sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Belfort luta só no Brasil por causa da Globo, não do TRT, diz Dana White

As suspeitas de que Vitor Belfort não tem lutado fora do Brasil devido ao uso do TRT foram extirpadas pelo presidente do UFC, Dana White. Em entrevista ao site MMA Junkie na última quarta-feira (28), o mandachuva da organização afirmou que a TV Globo tem grande influência no Ultimate e, para atender aos desejos da emissora, ele seria capaz de fazer qualquer coisa – inclusive manter o “Fenômeno” atuando em seu país natal.
 
“Se for ter uma grande luta no Brasil, eles (TV Globo) vão querer o Vitor. Então, se quiserem o Vitor, eles vão ter. Qualquer um que eles digam que querem, eu vou tentar fazer com que aconteça. A segunda emissora mais importante com a qual temos negócio é a Globo”, afirmou.

Dana considera a Globo um agente fundamental para a propagação do Ultimate no Brasil, visto que 12 milhões de pessoas estavam ligadas no canal para acompanhar o UFC 153, que teve Anderson Silva contra Stepham Bonnar no duelo principal. No entanto, a polêmica sobre Belfort ter feito lutas somente em solo nacional depois que declarou fazer uso da Terapia de Reposição de Testosterona se intensificou, uma vez que três de seus últimos quatro combates foram aqui – e Vitor vai encarar Dan Henderson, no dia 9 de novembro, em Goiânia. White, no entanto, tem uma expicação para isso.

“‘Vitor Belfort não vem lutando no Brasil porque pode se safar com alguma coisa lá’. Isso é ridículo. Primeiramente, nós não faríamos isso para ninguém. Ninguém. Jamais montaríamos uma situação onde um lutador tivesse uma vantagem sobre o outro. Vitor está sendo testado e está dentro dos limites nos quais precisa estar quando luta”, declarou, enfático.

Novo chute de Pettis? 'Se acontecer, estarei preparado', afirma Henderson

Apesar de a primeira luta ter sido bem equilibrada, o chute "Showtime" de Anthony Pettis em cima de Ben Henderson, quando ele escalou a grade e acertou o pé direito no rosto do adversário, é a maior referência do duelo e passa o tempo todo na televisão e nos vídeos da internet. Bendo garante não se incomodar com o fato. O atual campeão peso-leve do Ultimate, que terá a revanche contra Pettis neste sábado, no UFC 164, disse que superou o "problema": 
 
- Não me incomoda ver isso o tempo todo. Em algum ponto você tem que ser homem e seguir em frente. Fiz isso para lutar contra o Mark Bocek (estreia no UFC após perder para Pettis no WEC), depois contra o adversário seguinte, e o seguinte... Estive apto a ser homem e seguir em frente - afirmou, durante a coletiva de imprensa do UFC 164, nesta quinta-feira.

Pettis, por sua vez, contou que se orgulha do famoso chute. Por outro lado, ressaltou que não quer ficar conhecido somente por aquele golpe e aquela cena:

- É um dos momentos de que tenho mais orgulho. O chute está sempre nos vídeos de melhores momentos do MMA. Mas tenho bem mais do que isso. Não sou só esse chute e quero mostrar isso. Foi um momento incrível, o último momento de uma luta por cinturão, coisa que não acontece com frequência.

Perguntado sobre como irá reagir se Pettis aplicar o chute "Showtime" para tentar mexer com seu emocional durante a luta, Ben Henderson sorriu e respodeu:

- Se acontecer, estarei preparado.

Na primeira luta, no WEC, Henderson lutou em casa, no Arizona, e foi derrotado. Desta vez quem vai lutar em casa é Pettis, em Milwaukee. Para o desafiante, isso não será vantagem:

- Não, porque ganhei a primeira luta na casa dele. Ele poder fazer o mesmo aqui. Quando o octógono se fechar, serão as minhas habilidades contra as dele.

Tanto Henderson quanto Pettis disseram que não têm qualquer problema um com o outro, apesar de já terem se enfrentado e de estarem em rota de colisão novamente.

- Respeito todos os meus oponentes. Todos nós fazemos sacrifícios para estar aqui. Quero o cinturão dele, mas não é nada pessoal. Não temos amizade ou uma relação mais próxima, mas existe um respeito mútuo - disse Pettis, com Bendo concordando em seguida.

Eles também se classificaram como lutadores diferentes em relação ao combate de quase três anos atrás. Agora, ambos acreditam que estão um nível acima, mais completos:

- Foi há muito tempo, há tres anos. Sou um lutador bem melhor agora e sei que ele também é - declarou Henderson em comentário aprovado pelo adversário.

O atual campeão tentará a quarta defesa do título dos leves, sendo que venceu todas as anteriores por decisão dos jurados. Aliás, todas as sete lutas que Henderson fez - e venceu - no UFC foram por pontos. Nesse aspecto, ele foi defendido por Dana White, presidente da organização:

- Antes que ele responda essa pergunta, Ben Henderson está invicto no UFC. Nós sabemos que a categoria dos pesos-leves é incrível, cheia de talentos, mas ele jamais perdeu nela. Ganhou de todos que colocaram à sua frente. Esse cara quer quebrar os recordes do Anderson Silva, e se isso vai acontecer, ninguém sabe. Mas ele vai lá e vence. Sei que ele jamais daria essa resposta aqui, publicamente, por isso eu decidi responder.

Novo chute de Pettis? 'Se acontecer, estarei preparado', afirma Henderson

Apesar de a primeira luta ter sido bem equilibrada, o chute "Showtime" de Anthony Pettis em cima de Ben Henderson, quando ele escalou a grade e acertou o pé direito no rosto do adversário, é a maior referência do duelo e passa o tempo todo na televisão e nos vídeos da internet. Bendo garante não se incomodar com o fato. O atual campeão peso-leve do Ultimate, que terá a revanche contra Pettis neste sábado, no UFC 164, disse que superou o "problema": 
 
- Não me incomoda ver isso o tempo todo. Em algum ponto você tem que ser homem e seguir em frente. Fiz isso para lutar contra o Mark Bocek (estreia no UFC após perder para Pettis no WEC), depois contra o adversário seguinte, e o seguinte... Estive apto a ser homem e seguir em frente - afirmou, durante a coletiva de imprensa do UFC 164, nesta quinta-feira.

Pettis, por sua vez, contou que se orgulha do famoso chute. Por outro lado, ressaltou que não quer ficar conhecido somente por aquele golpe e aquela cena:

- É um dos momentos de que tenho mais orgulho. O chute está sempre nos vídeos de melhores momentos do MMA. Mas tenho bem mais do que isso. Não sou só esse chute e quero mostrar isso. Foi um momento incrível, o último momento de uma luta por cinturão, coisa que não acontece com frequência.

Perguntado sobre como irá reagir se Pettis aplicar o chute "Showtime" para tentar mexer com seu emocional durante a luta, Ben Henderson sorriu e respodeu:

- Se acontecer, estarei preparado.

Na primeira luta, no WEC, Henderson lutou em casa, no Arizona, e foi derrotado. Desta vez quem vai lutar em casa é Pettis, em Milwaukee. Para o desafiante, isso não será vantagem:

- Não, porque ganhei a primeira luta na casa dele. Ele poder fazer o mesmo aqui. Quando o octógono se fechar, serão as minhas habilidades contra as dele.

Tanto Henderson quanto Pettis disseram que não têm qualquer problema um com o outro, apesar de já terem se enfrentado e de estarem em rota de colisão novamente.

- Respeito todos os meus oponentes. Todos nós fazemos sacrifícios para estar aqui. Quero o cinturão dele, mas não é nada pessoal. Não temos amizade ou uma relação mais próxima, mas existe um respeito mútuo - disse Pettis, com Bendo concordando em seguida.

Eles também se classificaram como lutadores diferentes em relação ao combate de quase três anos atrás. Agora, ambos acreditam que estão um nível acima, mais completos:

- Foi há muito tempo, há tres anos. Sou um lutador bem melhor agora e sei que ele também é - declarou Henderson em comentário aprovado pelo adversário.

O atual campeão tentará a quarta defesa do título dos leves, sendo que venceu todas as anteriores por decisão dos jurados. Aliás, todas as sete lutas que Henderson fez - e venceu - no UFC foram por pontos. Nesse aspecto, ele foi defendido por Dana White, presidente da organização:

- Antes que ele responda essa pergunta, Ben Henderson está invicto no UFC. Nós sabemos que a categoria dos pesos-leves é incrível, cheia de talentos, mas ele jamais perdeu nela. Ganhou de todos que colocaram à sua frente. Esse cara quer quebrar os recordes do Anderson Silva, e se isso vai acontecer, ninguém sabe. Mas ele vai lá e vence. Sei que ele jamais daria essa resposta aqui, publicamente, por isso eu decidi responder.

