Belfort deixa o UFC 173, e Lyoto pega Weidman pelo cinturão dos médios

Poucas horas após a Comissão Atlética de Nevada (NSAC) anunciar o banimento do TRT (Tratamento para Reposição de Testosterona) em todos os esportes de luta no estado americano, o brasileiro Vitor Belfort, que faz uso da terapia, anunciou que desistiu de disputar o cinturão dos pesos-médios do UFC contra Chris Weidman no UFC 173. O UFC não demorou a substituí-lo e confirmou ao programa "FOX Sports Live" que o novo desafiante é o também brasileiro Lyoto Machida. O UFC 173 acontece dia 24 de maio, em Las Vegas, no "Memorial Day", feriado americano em homenagem aos soldados mortos em combate.

Durante toda a quinta-feira houve muita discussão sobre qual seria a atitude de Belfort, que alega fazer uso do TRT por questões de saúde, após a decisão da NSAC. O lutador emitiu um comunicado de poucas linhas ao anunciar a sua decisão:

- A Comissão Atlética de Nevada mudou sua política e não mais licencia lutadores que fazem uso de TRT. Sabendo que outras comissões podem vir a tomar a mesma decisão, vou deixar de fazer o TRT e pretendo competir no MMA sem o tratamento. Dadas as circunstâncias envolvendo a atual norma e a minha próxima luta em maio, decidi não pedir a licença para lutar no estado de Nevada desta vez - declarou Belfort.

A substituição de Belfort por Lyoto seguiu a resolução de Dana White, que já havia anunciado que o lutador baiano radicado no Pará seria o próximo desafiante ao cinturão da categoria após a luta entre Weidman e Belfort.

Vindo de duas vitórias entre os médios, contra Mark Muñoz e Gegard Mousasi, Lyoto Machida pode vir a ser o terceiro atleta a conquistar cinturões do UFC em duas categorias de peso diferentes, já que é ex-campeão dos meio-pesados. Os outros dois lutadores que já foram campeões em duas divisões de peso são BJ Penn (leves e meio-médios) e Randy Couture (meio-pesados e pesados).

- Estou muito feliz por ter conquistado a oportunidade de lutar pelo cinturão dos pesos-médios contra Chris Weidman. Vou treinar muito para esta luta - disse Lyoto Machida ao site "Fox Sports".

Chris Weidman também comentou a mudança de adversário.

- Machida é um luttador muito perigoso, e sabe o que fazer para ser campeão. Ele sempre esteve no meu radar desde sua chegada aos pesos-médios. Estou ansioso para defender o meu cinturão contra ele em maio - afirmou o campeão.

‘Regras são regras’, diz Sonnen sobre proibição ao uso do TRT

Logo após a decisão tomada por Vitor Belfort de abandonar o UFC 173, abdicando da disputa do cinturão dos médios contra Chris Weidman (em decorrência da medida anunciada quinta-feira pela Comissão Atlética do Estado de Nevada, que baniu as isenções para uso da terapia de reposição de testosterona em lutas realizadas no estado), outro famoso usuário do tratamento também se manifestou, porém de forma diferente. Chael Sonnen ressaltou que cumprirá a determinação da NSAC e enfrentará Wanderlei Silva no TUF Brasil 3.

- Regras são regras. E é isso. Ontem foi legal, hoje é ilegal. É isso aí. É parar de reclamar. Fim de conversa. Testosterona está fora – salientou Sonnen em entrevista concedida ao "FOX Sports Live".

Assim como Belfort e outros lutadores, Chael Sonnen tinha permissão especial para fazer uso da terapia à base de TRT e seguia o procedimento para encarar Wanderlei em 31 de maio, ainda sem local definido no Brasil.

O "Gângster de West Lynn" vem de derrota para Rashad Evans. Após quedas para Anderson Silva e Jon Jones, Sonnen se recuperou finalizando com uma guilhotina o brasileiro Mauricio Shogun. No seu último duelo, no entanto, acabou nocauteado pelo compatriota Evans.

Comissão Brasileira de MMA segue Nevada e bane isenções para TRT

Um dia após a Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC) anunciar o fim das isenções para a terapia de reposição de testosterona (TRT) em lutas no estado, a Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA) decidiu seguir a decisão e também proibir o uso do polêmico tratamento no país. Em entrevista ao "SporTV News" na manhã desta sexta-feira, o Dr. Márcio Tannure, diretor médico da comissão, afirmou que a entidade também adotou a medida, que já está valendo nos EUA. - Nós já vínhamos discutindo isso aqui na Comissão Atlética Brasileira há algum tempo, não é de hoje, e como nós usamos a comissão atlética de Nevada como nosso espelho, nós decidimos tomar também a mesma decisão aqui no Brasil e não mais liberar o uso de TRT para nenhum atleta - declarou Tannure.

A NSAC regulamenta eventos de luta não-armada no estado de Nevada, onde fica Las Vegas, e é a comissão atlética estadual mais influente dos EUA. A decisão tomada pelo conselho da comissão na tarde de quinta-feira deve ser seguida por outras entidades semelhantes por todo o país. O UFC já anunciou oficialmente que seguirá o novo protocolo em torneios internacionais em que atua como seu próprio órgão regulatório.

Se nos EUA a proibição do TRT é efetiva de imediato, no Brasil, porém, a comissão abrirá uma exceção para o americano Dan Henderson, que faz o evento principal do UFC: Shogun x Henderson 2, no próximo dia 23 de março, em Natal. "Hendo" é um dos atletas que faz uso do programa de reposição hormonal e, como já havia aplicado para uma isenção junto à CABMMA, que vem o testando para este fim, ainda poderá receber a isenção. Uma decisão sobre sua licença deve ser feita até duas semanas antes do torneio.

Vitor Belfort, outro usuário assumido do TRT, anunciou na madrugada de sexta-feira que deixou o UFC 173, em Las Vegas, onde enfrentaria Chris Weidman, e desistiu de pedir licença para lutar na cidade, por inviabilidade de tempo para se adaptar sem o tratamento. Tannure disse que o tempo para "limpar" o organismo da testosterona sintética varia de uma pessoa para outra.

- Isso depende de organismo para organismo e de atleta para atleta. Isso pode demorar de três a seis meses no seu organismo, mas é uma coisa muito individual. Tem substâncias que podem ser pegas no seu organismo até um ano da parada de uso - disse Tannure.

Alberto Mina queria lutar, mas negou peso-casado após ouvir treinadores

O lutador brasileiro Alberto Mina deveria fazer sua estreia pelo Ultimate neste sábado, no UFC: Kim x Hathaway, em Macau, China. Todavia, seu adversário, o americano Zak Cummings, ficou cerca de 3,6kg acima do limite de peso para sua categoria, peso-meio-médio (até 77,6kg). O paraibano baseado em Hong Kong negou uma oferta por uma luta num peso-casado de 80,7kg após ouvir o conselho de seus treinadores. - Eu considerei lutar, mas meus treinadores me aconselharam contra isso. Não posso ir contra eles, ou não teria uma equipe. É frustrante, mas foi a decisão dos meus treinadores. Lutar em Macau, representar Hong Kong, esperei por este momento minha vida inteira, mas estamos falando de oito libras (3,6kg). Estou muito frustrado - afirmou Mina ao site "MMA Junkie".

Apesar da recusa, Mina recebeu o pagamento de sua bolsa de luta e de seu bônus de vitória por ter feito sua parte e batido o peso. O presidente do UFC, Dana White, condenou a falha de Cummings em atingir o limite da categoria.

- É uma droga quando os caras chegam e não batem peso. Eles têm um emprego: se preparar para lutar, treinar e bater peso. Isso é certamente um matador de carreiras - disse White ao "MMA Junkie".

Alberto Mina contou ter levado cerca de 400 pessoas de Hong Kong para Macau para assistir à sua estreia no UFC e que sentia por decepcioná-los. O brasileiro assegurou que gostaria de ter nova luta marcada o quanto antes, e que estaria aberto a ser casado contra Cummings novamente no futuro.

