a próxima sexta-feira (28), contra Jorina Baars, no Lion Fight 14. Cyborg conseguiu o nocaute técnico em sua estreia na organização e no Muay Thai profissional, em setembro do ano passado, no Lion Fight 11, em Las Vegas, contra Jennifer Colomb.Reveja abaixo:

Ultimate demite mais sete lutadores

UFC Mike Rio Daron Cruickshank (Foto: Agência Getty Images)

O Ultimate não costuma divulgar as demissões de seus lutadores, mas dá para saber quando isso acontece pela lista oficial de atletas que aparece no site oficial da organização. Sete atletas deixaram o plantel do UFC desde quarta-feira e fizeram o número de contratados cair para 489. Mike Rio é o mais conhecido deles. O peso-leve participou do TUF 16, estreou no Ultimate com vitória, mas depois foi derrotado três vezes seguidas. Outro demitido, Albert Cheng também participou do reality show, mas foi na edição realizada na China. No UFC, fez apenas um combate no peso-meio-médio e perdeu.

Já Walt Harris disputou duas lutas no peso-pesado e perdeu ambas. Com a demissão dele, o UFC passa a ter apenas 32 atletas na categoria. Entre os homens, somente o peso-mosca, com 30, tem menos. Derrotado também em duas oportunidades, o peso-médio Brian Houston é mais um que precisará de uma nova "casa".

A categoria que mais perdeu lutadores nesses últimos três dias foi o peso-galo. Somente nesta quinta-feira, Shunichi Shimizu, Edwin Figueroa e Junior Hernandez foram retirados do site oficial. O número de atletas na divisão passou a ser de 49.

Toquinho recupera sorriso no rosto: 'Eu vou ser campeão, pode acreditar'

MMA pesagem WSOF - Toquinho e Marlon Moraes (Foto: Evelyn Rodrigues)

O peso-meio-médio Rousimar Toquinho não conseguia tirar o sorriso do rosto durante a coletiva de imprensa do WSOF 9, nesta quinta-feira, no Hard Rock Hotel e Cassino, em Las Vegas. O bom humor era tanto que nem mesmo o processo de perda de peso ou o teste antidoping surpresa a que foi submetido pela Comissão Atlética do Estado de Nevada atrapalharam a sua felicidade. - Eu estou feliz demais… E olha que estou perdendo peso! Não tem problema, é tudo o que eu quero para mim, está sendo muito gratificante e estou sentindo uma felicidade imensa, graças a Deus. Nada vai tirar esse sorriso do meu rosto - disse, durante conversa com o Combate.com.

O brasileiro teve que se submeter ao exame surpresa porque testou positivo para elevados níveis de testosterona em sua última luta no exterior, em dezembro de 2012, na Austrália. Por conta disso, ele chegou a Las Vegas quase duas semanas antes da luta.

- Cheguei segunda-feira passada para fazer o exame e deu tudo certo. Eles exigiram e eu cumpri. Estou tranquilo, eles podem me testar quantas vezes quiserem, estou limpo. Nem mesmo o fato de ter terminado o camp aqui altera o meu bom humor.

O lutador mineiro se disse aliviado depois de passar por um período de angústia e incerteza desde a sua demissão do UFC por conduta antidesportiva contra Mike Pierce, no UFC: Maia x Shields, em 9 de outubro passado:

- Foi o momento mais difícil da minha carreira, mas não o da minha vida. Para você ver como são as coisas, eu agradeço a Deus por tudo o que passei, não foram dificuldades e sim testes e oportunidades de amadurecimento. Para falar a verdade, eu acho que nem passei tanta dificuldade, tem muita gente que passou e passa bem mais do que eu. A fé que eu tenho em Deus, isso não abala. De onde eu vim até onde eu cheguei, não preciso duvidar de nada, não. Não cheguei aqui por acaso e eu tenho certeza de que fui mal interpretado por todo mundo quando aconteceu a minha demissão. Fui mal interpretado principalmente por quem não me conhece, mas eu tenho fé em Deus e isso tudo vai ser contornado. É por isso que eu estou aqui hoje.

