Lyoto Machida: Vitor Belfort é "logicamente" o próximo desafiante

 

O brasileiro Lyoto Machida enfrenta o americano Chris Weidman pelo cinturão dos pesos-médios do UFC no próximo dia 5 de julho, chance que recebeu quando seu compatriota, Vitor Belfort, foi retirado do combate devido às mudanças nos regulamentos da Comissão Atlética do Estado de Nevada. Com o fim das isenções para uso terapêutico de testosterona, Belfort precisa se readaptar e ter sua licença de lutador aprovada pela entidade para voltar a lutar no Ultimate. Se conseguir, Lyoto acredita que o carioca merece recuperar a posição de desafiante número 1. - Logicamente, ele é o próximo na fila - afirmou o lutador, através de um intérprete, em entrevista ao site americano "Fox Sports".

Antes de pensar em Belfort ou em defender o cinturão, porém, Lyoto precisa derrotar Weidman. O baiano radicado no Pará encara o desafio com seriedade e dá méritos ao adversário, cujas duas vitórias sobre o ex-campeão Anderson Silva foram questionadas por críticos.

- Não há dúvidas que ele é o campeão. Ele é o melhor que há na divisão agora. Ele venceu aquelas lutas. Não dá para tirar seus méritos - disse o brasileiro.

Jones: "Fui capaz de dominar todos que enfrentei, exceto Gustafsson"

Jon Jones sabe que faltou pouco para perder o cinturão quando enfrentou Alexander Gustafsson. A vitória foi por decisão unânime, mas o sueco foi quem chegou mais perto de ameaçar o reinado do campeão do peso-meio-pesado do Ultimate. Com a revanche marcada para o UFC 178, dia 27 de setembro, o americano admitiu as dificuldades enfrentadas no primeiro encontro, mas salientou sua vontade em defender seu título de forma mais dominante. - Uma exibição de sucesso para mim é somente se eu for lá e dominar. Fui capaz de dominar todos que enfrentei, exceto Gustafsson. Sucesso para mim não é apenas vencer esta luta, mas dominá-lo - afirmou, em entrevista para a "ESPN".

Jones já havia declarado anteriormente que não se preparou de forma adequada para o combate contra Gustafsson e garantiu que desta vez a preparação está sendo diferente.

- Eu percebi de imediata (que a luta seria dura). Gustafsson me derrubou de forma rápida no primeiro round, pontuando contra mim mais do que qualquer um já tinha pontuado, logo no primeiro round. Então sim, eu soube que seria duro logo de cara. Desta vez treinei mais duro do que da última. Dei a ele toda a minha atenção e acredito que fazendo isso tudo vai dar certo - disse.

Apesar de ter sido a luta mais parelha que encarou, Jon Jones classificou sua performance contra Gustafsson como uma das melhores que já teve, pois precisou mostrar coração para conseguir o triunfo, além de ter batido o recorde de defesas de cinturão do peso-meio-pesado no UFC, que pertencia a Tito Ortiz, com cinco. O americano já soma sete.

- De certa forma, essa luta com Gustafsson foi minha exibição mais forte, pois terminei a luta do jeito que terminei e mostrei o coração para permanecer como campeão, batendo o recorde de Tito Ortiz naquela mesma noite. Eu colocaria esta luta como uma das minhas principais apresentações

Pezão responde Barnett: "Me fez rir. Já que a mãe não o educou, eu educo"

As declarações de Josh Barnett não foram bem digeridas por Antônio Pezão. Depois do americano afirmar que não quer lutar com o brasileiro para não ajudá-lo, o paraibano respondeu dizendo que achou graça dos argumentos utilizados pelo rival. Pezão lembrou que Barnett foi nocauteado por Travis Browne em sua última luta, que, por sua vez, já foi nocauteado pelo brasileiro. Além disso, ele citou o ranking dos pesos-pesados do UFC, onde aparece em quarto lugar, enquanto seu desafeto está em quinto. - É muito engraçado da parte dele. Me fez até rir o fato dele dizer que não vai fazer meu nome, que não tem motivo para lutar comigo. O cara vem de derrota para um cara que eu nocauteei, eu sou número 4 da categoria, enquanto ele é o quinto, e ele diz que não quer lutar comigo para não me dar nome? É engraçado. Eu ri. Acho que a gente não tem que escolher luta. Somos empregados do UFC e temos que lutar com quem o UFC mandar. Se eles disserem que ele vai ter que lutar (comigo), então tem que lutar. Não queria lutar com o Hunt, até pedi para não enfrentá-lo, já tinha treinado com ele, é meu amigo, mas sou empregado e lutei. Fiz uma boa luta e seguimos amigos. Esse papo de que não quer, não é ele que decide. Se o UFC decidir, vamos lutar - afirmou, em entrevista por telefone ao Combate.com.

A rixa entre os dois vem desde a época em que ambos lutavam pelo Strikeforce. Barnett disse que recebeu críticas do brasileiro, justamente após ter feito elogios a ele em uma entrevista coletiva. Entretanto, Pezão garante que não passa de falsidade para torná-lo vilão da história. O lutador recordou que uma vez, após ter retirado um tumor em virtude da acromegalia que tem (popularmente conhecida como gigantismo), o americano debochou de sua doença, ao afirmar que pessoas que sofrem com isso são muito sensíveis. Na ocasião, Pezão já havia reclamado da suposta falta de educação de Josh Barnett.

Para resolver essa "pendência" com o rival, Antônio Pezão quer que a luta seja marcada pelo UFC, já que pretende "educar" Barnett na marra.

- Na realidade, ele é um cara falso. Logo após minha cirurgia, depois que retirei um tumor da minha acromegalia, ele deu uma zombada na minha doença. Certo dia, eu estava com a minha esposa numa Fan Expo que teve, e ele passou me encarando, porque estava com a minha família. Ele nunca olhou nos meus olhos, só nesse dia. Ele quer posar de bom moço, ser engraçadinho, mas isso a gente vai resolver dentro do octógono. Somos profissionais, ele é um cara que, para mim, está entre os cinco melhores, é muito completo, mas me faltou com respeito na última entrevista que deu. Você pode não gostar de uma pessoa e dizer que tem vontade de lutar. Tudo bem. Mas a partir do momento que você xinga, passa a desrespeitar, já vira pessoal. Já que a mãe dele não o educou, quem vai dar educação para ele, sou eu - disse.

O atrito com Barnett motivou Pezão, segundo o próprio lutador, que exemplificou que está mordido ao revelar que treinou mais do que vinha treinando nos últimos dias, após ser provocado pelo americano.

- Hoje (terça-feira) já fui treinar, fiz sparring com mais vontade, cinco rounds. Estava fazendo três porque estava voltando aos poucos, mas hoje fiz cinco, depois mais dois de manopla. Isso já me dá uma vontade a mais de voltar e mostrar que ele tem que respeitar o outro. Eu luto pela minha família, ele pela dele. Dizer que quer a luta tudo bem, mas tem que ter respeito, senão fica mais difícil e aumenta a vontade de lutar.

E no que depender de Pezão, o duelo contra Barnett pode acontecer no dia 13 de setembro, em Brasília, na véspera do seu aniversário. O lutador, que está suspenso por ter sido pego no exame antidoping após o empate contra Mark Hunt, estará liberado no dia 7 de setembro para voltar ao octógono.

- A partir de 7 de setembro estou liberado, dia 13 tem em Brasília, meu aniversário é dia 14, seria maravilhoso lutar no meu país, junto com a minha torcida, na véspera do meu aniversário. Mas sou empregado, tenho que lutar com quem eles quiserem. Se for para lutar dia 8, no dia seguinte do fim da suspensão, eu já pego a luta. Já estou me preparando e aumentando ritmo de treinos. Com essa situação com o Barnett, vou treinar como se fosse para lutar ontem. Seria uma luta duríssima, até mesmo porque ele é completo, se sai bem em pé, tem um wrestling bom, é finalizador, merece respeito. Mas gosto disso, de luta dura, que me motiva mais. Vou para nocautear com certeza - concluiu.