- Se ele puder bater peso de novo em outro evento, vou enfrentá-lo. Estou pronto para lutar na minha divisão. Não estou aqui só para tirar fotos. Estou aqui para lutar - declarou Mina.

Adversário não bate peso, e brasileiro Alberto Mina deixa UFC de Macau

O card já curto do UFC: Kim x Hathaway diminuiu ainda mais, para oito lutas, e perdeu seu único brasileiro nesta sexta-feira. Alberto Mina, que faria sua estreia pela organização, vai ficar de fora do torneio em Macau, que acontece na manhã deste sábado, porque seu adversário, o americano Zak Cummings, ficou acima do limite do peso da categoria peso-meio-médio (até 77,6kg) e nem mesmo participou da pesagem oficial do evento, nesta sexta em Macau.

As demais oito lutas estão confirmadas, inclusive o evento principal, entre o sul-coreano Dong Hyun Kim e o britânico John Hathaway, e a final do torneio peso-meio-médio do TUF China, entre Sai Wang e Lipeng Zhang. O UFC: Kim x Hathaway tem transmissão ao vivo do canal Combate a partir de 7h45m (horário de Brasília) no sábado, e o Combate.com acompanha em Tempo Real, além de exibir ao vivo a primeira luta do card, entre os pesos-penas Jumabieke Tuerxun e Mark Eddiva.

Cummings e Mina deveriam respeitar o limite de 77,6kg para seu combate. Numa checagem imediatamente antes da pesagem oficial, o americano registrou 81,2kg, cerca de 3,6kg acima do limite. O brasileiro, por sua vez, não aceitou que a luta fosse disputada em peso-casado de 80,7kg, valor que Cummings conseguiria alcançar, e o combate foi cancelado. Segundo o UFC, Mina vai receber sua bolsa de luta e de vitória.

O resto da pesagem transcorreu sem surpresas. A encarada entre os pesos-leves Kazuki Tokudome e Yui Chul Nam foi a mais tensa, com os lutadores tocando suas testas uma na outra. Tanto a encarada entre Sai Wang e Lipeng Zhang quanto a entre Dong Hyun Kim e John Hathaway foram respeitosas, com distâncias razoáveis.

Confira os resultados completos da pesagem desta sexta-feira:

UFC: Kim x Hathaway (TUF China Finale)

1º de março de 2014, em Macau

CARD PRINCIPAL

Peso-meio-médio (até 77,6kg): Dong Hyun Kim (77,6kg) x John Hataway (77,6kg)

Peso-meio-médio (até 77,6kg): Sai Wang (77,1kg)  x Lipeng Zhang (77,1kg) (final do TUF China)

Peso-pesado (até 120,7kg): Matt Mitrione (117,9kg) x Shawn Jordan (118,4kg)

Peso-pena (até 66,2kg): Hatsu Hioki (66,2kg) x Ivan Menjivar (66,2kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-leve (até 70,8kg): Kazuki Tokudome (70,3kg) x Yui Chul Nam (69,8kg)

Peso-galo (até 61,7kg): Nam Phan (61,7kg) x Vaughan Lee (61,7kg)

Peso-meio-médio (até 77,6kg): Albert Cheng (77,1kg) x Anying Wang (77,6kg)

Peso-pena (até 66,2kg): Jumabieke Tuerxun (65,8kg) x Mark Eddiva (65,8kg)

Comissão Atlética de Nevada decide banir o uso de TRT em todos os esportes de combate

A Comissão Atlética de Nevada (NSAC), o mais importante órgão de controle de antidoping, decidiu, de maneira unânime, proibir o uso da Terapia de Reposição de Testosterona no estado. A polêmica novela sobre o TRT chegou ao fim durante uma reunião realizada pela comissão nesta quinta-feira (27).

Apesar de ter sido banido em todos os esportes de combate, o assunto intensificou-se no últimos tempos no MMA e encontrou em Vitor Belfort a personificação da discórdia. O brasileiro apresentou uma flagrante mudança física – e consequentemente, em sua performance – depois que passou a valer-se do TRT. Belfort, que vai enfrentar Chris Weidman no dia 24 de maio em Las Vegas, travava uma batalha silenciosa com a NSAC para poder usar o tratamento antes do duelo.

O órgão de Nevada é o mais influente da espécie, e, por isso, a decisão indica que as comissões de outras federações devem aderir à nova lei. Caso isso aconteça, o TRT será proibido em todo o mundo.

Saiba quais são os 32 participantes do TUF Brasil 3, que começa em março

O elenco de lutadores da terceira edição do TUF Brasil foi revelado nesta quarta-feira (26) pela TV Globo. O show, que tem como treinadores Wanderlei Silva e Chael Sonnen, irá ao ar a partir do dia 9 de março.

Wand e Sonnen irão se enfrentar no dia 31 de maio, em local ainda não anunciado pela organização. No mesmo dia, serão decididos os campeões do reality show, que terá disputas entre pesos-médios e pesos-pesados.

Dentre os atletas que irão participar do show, estão Ricardo “Demente” Abreu, campeão mundial de Jiu-Jitsu; Thiago “Big Monster” Santos, ex-Bellator; Marcos “Pezão”, ex-Strikeforce; Antonio “Cara de Sapato”, sparring de Junior Cigano; e o veterano Wendell Negão.

Pesos-médios:

    Cristiano Ribeiro Lopes Pontes (4-1)
    Douglas Moura Silca (3-1)
    Giuliano Brescianini Arante (5-1)
    Guilherme Vasconcelos (3-1)
    Ismael de Jesus (9-4-1)
    Joilton Santos (9-2-1)
    Jose Roberto Rocha (5-0)
    Marcio Alexandre Junior (12-0)
    Markus Perez Echeimberg (3-0)
    Paulo Henrique Costa (3-0)
    Pedro Paulino (3-0)
    Ricardo Abreu (4-0)
    Wagner Silva Gomes (3-0)
    Warlley Alves Andrade (6-0)
    Wendell Oliveira Marques (23-7)
    Willian Steindorf (3-0)

Pesos-pesados:

    Alexandre Machado (6-1)
    Antonio Carlos Junior (3-0)
    Antonio Paulo Branjao (3-0)
    Bruno Silva (9-4)
    Edgard Castaldelli Filho (12-4)
    Everton Rocha (3-1)
    Felipe Diego Dantas de Oliveira (6-0)
    Fernando Camoles (4-1)
    Goncalo Salgado (7-2)
    Guilherme Viana (4-1)
    Job Kleber Melo (3-1)
    Jollyson Francisco Sosaleta (2-0-2)
    Marcos Rogerio Lima (11-2-1)
    Richardson Moreira (7-1)
    Thiago Santos (11-3-1)
    Vitor Miranda (9-3)

Browne sobre TRT: ‘Deveria ser banido’ "meu nível é baixo. Eu poderia usar, mas para quê?"

Um dos destaques na categoria dos pesos pesados do UFC, Travis Browne resolveu dar sua opinião a respeito da polêmica Terapia de Reposição de Testosterona, o TRT. O havaiano, que enfrenta Fabrício Werdum no dia 19 de abril, disse que as pessoas deveriam respeitar suas diferenças físicas e não brigar contra elas.

“Eles deveriam banir o TRT, mas não ganho para sair dizendo o que deve acontecer. É assim que eu enxergo a situação: Jon Jones tem mais de dois metros de envergadura. Eu quero ter uma envergadura dessas, mas não posso. Somos todos fisicamente diferentes e temos de conviver com isso”, disse o lutador ao jornal inglês Daily Telegraph.

Travis disse ainda que, teoricamente, precisaria do tratamento, mas que prefere não utilizá-lo.