O primeiro passo de Toquinho rumo a essa nova fase de sua carreira será neste sábado, contra o americano Steve Carl, pelo cinturão dos pesos-meio-médios do World Series of Fighting (WSOF). O lutador sabe que sua contratação foi bastante criticada por outros atletas, mas garante que não está nem um pouco preocupado com isso:

- Eu treino duro direto, todo dia. Para lutar eu aperto mais um pouco, mas o meu treino é duro sempre porque eu gosto de conservar o meu corpo bem preparado o tempo todo. A gente nunca sabe quando vai ter uma oportunidade de lutar. Fiz um excelente camp e agora a minha meta é vir aqui e buscar esse título, ganhar essa luta. Eu vou ser campeão, pode ter certeza! O que esses caras falaram de mim é que, na realidade, ninguém quer me enfrentar, só que não tem para onde correr, né? Eu não falo isso para me desfazer de ninguém, entendeu? Mas eu acho que eles não gostariam de lutar comigo.

O brasileiro ainda precisa perder três quilos para a pesagem desta sexta-feira, mas garante que está tranquilo e que nada vai abalar essa nova fase de sua carreira:

- Estou tão feliz que perder esses 3kg não vai ser nada. Quero aproveitar e mandar um abraço para todo mundo que torce por mim, para a Team Nogueira e todos os brasileiros que acreditam em mim. Estou bem, estou quase no peso, falta pouco, estou muito feliz, estou sorrindo. Tenho uma missão e vou cumprí-la: superação - concluiu Toquinho.

Cyborg revela torcida por Carano caso luta contra Ronda se concretize

MMA  - pesagem Lion Fight 14 - Cris Cyborg (Foto: Evelyn Rodrigues)

A brasileira Cristiane Justino dos Santos, a Cris Cyborg, bateu tranquilamente os 65,91 kg exigidos para o combate desta sexta-feira, contra a holandesa Jorina Baars, pelo campeonato de muay thai Lion Fight 14, que acontece no Hard Rock Hotel e Cassino em Las Vegas, EUA. Com o semblante tranquilo, mas sério, ela protagonizou uma encarada dura contra a atual campeã do torneio e chegou ao local com seu ex-empresário e amigo, Tito Ortiz, que acompanhou de perto todos os passos da atleta. Antes da pesagem, Cris falou  ao Combate.com sobre a sua relação com o peso e explicou a dificuldade em conseguir baixar de categoria e finalmente desafiar a atual campeã peso-galo do UFC, Ronda Rousey:

- Realmente as pessoas não têm muito conhecimento nessa área, elas pensam que eu peso 65 kg e que para baixar para 61kg eu teria que perder 4kg. Elas não sabem que eu normalmente peso 75kg e tenho que passar por um processo de perda de quase 10 kg para bater 65kg. E isso é difícil, eu desidrato bastante, bato o peso quase morrendo. É claro que, desde dezembro, estou mudando a minha dieta, estou fazendo um trabalho certinho para perder músculo, porque eu peso 65kg e tenho só 4% de gordura corporal e é difícil perder músculo. Perder gordura é fácil, o músculo é difícil de ganhar e de perder. Para não perder a minha explosão, que é a minha característica, eu tenho um trabalho duro por trás, tenho que perder músculo - explica, completando:

- Se eu pesasse 75 kg e fosse gordinha, era fácil, só que com 4% de gordura é difícil para mulher, é muito baixo. Se fosse fácil, eu já estaria nesse peso. Até porque quanto tempo eu fiquei sem lutar por falta de adversária na minha categoria? Já fiquei quase quatro anos parada por causa disso, lutava uma vez no ano, ficava dois anos parada…Mas eu vou dar o meu máximo para baixar de peso e fazer esse duelo acontecer. Já estou fazendo dieta, já estou me regrando, e é até por isso que estou com bastante compromissos na agenda esse ano, para manter a cabeça focada e acredito que vai dar tudo certo.