Josh Barnett se recusa a enfrentar Antônio Pezão: "Não vou ajudá-lo"

Antônio Pezão citou Josh Barnett recentemente como o adversário que gostaria de enfrentar em seu retorno ao UFC, após nove meses de suspensão por apresentar níveis elevados de testosterona no sangue em sua última luta. O peso-pesado americano, todavia, tem outros planos, e eles envolvem não dar nenhuma chance ao lutador paraibano. Barnett afirmou nesta segunda-feira que não tem nenhum interesse em enfrentar Pezão, e que isso passa por uma profunda falta de respeito pelo brasileiro. - Não me importo muito (com Pezão). O negócio é o seguinte: se você realmente não gosta de alguém, a maioria das pessoas pensa, "Bem, então você deve se coçar para levá-lo para o cage". Olha, ir para o cage é um privilégio. Você vai ganhar dinheiro lutando comigo. Você vai ganhar notoriedade, mesmo depois de eu esmagar sua cara, e tudo o que estou fazendo é melhorar sua vida, se você conseguir olhar além da cara esmagada. Eu não vou tentar ajudar esse cara... Não gosto dele, e não gosto nem um pouco de como ele lidou com tudo o que ele fez nos seus dias de Strikeforce. Nunca tinha nem falado sobre esse cara. Ele veio com toda essa bobagem, fez esse barulho todo, então minha resposta é: f***-se ele. Não vou ajudá-lo a ganhar nenhum espaço de forma nenhuma, nem ao perder para mim. Não vou ajudá-lo a ganhar dinheiro. Não vou arrumar nada pra ele se eu puder - disse Barnett, em entrevista ao podcast "The MMA Hour", do site americano "MMA Fighting".

O "barulho" a que Barnett se refere são cutucadas feitas por Pezão quando ambos os lutadores estavam no GP dos pesos-pesados do Strikeforce, em 2011. Na época, o paraibano acusou o americano de ser uma pessoa "suja", "mal-educada" e "puxa-saco" em entrevista ao site americano "Sherdog", pela forma como tratava a ele e outros lutadores brasileiros.

- Ele começou a falar coisas de mim do nada, por razões que não faziam nenhum sentido. Ele não me conhece. Eu não sei, foi como se ele ficasse super magoado por causa de algo que não fazia nenhum sentido - minha falta de falar com ele, acho. Este não é o Campeonato de Lutas dos Melhores Amigos. Isto é MMA. Não tenho de ser amigo de todo mundo, mas não tinha nenhum problema contigo. E o engraçado foi que ele me detonou no microfone em público, talvez 15 minutos depois de eu ter estado lá no microfone falando sobre como ele melhorou coom lutador e continuava melhorando, e quão impressionante ele era, dizendo basicamente coisas boas, embora totalmente verdadeiras. Eu não tive de cavar muito para achar algo positivo para dizer sobre sua atuação contra Fedor (Emelianenko). E aí, sua próxima resposta foi falar m*** de mim. Então sabe o que mais, cara, não tenho nenhum entendimento de onde aquele cara veio, qual é sua maturidade emocional, ou nada disso. Mas eu sei que eu não vou tentar ajudar sua carreira. Nem um pouco. Jamais - acrescentou Barnett.

No momento, o ex-campeão dos pesados do UFC está de olho em outro lutador que já deteve o cinturão da organização: o brasileiro Junior Cigano. Seu empresário, Leland LeBarre, já havia dito que esse era o interesse da equipe na semana passada, durante uma edição do telejornal "UFC Tonight", e Barnett confirmou.

- Quero fazer lutas que façam sentido. Lutas que são interessantes, lutas que as pessoas querem ver, e lutas que são desafiadoras. É isso. Junior é desafiador, é uma luta top, ele é um dos melhores na divisão, então, sim, é claro (que quero enfrentá-lo). Se não for ele, tenho certeza que há alguém que eles possam encontrar. Mas o fato é que, simplesmente arrumar uma boa luta e uma luta que faça sentido, que são quase todas elas, e eu vou entrar lá (no octógono). Não sou o tipo que escolhe lutas, e também não provoco as pessoas porque não vejo sentido nisso. Se você quiser me enfrentar, não sou difícil de encontrar - disse o americano.

Exceto por Pezão, é claro.

- Aliás, nós sequer mencionarmos seu nome já passou do que eu jamais faria - concluiu Barnett.

Ray Longo: Lyoto tem queixo fraco, e Weidman fará o que quiser com ele

Os discursos de Chris Weidman e Lyoto Machida têm sido respeitosos quando falam sobre a luta do dia 5 de julho, no UFC 175, em Las Vegas (EUA). Entretanto, o treinador do campeão dos pesos-médios, Ray Longo, resolveu subir o tom na hora de avaliar os pontos fracos do brasileiro e apostou em nocaute do seu pupilo, já que, em sua opinião, o Dragão não tem queixo para suportar golpes potentes. - Acredito que ele tem um queixo muito fraco e que isso é seu maior buraco. Se Weidman acerta este ele cara, ele o machucará bastante. Lyoto gosta de controlar o ritmo da luta. Não acho que ele goste de ser pressionado - disse Longo, em entrevista ao "MMA Fighting".

Ray Longo sequer cogita que Chris Weidman tenha dificuldades para manter o cinturão dos médios no Ultimate.

- Acho que Weidman vai fazer o que sempre faz. Ele vai entrar no, andar pra frente e se impôr sobre Machida. Ele vai fazer Machida lutar seu jogo e, provavelmente, vai acabar com ele. Tem uma boa chance de Weidman fazer o que quiser com ele - concluiu.

Chris Weidman admite trilogia contra Anderson Silva "se os fãs quiserem"

O atual campeão dos pesos-médios do UFC, Chris Weidman, fará sua segunda defesa de cinturão no próximo dia 5 de julho, contra o brasileiro Lyoto Machida. Será sua primeira luta em quase dois anos contra um adversário diferente de Anderson Silva, que o enfrentou duas vezes em 2012. Na primeira luta, Weidman chocou o mundo ao nocautear o Spider, até então invicto desde 2007 e numa sequência de 16 vitórias no Ultimate; na revanche, em dezembro passado, o lutador paulista quebrou a perna com um chute no segundo round e o americano foi decretado vencedor por nocaute técnico. Apesar de não ter dúvidas de que mereceu vencer os dois duelos com Anderson, Weidman admitiu nesta semana fazer uma "trilogia" com o brasileiro no futuro.

- Venci por nocaute a primeira vez, e realmente não fiquei feliz da maneira como terminou a segunda. Mas o destino quis que acontecesse desta forma, não há o que fazer. Mas ele (Anderson) agora teria de vencer alguns combates antes que possa me enfrentar novamente. Mas, se essa for a luta que os fãs querem, então que assim seja - disse o lutador americano ao canal de TV americano "ESPN", de acordo com o site oficial do UFC no Brasil.

Anderson Silva ainda se recupera da lesão sofrida contra Weidman em dezembro e foi liberado para fazer sparring de MMA na semana passada. O ex-campeão dos médios projeta seu retorno às competições para o início de 2015. Já o atual detentor do cinturão enfrenta Machida em Las Vegas, no evento principal do UFC 175, em 5 de julho; se vencer, deve enfrentar Vitor Belfort em seguida.

Weidman acrescentou que nutre grande admiração por Anderson Silva desde seu início no esporte.

- A carreira de Anderson é grande fator motivacional para mim, desde o primeiro treino de MMA que fiz na vida - contou o campeão.

Nick Diaz fala sobre possível confronto com Anderson Silva: ‘Estou aberto a grandes lutas’

Nick Diaz está longe do octógono mais famoso do mundo desde março de 2013, quando foi superado por decisão unânime pelo então campeão dos meio-médios, Georges St-Pierre. E, para seu retorno à ativa, Nick pensa em algo tão grandioso quanto seu último combate.

Rumores dão conta de que o polêmico lutador poderia ser o adversário de Anderson Silva em seu retorno ao UFC. No entanto, nada concreto foi dito sobre o assunto até o momento.

* Dana White aprova Anderson x Diaz

“Não tenho nada real (sobre voltar a lutar), são só conversas. Estou aberto a algo grande, a grandes lutas. Se eu for fazer algo, que seja grande. Tão grande quanto minha última luta”, disse ao canal do Youtube Fan TV Channel, para depois completar. “Existem rumores sobre o Anderson, existem muitas conversas sobre isso, mas não sei o quão sério é. Muitas pessoas falam muitas coisas. Uma luta assim é um grande negócio, e eu levaria a sério, pois é algo grandioso. Porém, não tenho muita certeza de nada até agora”.

Dana White quer incluir integrantes do TUF 1 no Hall da Fama do UFC: ‘É obrigação’

A primeira edição do programa The Ultimate Fighter, realizada em 2005 nos Estados Unidos, é considerada uma das principais responsáveis pela popularização do UFC. E o presidente da organização, Dana White, tem certeza disso.