“Fiz um exame de sangue completo para ver se eu tinha algum problema. Eles verificaram minha testosterona e viram que, para minha idade, meu nível é baixo. Eu poderia usar TRT, mas para quê? Não preciso disso e não me importo com isso. Eu vou socar os outros na cara de qualquer forma”, disse.

Em rede social, Nate Diaz pede a Dana White para ser liberado do UFC

Mais um lutador da equipe Cesar Gracie Jiu-Jitsu está em atrito com o Ultimate. Depois de Gilbert Melendez quase assinar com o Bellator, é a vez de Nate Diaz pedir para deixar a principal organização de MMA do mundo. E o mais curioso dessa história é que o ex-desafiante do peso-leve usou o Twitter para expressar todo o seu descontentamento com sua atual situação. - Eu gostaria de pedir para ser liberado do UFC. É hora de eu seguir meu caminho - escreveu Nate na rede social, em mensagem endereçada ao presidente Dana White.

No início de 2014, Dana White tornou público em sua conta no Twitter que Nate Diaz recusou enfrentar Khabib Nurmagomedov. Em resposta a um fã, Dana também reclamou que "ninguém quer enfrentar Khabib". Mike Kogan, empresário de Nate, explicou a situação em entrevista ao site "MMAjunkie". Ele disse que o "não" para a luta foi fruto da negociação com o Ultimate e também porque todos da equipe acreditavam que havia a chance de o próximo confronto ser pelo título, contra o campeão Anthony Pettis, que se recupera de uma cirurgia no joelho.

- Nós poderíamos olhar para uma luta pelo título, acho que é uma decisão de negócio inteligente sentar um pouco e aguardar. Pettis já disse que queria lutar contra Nate. Por que ele quer lutar com Nate? Ele sabe que é uma luta de dinheiro. Esse é o nome do jogo. Quem mais poderia trazer tanto dinheiro? (Ben) Henderson? Claro que não. Portanto, agora somos forçados a nos defender. Pensei que este tipo de conversa fosse mantida entre nós, em particular. Pedimos um novo contrato. Eles disseram: "Não antes de uma vitória. Isso não vai acontecer". Ok, legal, então vamos recusar essa luta (contra Nurmagomedov). É o nosso direito de fazer, de acordo com nosso contrato. Não sei como isso se transforma em "todo mundo tem medo de lutar com Khabib" - disse o empresário em janeiro.

No entanto, Gilbert Melendez, companheiro de Nate Diaz na Cesar Gracie Jiu-Jitsu, ganhou a chance de disputar o cinturão ao renovar o contrato e de quebra ainda vai participar do TUF 20 como treinador ao lado de Anthony Pettis. Isso vai deixar com que o desafiante seguinte aguarde por muito tempo pela oportunidade, o que pode ter motivado Nate a querer deixar o UFC.

A fim de enfrentar Jones Jr, Nick Diaz diz que luta em pé melhor que Spider

Sem lutar MMA desde março de 2013, quando desafiou Georges St-Pierre, o peso-meio-médio Nick Diaz quer enfrentar o próximo campeão da categoria - o cinturão vago por GSP será disputado por Johny Hendricks e Robbie Lawler no próximo dia 15 de março, no UFC 171. Outra opção, se o americano não voltar ao Ultimate é passar a lutar boxe. Diaz é considerado um dos melhores boxeadores do MMA e já teve propostas para atuar nos ringues antes de assinar com o UFC.

Porém, o polêmico californiano não quer simplesmente lutar boxe contra qualquer um. Nick Diaz está de olho em Roy Jones Jr, campeão mundial em quatro categorias diferentes de peso e "luta dos sonhos" de Anderson Silva. Se o Spider quer realizar seu desejo após se recuperar de uma fratura na perna, Diaz apresentou seu argumento para que Jones Jr. o escolha antes do brasileiro para um combate.

- Eu provocar o Roy Jones é desrespeitoso, mas se eles quiserem fazer isso, combinar os esportes numa luta de boxe, eu farei. Sinto que sou um lutador em pé melhor do que Anderson Silva, que também falou em enfrentar Jones. Se você quiser uma boa luta de boxe entre boxeador e (lutador de) MMA, é essa - afirmou Diaz ao jornal "Los Angeles Times".

A agente de marketing de Roy Jones Jr, Mercedes Ganon, disse ao jornal que o pugilista estaria interessado em enfrentar ambos os lutadores.

- Pode trazer, Diaz ou Silva - disse Jones Jr, segundo o jornal.

Comissão Atlética de Nevada pode não licenciar Cris Cyborg para lutar

As declarações dadas por Tito Ortiz e pela própria Cris Cyborg sobre os problemas de saúde que a lutadora poderia ter caso decidisse baixar para os pesos-galos começaram a pesar contra a própria atleta. Em entrevista ao site "ESPN.com", o atual chefe da Comissão Atlética de Nevada, Francisco Aguilar, disse que precisa analisar com muito cuidado um eventual pedido de licença da brasileira para atuar entre os pesos-galos no estado.

- As repetidas referências que a atleta fez sobre os perigos que uma eventual descida de categoria de peso representariam para a sua saúde são extremamente relevantes para que se decida licenciá-la ou não. Houve uma admissão dela própria de que atingir os 61kg poderia trazer riscos muito grandes à sua saúde. Se ela falou isso, certamente tinha razões fortes para fazê-lo. Se o UFC quiser fazer uma luta de Cris Cyborg entre os pesos-galos em Las Vegas, a comissão irá analisar novamente o seu pedido de licença e decidir se autoriza ou não que ela atue entre os pesos-galos. Essa é uma daquelas situações que temos que analisar com muito cuidado.

Há cerca de um ano, o então empresário de Cris Cyborg, Tito Ortiz, disse que sua lutadora poderia até morrer se tivesse que bater o limite de 61kg dos pesos-galos.

- Como empresário, quero tomar as melhores decisões para a minha cliente, tanto para o seu futuro quanto para a sua saúde. Não quero que ela morra por cortar peso demais. Já vimos isso acontecer no wrestling universitário. Não quero que isso aconteça no UFC com alguém que esteja trabalhando comigo.

A própria Cris Cyborg declarou que pretende lutar apenas três vezes, e não mais que isso, entre os pesos-galos.

- Quero falar com meu médico para lutar não mais que três vezes entre os galos: uma para conquistar o cinturão do Invicta, outra para vencer Ronda Rousey e a terceira para concedê-la a revanche imediata, para que não haja dúvidas quanto à minha primeira vitória. Não quero que digam que foi sorte.

GSP diz que obsessão o ajudou a ser campeão, mas causou infelicidade

O ex-campeão dos pesos-meio-médios do UFC, Georges St-Pierre, voltou a comentar nesta quarta-feira as razões de seu "hiato" na carreira como lutador. O canadense está promovendo o lançamento do filme "Takedown: the DNA of GSP", documentário que retrata sua preparação para enfrentar Nick Diaz em março do ano passado e mostra um pouco dos bastidores de sua vida pessoal e treinamento. Segundo o atleta, foi sua obsessão que o tornou um campeão no MMA, e foi esse comportamento compulsivo que o levou a pedir para dar um tempo da competição.

- Como competidor e lutador, é uma coisa boa ter isso, porque você fica obcecado completamente em ser um artista marcial melhor. Tudo o que você faz é orientado por esse objetivo. Mas a mesma coisa pode ser ruim para uma pessoa normal, numa vida normal. Essa mesma obsessão que eu tinha pelo meu trabalho ia me levar à loucura. Por isso dei essa parada. Não chamo de aposentadoria, porque não sei se será, mas tinha que dar um tempo na competição. Estou lutando há tanto tempo, começou por causa da diversão, depois virou um negócio, que vem com expectativas, pressão, todos querem o que você tem. Fiquei obcecado, louco. Parei por causa da minha saúde - explicou St-Pierre, em entrevista ao canal de TV canadense "CBC".