Cyborg também falou sobre a sua preparação para o combate desta sexta, o seu retorno para o octógono e futuro no MMA, a relação com Tito Ortiz e revelou, ainda, que torceria por Gina Carano, caso o duelo entre ela e Ronda Rousey realmente se concretize:

- Eu acho que ia ser bom para mim independente de quem ganhasse. Se a Gina ganhasse, seria bom porque teria a revanche, se a Ronda ganhar, os fãs vão pedir mais ainda pelo duelo comigo. Eu vou tentar ser imparcial, mas eu torceria pela Gina, apesar de ela estar em desvantagem. É fácil para a Ronda falar: ‘Eu vou subir de peso para lutar contra a fulana que não luta há 4 anos’. A Gina lutou pela última vez em 2005 e a Ronda está aí lutando direto, mas vamos ver.

Confira a entrevista na íntegra:

Combate.com: É a segunda vez que vc está lutando por esse campeonato Lion Fight. O que te motivou a buscar esse tipo de desafio neste momento da sua carreira?

Cris Cyborg: "Eu gosto de competir e acredito que sempre evoluo como atleta quando estou competindo.É lógico que o MMA é o principal para mim, mas cada modalidade que eu faço separada me ajuda a evoluir. Fora isso, a adrenalina é a mesma, independente de ser uma luta de MMA ou muay thai. É claro que as regras são diferentes, a preparação física é diferente, pois não tem a parte de chão, mas os sparrings são fortes da mesma forma. Muay thai é uma modalidade difícil porque tem muito mais contato, tem muito chute e bloqueio, mas eu gosto porque me faz crescer. Eu treinei wrestling, jiu-jitsu, só falta agora lutar boxe. Está nos meus planos, quem sabe?"

Você tem um cartel de 2-0 no muay thai. A sua adversária, a Jorina, tem um cartel de 25 vitórias, nenhuma derrota e 3 empates. Como é para você já disputar o cinturão dessa modalidade com apenas duas lutas e contra uma adversária desse calibre?

Toda vez que eu vou competir em outra modalidade sem ser a que eu tenho mais experiência é um risco. Mas eu acho que isso é bom para mim, porque, quanto maior é o desafio, maior é o crescimento. Eu sempre respeitei todas as minhas adversárias, sempre treinei muito, nunca lutei no susto. É claro que a vitória é consequência e eu só quero fazer uma boa luta. Eu respeito a Jorina como atleta, ela já está há bastante tempo no muay thai e no kickboxing, mas dentro do ringue eu vou tentar buscar o meu espaço, dar o meu máximo e buscar a vitória. Eu quero fazer uma boa luta, uma boa apresentação e o que vir depois disso é consequência.

Você não luta MMA desde julho do ano passado. Falou-se em um retorno seu para o octógono em maio contra a Ediane Gomes, a Índia, pelo Invicta. Isso está confirmado?

Sim está confirmado, vai ser em maio mesmo contra a Índia. Infelizmente vai ser um duelo de brasileiras, mas o esporte é assim, não tem muitas mulheres. Eu acho que vai ser uma boa luta, a Índia é uma grande lutadora, boa de chão, vem para a trocação também. Espero que ela esteja preparada para que façamos um bom espetáculo.

E esse duelo vai ser o último nos 65,9 kg? Você vai mesmo descer para os pesos-galos (61,36 kg) depois desse duelo?

Não, não digo que vai ser a última, eu vou defender meu cinturão. Eu vou descer para 61,36 kg para tentar fazer a luta contra a Ronda, mas eu vou continuar sendo campeã na divisão de cima, ou não sei como vai ser feito isso…o meu foco por enquanto é defender o cinturão, eu só desceria de peso para tentar fazer a luta contra a Ronda, já que ela só sobe de categoria se for lutar contra a Gina Carano, comigo não.