Pettis: 'Tenho certeza que eu e Aldo vamos estar frente a frente de novo'

Uma pequena lesão no joelho tirou de Anthony Pettis a chance de enfrentar José Aldo pelo cinturão dos penas (até 66kg) do UFC no início de agosto. Mas o destino não foi cruel com o americano, e ele teve tempo de se recuperar para enfrentar Ben Henderson neste sábado, praticamente um mês depois, pelo título dos leves (até 70kg). Se vencer Bendo pela segunda vez na carreira, Pettis ainda não sabe se vai descer de peso ou se será Aldo quem vai subir para encará-lo. O "Showtime", por outro lado, tem certeza que o duelo contra o brasileiro vai acontecer em breve:

- Eu estava muito empolgado para essa luta contra o Aldo. Tive ótimos momentos no Brasil junto do meu treinador Diego Moraes e sua equipe. Adorei a comida, os treinos e a cultura. Fiquei muito triste por me machucar e perder essa oportunidade. Meu foco agora é o Ben Henderson, um adversário muito duro. Passando essa luta, tenho certeza que eu e Aldo vamos estar frente a frente de novo. Ainda quero muito essa luta - disse ele ao Combate.com.

Antes de Aldo, Henderson é o próximo desafio do lutador. Os dois se enfrentaram em dezembro de 2010, no último evento da história do WEC (World Extreme Cagefighting), organização que foi incorporada pelo UFC, e Pettis tomou o cinturão dos leves de Bendo por decisão unânime dos jurados. Eles fizeram um duelo equilibrado, mas o que ficou marcado foi um chute espetacular de Pettis, em que ele se apoiou na grade e conseguiu o knockdown ao acertar o rosto do adversário. O "Showtime" não promete nada nesse sentido para a revanche, mas quem sabe?

- Sempre busco coisas novas nas minhas lutas, mas nunca planejo esses golpes. Aquele chute eu já tinha feito algumas vezes no treino. Vi ele andando para trãs perto da grande, senti o momento e acertei com perfeição.

Barnett rouba a cena e diverte público do UFC com respostas espirituosas

O carisma que falta a muitos lutadores do UFC sobra no veterano Josh Barnett. Longe do UFC por 11 anos, o peso-pesado fará seu retorno ao maior evento de MMA do mundo diante de outro veterano: Frank Mir. Aos 35 anos de idade, Barnett vem da antiga escola de lutadores de MMA, na época ainda chamado de Vale Tudo, quando as provocações e as respostas ainda eram mais sinceras e provocativas aos adversários. Perguntado sobre o que havia mudado no esporte desde sua saída do UFC, e o que mudou em seu estilo, Barnett foi direto. 

- Demoraria muito para responder, mas a exposição de mídia, aumento da base de fãs. O UFC hoje não é mais como o UFC 28, no Taj Mahal, em Atlantic City. Muito mais gente nos vê hoje, estamos na TV aberta, os patrocinadores são muito maiores. Tudo ganhou um tamanho muito maior. Sobre mim, você já me viu lutar antes? Acha que algo mudou na minha forma de lutar? Então sabe o que eu costumo fazer com quem está na minha frente no octógono. Acho que não vou dizer o que veio à minha mente agora, porque há mulheres e crianças assistindo - disse, arrancando risadas dos presentes ao Bradley Center, em Milwaukee.

Dana White aproveitou para falar sobre o local que abrigou o UFC 28:

- O que Josh disse é engraçado, mas eu adoro o Taj Mahal. Ninguém queria nos sediar, e Donald Trump nos deu essa chance de fazer nossos eventos lá. Somos muito gratos a ele por isso.

Barnett também falou sobre a discussão que teve com o meio-médio Ben Askren no Twitter. Para ele, algo sem o menor sentido.

- Não estou aqui pra falar sobre gente pequena. Quando me perguntam com quem eu quero lutar, eu digo que não ligo. Não gosto de aparecer pelo lado negativo, e não gosto de gente que faz isso para aparecer. Faça as coisas para aparecer pelos seus próprios méritos, e não em cima de outras pessoas. Me façam um favor: não me perguntem mais sobre esse cara e esse assunto. Não ajudem os perdedores. Eu disse a ele que nem sabia quem ele era, e perguntei por que ele estava vindo falar de mim? Não era inteligente falar isso de um cara com quase 100kg a mais que você. E foi isso.

Questionado se havia se sentido preterido pelo UFC por ter sido contratado muito depois de Daniel Cormier, seu colega de Strikeforce, Barnett deu de ombros.

- Eu não me preocupo com quem está fazendo o que, ou quanto está ganhando. Faço meu próprio caminho. Cormier fez o contrato dele, e acho que deve ser muito bom. Não me preocupo com isso. O que eu posso controlar é o meu treino, minha luta e como eu vou me comportar no octógono. O resto pouco me interessa, é problema de cada um.

Alheio ao discurso de Josh Barnett, seu adversário, Frank Mir não fez qualquer provocação ao rival, e falou sobre seus medos como profissional, já que vem de duas derrotas seguidas, para Junior Cigano e Daniel Cormier.

- Na luta contra Junior Cigano eu fiz o que pude, mas não foi suficiente. Contra Cormier eu acho que fui bem até o segundo round, mas no terceiro eu cansei e não tive como me recuperar. Ninguém gosta de perder duas, três lutas em sequência, mas o que mais me incomoda é ter as minhas lutas colocadas cada vez mais longe do evento principal, lutando no card preliminar, contra caras desconhecidos. Isso, sim, me assusta. Em todo esporte você tem que tentar evitar no que está fora do campo e que podem te distrair. Se você começar a pensar no que aquela luta pode fazer com você se você perder, a sua performance será prejudicada. Tudo que eu tenho que fazer é ir lá e lutar. No passado, quando Josh era o campeão do UFC, eu estava lutando as preliminares. Hoje vamos poder nos enfrentar, tantos anos depois, e acho que isso é um sinal de que somos especiais nesse esporte.

Solicitado a analisar o duelo, Dana White enalteceu a longevidade e o amadurecimento de ambos os lutadores.

- Frank hoje é um lutador mais completo do que era antes, evoluiu em diversos aspectos, e hoje é tanto um finalizador quanto um nocauteador. Se pensarmos em Barnett quando era campeão, ele tinha o pacote completo. Sua trocação era ótima e o seu chão era muito perigoso, e ele segue vencendo suas lutas. Esses dois caras estão entre os melhores pesos-pesados do mundo por mais de uma década. Acho que essa é uma bela luta, talvez melhor hoje do que teria sido há dez anos.

Chad Mendes, sobre revanche com Aldo: 'Hoje, a história seria diferente'

A coletiva de imprensa do UFC realizada nesta quinta-feira, em Milwaukee, local das lutas do UFC 164, no próximo sábado, dia 31 de agosto, teve a participação dos pesos-penas Chad Mendes e Clay Guida em clima bem tranquilo.  
 
Para Chad Mendes, a maioria das perguntas foi referente ao seu confronto diante do brasileiro, e campeão da categoria, José Aldo, em janeiro de 2012, no UFC 142, no Rio de Janeiro, quando o desafiante sofreu sua primeira e única derrota na carreira. Após três vitórias consecutivas, o americano foi questionado sobre o que faria de diferente se tivesse a oportunidade de uma revanche contra o manauara, mas, dado a possibilidade de Aldo subir para os pesos-leves, ele não acredita que o confronto vá acontecer. 

- Na luta contra José Aldo eu não estava tão confiante para fazer o meu jogo. Mas, você sabe, é uma luta de título e não se recusa uma disputa de título. Hoje em dia, eu estou mais confiante. Depois da vitória diante do (Cody) McKenzie, eu senti minha confiança aumentar. Apesar das lesões, que fazem parte do jogo e fazem você se sentir frustrado. Mas, definitivamente, eu faria diferente contra o José Aldo. Hoje, a história seria diferente. Claro que em pé ele é muito perigoso, e por isso eu usaria mais meus chutes. Eu adoraria encontrar com ele novamente, mas parece que ele está subindo de categoria, então eu não vejo lutando com ele agora - disse Chad Mendes. 

Perguntado sobre o que acha do confronto diante de Clay Guida, o lutador afirmou estar preparado para qualquer estilo apresentado pelo adversário - "antigo ou novo Clay Guida" -, mas demonstrou bastante respeito ao oponente, garantindo estar em seu melhor momento da carreira. Com a vitória, ele espera que aumentem suas chances de conseguir novamente uma disputa do cinturão dos pesos-penas. Já Clay Guida comentou sobre o que acha de lutar praticamente em casa, já que o combate será próximo de sua cidade natal, e garantiu não sentir tal pressão, além de afirmar não estar com qualquer problema para chegar ao peso ideal na nova categoria. 