GSP, que além do documentário vem filmando uma participação no novo filme do personagem de histórias em quadrinhos Capitão América, ainda negou que vá seguir carreira como ator e se mostrou aberto a um retorno ao esporte no futuro, mas acredita que a obsessão pode atrapalhar novamente.

- Vou ficar feliz em lutar de novo até a obsessão dominar e me deixar infeliz de novo - afirmou o lutador.

Georges St-Pierre também falou de novo sobre sua preocupação com o controle antidoping no esporte. O peso-meio-médio comparou o uso de esteróides a uma arma.

- Tornou-se um problema em todos os esportes e especialmente nas artes marciais mistas, porque sua vida está em jogo. Se você perde uma corrida ou um jogo no hóquei, você só perde um jogo, mas se você perde uma luta, você pode perder parte de seu cérebro, por causa do dano, do impacto, pode perder um braço... Seu bem-estar está em jogo. Se eu estiver te enfrentando e eu te der uma faca, e eu não tenho arma, você tem uma vantagem. É uma arma biológica - disse.

UFC tem média de um estreante para cada duas lutas realizadas em 2014

O Ultimate vem mostrando cada vez mais por que é atualmente a principal organização de MMA do mundo. Se no passado 455 lutadores de 41 países diferentes participaram dos 33 eventos realizados pela organização, em 2014 a tendência é aumentar ainda mais. A temporada já contou com seis edições, e nada menos do que 34 atuaram pela primeira vez no UFC. Como o total até o momento foi de 68 lutas realizadas, isso significa que em 2014 a média é de um estreante a cada duas lutas. Só no último evento, por exemplo, foram seis - um deles o brasileiro Pedro Munhoz, derrotado pelo compatriota Raphael Assunção no card preliminar do UFC 170, em Las Vegas (EUA).

Mas a maior amostra desta "invasão" dos estreantes aconteceu mesmo no primeiro evento do ano, em Cingapura. O card foi composto por 75% de estreantes. Foram 15 lutadores debutando na principal organização de MMA do mundo em um total de 20 que participaram dos combates. Na luta principal, o último campeão meio-médio do Strikeforce, Tarec Saffiedine, fez o debute mais aguardado até o momento ao derrotar Hyun Gyu Lim.

A média vai aumentar ainda mais a partir de sábado. No UFC: Kim x Hathaway, que será realizado em Macau, oito lutadores farão suas estreias. Como serão apenas nove duelos, eles representam 44,4% de todo o card.

Para o segundo semestre, o peso-palha feminino será criado, e a organização precisará de mais atletas. Resta saber se as contratações vão seguir a todo vapor, já que elenco de lutadores jestá inchado. O site oficial do UFC lista 482 atletas sob contrato distribuídos nas nove categorias. Levando em conta o número de duelos do ano passado - e mesmo considerando um número maior de edições -, muitos deles devem lutar apenas uma vez em 2014 ou sequer entrar no octógono.

Johnny Eduardo volta ao octógono após dois anos e enfrenta Wineland

Johnny Eduardo tem nova data para voltar ao octógono do UFC. O peso-galo brasileiro, que não luta desde maio de 2012 devido a uma série de lesões, foi escalado para enfrentar o americano Eddie Wineland no evento da organização em Cincinnati, EUA, marcado para 10 de maio.

 

O site da revista "Graciemag" foi o primeiro a noticiar o combate. Em 10 de maio, Johnny estará a cinco dias de completar exatos dois anos de sua última apresentação, uma vitória por decisão unânime sobre Jeff Curran no dia 15 de maio de 2012, pelo UFC: Poirier x Jung. Desde então, o peso-galo teve dois combates marcados, contra Yves Jabouin e Lucas Mineiro, mas foi forçado a desistir de ambos ao sofrer lesões às vésperas dos confrontos. Aos 35 anos de idade, o carioca tem 26 vitórias e nove derrotas no seu cartel profissional de MMA.

Em Eddie Wineland, Johnny terá um adversário bem posicionado na divisão, atualmente na quarta colocação do ranking do UFC. Em setembro, o americano desafiou Renan Barão pelo cinturão interino e foi derrotado. Depois disso, se recuperou ao nocautear Yves Jabouin no último dia 25 de janeiro. Das 21 vitórias de Wineland na carreira, 11 foram por nocaute ou nocaute técnico. Ele tem também nove derrotas e um empate no seu cartel profissional.

Miocic aceita enfrentar Cigano, mas ainda se recupera de lesão na perna

O peso-pesado americano Stipe Miocic se disse surpreso ao ouvir que o brasileiro Junior Cigano, ex-campeão da categoria, o considerava um bom oponente para sua próxima luta. Vindo de duas vitórias dominantes, contra Roy Nelson e Gabriel Napão, o lutador e bombeiro de Cleveland é visto por Cigano como um bom passo inicial para uma nova arrancada rumo ao cinturão e não se sentiu provocado pelo catarinense ao ser mencionado como um de seus potenciais adversários.

- É um cumprimento, na verdade. Ele foi bem respeitoso. Eu recebi milhões de mensagens de texto naquele dia (que Cigano listou Miocic entre seus alvos). Eu não fazia ideia do que todos estavam falando, mas aí entrei na internet e pensei, "Ah, legal!" - disse Miocic à rádio do site "MMA Junkie".

A possibilidade do confronto com o ex-campeão deixou o americano empolgado, e ele aceitou o desafio.

- Seria uma ótima luta, eu adoraria. Temos ótimos estilos um para o outro. Acho que seria uma luta incrível - garantiu Miocic.

Porém, assim como Alistair Overeem, o americano também lida com uma lesão que o impede de fazer a luta de imediato. O americano disse ter sofrido uma lesão profunda no osso durante sua vitória sobre Napão em janeiro, em Chicago. Ele elogiou o brasileiro, que o castigou com chutes na perna por todo o combate, mas não aguentou seu ritmo por toda a luta.

- Eu estava mancando por todos os lados. Naquela noite, minha namorada teve de me ajudar a vestir as calças - contou Miocic.

Goiti Yamauchi perde voo e dorme em terminal antes de luta no Bellator

O lutador brasileiro Goiti Yamauchi já teve de superar um primeiro adversário antes mesmo de estrear no torneio dos pesos-penas do Bellator, nesta sexta-feira. O atleta paranaense perdeu um voo de conexão para Connecticut, onde acontece o Bellator 110, por causa da longa espera na fila de imigração do aeroporto de Miami na terça-feira.

- Chegamos bem em Miami, mas devido a essa b*** do trânsito da imigração, perdemos o vôo para Hartford! Não é só aí no Brasil que as coisas são desorganizadas - reclamou Ossamu Yamauchi, treinador e tio de Goiti, em post publicado em sua conta no Facebook.

O site "MMA Junkie" foi o primeiro a noticiar o caso. O técnico contou ao Combate.com que ele e Goiti não receberam um quarto de hotel da companhia aérea que os transportou e tiveram de dormir no terminal. Na manhã de quarta-feira, eles finalmente seguiram para Connecticut.

Ossamu admitiu que o estresse da viagem atrapalhou um pouco o processo de corte de peso de Goiti, mas garantiu que o lutador estará no limite dos pesos-penas (até 66,2kg para lutas sem disputa de cinturão) na pesagem desta quinta-feira.

- Não que tenha afetado, mas prejudicou um pouco. Mas Goiti irá bater o peso. Muita calma nessas horas, sem entrar em pânico, tudo se resolve. Mas não foi fácil dormir no chão frio do aeroporto - disse o treinador, que também afirmou que o psicológico de seu sobrinho está "em dia".