Nesta quarta-feira (25), em entrevista ao canal FOX Sports, Dana externou seu desejo de ver todo o elenco da primeira temporada do TUF inserido no Hall da Fama do Ultimate.

“Eu acho que é uma obrigação”, afirmou o mandatário, para em seguida relembrar o duelo entre Forrest Griffin e Stephan Bonnar, pela final da categoria meio-pesado do programa:

“Nunca houve uma luta mais importante do que essa na história do MMA, exceto talvez pelo UFC 1”.

Dos atletas que participaram do primeiro TUF, vários tiveram destaque no UFC, entre eles nomes como Mike Swick, Diego Sanchez, Josh Koschek e Kenny Florian, além dos já citados Griffin e Bonnar – estes integrantes do Hall da Fama.

“Sem o grupo de pessoas que tivemos no programa as coisas não teriam ido tão bem. A sinergia funcionou e a temporada inicial foi o que começou tudo para o Ultimate”, encerrou Dana White.

Prestes a enfrentar Hacran, Lamas ainda não esqueceu Aldo: ‘Penso na luta todos os dias’

Lá se vão mais de quatro meses desde a derrota por decisão unânime para José Aldo, mas até hoje, Ricardo Lamas ainda tem na memória as lembranças de quando dividiu o octógono com o campeão. Lamas tem encontro marcado com Hacran Dias, companheiro de Aldo na Nova União, mas, em entrevista à TATAME, confessou que continua remoendo o combate daquele dia 1 de fevereiro de 2014.

“Desde então, aprendi muito. Não fui eu mesmo, não lutei minha luta naquela noite. Não sinto como se o Aldo tivesse me derrotado: sinto que perdi para mim mesmo. Ainda penso na luta todos os dias, o tempo todo. Foi a melhor oportunidade da minha vida, e eu não fiz o meu melhor. Eu adoraria enfrentá-lo (Aldo) de novo, sendo ele o campeão ou não”, contou.

Apesar das lembranças, Ricardo garante que vive o presente. E está muito focado no futuro. O atleta da MMA Masters sabe que uma vitória sobre o brasileiro pode devolver o prestígio de outrora – e colocá-lo novamente na fila por um title shot.

“Eu me vejo como um dos melhores lutadores do mundo, e o Hacran é um cara duro, que também pode estar no topo. Ele venceu um cara que já me derrotou, o Iuri Marajó. Assisti à luta entre os dois ao vivo. O Hacran gosta do Grappling, é muito forte e sente-se melhor por cima no chão, assim como eu. Quando dois caras assim entram no cage, é certeza de uma boa luta”, concluiu.

Dominick Cruz quer retornar aos octógonos contra japonês, no UFC 177, em agosto

Sem lutar há mais de dois anos, Dominick Cruz já tem uma data projetada para o seu retorno. O treinador do ex-campeão dos galos do UFC, Eric del Fierro, disse, em entrevista ao programa UFC Tonight, nesta quarta (25), que Dominick vai estar pronto para lutar no UFC 177, que acontece no dia 30 de agosto e ainda não tem local definido.Ainda segundo o treinador, o adversário preferido de Dominick seria o peso galo japonês Takeya Mizugaki, que vem de cinco vitórias consecutivas e, após passar por uma cirurgia na orelha, também deve retornar no final de agosto.

Cezar Mutante, sobre Dollaway: “Se eu lutar contra ele 10 vezes, venço 11"

Campeão peso-médio da primeira edição do TUF Brasil, Cezar Mutante volta ao octógono neste sábado em San Antonio, no Texas (EUA) contra Andrew Craig. Companheiro de treinos de Vitor Belfort, Rashad Evans e Anthony Johnson na Blackzilians, o lutador quer superar o revés sofrido para CB Dollaway em Natal, em março passado e já pensa em uma revanche contra o algoz para descontar a derrota em casa: - Aquele camp foi bem conturbado. Eu fiquei doente três vezes, também não estava no meu melhor dia, entrei um pouco afoito  Fora que eu praticamente não entrei na luta. Sinto que o meu corpo estava lá, mas a minha cabeça estava em outro lugar e isso me induziu ao erro. Todo mundo sabe que no começo da luta os lutadores estão com muita energia e qualquer golpe que entrar  pode levar ao nocaute e foi o que aconteceu. Eu acho que perdi para mim mesmo, não tirando o mérito do Dollaway, porque ele ganhou sim de mim e eu não sou um mau perdedor. Porém, eu não esqueci o que aconteceu. Meu foco agora é o Andrew Craig, só que eu vou em busca da revanche. Eu quero uma segunda luta contra o Dollaway e eu sinto que se eu lutar contra ele mais 10 vezes eu vou ganhar 11 - dispara.

Antes de cogitar a possibilidade de enfrentar Dollaway pela segunda vez, Mutante sabe que precisa passar por Craig, mas acredita que não terá dificuldades para fazê-lo. O americano vem de revés para Luke Barnatt, em outubro do ano passado, e tem nove vitórias e duas derrotas na carreira. Já o brasileiro tem um cartel de sete vitórias e três reveses.

- O Andrew é um lutador bem completo, é agressivo, luta para frente, tem um bom queixo, aguenta pancada. Ele é um lutador de MMA que faz tudo bem, é duro. Eu já bolei a minha estratégia para ele e acho que já sei tudo o que ele vai fazer. Estou pronto para a luta. Treinei na Blackzilians e acho que esse camp foi o que eu mais treinei na minha carreira. Eu estava muito focado, adaptei a minha tática para o meu adversário e estou me sentindo muito bem, pronto para lutar, feliz de estar aqui tendo essa oportunidade de fazer o meu trabalho. Quando você é feliz fazendo o que gosta, acho que tudo flui da melhor maneira. As circunstâncias desse camp foram outras, as energias foram renovadas, então vai ser totalmente diferente da minha última luta.

A dois dias da pesagem do evento, o atleta afirma que está passando com tranquilidade pelo processo de desidratação. Ele também conta que terá um reforço em seu time a partir desta quinta-feira, data em que Vitor Belfort, Gilberto Durinho e Henri Hooft desembarcam na cidade para participarem de seu córner:

- Eu acho que eu faço jus ao meu apelido de Mutante, porque consigo descer bastante de peso. Na semana passada eu estava com 97,2 kg e hoje já estou com 93,18 kg. Ainda falta bastante, mas eu acho que quando eu ligar o botão do Mutante o meu peso vai cair. Amanhã  chegam Vitor Belfort, Gilberto Durinho e o Henri Hoof. Eu já treino com eles há bastante tempo. Comecei a minha carreira no MMA com o Vitor, então só de olhar ele já sabe até o que eu estou pensando. O Durinho também esteve comigo em quase todas as minhas lutas. E está tudo pronto, é só a gente chegar e executar. Não posso falar que estou ansioso, porque eu gosto de viver o momento, de curtir estar aqui até chegar lá. O dia em que eu subir naquele octógono eu vou curtir a luta. Quero ficar à vontade e não vou querer descer de lá de cima - finaliza.

Veterano Dan Henderson vai voltar ao peso-médio, revela treinador

O lutador americano Dan Henderson vai voltar a lutar no peso-médio após mais de quatro anos lutando na categoria de cima. O veterano de 43 anos de idade e 17 anos de carreira no MMA tomou a decisão após sua derrota por finalização para Daniel Cormier no UFC 173, em maio passado.

A mudança foi revelada por Daniel Woirin, treinador de muay thay de Henderson, em entrevista ao site americano "MMA Fighting". Lutando entre os pesos-meio-pesados, cujo limite de peso é de 206 libras (93,4kg) em lutas que não valem cinturão, "Hendo" registrou 199 libras (90,3kg) na pesagem de sua última luta, estando apenas 13 libras, ou 5,9kg, acima do limite do peso-médio (até 84,4kg em luta que não valem título). Foi também sua primeira luta desde que a Comissão Atlética do Estado de Nevada baniu as isenções para uso terapêutico de testosterona, tratamento que Henderson fazia.

A última luta de Dan Henderson como peso-médio aconteceu em abril de 2010, quando foi derrotado por Jake Shields numa disputa de cinturão do Strikeforce. A partir daí, Hendo subiu ao peso-meio-pesado, onde foi campeão da categoria no Strikeforce, e venceu quatro de oito lutas na divisão. Seis desses combates, todavia, foram no UFC, com quatro derrotas e apenas duas vitórias, ambas sobre Maurício Shogun. No meio do caminho, o veterano ainda fez uma luta como peso-pesado, contra o lendário Fedor Emelianenko, e venceu por nocaute técnico.