Falando em Ronda Rousey, o que achou desses rumores de um possível duelo entre ela e Gina Carano?

A primeira vez que fiquei sabendo desses rumores eu perguntei: ‘Vai ser em que peso?’, porque a Gina tem problema para bater os 65 kg também. Ela é grande, pesada e eu pensei na hora que ela não conseguiria bater os 61,kg e que essa luta tivesse que ser nos 65,9 kg ou no catchweight. Aí, depois, veio a declaração da Ronda. Mas isso não me surpreendeu, porque desde o começo, desde a primeira vez, ela corre de mim, então ela subir de categoria para lutar com a Gina e falar que só a Gina, ela mesma está se entregando, ela sabe que não é capaz. Eu, se tiver um desafio, luto no peso que tiver que bater, se for fácil. O que é para ela subir 2,27 kg sendo que ela anda por aí pesando 72 kg para lutar judô? Tudo tem uma desculpa. Mas não me surpreendeu. Se essa luta acontecer, eu acho legal a Gina voltar a lutar, porque ela é uma das estrelas do MMA, ficou um tempo afastada, mas se ela achar interessante voltar porque é bom para o MMA feminino, eu estou torcendo para que aconteça. Meu objetivo nunca foi desrespeitar ninguém e sim fazer o esporte crescer e fazer o meu melhor dentro do octógono, mostrar que as mulheres são capazes.

Se ela voltar e vencer a Ronda, você ainda teria interesse em enfrentar a Ronda no futuro?

Eu não escolho luta, quem me colocarem para lutar, eu enfrento. Já não tenho adversária, se eu começar a escolher, vou ficar sem lutar. O meu objetivo é lutar, é minha vida, é o que eu amo fazer, seja contra a Ronda, contra a Gina ou quem tiver para lutar. Eu acho que ia ser bom para mim independente de quem ganhasse. Se a Gina ganhasse, seria bom porque teria a revanche, se a Ronda ganhar, os fãs vão pedir mais ainda pelo duelo comigo. Eu vou tentar ser imparcial, mas eu torceria pela Gina, apesar de ela estar em desvantagem. É fácil para a Ronda falar: ‘Eu vou subir de peso para lutar contra a fulana que não luta há 4 anos’. A Gina lutou pela última vez em 2005 e a Ronda está aí lutando direto, mas vamos ver.

Você e a Gina mantiveram contato depois da luta entre vocês?

Não…eu nunca mais falei com ela. Até encontrei um professor dela há um tempo atrás, até mandei um alô para ela, mas é que depois disso ela passou a fazer filmes e tal. Mas eu não tenho nada contra a Gina, ela é uma grande atleta, começou no muay thai também, lutou na Tailândia, tem um histórico de atleta e, quando eu lutei contra ela, ela sempre mostrou muito respeito, classe, independente de ser adversária. Eu tiro o chapéu para ela.

Foi difícil se preparar para esse desafio do Lion Fight em meio a tudo o que aconteceu nos últimos meses? Houve toda aquela questão dos comentários do Dana, a saída do Tito Ortiz e do George Prajin como seus empresários…O que mudou na sua vida desde então?

Na verdade eu sempre morei em San Diego, sempre treinei na Arena, continuei treinando lá quando comecei a trabalhar com o Tito. Ele deixou de ser meu empresário, mas a gente continua amigo e até treina juntos de vez em quando. Ele está me apoiando no duelo de sexta. É claro que eu fiquei chateada com tudo o que aconteceu, mas tudo é aprendizado, o fato de ele deixar de ser meu empresário para não deixar a relação com o Dana me afetar foi algo muito importante para mim, foi uma atitude que eu respeitei muito. Na verdade, eu nunca achei que seria necessário chegar a esse ponto, mas eu tento olhar para tudo o que acontece, mesmo para as críticas, de uma forma positiva, tento buscar o lado bom das coisas. Eu continuei focada, treinando, o tempo não para e a gente tem que continuar trabalhando independente dos obstáculos que aparecem. A gente tem que pular esses obstáculos e ir conforme a correnteza, contornando as pedras e seguir sempre em frente.