- Eu não sinto pressão por lutar em casa. Aqui em Milwaukee, eu tenho certeza que terei fãs torcendo por mim, e não sinto pressão após lutar no meio-oeste depois de cinco ou seis anos. Agora, esta será minha segunda luta nos pesos-penas e eu estou acostumado a lutar com os melhores, como o Chad Mendes. Eu perdi para os melhores e venci os melhores. Por isso, eu me sinto bem e forte para o combate de sábado. Dentro do octógono, eu irei lutar como um animal os três rounds. Eu não tive problemas com a minha dieta e não acho que seja saudável ficar restrito a ela. Às vezes, eu saio da dieta. Tomo alguma coisa e tenho um estilo de vida mais tranquilo e relaxado - disse Clay Guida, puxando um pacotinho de doces do bolso.

 
Com experiência por ter enfrentado os dois lutadores do evento principal da noite, Clay Guida não quis ficar no meio de uma situação constrangedora e preferiu elogiar ambos os atletas, enaltecendo suas qualidades. 

- São bons lutadores, que melhoraram muito depois de lutarem comigo. Anthony Pettis melhorou muito e é um novo cara. Já Ben Henderson é o melhor, trabalhando bastante o ground and pound. Tenho certeza que será uma luta incrível e que deixará os fãs muito empolgados neste sábado – comentou o lutador, que venceu Pettis em junho de 2011 e perdeu para Henderson em novembro do mesmo ano. 

Aos 28 anos, Chad Mendes tem um cartel de 14 vitórias e uma derrota. Ele vai subir no octógono após três vitórias consecutivas, sendo todas por nocaute no primeiro round. Já Clay Guida estreou nos pesos-penas vencendo por decisão sua última luta, diante de Hatsu Hioki, em janeiro deste ano. O veterano lutador era da categoria peso-leve até junho de 2012, quando acumulou sua segunda derrota seguida, no combate contra Gray Maynard. Aos 31 anos de idade, ele possui 30 vitórias e 13 derrotas na carreira.

Chael Sonnen 'convida', e Rashad Evans aceita duelo no UFC 167

Chael Sonnen parece não ter ficado muito interessado em enfrentar Phil Davis, possibilidade confirmada por Dana White, e foi ao Twitter para fazer um "convite" a outro lutador meio-pesado. Na madrugada desta sexta-feira, o falastrão americano dialogou com Rashad Evans, na intenção de conseguir uma luta contra o compatriota no UFC 167, evento que vai comemorar o aniversário de 20 anos do Ultimate, no dia 16 de novembro. E a resposta foi positiva: 
 
- Hei Rashad, deixa eu te fazer uma pergunta... Você estará ocupado no dia 16 de novembro?

- Não. Qual a boa? - respondeu Evans.

- Vou te dar uma sugestão... - disse Sonnen, publicando um pôster feito por um fã com o possível duelo entre ele e Rashad em destaque no UFC 167.

- Parece uma boa ideia para mim. Sabia que você tinha algo que realmente queria dizer para mim ontem no programa - retrucou Rashad, que às vezes participa como convidado do "UFC Tonight", programa oficial do Ultimate e do qual Sonnen é comentarista.

O UFC 167 terá Georges St-Pierre x Johny Hendricks na luta principal. A ideia da organização era que coevento principal fosse Chael Sonnen x Wanderlei Silva, já que os dois estão se provocando por meio da imprensa e das redes sociais, mas o brasileiro está com um problema nas costas e não poderá retornar ao octógono antes de janeiro. Sonnen, por sua vez, não quer esperar até lá e faz questão de fazer parte do card comemorativo de 20 anos do Ultimate.

Michael Bisping garante que poderia ter vencido Anderson com facilidade

Michael Bisping vai enfrentar Mark Muñoz no dia 26 de outubro, em Manchester, Inglaterra, mas aparenta estar com o foco no passado. Depois da surpreendente vitória de Chris Weidman sobre Anderson Silva, no UFC 162, o britânico, que vem de vitória sobre Alan Belcher, não tirou o mérito do mais novo campeão do Ultimate, mas afirmou que também poderia ter destronado o aparentemente invencível Spider.


“Claro que seria um sonho lutar com Anderson Silva e ser o cara a ficar com o cinturão. Então, fiquei decepcionado, sem tirar os méritos da vitória dele (Weidman). Mas nós sabemos que Anderson estava lutando como um idiota e, por isso, ele o nocauteou. Eu poderia ter feito o mesmo. Eu poderia ter vencido tão facilmente quanto ele”, disse, em entrevista ao site MMA Weekly.

Wanderlei Silva, sobre luta com Chael Sonnen: 'Se ele quiser, aposto 100 mil'

O presidente do UFC, Dana White, conversou com a imprensa após a coletiva do UFC Henderson x Pettis, que aconteceu em Milwaukee (EUA) nesta quinta-feira, e voltou a dar indícios de que o Ultimate não descartou por completo o duelo entre Chael Sonnen e Wanderlei Silva. O chefão voltou a explicar porque o duelo não vai acontecer em novembro, no evento em comemoração dos 20 anos do UFC, que terá como luta principal a defesa de cinturão dos meio-médios entre Georges St-Pierre e Johny Hendricks.

- Chael quer lutar no coevento principal do GSP. Eu estava mandando mensagens para ele ontem, e nós temos muitas ideias sobre o que vamos fazer, mas vamos falar sobre isso a partir de segunda-feira. - declarou o mandatário, completando:

- Deixa eu explicar isso. Você tem esses dois caras trocando provocações "Eu quero lutar contra você", "Eu te odeio", todas essas coisas, e então eu comecei a falar com eles e Wanderlei me liga com uma história tipo: "Eu quero pay-per-view, porque campeões têm pay-per-view". E ele disse algumas coisas publicamente, mas nós não tínhamos conversado até ontem à noite. E nos falamos ontem. Eu amo o Wanderlei Silva. Ele tem sido um guerreiro em toda a sua carreira e sempre foi maravilhoso com a gente, um cara bacana, sabe? Então Wanderlei me disse: "Eu não luto se não for no pay-per-view". E eu disse: "Ok, então você está se aposentando!". E isso é coisa que nós falamos publicamente. Mas eu e o Wanderlei vamos sentar para conversar cara a cara, quando o tempo chegar. Ele não pode nem lutar até janeiro! Ele não pode treinar até janeiro. Tem algo errado com as suas costas, no nervo ciático ou algo assim.

O presidente  do UFC, no entanto, afirmou que quando Wanderlei estiver pronto, eles devem sentar novamente para conversar sobre o assunto:

- Eu queria que o Wanderlei lutasse um tempo atrás, contra o Vitor Belfort, mas, de novo, Wanderlei tem sido um cavalo de guerra por muito tempo. Eu não o questiono. Quando ele diz que está machucado, ele pode tirar um tempo para se recuperar, ele é um dos caras que eu respeito. Quando ele estiver pronto….eu amo o Wanderlei! - finalizou.

Procurado pelo Combate.com para comentar as declarações do presidente do UFC, o "Cachorro Louco" explicou a lesão:

- Eu não posso lutar agora em novembro, novembro está muito cedo. Ele (Dana) não entendeu…não é que eu vou começar a treinar em janeiro, em janeiro eu já vou estar apto a lutar. Pode ser janeiro, fevereiro, março, abril…Eu já estou treinando, mas não no ritmo que eu deveria. Eu não estou em condições de fazer o treinamento adequado que essa luta pede e para estar pronto até novembro. Mas vale ressaltar o convite, né? Ontem, o patrão me ligou me convidando oficialmente para fazer a co-luta principal do evento comemorativo dos 20 anos do UFC e para mim foi uma honra. Ele ligou, e aí eu disse que não ia dar, meio daquele jeito e ele me ligou de novo já. Então eu estou muito feliz por ser o atleta procurado para fazer parte desse evento de 20 anos da empresa. No meio de 450 lutadores, eu fui um dos escolhidos, então isso me dá uma honra muito grande - afirmou o brasileiro, explicando no entanto, que já está em fase de recuperação.
- Graças a Deus não estou com nenhuma lesão grave, não estou assim machucado nem nada. Eu já operei o que tinha que operar. Estou bem, forte, fazendo bastante musculação. Acontece que eu tinha um problema no nervo ciático, que tratei, mas acabou descendo para o meu joelho, que começou a doer um pouco. Não é aquela lesão que não deixa você treinar, mas se você fica treinando pouco, não pode treinar do jeito que teria que treinar e a lesão ainda pode se agravar. Dependendo do jeito que ela for,  você tem que treinar cada vez menos. E o  Dana me deu um crédito dessa maneira, para uma luta tão importante assim é muita responsabilidade, né? - disse.

Wand ainda tratou de negar as declarações de Chael Sonnen, que disse que o brasileiro não quis assinar o duelo quando lhe foi oferecido anteriormente:

-  Não, essa história não existe. O Sonnen vai levar o que é dele. É mentira! Ele nunca tinha me sido proposto pelo UFC até agora. Esta foi a primeira vez que tive uma proposta oficial sobre essa luta!