Segundo Woirin disse ao "MMA Fighting", Dan Henderson gostaria de lutar novamente "no final do ano", quando já terá 44 anos de idade. O veterano foi campeão do Pride em duas categorias e do Strikeforce em uma, mas jamais conquistou um cinturão no UFC. Ele foi vencedor do torneio dos pesos-médios da organização em maio de 1998, quando a companhia ainda realizava GPs de uma noite só, e enfrentou Anderson Silva pelo cinturão em 2008, mas terminou finalizado pelo brasileiro. Na carreira, Henderson conta 30 vitórias e 12 derrotas.

Ronda Rousey vai tirar férias após luta contra Alexis Davis no UFC 175

A campeã peso-galo feminino do UFC, Ronda Rousey, está trabalhando sem parar em duas frentes desde 2013: no MMA, onde defendeu seu cinturão três vezes e ainda participou do reality show The Ultimate Fighter como treinadora, e no cinema, onde filmou participações em "Velozes e Furiosos 7" e "Os Mercenários 3". No próximo dia 5 de julho, a lutadora americana faz sua quarta luta no Ultimate, contra a canadense Alexis Sanchez, no coevento principal do UFC 175, e, em seguida, sai em turnê de promoção do filme "Os Mercenários 3". Por isso, Rousey está considerando, pela primeira vez, dar uma parada para descansar.

- Eu sempre falo que vou dar uma parada. Realmente digo em todos os camps, "Ah, cara, mal posso esperar para tirar umas férias", e eu realmente preciso desta vez. Realmente acho que vou fazê-lo desta vez. Acho que vou tirar férias em agosto, tipo no fim de agosto, começo de setembro. Eu talvez até vá para algum lugar por tipo um mês só pra dar uma quebrada (no ritmo). Estou constantemente em ação, parece que desde 2010. Eu trabalho em quadriênios, então agora é 2014, passei por quase ciclo olímpico inteiro, e estou pronta para dar uma parada depois desta (luta) - afirmou Rousey em entrevista ao podcast "The Great MMA Debate", no site americano "Fox Sports".

Os fãs da lutadora não precisam se preocupar, porém: a campeã garante que não está abandonando o esporte e que não vai precisar entregar o cinturão, caso derrote Davis, enquanto descansa.

- Não dá para ficar (neste ritmo) para sempre. Vou terminar queimando a vela de ambos os lados alguma hora. Vou derrotar Alexis, vou promover este filme e realmente vou tirar um tempo para descansar um pouco. Minha versão de tirar um pouco de tempo para descansar é muito diferente da do Georges St-Pierre, que é tão longo que ele precisa desistir do cinturão. Não pretendo tirar uma folga tão longa, mas longo para mim é provavelmente tipo um mês de fazer alguma outra coisa - explicou Rousey.

Após título no Legacy, Thomas Almeida assina com o UFC

O Brasil tem um novo reforço no peso-galo do UFC. Depois de conquistar o título de sua divisão no Legacy FC, Thomas Almeida foi contratado pelo Ultimate. A informação foi divulgada inicialmente pelo site da "Graciemag" e confirmada em seguida pelo Combate.com com fontes próximas ao atleta. O brasileiro tem 17 lutas na carreira e venceu todas elas, sendo 15 no primeiro round.

Lombard se machuca, e Woodley enfrenta Dong Hyun Kim em Macau

Com apenas duas lutas agendadas até o momento, o card do UFC Macau já ganhou uma alteração. Após Hector Lombard se machucar, a organização do Ultimate escalou Tyron Woodley para enfrentar o sul-coreano Dong Hyun Kim, pelo peso-meio-médio (até 77kg), para o evento do dia 23 de agosto, na China, que terá os pesos-médios (até 84kg) Cung Le e Michael Bisping fazendo a luta principal na ocasião. Woodley lutou há pouco tempo, no dia 14 de junho, no UFC 174, quando foi derrotado por Rory McDonald por decisão unânime. Ele tem 13 vitórias e três derrotas na carreira. Kim, por outro lado, vem de quatro triunfos consecutivos, após enfileirar Paulo Thiago, Siyar Bahadurzada, Erick Silva e John Hathaway. No cartel, são 19 vitórias, duas derrotas, um empate e um "No Contest" (luta sem resultado).

Cub Swanson admite: não ficou feliz ao receber luta com Jeremy Stephens

Vindo de uma sequência de cinco vitórias seguidas, quatro delas por nocaute, o peso-pena Cub Swanson era um dos lutadores mais cotados para ser o próximo desafiante ao cinturão de José Aldo no UFC. Todavia, o quarto colocado do ranking da categoria acabou recebendo como oponente o americano Jeremy Stephens, atual 11º na classificação, como adversário no evento principal do "UFC: Swanson x Stephens", no próximo sábado, em San Antonio (EUA). Naturalmente, era de se esperar que Swanson ficasse decepcionado. Ele admitiu essa sensação em entrevista recente ao podcast "MMA Junkie Radio", mas justificou sua frustração através dos comentários feitos por seus fãs nas redes sociais.

- No começo, foi um pouco dificícil, simplesmente porque eu sabia que os fãs iriam... Eu leio as coisas que eles me escrevem e tal, e eu sabia que eles ficariam um pouco decepcionados por causa do ranking. Certamente, não acho que ele é uma luta mais fácil só por causa do número ao lado de seu nome, mas eu pensei que haveriam algumas reclamações - contou Swanson.

Contudo, o lutador da equipe Jackson's-Winkeljohn's MMA vê o combate com outros olhos: uma oportunidade para construir sua marca e ganhar novos fãs. Ele sente que essa foi a diferença para que ele não tenha recebido a chance de revanche contra José Aldo, que o derrotou em 2009 pelo WEC.

- Acho que estilisticamente, e por ele (Stephens) estar invicto na divisão, achei que era um bom casamento de luta, e, na verdade, é outra luta para eu ir lá dentro de ganhar mais alguns fãs. Porque sinto que isso é a única coisa que me falta. Não sou um nome conhecido ainda - admitiu Swanson.

Agente de Nurmagomedov lamenta Bendo x Dos Anjos: "Quem sobrou?"

O lutador russo Khabib Nurmagomedov está parado desde sua vitória sobre o brasileiro Rafael dos Anjos em abril por um motivo religioso: muçulmano, o peso-leve está em jejum devido ao Ramadã (mês em que os muçulmanos praticam o jejum), e já disse que só aceitaria lutas a partir de setembro. Seu agente, Mike Constantino, garante que seu cliente está pronto para qualquer desafiante que jogarem em seu caminho. Todavia, não escondeu sua frustração ao saber que a última vítima de Nurmagomedov, Dos Anjos, vai enfrentar Benson Henderson, ex-campeão da categoria, em agosto. - Eu realmente estava torcendo para (que nos dessem) Ben Henderson. Ele (Nurmagomedov) destruiu Rafael dos Anjos, aí o deram para Ben. Quem sobrou para Khabib? Ele enfrenta qualquer um. Ele deixou bem claro que vai enfrentar qualquer um que colocarem à frente dele. Estou esperando para ver o que eles têm planejado para ele. Meu telefone vai tocar e você não vai ouvir um "não" vindo do meu lado. Ele enfrenta qualquer um - disse Constantino ao site "MMA Junkie".

Porém, "qualquer um" não é exatamente quem o agente quer para o próximo desafio de seu cliente. Khabib Nurmagomedov está atualmente na quarta posição do ranking dos pesos-leves do UFC, e Constantino deseja um adversário colocado à sua frente, para que ele siga subindo na classificação. Entretanto, o campeão, Anthony Pettis, tem luta acordada com o número 2 do ranking, Gilbert Melendez, para o final do ano, após a 20ª temporada do reality show The Ultimate Fighter, que terá os dois como treinadores; Henderson, número 1 do ranking, vai enfrentar Dos Anjos em agosto; e Josh Thomson, terceiro na lista, tem encontro marcado com Michael Johnson, nono ranqueado, em 26 de julho, em San Jose.

A melhor opção para Nurmagomedov pode ser o vencedor entre Donald Cerrone, sexto do ranking, e Jim Miller, sétimo colocado. Os dois se enfrentam em 16 de julho, em Atlantic City (EUA). Contudo, Miller também é cliente de Constantino, o que tornaria o confronto ruim para o empresário.