Goiti Yamauchi fará sua terceira luta pelo Bellator, após duas vitórias ainda no primeiro round em 2013. O combate contra Will Martinez será sua estreia no GP dos pesos-penas, que define o próximo desafiante ao cinturão da categoria, atualmente em posse de Daniel Straus. Confira o card completo do Bellator 110:

Presidente do Invicta FC assegura: Cris Cyborg está limpa de esteroides

A presidente do Invicta FC, Shannon Knapp, defendeu a brasileira Cristiane Justino, a Cris Cyborg, da polêmica levantada por Dana White, presidente do UFC, sobre o histórico da lutadora com doping. A atual campeã peso-pena (até 65,8kg) do Strikeforce foi pega no exame antidoping uma única vez, em dezembro de 2011, por uso de estanozolol. Após cumprir um ano de suspensão, a brasileira já lutou duas vezes pelo Invicta e venceu ambas.

Segundo Knapp, Cyborg foi testada antes de ambas as lutas, para drogas de aumento de performance e drogas "sociais", e passou em ambas as ocasiões. Além disso, com a intenção da lutadora de baixar para o peso-galo (até 61,2kg) para desafiar Ronda Rousey, Cyborg vem passando por uma bateria de testes com seu médico pessoal, cujos resultados estão sendo repassados à dirigente.

- Eles estão dividindo as coisas comigo e eu vi o relatório médico de 8 de fevereiro. Vi todos os seus níveis hormonais, e posso te assegurar: se ela estivesse usando esteróides, esses níveis não seriam o que foram - afirmou Knapp ao site da revista "Sports Illustrated".

Na mesma entrevista, a presidente do Invicta confirmou que Cyborg pediu para descer ao peso-galo, e está tomando as providências médicas necessárias. Antes disso, ela deve defender seu cinturão dos pesos-penas em abril - desde que não se lesione seriamente em 28 de março, quando luta pelo título do Lion Fight, evento de muay thai, em Las Vegas, contra Jorina Baars.

Cyborg tem seis lutas restando em seu contrato com o Invicta, mas Knapp admite que, se a brasileira conseguir descer para o peso-galo e provar que pode enfrentar Ronda Rousey, abriria mão da lutadora para que ela assinasse com o UFC.

- Eu a liberaria - declarou Shannon Knapp.

Santiago Ponzinibbio dá lugar a Hernani Perpétuo em UFC de Orlando

O argentino Santiago Ponzinibbio não vai mais enfrentar o canadense Jordan Mein no UFC: Werdum x Browne, em 19 de abril, em Orlando, EUA. O UFC anunciou nesta quinta-feira que o ex-TUF Brasil 2 dará lugar a um brasileiro: Hernani Perpétuo, campeão mundial do Shooto nos pesos-meio-médios e que fará sua estreia pela organização.

A razão de Ponzinibbio deixar a luta não foi divulgada pelo Ultimate. Mais tarde, a agência de notícias "Ag. Fight" confirmou que o argentino sofreu uma lesão no pé e, por isso, não teria tempo o suficiente para se recuperar e lutar em Orlando. O semifinalista do TUF Brasil 2 estreou pelo UFC em novembro, com derrota para o americano Ryan LaFlare, seu primeiro revés após sete vitórias seguidas em eventos no Brasil. Seu cartel inclui 18 vitórias e apenas duas derrotas.

Hernani Perpétuo, por sua vez, enfim faz sua estreia após assinar contrato com o UFC em outubro passado. O brasileiro da equipe Nova União conquistou o título mundial dos pesos-meio-médios do Shooto em agosto de 2013, ao derrotar Tommy Depret por decisão unânime. Perpétuo tem 17 vitórias, três derrotas e um "No Contest" (luta sem resultado) em seu cartel e vem de oito vitórias consecutivas.

Jordan Mein é uma das promessas canadenses do esporte. Com apenas 24 anos, já acumula 36 lutas na carreira, incluindo 27 vitórias e nove derrotas. Ele busca recuperação após sofrer um nocaute técnico contra Matt Brown em abril do ano passado.

Spider afirma que quer luta com Roy Jones Jr. antes de voltar ao MMA

Mais do que nunca, Anderson Silva quer enfrentar Roy Jones Jr. O ex-campeão dos pesos-médios do UFC já afirmou inúmeras vezes que sonha em enfrentar o lendário boxeador, campeão mundial em quatro categorias de peso diferentes. Desta vez, porém, o lutador brasileiro vê seu tempo parado devido a uma lesão na perna esquerda como uma chance de se focar no boxe e se preparar para enfrentar seu ídolo.

- Eu vou voltar, eu quero voltar, mas quero voltar e fazer uma luta de boxe com o Roy Jones. É um sonho e um desejo pessoal meu. E parece que as coisas estão conspirando para isso. Quebrei o pé, vou ter uma insegurança para chutar de novo, então vou poder treinar bastante boxe para isso, até me sentir bem para chutar de novo e poder voltar ao MMA - afirmou Anderson, em entrevista ao programa humorístico "Pânico na Band".

Na matéria exibida pelo programa neste domingo, o ex-campeão do UFC aparece caminhando sem a ajuda de muletas, mas ainda mancando acentuadamente. Ele mostrou a perna às câmeras e não mostrava mais nenhum sinal das fraturas que sofreu.

- Estou "meio raso meio fundo", mas já estou melhorando. Ainda está inchada, mas está melhorando. Dizem os médicos que a perna vai ficar muito mais forte do que era antes, e que não vai ter como quebrar de novo. Estou confiante - disse Spider.

Enquanto não volta, Anderson Silva terá de assistir de fora do octógono à primeira disputa de cinturão dos pesos-médios que não o envolve desde 2006: no próximo dia 24 de maio, o novo campeão, Chris Weidman, encara o brasileiro Vitor Belfort no evento principal do UFC 173, em Las Vegas. Quando questionado se torceria pelo homem que o derrotou duas vezes seguidas ou pelo ex-companheiro de treinos que virou desafeto, Spider ficou em cima do muro.

- Estou torcendo pro... pro... pro... - disse Anderson, antes de soltar um sorriso e ficar quieto.

Nick Diaz quer voltar a lutar no UFC, mas só se for para disputar o cinturão

A aposentadoria de Nick Diaz parece estar com os dias contados - pelo menos na cabeça do peso meio-médio. Sem lutar desde março de 2013, quando perdeu a disputa de cinturão para Georges St-Pierre, o americano circulou pelos bastidores do UFC 170, realizado neste sábado em Las Vegas, EUA, e chegou até a conversar com os jornalistas sobre os seus planos de voltar a pisar no octógono: - Agora eu estou passando por uma fase de indecisão, correndo aqui e ali e fazendo algumas coisas e, ao mesmo tempo, estou tentando mudar de casa. Tem sido difícil fazer exatamente o que eu quero com relação a treino e coisas do tipo. Esse ano todo eu tenho tomado conta de mim mesmo, porque não tinha um monte de gente cuidando de mim enquanto eu fazia essas lutas. Espero que, no verão (inverno brasileiro), eu consiga encontrar um jeito de conciliar tudo. Se eu quisesse fazer algo, tipo aceitar uma luta, faria muito mais sentido agora do que viver em algum apartamento ou casa de m…., onde eu tenho coisas loucas acontecendo o tempo todo - disse o lutador.

Caso volte a lutar, DIaz não aceitará nada menos do que uma disputa de título:

- Eu luto há 11 anos, eu não tenho que fazer uma luta de aquecimento. Eu vou aceitar enfrentar alguém antes para ajudar alguém a aparecer? Para trazê-los para o meu nível? Eu já passei por isso e você ainda não me viu tomar uma surra.

Nick também explicou a sua versão sobre o fato de ter recusado a oferta do Ultimate, que queria vê-lo enfrentar Carlos Condit no UFC 171:

- Eles chegam e dizem: “Oh, você recusou uma luta”. Mas eles não estavam falando sobre dinheiro, sobre porque essa luta será boa para mim. Nós não estávamos falando sobre coeventos principais, então eu podia o quê? Vender um show e aí todo mundo tomaria o meu dinheiro? Nós vamos entender isso, vamos entender quem vai vencer (o duelo entre Robbie Lawler e Johny Hendricks), quem é importante e se alguém quer me ver lutar.