Você se arrepende de alguma coisa ou da forma como a sua ida para o UFC foi negociada naquela época?

Não, não me arrependo de nada. Acho que tudo o que eu faço eu tento fazer com consciência e acredito que tudo o que aconteceu tinha que acontecer. Falo isso até do doping. Foi ruim, muita gente ficou contra mim, passei um perrengue, mas acho que eu nunca passei nenhuma dificuldade mesmo na minha carreira. Deus sempre me abençoou em tudo o que eu fiz. Mesmo se eu quisesse entrar em um campeonato de bola de gude, eu sempre saía com uma medalha, então eu acho que sempre fui abençoada. Tudo o que aconteceu foi mais um aprendizado para que eu crescesse como atleta, amadurecesse e eu acredito que tudo tem uma razão. A gente erra e tem que aprender com cada erro, porque sempre vai haver uma consequência.

A Shannon Knapp, presidente do Invicta FC, declarou em algumas entrevistas que têm chovido propostas de novos empresários para você desde a saída do Tito Ortiz. É verdade?

É verdade. Todo mundo começou a me ligar, a mandar mensagem. E, por enquanto, eu não estou com cabeça para lidar com isso, não estou atrás de empresário. Todos os meus compromissos desse ano já estão fechados, então não vai mudar nada se eu pegar outro empresário. Eu tenho umas agências que fecham patrocínio para mim, tenho o meu advogado que me ajuda com algumas ações, enfim, não quero pensar em outro empresário. Eu quero um tempo para focar e treinar e o que tiver que acontecer vai acontecer, não preciso acelerar nada. Às vezes eu fico chateada porque quando eu estava lá atrás ninguém apareceu né, e agora todo mundo acha que eu estou na boca do gol, apesar de eu achar que ainda falta chão para tudo ainda, aparecem vários interessados em me empresariar. Mas estou tranquila, focada nessa luta de sexta, vou esperar e decidir com calma.

Só para explicar para o público, você luta na divisão de 65,9 kg e a Ronda Rousey na de 61,36 kg. O público leigo não entende como é difícil perder essa diferença de 4,54 kg, ainda mais para uma lutadora do sexo feminino. Como é a sua relação com o peso e você pode explicar como funciona quando você precisa bater peso?

Realmente as pessoas não têm muito conhecimento nessa área, elas pensam que eu peso 65 kg e que para baixar para 61kg eu teria que perder 4kg. Elas não sabem que eu normalmente peso 75kg e tenho que passar por um processo de perda de quase 10 kg para bater o peso. E isso é difícil, eu desidrato bastante, bato o peso quase morrendo. É claro que, desde dezembro, estou mudando a minha dieta, estou fazendo um trabalho certinho para perder músculo, porque eu peso 65kg e tenho só 4% de gordura corporal e é difícil perder músculo. Perder gordura é fácil, o músculo é difícil de ganhar e de perder. Para não perder a minha explosão, que é a minha característica, eu tenho um trabalho duro por trás. Se eu pesasse 75 kg e fosse gordinha, era fácil, só que com 4% de gordura é difícil para mulher, é muito baixo. Se fosse fácil, eu já estaria nesse peso. Até porque quanto tempo eu fiquei sem lutar por falta de adversária na minha categoria? Já fiquei quase quatro anos parada por causa disso, lutava uma vez no ano, ficava dois anos parada…Mas eu vou dar o meu máximo, já estou fazendo dieta, já estou me regrando, e é até por isso que estou com bastante compromissos na agenda esse ano, para manter a cabeça focada e acredito que vai dar tudo certo.