O "Cachorro Louco" ainda aproveitou para explicar os boatos de que teria apostado 100 mil dólares na vitória de Maurício Shogun contra Chael Sonnen, no UFC Fight Night Combate: Shogun x Sonnen há duas semanas, em Boston.

- Eu ia apostar 100 mil no Shogun, quem não me deixou apostar foi a minha esposa. Ela falou: "Meu bem, jogo não é de Deus! Não jogue porque o Papai do Céu não gosta que você jogue". E aí, eu tive que obedecer a patroa. Mas já estava certo como seria.  Eu não apostei no Shogun, mas em mim eu vou apostar, viu? Pode anotar aí! Em mim eu vou fazer essa aposta e vou ganhar 100 contos. Se o Sonnen quiser apostar comigo, eu aposto com ele 100 mil, aí quem ganhar leva!

Sobre onde o duelo deve acontecer, Wand disse que prefere o Brasil, mas que ainda não discutiu isso com  Dana White:

- Eu não cheguei a pedir a luta no Brasil para o Dana. Na verdade, teria que ver como vai ser a programação do ano que vem para o Brasil, mas essa luta se torna uma luta mais interessante no Brasil, né? Ela é uma luta interessante em qualquer lugar do mundo, mas no Brasil eu acho que a gente ia conseguir atingir todos os veículos de comunicação ao mesmo tempo, divulgar ainda mais o esporte, ganhar fãs e fazer o esporte crescer. Acho que essa luta seria muito boa em território verde-e-amarelo.

Diante da impossibilidade de Wanderlei lutar no card de novembro, Chael Sonnen deve mesmo enfrentar Phil Davis no coevento principal do torneio de comemoração aos 20 anos do UFC. Mas o "Cachorro Louco" já garantiu que o resultado do duelo não vai interferir em sua vontade de enfrentar o falastrão:

- Eu quero deixar bem claro que eu luto com ele se ele ganhar ou se ele perder do Phil Davis. Agora ele não tem pra onde correr. Ele ganhando ou perdendo, eu luto com ele da mesma maneira, porque entre a gente é uma coisa pessoal e a gente vai ter que resolver ali diante do público, como homem. Então, eu acho que vai ser uma situação de luta um pouco diferente.

Wanderlei ainda finalizou a entrevista com um recado para a torcida brasileira:

- Quero agradecer o apoio que recebi do povo brasileiro e dizer que isso tudo que está acontecendo não vai ficar assim. Não aceitei essa luta para poder ter mais tempo e poder me preparar bem, mas quando ela sair, eu vou fazer uma ótima apresentação e fazer esse cara engolir tudo o que ele falou de todos nós. Agora virou uma questão de honra, e lutar pela honra é diferente! Tenho que estar bem preparado, e espero poder contar com a força e a torcida de vocês! - finalizou.

Tibau mira o top 10: 'Estarei nesse ranking depois que vencer o Varner'

Com 12 vitórias e sete derrotas no UFC, Gleison Tibau está sempre em evidência, mas não figura na lista dos lutadores constantemente cotados para uma disputa de cinturão na categoria dos leves (até 70kg). De olho na sonhada chance pelo título, ele espera conseguir uma sequência de triunfos para dar um passo importante: entrar no top 10 da divisão, ranking elaborado por jornalistas de MMA do mundo todo e que consta no site oficial do Ultimate. Neste sábado, Tibau enfrenta o americano Jamie Varner no UFC 164, em Milwaukee (EUA). 
 
- Estarei nesse ranking depois que vencer o Jamie Varner, tenho certeza. É nele que quero estar e sempre enfrentar lutadores que também estejam nele - disse ao Combate.com.

Aos 30 anos, o potiguar espera lutar por mais dez anos e pretende seguir nos leves, apesar de ter cogitado recentemente subir de categoria. Ele levantou essa possibilidade após perder para Evan Dunham no UFC 156, em fevereiro, quando não recuperou bem o peso. E Tibau é famoso justamente por perder muito peso antes de suas lutas. Ele garante que, para o duelo contra Varner, está tudo dentro dos conformes em relação ao procedimento:

- Quando soube da luta, eu estava com 88kg. Mas já comecei a treinar no Brasil mesmo, no Rio. Agora, na semana da luta, tiro 10kg só (risos). Tudo dentro do planejamento.

A última luta de Tibau foi contra John Cholish, em Jaraguá do Sul-SC, em maio, e o brasileiro venceu com uma guilhotina no segundo round. Acostumado a vencer por finalização (são 12 vitórias assim das 27 na carreira), ele despista ao responder se vem outra guilhotina por aí:

- Virá o jiu-jítsu brasileiro. Estou forte em todas as posições, mas a situação depende do que vamos apresentar dentro do octógono. O que quero é finalizar.

Tarec Saffiedine surge como possível adversário do meio-médio Matt Brown

Depois da sexta vitória consecutiva, alcançada com um nocaute sobre Mike Pyle, dia 17 de agosto, no UFC Fight Night: Shogun x Sonnen, o peso-meio-médio Matt Brown revelou seu obejtivo no esporte: bater em Georges St-Pierre. Entretanto, Dana White, presidente do UFC, tem outros planos para o americano. Após afirmar que pensava em casar uma luta entre o americano e o vencedor de Rory MacDonald e Robbie Lawler, o dirigente disse ao site "Fox Sports" nesta quinta-feira que o belga Tarec Saffiedine, último campeão da categoria no Strikeforce, pode ser o próximo adversário de Matt Brown. 
 
Entretanto, essa luta só poderia acontecer em caso de Saffiedine estar completamente recuperado da lesão não revelada que o tirou de sua estreia no UFC, em julho deste ano. Recentemente, o lutador afirmou que ainda está melhorando sua condição física, mas que espera retornar ao cage até o fim do ano, mas provavelmente em dezembro. No último mês do ano, o Ultimate anunciou oficialmente apenas o UFC 168, em Las Vegas, com a esperada revanche entre Anderson Silva e Chris Weidman como evento principal da noite. Porém, estão programadas ainda duas datas para o mês, nos dias 14 e 21, mas sem nome ou local definidos.
 
Aos 32 anos, Matt Brown vem de uma sequência incrível de seis vitórias, nas quais cinco foram por nocaute ou nocaute técnico. O lutador, que no fim de 2011 quase foi despedido da organização após perder quatro de cinco lutas, tem um cartel de 18 vitórias e 11 derrotas. Já Tarec Saffiedine, de 26 anos, é ex-campeão meio-médio do Strikeforce, e mesmo sem fazer nenhuma luta no UFC, está na oitava posição do ranking da organização. Ele possui 14 vitórias e três derrotas na carreira.

Dana White não teme concorrência do futebol com UFC nas quartas-feiras

O UFC voltou a realizar eventos nas quartas-feiras nesta semana, com o UFC Fight Night Combate: Condit x Kampmann 2, em Indianápolis. Na semana que vem, outro torneio acontece no meio da semana, desta vez no Brasil, com o duelo entre Glover Teixeira e Ryan Bader em Belo Horizonte. Será o primeiro de dois eventos em quartas-feiras no país, ambos em noites de rodada do Campeonato Brasileiro de futebol. O presidente do Ultimate, Dana White, porém, não teme a concorrência do esporte mais popular do país. 
 
- Eu não posso me preocupar com isso (com o fato de quarta-feira ser dia de futebol no Brasil). Nós temos que fazer o que temos que fazer, e uma coisa que nós sempre fomos bons é em fazer as coisas funcionarem, entender como elas têm que funcionar, e é o que vamos fazer - explicou o dirigente em bate-papo com os jornalistas após o evento de Indianápolis.

Os fãs de MMA que se acostumem: Dana White avisou que a maioria dos combates da organização, daqui para frente, serão às quartas-feiras. Segundo o chefão, as noites de quarta são ótimas para o público-alvo da companhia nos EUA (homens entre 18 e 34 anos), e a maior dificuldade para ele será encher as arenas no meio da semana.

- Todas as lutas que nós teremos em todos os lugares serão às quartas-feiras, com exceção dos pay per views e de alguns outros shows que serão aos sábados - decretou.

No seu tradicional bate-papo com os jornalistas pós-eventos, o presidente do UFC acabou falando predominantemente sobre situações ligadas ao seu principal concorrente, o Bellator, como o "passe livre" de Ben Askren, potencial alvo do Ultimate, e as críticas feitas por Tito Ortiz e Rampage Jackson, ex-funcionários da franquia que assinaram com o Bellator. Os dois compararam seu período no UFC à "escravidão" em entrevista ao site da revista "Sports Illustrated". Confira os comentários de Dana White:

Ben Askren e sua liberação pelo Bellator

- O que eles estão fazendo é ferrar com ele. Eles estão fazendo com ele a mesma coisa que fizeram com o Eddie Alvarez. Você acredita que se o Eddie Alvarez fechasse um acordo com a gente, não receberia muito dinheiro? Hector Lombard o fez e foi pago. Quando você recebe uma proposta e descobre quanto você vale, é para isso que há aquela cláusula no contrato. Mas esses caras estão fazendo esses contratos lá fora que só ferram com ele. E aí você tem esses dois palhaços (Tito e Rampage) falando que aquele é o melhor lugar para se trabalhar. Se é mesmo, por que falam tanto de mim? É como ir para o Paraíso e reclamar da Terra.