- Eu odiaria que isso acontecesse. Porém, é parte da natureza do esporte. A realidade é que esses dois lutadores estão ranqueados atrás de Khabib. Por isso que fazia sentido fazer Khabib contra Ben Henderson. Ambos estão ranqueados mais acima. Você nunca quer dar um passo para trás nos rankings, porque você se coloca numa posição difícil. Você sempre quer enfrentar o cara à sua frente - argumentou o agente.

WSOF 10: Branch x Taylor

David Branch (184) vs. Jesse Taylor (182.8) – pelo middleweight title
Champ Georgi Karakhanyan (145) vs. Rick Glenn (144.4) – pelo featherweight title
Champ Jessica Aguilar (114.8) vs. Emi Fujino (115) – pelo women’s strawweight title
Luiz Firmino (155.2) vs. Tyson Griffin (155)
Nick LoBosco (145.8) vs. Lance Palmer (145)

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GLORY 17 & Last Man Standing

GLORY 17 LOS ANGELES

Jarrell Miller (272 lb / 123.4 kg) vs. Mirko Cro Cop (232.6 lb / 105.5 kg)
Andy Ristie (153.8 lb / 69.8 kg) vs. Ky Hollenbeck (153.4 lb / 69.6 kg)
Marcus Vinicius (141.4 lb / 64.1 kg) vs. Shane Oblonsky (145 lb / 65.8 kg)
Yodkhunpon Sitmonchai (143.8 lb / 65.2 kg) vs. Gabriel Varga (142.6 lb / 64.7 kg)

LAST MAN STANDING

Daniel Ghita (245.6 lb / 111.4 kg) vs. Rico Verhoeven (253.2 lb / 114.8 kg)
Marc de Bonte (169.6 lb / 76.9 kg) vs. Joseph Valtellini (169.2 lb / 76.7 kg)
Wayne Barrett (187 lb / 84.8 kg) vs. Bogdan Stoica (186.2 lb / 84.5 kg)
Joe Schilling (186.4 lb / 84.5 kg) vs. Simon Marcus (185.6 lb / 84.2 kg)
Filip Verlinden (185.6 lb / 84.2 kg) vs. Melvin Manhoef (187 lb / 84.8 kg)
Artem Levin (187 lb / 84.8 kg) vs. Alex Pereira (186.6 lb / 84.6 kg)

Belfort revela desejo de reencontrar Jones: ‘Quero enfrentá-lo em condições plenas’

Vitor Belfort está obcecado pelo cinturão do peso médio do UFC. Não cansa de repetir que seu objetivo é ser campeão, e faz questão de mostrar o quanto espera pela chance. Apesar disso, um outro adversário, que lidera a categoria de cima, ainda está engasgado em sua garganta: Jon Jones.

O “Fenômeno” ficou perto de vencer “Bones” ao encaixar um arm-lock no primeiro round e tomar a cinta do oponente. O campeão se desvencilhou e, no quarto round, aplicou uma Americana, obrigando Vitor a bater. O duelo ainda está vivo na mente do brasileiro.

“Essa luta eu queria! Ah, eu queria! Queria treinar, fazer um camp só para ele. Ia pegar aquele braço lá! Eu vou nesse braço aí, hein! Mas (a defesa) foi mérito dele. Quero enfrentá-lo em condições plenas. Ele é muito bom, um garoto bem bacana. Tem se mostrado cada vez melhor, evoluindo”, disse Vitor, que aceitou o combate com pouca antecedência para “salvar” o UFC 152, em setembro de 2012.

Brandão diz que responderá McGregor no octógono: ‘Vou calar a boca dele batendo’

A resposta para as provocações de Conor McGregor o brasileiro Diego Brandão já tem na ponta da língua: “Vou resolver no octógono”. E no dia 19 de julho, pelo UFC Fight Night 46, que acontece em Dublin, na Irlanda – casa do adversário –, o lutador cearense terá a chance de fazer valer sua declaração.

O desentendimento entre os dois não é de agora. Porém, a prestação de conta das provocações que começaram via Twitter está perto de ser acertada. Em entrevista à TATAME, Diego revelou estar ansioso para o encontro com o irlandês, válido pelo evento principal da noite, e que não vê a hora de atropelar o rival.

“Estou muito ansioso para essa luta. Vou agarrar a oportunidade com unhas e dentes. Nunca lutei na Europa, sei que é a casa dele (McGregor), mas nada vai tirar o meu foco. Estou preparado e dessa vez vou voltar mais forte do que nunca. Não vou deixar as provocações dele me abalarem. O cara já está falando muito há um tempão, então o que eu tenho que fazer é calar a boca dele batendo”, afirmou o brasileiro de 27 anos, dono de um cartel com 18 vitórias e nove derrotas.

Duelo em Dublin marca retorno da dupla ao octógono

O campeão do TUF 14 não realiza um combate desde dezembro do ano passado, quando foi derrotado por Dustin Poirier. De lá pra cá, Brandão teve sua luta contra Will Chope cancelada – o americano foi demitido pelo Ultimate antes do duelo – e ficou de fora do card de um evento em São Paulo por conta de uma lesão. Nada que, segundo ele, atrapalhe para o confronto contra McGregor.

“Estou treinando a todo vapor, cerca de nove horas por dia. Muito Jiu-Jitsu e físico. Tive meu camp na San Antonio (academia na Flórida) e valeu muito a pena. Estou feliz e pronto”.

Última aparição de Brandão foi no UFC 168, em dezembro: derrota por nocaute para Dustin Poirier (Foto UFC)

Sobre o seu adversário, que também não luta há um bom tempo – desde agosto de 2013, quando passou por uma cirurgia no joelho –, Brandâo o vê como um cara talentoso, mas que se preocupa mais em falar do que lutar.

“Vejo nele um lutador com talento, mas que se preocupa muito com outros detalhes. De qualquer forma, tenho mais ferramentas. Ele é bom por cima, mas no chão eu dou um calor”, comentou o brasileiro, analisando seu duelo contra o irlandês.

Deixando todo o disse me disse de lado, a parada promete ser dura para Diego Brandão. McGregor vem de dez vitórias seguidas e possui um cartel com 14 triunfos – 12 deles por nocaute – e apenas duas derrotas.

Werdum cita fluência em espanhol no TUF e não aposta em vaias no México

 

A quinta-feira passada, dia 19, foi o último dia de gravações do The Ultimate Fighter: Latin America, realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos. O reality show conta com o brasileiro Fabricio Werdun e o americano Cain Velásquez como treinadores, e os competidores são mexicanos - treinados por Velásquez - contra adversários do todo o restante da América Latina, à exceção do Brasil - treinados por Werdum. A língua espanhola é a oficial do programa, e o lutador brasileiro acredita que a fluência em espanhol ajudou dentro da casa (assista ao vídeo).

- Tenho essa boa relação com eles pelo fato de falar espanhol, consigo me comunicar bem com eles. O nível deles não é tão alto como do pessoal dos EUA, Brasil e Canadá, mas me surpreendeu ao mesmo tempo, o nível está muito bom e vai dar o que falar - disse Werdum.

O brasileiro enfrenta Velásquez no dia 15 de novembro, no UFC 180, na Cidade do México, pelo cinturão dos pesados. Apesar de americano, o adversário de Werdum tem ascendência mexicana, e por isso ele já espera uma torcida quase que inteira por Cain, apesar de apostar num respeito dos espectadores.

- Claro que a torcida não vai estar contra mim, não acho que vou receber vaias, espero que não, espero que eu entre e receba aplausos, mas com certeza 95% vai estar com o Cain Velásquez, ele é um representante do México, nasceu nos Estados Unidos mas tem sangue mexicano - acredita o brasileiro.

Está e a terceira vez que Fabricio Werdum participa do reality do UFC. Em 2012, ele foi técnico auxiliar da equipe de Wanderlei Silva que enfrentava Vitor Belfort. Já na segunda edição do programa no Brasil, ele foi o técnico principal, tendo Rodrigo Minotauro como adversário, que em seguida venceu no octógono.

Thiago Tavares enfrenta algoz de Rony Jason em estreia nos penas

Thiago Tavares tem novo adversário para sua estreia nos pesos-penas no UFC. Após ser forçado a desistir de uma luta no "UFC: Muñoz x Mousasi" contra Tom Niinimaki por causa de lesão, o lutador catarinense foi escalado para enfrentar o americano Robbie Peralta no "UFC: Bader x St. Preux", que acontece no dia 16 de agosto, em Bangor, Maine (EUA).