Apesar do lutador afirmar que está em negociações com o UFC e que a última vez que conversou com o Ultimate foi no mês passado, Dana White se mostrou surpreso quando questionado pelos jornalistas sobre o futuro de Diaz:

-  Eu sei que o Nick Diaz ligou pedindo ingressos, mas eu não falei com ele hoje. Eu disse a ele para me ligar quando estivesse pronto e não ouvi uma resposta dele ainda - disse o mandatário após a coletiva de imprensa do UFC 170.

Informado pelos repórteres que o peso-meio-médio afirmou que só voltaria a lutar no UFC se fosse para disputar o título da divisão, Dana se mostrou completamente contrário:

-  Não vale a pena falar sobre isso. Nós nem conversamos ainda. Ele não tem lutado, ele não quer lutar e nem está na conversa. Você acha que ele pode chegar aqui e, de cara, disputar o cinturão? - retrucou o chefão.

Melendez renova com o Ultimate e será o primeiro desafiante de Pettis

Durou pouco tempo o namoro de Gilbert Melendez com o Bellator. Dez dias depois de o principal concorrente do Ultimate anunciar que tinha chegado a um acordo com o ex-campeão do Strikeforce, Dana White e companhia anunciaram a renovação do seu número 2 no ranking do peso-leve. Para convencer Melendez a ficar, o UFC ofereceu a ele uma disputa de cinturão e uma vaga como técnico do TUF 20, juntamente com o campeão peso-leve, Anthony Pettis.

A novidade vai fazer com que Gilbert Melendez dispute o título pela segunda vez em três lutas no Ultimate. Ele estreou perdendo em uma contestada decisão de jurados para o então campeão Ben Henderson e depois venceu Diego Sanchez. Com o fim do contrato, a negociação para a renovação foi difícil, e Dana White chegou a avisar para Melendez procurar outro lugar para lutar.

Para Anthony Pettis, a participação no TUF 20 caiu como uma luva. O campeão peso-leve passou por uma cirurgia no joelho em dezembro e só poderia lutar de novo a partir de julho. Pettis tirou o título de Ben Henderson em agosto e desde então não entrou mais no octógono. O anúncio da luta com Melendez também adiam o tão esperado duelo contra o campeão da categoria de baixo (peso-pena), José Aldo.

As gravações do TUF 20 começam em maio. Essa edição do reality show será composta por lutadoras do peso-palha. De forma inédita, a campeã do programa se tornará também a dona do cinturão da nova categoria.

Melendez elogia Bellator, mas celebra renovação com UFC: 'Meca do MMA'

Considerado um dos melhores pesos-leves do mundo, Gilbert Melendez ficou perto de deixar o Ultimate, mas sua renovação foi anunciada nesta segunda-feira pela organização. O americano será o próximo desafiante da categoria e de quebra vai ser um dos treinadores do TUF 20, assim como o campeão Anthony Pettis. Melendez chegou a negociar com o Bellator. No entanto, a contraproposta feita pelo UFC o agradou. - O UFC é o maior palco do mundo, eles têm os melhores lutadores do mundo e os mais duros pesos-leves no mundo. É a Meca do MMA, não há dúvida para mim. Bellator é uma grande organização, mas é no UFC onde eu queria estar. Não há outro lugar que eu quisesse estar - disse o ex-campeão do Strikeforce ao site do canal americano "Fox Sports".

Melendez também informou que não foi apenas a oferta do Bellator que atrapalhou na renovação com o UFC. O nascimento de um filho e o casamento com a namorada com quem se relaciona há anos o fizeram deixar os compromissos profissionais um pouco em segundo plano.

- Meu legado significa muito para mim e ser capaz de provar que sou o número 1 e tudo isso mais também... Mas às vezes você tem que colocar as emoções de lado para pensar em seu futuro e pensar em sua família, o que é uma coisa difícil de fazer, mas tem que ser feito. Foi mais ou menos assim que tudo (a dificuldade da renovação) começou. Agora sou capaz de fazer tudo isso, lutar pelo título e participar do TUF - explicou o lutador.

As gravações do TUF 20 vão começar somente em maio. Depois, Melendez e Pettis vão se enfrentar pelo título dos leves. A data do confronto ainda não foi anunciada.

Thomson se diz 'enjoado' por Pettis x Melendez e pede por luta com Aldo

Um homem ficou muito incomodado com a notícia de que Gilbert Melendez seria o próximo desafiante ao cinturão de Anthony Pettis nos pesos-leves: o americano Josh Thomson. O ex-campeão dos pesos-leves do Strikeforce não engole até hoje a derrota para Melendez na conclusão da trilogia entre os dois, em maio de 2012, e estava escalado para encarar Pettis antes de o atual campeão do UFC se lesionar e passar por cirurgia no joelho. No interim, Thomson foi derrotado por Benson Henderson numa polêmica decisão dividida, e perdeu a chance de disputar o título.

- Fiquei enjoado no estômago (ao saber de Pettis x Melendez). É que sei que (o cinturão) está ao meu alcance, mas caras que eu já bati e deveria ter batido já estão conseguindo essas oportunidades, e não só uma vez, mas duas - reclamou Thomson, em entrevista à rádio do site "MMA Junkie".

Para se recolocar no caminho do cinturão mais rápido, o veterano de 35 anos de idade tem uma ideia: enfrentar José Aldo, atual campeão dos pesos-penas, que afirmou após sua última defesa de cinturão que queria subir de categoria e enfrentar Anthony Pettis, duelo que já chegou a ser marcado nos pesos-penas e acabou não acontecendo devido a uma lesão do americano. Com a notícia da luta entre Pettis e Melendez, Aldo deve seguir na divisão de baixo e defender o título novamente, mas Thomson está disposto a testá-lo como peso-leve, o que poderia também diminuir as reclamações de seus companheiros de categoria de que o brasileiro estaria "furando a fila" ao encarar Pettis pelo título.

- Espero que haja uma chance de dar as boas-vindas ao José Aldo na divisão peso-leve, e faremos nosso caso a partir daí. Veremos o que acontece - disse Thomson, que está se recuperando de uma operação na mão e uma pequena lesão no tornozelo, mas deve estar liberado para treinar novamente em duas a três semanas.

O que mais incomodou Thomson foi o fato de ser a segunda disputa de título de Melendez desde que os dois foram para o UFC após o encerramento de operações do Strikeforce, em janeiro de 2013. Melendez enfrentou Benson Henderson, então campeão da categoria no UFC, em abril e perdeu por decisão dividida.

- Saber que caras como Gilbert, que eu sinto que venci na minha terceira luta, e caras como Benson, que ganhou do Gil numa decisão dividida muito acirrada - eu sinto que eu ganhei mais do que Gilbert perdeu para Benson. Eu deveria estar ali. Eu estou bem ali. Estou ficando agitado só em falar sobre isso. Estou feliz pelo Gil que ele conseguiu um bom contrato, estou feliz que Gil ainda está no UFC. Isso apenas me dá mais uma pessoa pela qual tenho que passar para conseguir o título. Estou apenas enjoado porque deveria ser eu ali. Ele recebeu duas chances de disputar o título na quantidade de tempo que eu deveria ter recebido uma. Estou apenas um pouco irritado, só isso. Isso apenas me deixa remotivado e focado no que precisa acontecer - explicou Thomson.

Minotauro e Roy Nelson fazem a sua primeira encarada em Abu Dhabi

Os veteranos pesos-pesados Rodrigo Minotauro e Roy Nelson posaram nesta terça-feira em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, para a primeira encarada entre os dois, em evento para a imprensa local visando promover a edição do UFC que acontece no país dia 11 de abril. Os pesos-pesados farão a luta principal do evento, que volta ao país após quatro anos. O último UFC realizado lá foi o de número 112, que teve como luta principal o duelo pelo cinturão dos pesos-médios, entre Anderson Silva e Demian Maia.