Vamos ver o que vai acontecer com o Ben. Primeiro, eles disseram que o deixariam sair. Eles não vão fazer isso. Eles provavelmente vão acabar o processando também, e o farão se sentar lá e perder um monte de dinheiro, e o ferrarão em algum contrato. Eles são maus.

Eddie Alvarez

Não fiquei surpreso com o novo contrato dele (com o Bellator), ele estava numa situação terrível. Isso é o que eles fazem no boxe, é assim que eles ferram os caras. (Se o Eddie Alvarez perder, você acha que ele vai assinar com o UFC?) Não. Nós realmente não aceitamos as rejeições deles. Se o Eddie perder, por que ele viria para o UFC? Eles o colocaram numa péssima situação… Ele está ferrando o Eddie Alvarez, que teve a oportunidade de descobrir quanto ele valia e não está recebendo o que merece. E eu falei para eles, "Ouçam, fiquem com ele, mas paguem o que ele merece!" Eles estão fazendo tudo errado. Eles não querem construir um negócio para depois ter lucro, eles querem o lucro antes. 

Wanderlei Silva e exigência de ganhos de venda de pay per view

Não, eu não vi (o vídeo de Wanderlei para Chael Sonnen) ainda, mas me falaram sobre isso. Eu sei que publicamente não parece, mas eu gosto muito do Wanderlei e eu o respeito como lutador e como pessoa. Então, sabe, eu e o Wanderlei vamos resolver isso. Eu não estou bravo com ele por causa disso… Não há nenhuma animosidade entre nós por conta disso, mas ele não vai estar em condições até janeiro. Ele não pode nem treinar até janeiro.

Contratação de Cheick Kongo pelo Bellator

Eles não estão lutando no UFC, precisam ganhar dinheiro. Não é diferente de nenhum desses caras que começam a decair no rendimento e vão para outras organizações, com a exceção de que, quando eles fazem um acordo lá, eles não vão ser beneficiados. Mas se é lá que eles querem ficar, é bom pra eles…

Tito x Rampage

Eu não vou a muitas lutas - vou assistir à do Floyd Mayweather Jr - mas, sabe, eu sempre falei: há muitas coisas acontecendo nas nossas vidas, certo? Ou é a sua família, um novo filme sendo lançado, e você precisa ter uma boa luta para querer assistir no sábado à noite e pagar por ela. Nenhum desses caras são lutadores top 10. Tito se aposentou porque… Você nunca presenciou uma coletiva de imprensa em que você pergunta uma coisa para ele e ele responde por 45 minutos falando m… que não faz sentido? E aí ele começa a falar, "Eu não vou ser aquele cara que fica por aí muito tempo e fica levando porrada na cabeça como esses caras. Eu vou ser um ator. Eu fui abençoado com o dom de atuar." É…Ele está atuando como se ele fosse um lutador que ainda compete hoje. Eles perderam nove das últimas 10 lutas entre eles dois? Certo? Rampage perdeu as últimas três e me disse que não pode competir com os melhores do mundo, e você acha que eu vou pagar para assistir a essa luta?

Autocrítica de Ronda Rousey sobre sua participação no TUF

Ronda está sendo muito dura consigo mesma. Miesha (Tate) não vai dizer isso, mas ela também está nervosa com relação ao programa. Em Boston (numa exibição prévia do primeiro episódio), nenhuma delas queria estar lá. É essa coisa que acontece quando você vai para uma situação como o TUF, que funciona como uma panela de pressão. E quando o programa acabou e você começa a pensar sobre e está perto de ir ao ar… Eu nunca assisto o primeiro capítulo do TUF. Eu não vejo porque é aterrorizante. Mas quando você coloca no contexto do que está acontecendo, as coisas mudam. Ronda nunca esteve na TV antes nessa situação… Ela está nervosa.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Dana White: Wanderlei não está em condições; Sonnen pode pegar Davis

Apesar de ser o desejo de ambos, a luta entre Wanderlei Silva e Chael Sonnen está cada vez mais difícil de acontecer. Após alegar que o brasileiro estava pedindo valores muito altos e cortes das vendas de pay per view para lutar no UFC 167, em 16 de novembro, o presidente do Ultimate, Dana White, voltou a dizer que o "Cachorro Louco" não está em condições de lutar ainda e acrescentou que o próximo adversário de Sonnen pode ser outro americano: o peso-meio-pesado Phil Davis, que também pediu pela oportunidade contra o "Gângster Americano" através do Twitter. 
 
Apesar de Wanderlei ter postado um vídeo no Youtube na semana passada com uma série de ameaças a Sonnen, e de ter dito em entrevistas recentes que já havia superado um problema no nervo ciático, White insistiu que o brasileiro não estará recuperado para lutar até o fim do ano.

- Ele não vai estar em condições até janeiro. Ele não pode nem começar a treinar até janeiro - afirmou o dirigente, em bate-papo com os jornalistas após o UFC Fight Night Combate: Condit x Kampmann 2, em Indianápolis, na noite de quarta-feira.

Sonnen, todavia, ainda quer lutar no UFC 167, evento que marca o 20º aniversário do Ultimate, em 16 de novembro. Para isso, White admitiu que Phil Davis poderia ser seu adversário na ocasião.

- Nós conversamos um pouco hoje. Ele quer lutar naquele card do 20º aniversário. Ele quer fazer o coevento principal. Estou trabalhando nisso. Essa luta (contra Phil Davis) pode acontecer - disse.

O americano vem de três vitórias consecutivas, todas sobre brasileiros: Wagner Caldeirão, Vinny Magalhães e Lyoto Machida. Após a vitória de Sonnen sobre Maurício Shogun, o "Sr. Maravilhoso" pediu no Twitter uma oportunidade de enfrentá-lo no Brasil, para ter a torcida ao seu lado. O UFC 167, porém, acontecerá em Las Vegas.

Após vitória em Indianápolis, Jason High pede revanche contra Erick Silva

O americano Jason High deu a volta por cima e conseguiu sua primeira vitória no UFC nesta quarta-feira, ao finalizar James Head no card preliminar do UFC Fight Night Combate: Condit x Kampmann 2. Foi a primeira vitória do peso-meio-médio em três lutas no Ultimate, e o "Bandido de Kansas City" quer em seguida vingar a sua última derrota, sofrida para o brasileiro Erick Silva  no TUF Brasil 2 Finale, em junho, em Fortaleza. 
 
- Quero lutar até o fim do ano, estou tentando trabalhar. Quero Erick Silva de novo. O que você acha, Erick? Vamos lutar! Vamos fazer em Kansas City, que tal? Ou faremos no Rio, não estou nem aí - disse High ao site "MMA Fighting" após sua vitória.

High tem 17 vitórias em sua carreira no MMA e apenas quatro derrotas. Quando perdeu para Erick Silva, defendia uma sequência invicta de sete lutas, e foi finalizado com um triângulo em apenas 1m11s.

- Aconteceu muito rápido, foi uma luta ruim. Ele tomou minhas costas, tentei tirá-lo das costas, fazer wrestling, e não devia - comentou o americano.

High, porém, terá de esperar pela chance de enfrentar o brasileiro novamente. Erick Silva está programado para lutar contra o sul-coreano Dong Hyun Kim no UFC Fight Night Combate: Maia x Shields, em 9 de outubro, em Barueri.

Dana White decide pagar bônus de vitória a Trujillo: 'Golpes foram legais'

Em uma coletiva de imprensa estranhamente calma e quase sem polêmicas, o presidente do UFC, Dana White, deu as declarações mais importantes. O dirigente afirmou que pagará o bônus de vitória a Abel Trujillo, cuja luta contra Roger Bowling foi considerada sem resutado pela arbitragem. O árbitro Rob Hinds alegou que, das duas joelhadas aplicadas por Trujillo em Bowling, a segunda atingiu o queixo do lutador, impedindo-o de prosseguir no combate, o primeiro do card preliminar. Para Dana, no entanto, o golpe foi válido. 
 
- Abel Trujillo ganhou aquela luta. Os golpes foram legais - o segundo pegou no ombro, na minha opinião - e vou pagar a ele o bônus de vitória.

O presidente também criticou a postura de Robert "Bubba" McDaniels, que não teria buscado a vitória no terceiro round, mesmo perdendo os dois anteriores.

- Quando vejo o que eu vi com Bubba McDaniels, um cara que perde dois rounds e vai para o terceiro sem a menor urgência de fazer alguma coisa para mudar o cenário ao seu redor, eu fico louco. Não entendo como isso acontece, mas jamais vou dizer a um lutador como lutar.