Apelidado de "Problemas", Peralta derrotou outro brasileiro em sua última incursão no octógono: o brasileiro Rony Jason, em contestada decisão dividida. O peso-pena americano de 28 anos de idade tem 18 vitórias, quatro derrotas e um "No Contest" (luta sem resultado) na carreira. Dentro do UFC, são quatro vitórias e apenas uma derrota.

Tavares fará sua primeira luta entre os pesos-penas após fazer toda sua carreira no peso-leve. O brasileiro tem 18 vitórias, cinco derrotas e um empate na carreira, incluindo oito vitórias, cinco derrotas e um empate no UFC. Em sua última luta, o "Manezinho da Ilha" venceu Justin Salas por finalização, em novembro do ano passado, no "UFC: Belfort x Henderson", em Goiânia.

Toquinho responde a Jon Fitch: "No meu mundo, uma mãe é prioridade"

O peso-meio-médio Jon Fitch chamou a atenção nesta sexta-feira ao criticar Rousimar Toquinho por negar uma luta com ele para estar com sua mãe enquanto ela lida com uma cirurgia. O lutador americano argumentou que seu pai também vai passar por uma operação uma semana antes do WSOF 11, evento no qual os dois se enfrentariam, e que isso não o impediu de lutar no evento - Fitch vai enfrentar Dennis Hallman no coevento principal.

Toquinho se defendeu dizendo que a comparação de um problema com o outro não o interessa, e reafirmou que não conseguiria se concentrar enquanto sua mãe passa por cirurgia para tratar de trombose nas pernas.

- Cada pessoa trata seus pais da forma que acha que deveria. No meu mundo, uma mãe é prioridade. Talvez no mundo do Jon, seja diferente - quem sabe? A verdade é que eu não seria capaz de me focar numa luta importante enquanto minha mãe, que se sacrificou por mim e pelos meus 12 irmãos, tivesse que passar por uma cirurgia difícil e com risco de morte. Não há ninguém no mundo que possa mudar meus sentimentos sobre isso - disse Toquinho ao site "MMA Junkie", através de seu empresário, Alex Davis.

Atual campeão dos pesos-meio-médios do WSOF, Toquinho considerou o discurso de Fitch como uma forma de criar uma rivalidade entre os dois.

- Não estou preocupado com o que o Fitch tem a dizer sobre mim. Sou o campeão, então espero que os desafiantes tentem fazer barulho às minhas custas. Fico feliz em enfrentar Jon Fitch ou qualquer um que o WSOF quiser colocar contra mim - declarou Toquinho.

Fitch critica Toquinho: "Queria que fosse homem e aparecesse para luta"

Não espere muita simpatia de Jon Fitch por Rousimar "Toquinho" Palhares. Apesar de o brasileiro, campeão dos pesos-meio-médios do World Series of Fighting (WSOF), ter alegado que precisava ficar ao lado da mãe durante um tratamento de uma doença, cuja natureza não foi revelada, como motivo para negar uma luta contra o americano no WSOF 11, em 5 de julho, o desafiante número 1 da categoria acha que Toquinho deveria ter aceito o combate. Após a recusa, a organização precisou procurar substitutos para enfrentar Fitch; Jake Shields e Josh Burkman se lesionaram, e acabou sobrando Dennis Hallman, ex-peso-leve do UFC.

- Quero agradecer ao World Series pela oportunidade de lutar. Queria que fosse pelo cinturão. Queria que Palhares tivesse sido homem e aparecesse para lutar, mas vou aceitar uma luta contra Dennis Hallman porque eu o respeito há muito tempo - disparou Fitch na coletiva de imprensa do WSOF 11, nesta sexta-feira, em Las Vegas.

O americano tem motivos para não simpatizar com Toquinho: ele também enfrenta um problema de saúde na família, mas, mesmo assim, vai lutar no evento marcado para Daytona, na Flórida (EUA). Seu pai vai passar por cirurgia no coração.

- Todos nós temos problemas. Meu pai está doente também. Ele vai passar por um procedimento no coração na semana da luta. Esta é uma grande luta na TV. Ele é o dono do cinturão. Você tem uma responsabilidade como dono do título de defender seu maldito título. (A atitude de Toquinho) Não é profissional. Eu desejo que sua mãe fique bem, e desejo o melhor a ele, e vou rezar por ele, mas faça seu trabalho. Somos profissionais. Faça seu trabalho - afirmou Fitch.

Jacaré, sobre Mousasi: "Defesa de queda dele é boa, mas não muito"

O UFC confirmou na última terça-feira o duelo entre Ronaldo Jacaré e Gegard Mousasi, no UFC 176, em Los Angeles (EUA). O combate será uma revanche, já que em 2008 o armênio venceu por nocaute ainda no primeiro round, no Dream. Quase seis anos depois, o brasileiro é quarto colocado do ranking dos pesos-médios (até 84kg) do Ultimate, enquanto seu rival aparece em sétimo. De acordo com ele, os dois evoluíram muito desde que se enfrentaram, mas Jacaré acredita que as brechas que enxerga na defesa de queda de Mousasi podem ser o caminho para a vitória. - Hoje estou muito mais experiente, mais técnico também, minha parte em pé melhorou, meu wrestling, minha defesa de queda, mas tenho certeza, pelas últimas lutas, que ele tem evoluído bastante e essa luta será completamente diferente para a gente. Ele é um cara que tem uma defesa de queda boa, mas não tanto, então pretendo usar isso a meu favor - afirmou.

Jacaré disse que já esperava enfrentar Mousasi em sua próxima luta e garantiu ter ficado feliz com a marcação por parte do UFC. Sobre uma possível disputa de cinturão em caso de vitória, o brasileiro evita falar e garante que o foco está apenas em superar o armênio, mas deixa claro que sabe que está perto de lutar pelo título do peso-médio.

- Já achava que a probablidade dessa luta acontecer era grande, então não me surpreendeu quando o UFC anunciou o combate contra o Mousasi. Vai ser uma boa luta para mim, fiquei bem feliz com o casamento da luta, é uma tarefa muito dura, mas estou muito feliz de receber essa missão. Meu foco é o Mousasi, depois penso em outras coisas. Não cogito nada depois e estou 1000% focado nele, mas estou bem ranqueado, próximo do cinturão e uma vitória contra o Mousasi sempre vai te levantar - concluiu.

Ronaldo Jacaré tem 20 vitórias, três derrotas e um "No Contest" (luta sem resultado) na carreira. O brasileiro vem de uma sequência de seis triunfos, sendo os últimos três pelo UFC. O duelo contra Gegard Mousasi será o primeiro do brasileiro fora de seu país, na organização. O armênio, por sua vez, tem um cartel de 35 vitórias, quatro derrotas e dois empates, e superou Mark Muñoz em sua última luta. Antes de bater o americano, ele foi derrotado por Lyoto Machida.

Dana White: revanche com Dodson é provável próximo desafio de Johnson

O campeão dos pesos-moscas do UFC, Demetrious Johnson, tentou descreditar John Dodson e afirmou no último domingo, após sua vitória sobre Ali Bagautinov, que haviam outros desafiantes possíveis na categoria. Dana White, porém, não se convenceu. O presidente da companhia deixou claro que Dodson, vencedor de um confronto de ex-desafiantes número 1 contra John Moraga no último dia 7 de junho, deve receber uma revanche contra Johnson, que o derrotou por pontos em janeiro de 2013. - Sinto muito se Demetrious não gosta dessa luta, porque essa é provavelmente a luta que ele vai receber. Sem dúvidas, essa é (potencialmente) um dos principais confrontos no UFC este ano - disse White ao site oficial do Ultimate.

O presidente, porém, teve elogios também ao "Super Mouse", que dominou sua luta contra Bagautinov e venceu todos os rounds na pontuação dos jurados.

- Ele foi incrível e parece melhor a cada vez que luta. Ele é um cara que está construindo uma divisão. Ele está construindo essa divisão para nós. Adoro a luta entre Johnson e Dodson - comentou o presidente, mais uma vez promovendo a revanche entre os dois.