Você recebeu algum contato do UFC desde que divulgou aquele comunicado? Porque o Dana White tinha dito em uma coletiva de imprensa que você teria que começar por baixo na divisão dos galos, que você não chegaria desafiando a campeã...

Não recebi nenhum contato do UFC, só vi o que saiu na mídia. Não tem problema, todo desafio para mim é bem vindo. Eu já tinha pensado nisso, é por isso que a primeira luta nos 61 kg seria no Invicta FC, até para ver como eu vou me sentir. Eu sei que não preciso provar nada para ninguém, onde eu deveria estar, onde estou, eu acho que os meus fãs sabem. Mas com certeza eu quero primeiro estrear no Invicta, que é a minha casa, para depois ver o que eu faço.

Você tinha dito que desafiaria a Ronda Rousey em dezembro, caso você conquiste o cinturão peso galo do Invicta…

Se ela não se aposentar até lá, porque ela está correndo, vai que ela se aposenta....

Com lesão na costela, Raphael Assunção ‘perde’ title shot, mas garante: ‘Serei o próximo’


O casamento da luta entre Renan Barão e TJ Dillashaw deve ter surpreendido muita gente. Afinal, Raphael Assunção não estava na fila para encarar o campeão? O que alguns não sabem, porém, é que o atleta da Ascension MMA sofreu uma lesão na costela e, por isso, teve que recusar o convite para disputar o cinturão de Renan.

Para esclarecer o fato, Raphael recorreu às redes sociais. O lutador postou uma mensagem explicando o ocorrido e garantindo que será o próximo desafiante do potiguar.

“Devido à minha lesão na costela (e não estar liberado pelo doutores), não pude entrar na chance da disputa para o cinturão no UFC 173, dia 24 de maio. Bem chato, mas estarei na preparação, esperando a minha chance, e serei o próximo desafiante. Estarei em total foco, podem acreditar: quando a hora chegar, estarei pronto, não somente para disputar, mas para ser o novo campeão. Não luto somente por lutar. Tenho um plano em tudo que faço”, escreveu.

Renan Barão enfrenta TJ Dillashaw na luta principal do UFC 173 em Vegas

Renan Barão responde perguntas dos fãs em ufc Natal (Foto: Rodrigo Malinverni)

Depois que o duelo entre Chris Weidman e Lyoto Machida foi adiado para 5 de julho, devido a uma lesão do campeão dos pesos-médios, o UFC já tem um novo combate para luta principal do card do dia 24 de maio, que acontece em Las Vegas, o UFC 173: o campeão peso-galo, Renan Barão, defenderá seu cinturão contra TJ Dillashaw. A informação foi dada pelo presidente do UFC, Dana White, ao site "MMA Junkie".

Essa será a segunda luta de Barão em 2014 contra um atleta do Team Alpha Male. O brasileiro, de 27 anos, está invicto há 32 lutas e nocauteou Urijah Faber em fevereiro passado. Já TJ Dillashaw vem de vitória sobre Mike Easton, em janeiro, mas antes perdeu para o brasileiro Raphael Assunção na decisão dividida dos juízes. Assunção, aliás, era apontado como o próximo desafiante ao título, mas foi deixado de lado por estar se recuperando de uma lesão na costela.

Dillashaw estava escalado para enfrentar o japonês Takeya Mizugaki no UFC 173. Mizugaki agora aguarda a definição de um novo oponente.

Confira o card atualizado do UFC 173:

UFC 173

24 de maio de 2014, em Las Vegas (EUA)