Dana também criticou os resultados dos lutadores japoneses no UFC, para ele prejudicados muitas vezes pelos juízes. O dirigente disse que ficou feliz com a vitória de Takeya Mizugaki contra o mexicano Erik Perez em uma luta bastante equilibrada.

- Finalmente um lutador japonês recebeu o resultado correto. Se Mizugaki fosse prejudicado pelos árbitros esta noite eu ficaria muito irritado. Há algum tempo os lutadores japoneses são prejudicados pelos julgamentos. Felizmente isso não aconteceu aqui em Indianápolis, mesmo achando que a decisão foi menos equilibrada do que o resultado mostrou.

Condit, Kampmann, Cummings e Thatch levam bônus em Indianápolis

O estreante Brandon Thatch foi premiado pelo nocaute técnico que conquistou no primeiro round contra Justin Edwards no "UFC: Condit x Kampmann 2", em Indianápolis (EUA), na noite desta quarta-feira. O peso-meio-médio americano faturou o bônus de "Nocaute da noite" no valor de US$ 50 mil (o equivalente a cerca de R$ 115 mil).

Já o prêmio de "Luta da noite" foi para a principal do evento, a revanche entre Carlos Condit e Martin Kampmann. O primeiro venceu por nocaute técnico no quarto round, e ambos foram premiados com os mesmos US$ 50 mil. Quem também levou esse valor para casa foi Zak Cummings, pela "Finalização da noite" contra Ben Alloway.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Condit diz que terminará duelo contra Kampmann com o braço levantado

Em 2009, quando estreou no UFC  e perdeu para Martin Kampmann na decisão dividida dos juízes, Carlos Condit amargou a sua primeira derrota na carreira desde 2006. O ex-campeão dos meio-médios do WEC (World Extreme Cagefighting)  desde então percorreu um longo caminho e, depois de conquistar cinco vitórias seguidas e o cinturão interino da categoria, acabou perdendo por pontos para Georges St-Pierre na unificação dos cinturões do UFC, no evento de número 154, em novembro do ano passado. Em março deste ano, o americano amargou a sua segunda derrota seguida no UFC, desta vez para Johny Hendricks e, nesta quarta-feira, volta ao octógono contra Kampmann, com sede de vingança e de olho na fila para o cinturão de GSP. 
 
-  Essas duas últimas derrotas foram muito próximas de diferentes formas. Eu quase finalizei a luta contra o GSP, e perdi uma luta muito parelha para o Johny Hendricks, então quando as coisas escapam pelos dedos dessa forma, isso realmente me dá mais vontade e motivação para essa luta de agora. Uma vitória sobre Martin me coloca de volta à corrida pelo título. As minhas últimas duas lutas não saíram como o esperado, mas acho que  me aprimorei muito como lutador e ele (Martin) vai ver isso na quarta-feira - declarou o lutador.

Questionado sobre como se preparou para a revanche, Condit disse que encara o duelo como uma luta completamente nova, apesar de acreditar que venceu o primeiro encontro:

- Eu estudei aquela luta na preparação para essa nova, e acho que eu venci os dois primeiros rounds. Mas eles foram muito equilibrados, então entra naquela questão de opinião dos juízes. Eu consigo ver porque o Kampmann venceu: porque foi uma luta muito equilibrada, mas eu realmente acho que venci dois rounds. De qualquer forma,  não estou olhando para trás ou chorando por aquela decisão. Eu agora tenho essa oportunidade de enfrentar novamente um cara para o qual eu perdi, e vou poder buscar uma outra grande luta, que vai me deixar mais perto do cinturão novamente.

Condit também afirmou que, diferentemente do que aconteceu no primeiro duelo contra o dinamarquês, não pretende deixar a luta ir para a decisão dos juízes.

- Isso (a derrota) foi há quatro anos, eu tive uma estrada longa profissional de preparação, e minha vida hoje está completamente diferente. Sou um lutador melhor, amadureci muito como pessoa, tive essas lutas contra oponentes muito duros e acho que isso vai ser possível notar no octógono. Como eu disse, ele também amadureceu. Essa vai ser uma versão melhor da primeira luta, vai ter outra motivação, porque nós dois estamos vindo de derrotas e buscando voltar a vencer. Martin é um cara muito duro, muito bom e quando ele está em apuros, consegue se recuperar e te finalizar. Mas eu estou planejando manter uma pressão sobre ele e buscar a finalização, seja no primeiro ou no último round. Eu acho que, se você tem mais tempo, você tem mais chances de finalizar a luta. Eu já lutei por cinco rounds várias vezes na minha carreira, e essa vai ser a primeira vez que o Martin vai lutar por tanto tempo, então acho que isso pode ser uma outra vantagem a meu favor.

O ex-campeão interino dos meio-médios do UFC ainda explicou que, além de vencer Kampmann de forma convincente, sabe que precisa provar que merece nova chance ao cinturão, mas garante que venceria quem quer que aparecesse em seu caminho:

- Se você olhar para os top 5 da divisão, eu lutei praticamente contra todos eles, e uma revanche contra qualquer um desses caras seria algo muito bom. Algumas dessas lutas foram bem equilibradas, outras foram polêmicas, então eu acho que eu vou ter muitas revanches na minha carreira.

O atual campeão da divisão, Georges St-Pierre, tem compromisso marcado contra Johny Hendricks no UFC 167 em novembro, no evento em comemoração dos 20 anos do UFC, que vai acontecer em Las Vegas. Apesar de muitos especialistas apontarem Hendricks como candidato a por um fim à invencibilidade de GSP, Condit acredita que o campeão vai se manter no topo:

- Eu acho que GSP vence. Ele é mais lapidado, e já lutou por cinco rounds mais vezes. Johny Hendricks já apresentou baixo rendimento nos últimos rounds de suas lutas, como na luta contra mim, então eu acho que essa será uma luta dura. Se GSP mantiver o ritmo e a luta for evoluindo para os rounds finais, eu acho que vai ficar mais difícil para o Hendricks. Na minha opinião GSP vai vencer por decisão dos juízes.

Questionado sobre o que faria diferente, caso tivesse nova chance contra St-Pierre, o americano foi sincero:
- Eu me prepararia diferente. Eu definitivamente tenho trabalhado muito o meu wrestling desde aquela luta, e continuaria trabalhando nisso, pois acho que eu poderia ter me defendido melhor de algumas quedas, e teria mais opções para colocá-lo em apuros. Eu também trabalharia um pouco mais a minha trocação. Enfim, há uma série de coisas que eu faria diferente. Mas agora preciso focar na luta de quarta-feira e passar primeiro pelo Martin. Tenho certeza de que vou sair com a minha mão erguida!

Kampmann dá aviso a Carlos Condit: 'Tenho cinco rounds para finalizá-lo'

O dinamarquês Martin Kampmann venceu Carlos Condit na estreia do americano no UFC, em 2009, por decisão dividida dos juízes. O duelo foi tão parelho que até mesmo o FightMetrics (site de estatísticas usado pelo UFC) reportou o combate como empate. Quase cinco anos depois, os dois lutadores voltam a se enfrentar na luta principal do card desta quarta-feira, em Indianapolis, nos EUA, e Kampmann acredita que, dessa vez, o encontro terá um rumo diferente do anterior, principalmente por conta do amadurecimento de ambos os lutadores durante esse tempo: 
 
- Eu assisti à nossa primeira luta, só por ver. Eu cometi muitos erros naquele duelo, o Condit também, e nós dois melhoramos desde então. Ainda há algumas coisas nos nossos jogos que permaneceram desde a nossa primeira luta, mas nós dois nos desenvolvemos. Eu me sinto preparado mental e fisicamente, e vou mostrar isso na quarta-feira. O Condit é um cara que vem de um estilo não-ortodoxo, com cotoveladas giratórias, joelhadas voadoras e coisas assim. Ele é bem agressivo e acho que ainda é bom em muitas coisas que ele já era antes, mas ele está fazendo tudo de uma forma mais aprimorada hoje. Em compensação, acho que melhorei em todas as áreas, no wrestling, no boxe, no jiu-jítsu... Eu tento ser um lutador completo, gosto de ir para a finalização, e esse é o estilo dele também. É por isso que essa será uma boa luta. Nós não estamos indo lá para pontuar ou segurar o outro no chão por cinco rounds. Não é o nosso estilo.

O peso meio-médio quer apagar de uma vez por todas a derrota para Johny Hendricks, em novembro passado, quando foi nocauteado aos 46 segundos do primeiro round no UFC 154,  e aponta o aspecto mental como a principal mudança em sua estratégia.

- Estou melhor mentalmente hoje do que naquela época. Especialmente nas minhas últimas lutas, eu não estava preparado mentalmente, não estava pronto para o jogo. Estava tendo um início de luta tão lento que precisava apanhar muito na cara antes de começar a lutar. Quando enfrentei Jake Ellenberger, ele me acertou logo de cara, mas consegui me recuperar e nocauteá-lo. Só que às vezes você não tem a chance de voltar. Mesmo que você volte, não é saudável lutar assim. Então eu me sinto mentalmente mais preparado e pronto para lutar desde o início para derrubar Condit primeiro.