Na ocasião, o público presente e os promotores locais não aprovaram a atitude do Spider, que provocou o rival durante toda a luta. Nem mesmo o presidente do UFC aprovou a atitude do Spider, e se recusou a entregá-lo o cinturão após a vitória. O fato fez o público local perder interesse pelo evento, que somente agora, quatro anos depois, conseguiu voltar a Abu Dhabi.

Cro Cop: kickboxing é mais dinâmico e requer mais energia do que o MMA

Um dos lutadores de maior sucesso do extinto Pride, organização japonesa de MMA que foi a número 1 do mundo em parte da década passada, Mirko Cro Cop chegou ao Ultimate em fevereiro de 2007 e por lá ficou até outubro de 2011. Depois de três derrotas seguidas, saiu da companhia, lutou mais duas vezes, e então passou a atuar somente em competições de kickboxing, seu esporte de origem.

 

E para quem acha que ele foi em busca de competições menos desgastantes, o croata avisa que não é bem assim. Segundo Cro Cop, os duelos de kickboxing de certa forma exigem mais dos atletas. Ele explica:

- Kickboxing é um esporte de combate de verdade. Você troca socos e chutes o tempo todo. Sem clinch. Às vezes, é muito mais duro do que o próprio MMA. MMA exige muito wrestling e luta no chão. Partindo desse ponto, o MMA é mais difícil, mas kickboxing é muito mais dinâmico. É preciso uma grande quantidade de energia para chutar e socar. Basicamente, ambos são difíceis de treinar. Kickboxing requer mais energia porque há mais socos, mais chutes. No MMA, mais cedo ou mais tarde você vai para o clinch e tem a oportunidade de segurar o cara por 30 segundos, um minuto, ir para o chão. No kickboxing, você tem que trocar socos o tempo todo - disse o croata ao "Fight Channel".

Nas artes marcias mistas, Mirko Crop Cop teve um cartel de 28-11-2, 1NC. No kickboxing, o croata tem um pouco parecido: 22-7.

UFC anuncia dez lutas de uma vez para volta a Abu Dhabi em 11 de abril

O UFC anunciou oficialmente nesta terça-feira nada menos que dez lutas que farão parte do evento que marca a volta do torneio aos Emirados Árabes após quatro anos. O "UFC: Minotauro x Nelson", que terá como luta principal o duelo dos veteranos pesos-pesados Rodrigo Minotauro e Roy Nelson, contará com mais dois brasileiros no card: o peso-médio Thales Leites, que enfrentará Trevor Smith, e o peso-galo Rani Yahya, que terá pela frente Johnny Bedford. A co-luta principal terá os pesos-penas Clay Guida e Tatsuya Kawajiri.

O evento acontece dia 11 de abril na ilha de Yas Marina, em Abu Dhabi, e terá transmissão na íntegra e com exclusividade do canal Combate.

UFC: Minotauro x Nelson

11 de abril de 2014, em Abu Dhabi (EAU)

CARD DO EVENTO

Peso-pesado: Rodrigo Minotauro x Roy Nelson

Peso-pena: Clay Guida x Tatsuya Kawajiri

Peso-pesado: Jared Rosholt x Daniel Omielanczuk

Peso-médio: Andrew Craig x Chris Camozzi

Peso-médio: Thales Leites x Trevor Smith

Peso-mosca: Alptekin Ozkilic x Dustin Ortiz

Peso-leve: Ramsey Nijem x Beneil Dariush

Peso-meio-médio: Ryan LaFlare x John Howard

Peso-pena: Jim Alers x Alan Omer

Peso-galo: Rani Yahya x Johnny Bedford

Dana revela ter dado prêmio a Lyoto Machida por vitória sobre Tito Ortiz

Em entrevista ao programa "Neighbourhood" na última segunda-feira Dana White confirmou ter dado um bônus especial a Lyoto Machida por sua vitória contra Tito Ortiz no UFC 84, acontecido em Las Vegas, em 2008. Segundo o presidente do UFC, a premiação foi uma to pessoal seu, por conta de sua inimizade com Ortiz.

- Sem dúvida nenhuma, é verdade. Tito Ortiz é aquele cara que eu quero ver se dar mal. A única vez em 13 anos que eu dei um cheque meu, pessoal, para um atleta por uma vitória em uma luta, foi para Lyoto Machida contra Tito Ortiz. Eu o bonifiquei pessoalmente - disse Dana White.

Procurado pelo site "MMA Fighting", o brasileiro confirmou a premiação, mas negou-se a revelar o valor do prêmio.

- Ele fez isso mesmo. Me senti como um pistoleiro recebendo dinheiro do seu patrão, mas foi legal. Não vou dizer quanto ele me pagou, mas pode ter certeza que foi um bom dinheiro. Ele me disse que eu estava dominando a luta e, de repente, o Tito me pegou em um triângulo. Ele disse que gritou: 'Não acredito nisso!'. Mas logo em seguida eu saí do golpe. Acho que ele me deu o bônus por ter ficado com medo que o triângulo pegasse - disse Machida.

Cormier faz alerta: 'Estou pronto para lutar o quanto antes. É só me ligarem'

A rápida vitória sobre Pat Cummins na sua estreia entre os meio-pesados deixou o invicto Daniel Cormier faminto por uma nova luta. Apesar de ter matado a fome literalmente em uma rede de fast food, o lutador disse que se manterá em forma e no peso para o caso de ser requisitado a substituir algum lutador que eventualmente se lesione nos próximos meses.

- Quero me manter no peso, havendo ou não uma luta para mim. Não posso me afastar muito do peso em que estou no momento, para não precisar fazer todo o corte de peso que tive que fazer para essa luta. Vou me manter o mais próximo possível do meu peso de luta. Gostaria de lutar logo, mas parece que todos os atletas de peso estão com compromissos firmados. Mas vou me manter pronto para o caso de ter de substituir alguém que se lesione e contra quem haja uma luta que faça sentido. Posso lutar a qualquer momento. Pode ser que haja grandes lutas para mim. Se alguém se machucar, é só me ligarem - disse Cormier ao site "MMA Junkie", fazendo alusão a Glover Teixeira ou Jon Jones, que estão em treinos para o UFC 172, que acontece dia 26 de abril, em Baltimore.

Com 14 vitórias em 14 lutas, Cormier disse que a cada luta que faz, se sente mais confortável. Tanto que chega a dizer que está com medo de si mesmo.

- A cada luta eu me sinto mais confortável. Estou com medo de mim mesmo. Fui do status de "muito nervoso" para o "completamente calmo". Contra Roy Nelson e Pat Cummins eu não senti nervoso algum. O que eu percebi mais claramente é que a minha força entre os meio-pesados me levou muito mais longe do que quando eu lutava nos pesados. Eu acertei Frank Mir 15 vezes com o mesmo uppercut com que eu machuquei Pat Cummins logo de primeira. O mesmo posso dizer de Josh Barnett e Roy Nelson. Os pesados simplesmente absorveram todos os meus golpes, enquanto Cummins foi demolido por apenas um ou dois deles. Minha força física vai me ajudar muito nessa nova divisão, porque nela eu não sou tão menor que meus adversários.

As provocações de Pat Cummins, um ex-companheiro de treinos na preparação da equipe americana de wrestling  para as Olimpíadas de Atenas, em 2004, incendiaram os ânimos de Cormier para a luta do último sábado, no UFC 170. O lutador, no entanto, nega que tenha levado a raiva para dentro do octógono.

- Obviamente, quando alguém traz a público o que aconteceu nos treinos, você acaba levando isso para o lado pessoal. Sofri muito naquela época, e isso me afetou. Mas quando entro no octógono eu não deixo as emoções me controlarem. Eu luto da mesma forma sempre, e é para isso que serve o período de treinos. Você pode me provocar o quanto for, e eu posso até ficar furioso na pesagem, mas eu nunca vou levar esse sentimento para a luta. Dentro do octógono eu estava tranquilo. A luta poderia ser contra qualquer pessoa, pouco importa. Eu lutaria da mesma maneira - finalizou.