“Não vejo nada de espetacular em Chad”, diz José Aldo sobre revanche

Campeão peso-pena do UFC, José Aldo está invicto no MMA há 17 lutas e já fez nove defesas de título bem-sucedidas desde que venceu o cinturão do extinto WEC. Com a compra da competição pela Zuffa, empresa detentora do Ultimate, em 2006, o evento foi incorporado ao UFC e, desde então, o manauara tem reinado absoluto no topo da categoria. No próximo dia 02 de agosto, ele volta a colocar o cinturão em jogo contra um conhecido rival: Chad Mendes. Os dois já se enfrentaram em janeiro de 2012, no Rio de Janeiro, quando o  brasileiro levou a melhor por nocaute. Mas desde que conquistou nova chance ao cinturão, Chad passou a adotar um discurso mais ofensivo contra Aldo, criticando o desempenho do adversário em seus últimos duelos. Em conversa com o Combate.com, o manauara rebateu a língua ferina do rival:

- Eu não me preocupo se eu estou agradando ou não, o importante é continuar sempre campeão. Eu luto para isso, então quero chegar lá, vencer, ver o meu braço erguido no final e continuar com o cinturão. Não ligo para o que as pessoas falam, especialmente quando são pessoas que nunca lutaram. Eu ligo para mim, para os meus treinadores e para as pessoas que eu sei que fazem crítica construtiva. Eu tento melhorar sempre e acho que evolui muito, independente de qualquer oponente. A gente vem ganhando as lutas , eu luto para vencer e não para aparecer.

Aldo também disse que não vê um adversário tão melhorado para essa revanche. Mendes venceu os cinco duelos que fez desde a derrota para o manauara, no que foi também o único revés de sua carreira. O americano, no entanto, tem dito em entrevistas que o duelo de agosto será totalmente diferente da primeira luta, pois acha que evoluiu muito mais do que o oponente nesses últimos dois anos e meio.

- Eu não vejo uma mudança assim tão drástica no Chad. Ele enfrentou lutadores não tão credenciados, não tão bons em pé e não tão completos. Eu acho que a confiança dele pode ter aumentado por conta das vitórias, talvez por isso ele fale tanto assim em mudança. Mas eu não vejo nada tão espetacular. Na hora que apertar lá dentro, o sangue vai correr e e eu vou sair vencedor - afirmou o lutador, que ainda comentou o início dos treinos para a revanche e a pressão de ser, hoje, o único campeão brasileiro do UFC:

- Estou começando agora os treinos, mas ainda está bem no início, né? Estamos estudando o nosso adversário e agora é voltar para a academia, com os nossos treinadores e treinar até o dia da luta. Falando desse lance de pressão, não eu não sinto pressão nenhuma. Sempre falo para o Dedé (Pederneiras) que eu adoro lutar, adoro essa pressão, é isso que me motiva a treinar duro todos os dias, a ir para a academia e dar o meu melhor sempre . Eu não me preocupo com isso, pode jogar qualquer pressão, dizer que eu sou o único campeão, que isso e que aquilo, que eu vou continuar sendo a mesma pessoa e vou continuar vencendo as lutas da mesma forma. É isso que é importante para mim. Os fãs podem esperar um cara pronto para vencer, porque eu vou estar muito bem preparado para levar a vitória para o Brasil mais uma vez.

O campeão ainda afirmou que não entrar nessa revanche buscando vingança pela derrota de seu companheiro de time, Renan Barão, para TJ Dillashaw, parceiro de treinos de Mendes, em maio passado. A rivalidade entre as academias dos dois lutadores - a Nova União e o Team Alpha Male - só aumentou desde que Barão perdeu o título, mas Aldo não quer misturar as coisas, apesar de confessar que a vitória sobre Chad  terá um sabor especial:

- Eu tento tirar um pouco essa coisa de vingança, tento focar na minha carreira e em mim. Mas, lógico, se eu manter o cinturão vai ter um gostinho especial, porque o Team Alpha Male a Nova União já se enfrentaram tantas vezes e a gente sempre ganhou. Tivemos uma primeira baixa agora, mas eu estou tranquilo. Vou manter o foco e fazer o meu melhor para manter o título - finalizou.

Dana White responde a Wand: "Está muito enganado, está em apuros"

Pouco depois de Wanderlei Silva lançar um vídeo falando de sua situação junto à Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC), após a audiência com a entidade de terça-feira passada, o presidente do UFC, Dana White, se pronunciou sobre o caso. Em entrevista ao site oficial do Ultimate, o dirigente disse que ainda espera que o lutador seja punido pela comissão.

- Não sou a comissão atlética, mas acho que ele está muito enganado. Acho que ele está em grandes apuros. Você não pode fugir de um exame (antidoping). Você não pode fazê-lo, e isso cria um precedente muito ruim. Ele teria se saído melhor se tivesse feito o exame e testado positivo do que fugindo do exame. Mas não sou um membro da comissão, talvez eu esteja errado e ele esteja certo. Veremos o que vai acontecer - declarou White.

Wanderlei esteve presente a uma audiência da Comissão Atlética de Nevada na terça-feira e admitiu ter fugido do coletor enviado pela entidade à sua academia para um exame antidoping surpresa. Ele também revelou que estava tomando diuréticos, substância proibida pela comissão, após ser receitado pelos seus médicos para ajudar na recuperação de uma lesão na mão. Wand disse em vídeo publicado nesta quinta-feira que não quis fazer o exame porque sabia que a substância seria encontrada.

- Se eu caísse no teste, o pessoal não ia querer saber se era diurético ou se era "bomba". Não uso anabolizante, nunca usei, nunca tive nenhum problema com isso. Nunca fui pego em nenhum teste antidoping - afirmou Wanderlei Silva no vídeo.

A audiência de terça-feira era meramente informativa e a Comissão Atlética de Nevada ainda pode discutir potenciais punições ao brasileiro em uma reunião futura. Todavia, conforme apurou o Combate.com, suas opções são limitadas, já que Wanderlei Silva não tinha uma licença de lutador no estado e nem havia requisitado licença de lutador ainda no momento do exame. A comissão poderia suspendê-lo se ele aplicasse por uma licença no estado. No momento, o máximo que a entidade poderia fazer é emitir uma recomendação às demais comissões estaduais para negar uma licença ou que exijam testes adicionais a Wanderlei.

White, entretanto, permanece confiante que a entidade vai punir o brasileiro, e disse que a sua situação com o UFC depende do que a comissão resolver. O presidente já condicionou o retorno de Vitor Belfort, por exemplo, à regularização de sua situação em Nevada. O caso de Belfort deve ser discutido na reunião de julho da comissão.

- Ele (Wanderlei) e eu sempre lidamos bem um com o outro. Porém, fugir do teste é a pior coisa que ele poderia fazer. Basicamente, a Comissão Atlética do Estado de Nevada é o juiz e o júri, e eles vão tratar disso. O que quer que aconteça, ele vai ter sua pena e vai fazer o que quer que a comissão mandar. Uma vez que ele passar por isso, eu e ele vamos ficar bem - concluiu White

Após ser pego no antidoping, Sonnen enfrenta André Galvão no Metamoris 4

Chael Sonnen já tem compromisso agendado após anunciar sua aposentadoria do MMA. Com sua licença para participar de eventos da modalidade em Nevada temporariamente suspensa pela comissão atlética local até que o resultado do seu exame antidoping, no qual foi flagrado utilizando substâncias proibidas, seja julgado, o americano participará do Metamoris 4, no dia 9 de agosto. Ele vai enfrentar André Galvão em um combate de grappling (luta agarrada), em Los Angeles (EUA), segundo informações do "MMA Junkie".

André Galvão é um dos maiores nomes do jiu-jítsu, campeão mundial e do Abu Dhabi Combat Championship (ADCC). No MMA, ele tem sete lutas, sendo cinco vitórias e duas derrotas. Seu último combate foi contra Tyron Woodley, no Strikeforce, em outubro de 2010, quando foi nocauteado no primeiro round.

Chael Sonnen, por sua vez, tem o wrestling como seu carro-chefe, mas, no MMA, já sofreu oito derrotas por finalização, sendo quatro delas para brasileiro. Paulão Filho, Renato Babalu, Demian Maia e Anderson Silva foram os algozes do americano. Entretanto, em agosto do ano passado ele venceu Maurício Shogun com uma guilhotina no fim do primeiro round.

Possível revanche entre Barão e TJ Dillashaw desaponta Assunção

Depois de ter sido apontado pelo próprio Dana White como o próximo desafiante ao cinturão peso-galo do Ultimate, o brasileiro Raphael Assunção pode ter que voltar à fila. Isso porque o chefão do UFC declarou no início da semana que  o o atual campeão da categoria, TJ Dillashaw, deve fazer uma revanche contra Renan Barão em sua próxima luta.

Segundo o “UFC Tonight”, programa de TV oficial do Ultimate nos EUA, Raphael não está nada feliz com a novidade. O lutador está invicto desde que desceu para a divisão e assistiu de camarote à derrota de Barão para Dillashaw, em Las Vegas, em maio passado. Ele não luta desde fevereiro, quando derrotou Pedro Munhoz na decisão unânime dos juízes e sofreu uma lesão na costela, da qual ainda está se recuperando.