Kampmann deixou claro que, desta vez, não pretende deixar a decisão da luta nas mãos do juízes. Ciente de seu desafio, o dinamarquês garante que o fato de ter vencido o primeiro duelo contra Carlos Condit não alterou a sua preparação para a revanche.

- Condit é um dos melhores caras da divisão dos meio-médios, então é claro que é um grande desafio. Mas estou confiante de que vou vencê-lo, porque já fiz isso antes. Eu só não fico me apegando muito à primeira luta.  Posso garantir que esta não vai ser uma decisão dividida. Eu vou finalizá-lo, tenho cinco rounds para isso, e não vou descansar enquanto não conseguir. Eu sinto que eu posso vencer os melhores caras nessa categoria, acho que eu posso vencer qualquer um. Vou vencer o Condit e voltar a brigar pelo título. Vou vencer quem quer que o UFC coloque no meu caminho.

O lutador, que chegou ao treino aberto do UFC com muito bom humor e até arriscou alguns arremessos da linha de lance livre da quadra de basquete da arena Bankers Life Fieldhouse, onde aconteceu o evento, aproveitou para analisar o duelo entre o campeão dos meio-médios, Georges St-Pierre e seu último algoz, Johny Hendricks, marcado para novembro, na comemoração dos 20 anos do UFC:

- Eu acho que Georges é favorito, mas ele vai lutar com muito cuidado. Hendricks definitivamente tem condições de machucá-lo e finalizá-lo, mas Georges vai usar seus jabs, lutar pelo lado de fora e conseguir manter a distância. Quando Hendricks for mais para a luta para tentar acertá-lo, eu acho que Georges vai levá-lo para o chão. Agora, se ele vai conseguir usar essa estratégia e manter o cinturão, eu também quero saber. Vai ser uma grande luta! - finalizou.

Treinadores garantem: Rafael dos Anjos está pronto para a guerra

Rafael dos Anjos realiza nesta quarta-feira, em Indianápolis, a sua 13ª luta no Ultimate. O duelo contra Donald Cerrone no UFC Fight Night: Condit x Kampmann também será o primeiro coevento principal protagonizado por ele em um card da organização. E o brasileiro está pronto para o desafio e na melhor forma de sua carreira, pelo menos é o que garantem os seus treinadores. 
 
- O Rafael fez uma preparação muito boa. Na verdade, como ele tinha lutado em maio, ele não parou de treinar, praticamente emendou um camp no outro. Foi bom porque ele deu bastante ênfase para tudo, trabalhou um pouquinho mais pesado a preparação física e a gente está esperando um espetáculo. O condicionamento físico dele está melhor do que na outra luta, e a parte de chão dele, de wrestling melhorou bastante com a vinda do Roberto Gordo que o ajudou muito agora na parte final. O Rafael está pronto para a guerra! - declarou Rafael Cordeiro, treinador de boxe do brasileiro.

Questionado sobre a estratégia para o duelo contra Cerrone, que é conhecido por protagonizar duelos empolgantes e colecionar prêmios pós-lutas, Cordeiro afirmou que tentou focar nos pontos fortes de Rafael para anular o jogo do adversário:

- Demos bastante ênfase para o muay thai, pois sabemos que o Cerrone tem um ponto forte nessa área. Tem uns caras bons lá na academia que têm um estilo bem parecido com o Cerrone, e nós usamos todos os pontos fortes do americano para preparar o nosso jogo. O Cerrone é um cara duro, e o Rafa está preparado para lutar em cima ou embaixo, mas a gente sabe que se for para o chão o Rafa tem uma grande vantagem sobre ele, a gente vai tentar aproveitar o máximo possível se a luta for para o chão, porque vai ser a chance de o Rafa de conseguir a finalização - completou.

O mestre Roberto "Gordo" Correa, um dos mais respeitados treinadores de jiu-jítsu da atualidade e conhecido por ser o criador da "meia-guarda ofensiva" - posição das mais utilizadas atualmente no jiu-jítsu e no MMA - foi o responsável por afiar o chão de Dos Anjos durante esse camp e garante que o jogo do brasileiro cresceu muito nos últimos anos. Ele aproveitou para comentar as declarações de Cerrone, que se considera melhor no chão do que Rafael:

- O Rafa é um faixa preta de jiu-jítsu, já foi campeão mundial. Ele tem o jiu-jítsu bem afiado. Na verdade, nesses últimos dois anos em que ele está morando aqui nos EUA, realmente o foco dele foi mais para a parte de wrestling e de muay thai, só que ele continua treinando jiu-jítsu juntamente com o Furão, que também é faixa-preta da época dele. MMA é isso, você tem que treinar tudo, né? E ele sabe da qualidade do Cerrone no chão. O Cerrone tem mais vitórias por finalizações do que ele no evento, justamente por isso o Rafa treinou bastante, sabendo que esse é o perigo do Cerrone. Eu acho que o "Cowboy" é bom no chão para o nível de chão dos lutadores do UFC, mas o Rafael é muito melhor, ele tem um jiu-jítsu de campeão mundial - declarou, negando que o brasileiro esteja sofrendo qualquer tipo de pressão para finalizar o duelo (Rafael venceu três de suas últimas quatro lutas na decisão dos juízes).

- Eu não vejo pressão, eu vejo a vontade do Rafa de acabar a luta sempre antes do final, de não deixar para os juízes. A última luta dele contra o Evan Dunham  foi uma vitória na decisão unânime, mas muita gente polemizou achando que ele poderia ter perdido. Então hoje (quarta) à noite o Rafael quer realmente ter uma vitória mais expressiva, até porque isso o colocaria mais perto do cinturão.

O treinador ainda revelou que acredita que o embate entre Cerrone e Dos Anjos deve acabar no segundo round:

- Eu acho que termina antes do terceiro round, no round 2, mas  porque o Rafael está com um volume muito bom. Então a estratégia mesmo é usar esse volume para buscar o  nocaute  ou a finalização. Mas eu acho que quando ele botar para baixo, o Cerrone vai sofrer. Eu não sei se por interrupção ou por finalização, mas se o Rafael cair por cima ele ganha a luta! - finalizou.

Mizugaki provoca Erik Perez: 'Não sei se é um lutador tão bom como dizem'

Com seis lutas no UFC, sendo quatro vitórias e duas derrotas, o japonês Takeya Mizugaki ainda é desconhecido do público americano - mesmo já tendo enfrentado nomes como Urijah Faber, Scott Jorgensen e Miguel Angel Torres, ainda pelo extinto WEC. Na quarta-feira, ele espera ganhar os holofotes e chegar ao top 10 dos pesos-galos com sua performance no UFC Fight Night Combate: Condit x Kampmann 2, que acontece na Bankers Life Fieldhouse Arena, em Indianápolis (EUA). O japonês enfrentará o mexicano Erik Perez que, apesar de ter apenas duas lutas no UFC,  já conseguiu ser o dono do nocaute mais rápido da divisão dos galos na história da organização ao derrotar Ken Stone aos 17 segundos do primeiro round no UFC 150, em novembro passado. 
 
Mizugaki sabe que terá pela frente um adversário perigoso, mas não acredita tanto nas habilidades do mexicano, que é visto como um garoto prodígio, vindo de oito vitórias seguidas:

- Eu sei que ele é um lutador muito habilidoso e está vivendo uma boa fase, mas eu na verdade não sei como mensurar todas as habilidades dele. Ele venceu essas lutas seguidas, mas as últimas duas lutas acabaram muito rápido, no primeiro round, e eu não o vi muito em ação. Eu treinei tanto para essa luta que eu nunca vou saber qual é a real habilidade dele dentro do octógono. Nem eu e nem o Perez estamos entre os top 10. Então, se eu vencê-lo, acredito que chegue ao top 10 para poder ficar mais perto da fila pelo cinturão - declarou.

O japonês, que vem de triunfos sobre Bryan Caraway e Jeff Hougland, quer tentar a sua terceira vitória seguida - algo que não acontece em sua carreira desde 2008.

- Eu venho tentando vencer lutas seguidas desde que assinei com a Zuffa, e finalmente consegui. Agora quero aproveitar este momento, quero que ele continue. Com relação ao Perez, eu não estou muito preocupado com as habilidades dele, só estou focado na minha luta. Eu sei que ele é o primeiro lutador mexicano do UFC e que ele vem de duas vitórias seguidas pela organização, então faz sentido para o UFC pressioná-lo. Mas eu venho lutando pela Zuffa desde 2011 e já enfrentei outros adversários de peso. Quando recebi a ligação para esse duelo, senti que o UFC me colocou contra o Perez para, talvez, mensurar as reais habilidades dele. Mas, para mim, o mais importante é vencê-lo e conseguir a minha terceira vitória consecutiva -  finalizou.