Daniel Cormier estreia em sexto lugar no ranking dos pesos-meio-pesados

Após estrear nos pesos-meio-pesados (até 93kg) com vitória neste fim de semana, o americano Daniel Cormier entrou no ranking oficial do UFC da categoria na sexta posição. Apesar do impressionante nocaute em apenas 1m19s sobre o estreante Patrick Cummins, o lutador da academia AKA permaneceu atrás de Alexander Gustafsson, Glover Teixeira, Rashad Evans, Phil Davis e Rogério Minotouro na classificação.

O ranking do UFC é formado por votos de jornalistas do mundo inteiro. Alguns deles mantiveram Cormier na classificação dos pesos-pesados (até 120,2kg), categoria na qual o americano foi campeão do Strikeforce, mas outros tiraram para deixá-lo exclusivamente nos pesos-meio-pesados. Resultado: DC segue rankeado na categoria de cima, mas despencou nove posições, de quarto a 13º lugar. A vitória também foi insuficiente para colocar Cormier na classificação peso-por-peso da companhia, na qual Jon Jones segue líder, com José Aldo e Renan Barão logo atrás. Cain Velásquez, que estava igualado com Barão, caiu para quarto, e Demetrious Johnson completa o top 5.

Outra categoria com mudanças significativas foi o peso-galo feminino. A terceira vitória consecutiva no UFC impulsionou a canadense Alexis Davis ao segundo lugar da divisão, à frente de Miesha Tate e atrás de Cat Zingano. Sua vítima, a americana Jessica Eye, caiu uma posição, de quinto a sexto. Sara McMann, derrotada por Ronda Rousey no evento principal do UFC 170, se manteve em quarto lugar. No peso-meio-médio, Mike Pyle subiu duas posições e alcançou o 13º posto após seu nocaute técnico contra TJ Waldburger.

Confira a classificação atualizada abaixo:

Finalizações e nocautes perdem cada vez mais espaço no UFC em 2014

Os jurados responsáveis por julgar as lutas do Ultimate estão tendo cada vez mais trabalho em 2014. O número de combates que terminam por pontos cresceu quase 20 pontos porcentuais. O de nocautes caiu mais de dez pontos, enquanto apenas 11,8% dos duelos foram decididos por finalização. No ano passado, o UFC teve ao todo 386 lutas, e 181 delas terminaram por pontos. O número representa 46,9% do total. Em 2014, 68 combates foram disputados, e nada menos do que 44 foram parar nas mãos dos jurados, o que dá uma porcentagem de 64,7%. O aumento é de 17,8 pontos porcentuais.

As finalizações estão cada vez mais raras. Em 2014, praticamente dez lutas precisam ser disputadas para que uma termine desta maneira. Foram apenas oito neste ano - 11,8% do total. Em 2013, foram 70 (18,1%).

Para se ter uma ideia dessa queda, nas últimas 39 lutas do Ultimate, somente Charles do Bronx conseguiu vencer por finalização. Ele usou um triângulo para obrigar Andy Ogle a desistir do combate no UFC: Machida x Mousasi, dia 15 de fevereiro, em Jaraguá do Sul-SC.

Mas foram os nocautes que mais perderam espaço na principal organização de MMA do mundo. A porcentagem caiu de 33,2% em 2013 para 22% em 2014. Neste ano, já com praticamente o segundo mês encerrado, apenas 15 foram conquistados no octógono, enquanto no ano passado o total foi de 128. Um alento é que o UFC 170 foi relativamente melhor do que os eventos anteriores, e cinco atletas venceram por nocaute.

Final do torneio peso-pena do TUF China é adiada por conta de lesão

O UFC: Kim x Hathaway do próximo sábado foi montado para receber as finais do primeiro TUF China, versão chinesa do reality show The Ultimate Fighter. Entretanto, a decisão de um dos dois torneios do programa foi adiada por conta de uma lesão. Os pesos-penas Jianping Yang e Guangyou Ning terão seu confronto adiado para outro evento na Ásia, ainda não anunciado. O Ultimate também não divulgou qual dos dois lutadores se lesionou.

A decisão do torneio peso-meio-médio do reality, por sua vez, segue de pé: Sai Wang encara Lipeng Zhang no coevento principal da noite. A luta de destaque do evento é na mesma categoria, entre o sul-coreano Dong Hyun Kim e o britânico John Hathaway.

Para substituir a final do TUF China, a luta entre os pesos-galos Nam Phan e Vaughan Lee foi promovida e será o segundo combate do card principal. Confira o card atualizado:

Rory MacDonald quase desistiu de luta contra Demian por corte na mão

Atual número quatro no ranking dos pesos meio-médios do UFC, o canadense Rory MacDonald conseguiu uma vitória expressiva sobre Demian Maia no UFC deste sábado, em duelo que foi eleito a “Luta da Noite”. Porém, durante a coletiva de imprensa pós UFC 170, em Las Vegas, o lutador revelou que quase teve que desistir do combate na semana passada, devido a um acidente enquanto cortava abacate:

- Eu me cortei e foi bem embaraçoso. Quando aconteceu, eu fiquei muito envergonhado. Mal podia acreditar. Cheguei a pensar que teria que desistir da luta porque eu facilmente poderia ter atingido o tendão ou algo assim - revelou o canadense, que lutou ainda com os pontos na mão:

- Eu fui para a emergência e levei pontos. Mas está tudo bem, está tudo intacto. O corte foi bem profundo, mas não atingiu nada importante, então eu costurei, lutei e está tudo certo - completa.

Mesmo com a mão machucada, Rory conseguiu dominar a maior parte da luta contra Demian. O paulista teve um excelente início de combate, dominando o primeiro round graças a uma queda nos segundos iniciais e ao seu excelente jogo de chão, mas MacDonald reagiu a partir do segundo assalto, conseguindo controlar a distância e se destacando com superioridade na luta em pé. O canadense saiu vitorioso por decisão unânime (triplo 29-28).

Após vitória, Raphael Assunção mira o cinturão: 'Meu cartel fala por si só'

A vitória incontestável no UFC 170 e o terceiro lugar no ranking dos pesos-galos vão aos poucos indicando uma luta de Raphael Assunção pelo cinturão da categoria, hoje em poder de Renan Barão. Na coletiva de imprensa do evento, em Las Vegas (EUA), o brasileiro citou seu retrospecto recente ao ser questionado sobre um possível confronto e confirmou seu desejo. No último sábado, ele derrotou o compatriota Pedro Munhoz, que estava invicto em dez lutas como profissional, por decisão unânime dos juízes (triplo 30-27).

- Eu fui bem consistente e o meu cartel fala por si só. Estou feliz pelas minhas seis vitórias e acho que o UFC tem que decidir. Eu olhei alguns dos lutadores pelos quais eu passei e eu quebrei a sequência deles de vitórias… Eu acho que eu mereço a luta pelo título - pediu Assunção.

A vitória sobre Munhoz no card preliminar foi a sexta de Assunção no UFC. Ele só perdeu uma luta na organização, justamente na sua estreia contra Erik Koch, por nocaute. Na carreira, o brasileiro soma 22 vitórias e quatro derrotas.

Ciente da pressão para a luta pelo cinturão, o presidente do UFC, Dana White, evitou se aprofundar no assunto, mas deu esperanças ao brasileiro.

- Eu não tomo essas decisões em dias de luta, mas eu acho que o Raphael está em um bom lugar agora - afirmou Dana.

Campeão interino da categoria até janeiro deste ano, Barão teve seu título oficializado após lesão de Dominick Cruz. Depois da confirmação, ele já realizou uma defesa de título, no UFC 169, em fevereiro. Na ocasião, ele derrotou o americano Urijah Faber por nocaute.