- Honestamente, eu sei que revanches são sempre legais, mas vencer o campeão da minha divisão de peso em uma luta competitiva também é algo legal - disse o atleta ao site “Fox Sports”, referindo-se ao seu primeiro duelo contra Dillashaw, em outubro de 2013. Na época, ele levou a melhor na decisão dividida dos juízes.

- Dana é o meu chefe e o que quer que ele decida eu vou respeitar, mas eu achei que essa poderia ser a minha luta, a minha chance ao título. Eu também estou disposto a ajudar a vender o duelo da melhor forma possível, para fazer com que as pessoas tenham interesse em assistir essa luta - completou.

Assunção tem 21 vitórias na carreira e quatro derrotas. Após o UFC 173 ele declarou ao Combate.com que estaria pronto para lutar em meados de setembro. Se o UFC confirmar a revanche entre TJ e Barão, no entanto, Raphael teria que esperar até 2015 para poder ter a sua chance ao título..

Comissão Atlética do Novo México suspende Jason High por um ano

As coisas não estão indo bem para Jason High. Depois de ter sido demitido do UFC por empurrar o árbitro Kevin Mulhall, após ser nocauteado por Rafael dos Anjos no “UFC: Henderxon x Khabilov”, em 07 de junho, o americano agora foi suspenso por 12 meses pela Comissão Atlética do Estado do Novo México e deve ficar sem lutar até o dia 07 de junho de 2015. Além disso, High terá que pagar multa de 1,9 mil dólares (cerca de 4,3 mil reais), que equivalem a 10% de sua bolsa.

Segundo o chairman da entidade, Tom King, o lutador ainda pode apelar da decisão. A informação foi divulgada pelo site “MMA Fighting” nesta quarta-feira.

Jason fazia a sua quarta luta no UFC e empurrou o árbitro central irritado com o que considerou ser golpes ilegais desferidos por Rafael dos Anjos em sua nuca, na sequência que definiu o duelo. O lutador da American Top Team, que tem 18 vitórias e cinco derrotas no cartel, chegou a pedir desculpas pelo acontecido em sua conta do Twitter e foi também pela rede social que ele descobriu que havia perdido o emprego:

- Eu não perdi o meu trabalho, eu perdi a organização. Ainda posso lutar e eu não vou implorar ou fazer algo do tipo. Eu vou falar com o UFC. O meu empresário já falou com eles , mas sabe como é. Quando o Dana decide tomar uma decisão como essa, a maioria das vezes ele não volta atrás - declarou, logo após ser cortado do Ultimate.

A decisão de suspender High por um ano foi tomada durante uma audiência da Comissão Atlética nesta quarta-feira. A equipe do lutador informou que ele irá apelar da decisão..

Josh Barnett pede luta contra Junior Cigano para seu retorno

Sem lutar desde dezembro de 2013, quando foi nocauteado por Travis Browne, o peso-pesado Josh Barnett está de olho em um retorno ao octógono do UFC no segundo semestre, e tem uma preferência para ser seu adversário: o brasileiro Junior Cigano. Segundo o telejornal oficial da organização, "UFC Tonight", Barnett disse que a luta entre os dois vai acontecer "mais cedo ou mais tarde" e gostaria de fazê-la logo. Cigano estava escalado para enfrentar Stipe Miocic no último dia 31 de maio, mas uma lesão na mão o tirou do combate com cerca de um mês de antecedência. Miocic, que acabou enfrentando e vencendo Fábio Maldonado, também gostaria que a luta fosse remarcada. Já Barnett está na mira de Antônio Pezão, que também não luta desde dezembro e pediu para enfrentá-lo em seu retorno, planejado para setembro.

Chad Mendes cutuca "evolução" de Aldo: "Faz sempre a mesma coisa"

Desafiante ao cinturão de José Aldo no UFC 176, que acontece no dia 2 de agosto nos EUA, Chad Mendes tem adotado uma postura mais ofensiva para a revanche entre eles. Em entrevista ao Combate.com durante uma turnê para divulgação da luta em Los Angeles, sede do combate, o americano, que é o atual número um no ranking da divisão, voltou a criticar a evolução de José Aldo como lutador desde o primeiro encontro de ambos no octógono,  em janeiro de 2012 no Rio de Janeiro.

- Honestamente, olhando para as últimas lutas dele, eu não vi nenhuma grande evolução. Ele basicamente aposta naquilo que ele já é bom e tem feito sempre a mesma coisa. Eu acho que é por isso que essa luta vai ser tão empolgante para os fãs, pois eu mudei completamente. Tem tantas coisas que eu aprendi lutando em pé. E, mesmo no meu wrestling, eu melhorei muito desde a última vez que nos enfrentamos. Eu tenho trabalhado isso todos os dias. Houve um momento naquela luta em que eu o quedei e eu lembro que eu senti essa diferença de tamanho, eu era muito menor do que ele naquela época, mas, desta vez, essa diferença vai ser menor. Eu sei que eu tenho a habilidade atlética de fazer frente a ele, se não for uma habilidade atlética maior do que a do Aldo. Eu sinto que o meu jogo, a minha trocação, o meu wrestling  e o meu jiu-jítsu melhoraram muito. Sinto que hoje sou um artista marcial completo - analisou Mendes.

O americano venceu os cinco duelos que fez no UFC desde a derrota para Aldo, que é também o único revés de sua carreira. Para conseguir a 17ª vitória de seu cartel, o atleta da Team Alpha Male se espelha em TJ Dillashaw, companheiro de time que chocou o mundo do MMA ao dominar Renan Barão e conquistar o cinturão peso-galo do UFC, em maio passado. Para Mendes, a vitória de Dillashaw acirrou ainda mais a competição entre a sua equipe e a Nova União, time de Barão e Aldo, e, justamente por isso, vencer o duelo de agosto terá um gosto ainda mais especial.

- A vitória do TJ foi muito grande para o nosso time. Nós chegamos tão perto de conquistar o cinturão por tantas vezes e, agora, o TJ empurrou o Team Alpha Male para além desse limite. É isso que nós precisávamos. Nós não conseguíamos decifrar o quebra-cabeça e eu acho que o TJ foi o primeiro a fazer isso. Ele focou na estratégia e conseguiu a vitória. Ele não só venceu, como conseguiu fazer uma grande luta e finalizou o Barão. Isso tem uma importância muito grande para nós do Team Alpha Male. Nós podemos olhar para isso e ir além. Nós podemos treinar da forma como ele treinou e implementar o que ele fez nos nossos camps. Como eu disse, acho que nós descobrimos a fórmula para vencê-los e eu estou ansioso para provar isso no dia 2 de agosto - disse, antes de completar:

- Nós temos algo muito grande acontecendo. Isso é algo que, daqui a 20 anos, as pessoas vão olhar e ver que isso faz parte da história. Nós estamos fazendo história agora. Isso é Aldo x Mendes 2, é uma luta que todo mundo vai lembrar, vai ser uma luta empolgante. Aquela rivalidade entre as nossas duas equipes é algo real. Não é de mentira. Nós só estamos dando um show. Isso é algo que significa muito para as nossas academias e as nossas equipes. Aquele cinturão é o topo do topo. É o nosso mundo e o mundo deles. É basicamente como se alguém tirasse a sua vida e levasse para outro lugar. Isso é muito importante para nós.

O peso-pena também contou como está sendo a sua preparação para o combate e revelou que terá o apoio de Duane Ludwig, treinador principal da Alpha Male, durante o camp. O técnico estava de saída da equipe para montar a sua própria academia no estado do Colorado, mas decidiu ficar até agosto para ajudar o pupilo.

- Tudo está indo muito bem, estou 100%, sem lesões e saudável. O Duane Ludwig vai ficar para o meu camp, ele vai me treinar durante todo esse período. Nós também temos o Martin Kampmann no Team Alpha Male nesse momento, então estamos com dois treinadores principais nos ajudando. Tudo está indo muito bem. Eu estou adorando os treinos e estou me divertindo muito. O Justin Buchholz está ajudando com a parte de condicionamento físico e vamos mostrar bastante isso no Countdown (especial de TV do UFC para promover seus eventos). Eu estou bem animado, apesar do calor de mais de 40 graus que está fazendo em Sacramento. Estamos tendo um ótimo treino de verão, embora o verão ainda não tenha começado oficialmente por aqui - finalizou.