CARD PRINCIPAL

Peso-galo: Renan Barão x TJ Dillashaw

Peso-pesado: Júnior Cigano x Stipe Miocic

Peso-galo: Takeya Mizugaki x adversário indefinido

Peso-leve: Tony Ferguson x Katsunori Kikuno

Peso-leve: Jamie Varner x James Krause

CARD PRELIMINAR

Peso-leve: Michael Chiesa x Francisco Massaranduba

Peso-galo: Chris Holdsworth x Kyung Ho Kang

Peso-leve: Al Iaquinta x Mitch Clarke

Peso-leve: Anthony Njokuani x Vinc Pichel

Peso-leve: Yves Edwards x Piotr Hallman

Peso-pena: Doo Ho Choi x Sam Sicilia

Peso-meio-médio: Danny Mitchell x Li Jiangliang

Mesmo afastado do UFC, Georges St-Pierre lesiona ligamento do joelho

Georges St-Pierre treino MMA (Foto: Reprodução / Twitter)

 
Se o UFC tinha esperanças de ver o ex-campeão dos pesos-meio-médios Georges St-Pierre voltar ao octógono ainda neste ano, estas esperanças sofreram um grande baque nesta quinta-feira. O lutador canadense anunciou através de sua conta pessoal no Twitter que sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo nos treinos.

- Rompi meu LCA esquerdo nos treinos. Cirurgia em alguns dias. Reabilitação, dor, trabalho duro, sem atalhos - logo estarei de volta a 100%. Obrigado pelo apoio - escreveu GSP.

O lutador canadense já sofreu uma lesão semelhante no joelho direito, no final de 2011, e precisou de nove meses para ser liberado para lutar novamente. A lesão e cirurgia foram parte de uma ausência de quase 19 meses de GSP dos octógonos, entre 2011 e 2012. Desde então, St-Pierre lutou três vezes e defendeu o título, mas, em novembro passado, anunciou que daria um hiato no esporte e deixaria seu cinturão vago para resolver problemas pessoais. Apesar disso, seguiu treinando artes marciais e inclusive esteve no Brasil como córner de seu companheiro de equipe Francis Carmont para uma luta contra Ronaldo Jacaré em fevereiro.

Recentemente, Dana White, presidente do UFC, disse ter certeza que o canadense retornaria à organização. Já St-Pierre vem fazendo campanha para que as comissões atléticas adotem medidas mais rigorosas contra o abuso de drogas de estímulo de performance.

Exame antidoping de Toquinho sai limpo e luta no WSOF está garantida

Steve Carl e Rousimar Toquinho (Foto: Reprodução / Instagram)

O exame antidoping a que Rousimar Palhares, o Toquinho, se submeteu na semana passada, em Las Vegas, teve resultados negativos. O Combate.com apurou junto a fontes com conhecimento do teste que o brasileiro passou limpo e que sua luta contra Steve Carl neste sábado, valendo o cinturão do World Series of Fighting (WSOF), está confirmada. A organização do WSOF confirmou o resultado oficialmente minutos depois da publicação desta matéria, nesta quinta-feira. A Comissão Atlética do Estado de Nevada, que regulamenta os eventos de MMA em Las Vegas, havia solicitado um exame surpresa ao lutador mineiro devido ao resultado positivo para níveis elevados de testosterona que ele teve em sua última luta no exterior, na Austrália, em dezembro de 2012, ainda pelo UFC. Desde então, Toquinho havia lutado outra vez, em Barueri, também pelo UFC, e também estava limpo. Ao Combate.com, antes da divulgação do resultado, o peso-meio-médio afirmou que estava confiante que seria liberado para lutar.

- Podem testar o que quiserem, porque estou limpo, estou tranquilo. Sabia que não iam encontrar nada - disse Toquinho.

A luta entre o brasileiro e Steve Carl é o evento principal do WSOF 9, que acontece neste sábado no Hard Rock Hotel & Casino, em Las Vegas. Carl é o atual campeão dos pesos-meio-médios, título que conquistou ao derrotar Josh Burkman por finalização no WSOF 6, em 26 de outubro do ano passado. O americano tem 21 vitórias e apenas três derrotas na carreira, e defende sequência de sete triunfos consecutivos. Toquinho tem 15 vitórias e cinco derrotas no cartel e vem de vitória sobre Mike Pierce no UFC: Maia x Shields, em 9 de outubro de 2013.