Kelvin Gastelum volta ao UFC na divisão dos pesos-meio-médios

Depois de vencer o ex-companheiro de TUF, Uriah Hall, na final da 17ª temporada do reality show nos EUA, Kelvin Gastelum volta ao octógono nesta quarta-feira em nova divisão de peso. Com a ajuda do nutricionista esportivo Mike Dolce, criador da Dolce Diet, o lutador americano baixou da categoria dos médios (83.9 kg) para a dos meio-médios (77 kg) em apenas quatro meses e vai fazer a sua estreia na nova divisão contra Brian Melancon no UFC Fight Night Combate: Condit X Kampmann 2. 
 
- Eu e o Mike nos conhecemos na casa do TUF, e aí apareceu a oportunidade de trabalharmos juntos depois do programa, porque eu já queria baixar de categoria e ele me guiou por todo esse processo de perda de peso. Eu me sinto muito bem, me sinto mais ágil e mais forte. É engraçado. O que eu tirei de lição com essa mudança toda é que realmente não se trata de uma dieta, mas de um estilo de vida. E eu meio que implementei esse estilo de vida, passei a comer melhor, ter hábitos saudáveis. - declarou o lutador, que confessou ter fugido da dieta no começo.

- Eu cheguei a trapacear em algumas semanas, comendo coisas que eu tinha vontade, mas depois levei a sério porque eu quero estar no UFC por um longo tempo, e é claro que o meu objetivo é me tornar campeão um dia. Mas preciso confessar que eu adoraria comer um cheeseburger depois de vencer o duelo de quarta-feira. - disse em tom de brincadeira.

Durante o treino aberto desta segunda-feira, realizado no Bankers Life Fieldhouse, em Indianápolis, EUA, o lutador foi bastante elogiado por Mike Dolce, que também cuida de lutadores como Vitor Belfort, Thiago Pitbull, Michael Bisping e Johny Hendricks.

- A nossa intenção era trabalhar com a equipe de treinadores e ajudá-lo a chegar ao objetivo que era baixar para a divisão dos meio-médios de forma saudável. Eu estou muito orgulhoso do trabalho e dedicação dele.  É uma mudança mental. Para mim, eu coloco a dieta em primeiro lugar, porque se você vive e come errado, você não vai se exercitar corretamente e certamente não vai se exercitar o suficiente para competir no UFC. O Kelvin vai ser um campeão do UFC  nessa divisão e talvez até na divisão dos médios. Vamos ver, contato que ele não saia da dieta e faça o que ele precisa, ele vai continuar vendo o corpo dele mudando e isso é muito animador. - frisou Dolce.

Inicialmente escalado para enfrentar o brasileiro Paulo Thiago, que se lesionou e teve que deixar o card, Gastelum diz que não alterou muito a preparação depois da troca de adversário e garante que, apesar de menos conhecido, Melancon é um lutador perigoso.

- Antes eu era o azarão contra o Paulo Thiago, agora eu sou o favorito. Mas o Brian lutou contra o Seth Baczynski que é um cara difícil e ele o fez parecer muito mal. Ele tem um estilo de luta parecido com o meu, tem mãos pesadas, bom jiu-jístu. Ele apresenta armadilhas diferentes do que o Paulo apresentaria. Mas eu procuro focar no que eu vou fazer e não dou muita importância para o que o meu oponente vai fazer.

TUF 17 e Amizade com Uriah Hall

Perguntado sobre o que mudou em sua vida desde que venceu a final do TUF 17, em abril passado, Kelvin afirmou que passou a ter uma maior exposição de seu trabalho e a sofrer maior pressão por resultados positivos:

- As pessoas me conhecem mais na rua, agora que eu estou viajando mais. Eu me sinto um pouco pressionado, porque eu acho que elas esperam que eu lute bem, agora que eu venci o TUF. E eu coloco muita pressão sobre mim mesmo o tempo todo. Todo mundo espera que eu vença na quarta-feira e eu espero a mesma coisa.  Mas  é uma pressão boa que me mantém no foco, que não me desvia dos meus objetivos.

Gastelum ainda aproveitou para comentar as recentes críticas do presidente do UFC, Dana White, a seu amigo e ex-companheiro de reality Uriah Hall, que ficou conhecido como "Homem Ambulância" depois de mandar todos os seus adversários do programa para o hospital. Kelvin venceu Hall na final do programa e garante que os dois continuam mantendo um bom relacionamento depois do duelo. Ele também afirmou estar na torcida para que o amigo consiga aproveitar a sua chance no UFC. ( O jamaicano perdeu para John Howard no UFC Shogun X Sonnen, em 17 de agosto, em performance aquém do esperado):

- Eu acho que o Uriah tem que trabalhar o lado mental, não que ele tenha nenhum problema, mas ele precisa libertar o seu lado monstro, aquele que assustou todo mundo dentro da casa. Eu não sei o que aconteceu com ele. Na academia ele é um monstro e ele precisa deixar esse lado aflorar em frente aos holofotes. Eu não sei o que passa pela cabeça dele. Eu treinei com ele durante esse camp todo e ele foi muito duro. Eu gostaria muito que ele pudesse lutar melhor em suas apresentações porque eu torço por ele, ele é meu amigo e eu quero que ele se dê bem. Hall tem todo o talento do mundo e só precisa fazer isso por si mesmo. É algo que só ele pode fazer.

Anderson Silva responde a Floyd Mayweather Jr: 'Eu não o respeito'

Em julho, pouco antes de Anderson Silva perder o cinturão dos pesos-médios do UFC para Chris Weidman, o pugilista Floyd Mayweather Jr. esnobou o currículo do lutador brasileiro e recusou comparações entre os dois. Pouco menos de dois meses depois, Spider respondeu ao campeão de cinco divisões do boxe, invicto em 44 lutas, e disse não respeitá-lo. 
 
Em entrevista à estação de rádio "Sirius XM", gravada em Nova York, o lutador paulista primeiro evitou as perguntas sobre Mayweather, fingindo desconhecê-lo.

- Quem? Quem? Quem é esse cara? Ele é dos Smurfs? Não conheço esse cara... - desconversou.

Mais tarde, após insistência do entrevistador e de ouvintes, Anderson abriu o jogo.

- Quem é esse cara? Papai Smurf? Mayweather é um bom boxeador, na minha opinião. Não preciso falar muito, porque o cara não me respeita. Respeito os outros caras no mundo. Mayweather é parte da história do esporte no mundo, eu sou parte do esporte, e Mayweather precisa respeitar isso. Mas esse cara não respeita nada. Desculpe, mas eu não respeito Mayweather - explicou.

A "rixa" vem de uma entrevista de Mayweather durante a turnê de divulgação de sua próxima luta, em 14 de setembro, contra Canelo Alvarez. Ao ser perguntado sobre Anderson Silva, o americano também disse desconhecer o brasileiro e afirmou que os dois não poderiam ser comparados, já que ele estaria há "17 anos no topo" e o lutador de MMA precisaria de pelo menos "mais meia década" de domínio para chegar perto dele.
Anderson não quis polemizar muito e expressou muita admiração pelo boxe.

- O boxe é um grande esporte. Meu pai lutou boxe por muito tempo no Brasil. Gosto da história tradicional do boxe e, nos EUA, as pessoas amam o boxe. Eu assisti Roy Jones Jr, Oscar De La Hoya e Vinnie Pazienza... O grande cara no boxe, na minha opinião é o Muhammad Ali, que deu a chance para a mudança do mundo dentro e fora do ringue.

Sonnen se cala sobre Wanderlei, mas revela plano de voltar a lutar em 2013

As repetidas recusas em falar sobre Wanderlei Silva podem ser um indício de que Chael Sonnen não estaria interessado de enfrentar o brasileiro, como se especula há alguns dias. Com planos de fazer parte de grandes eventos, Sonnen mira os dois últimos UFCs numerados de 2013 para voltar ao octógono após vencer Maurício Shogun em Boston. Para o falastrão, o evento de 20 anos da organização (UFC 167, em novembro), ou o evento de encerramento do ano (UFC 168, dia 28 de dezembro) seriam ideais para que ele se reapresentasse. Em entrevista ao site "MMA Junkie" durante um evento da Federação Americana de Full Contact, Sonnen garantiu que espera mais uma luta até o fim de 2013. 
 
- Preciso que algumas lutas aconteçam tanto entre os médios quanto nos meio-pesados. Mas se tudo se mantiver como agora, não tenho rivais disponíveis. Já sei que Rogério Minotouro e Maurício Shogun vão se enfrentar, então 'Lil Nog' é carta fora do baralho, mas o fato é que acabei de voltar aos treinos após uma semana de folga, e estou pronto para planejar minha próxima luta. Gostaria muito de fazer parte do evento de 20 anos do UFC, que terá Georges St-Pierre contra Johny Hendricks. Meu objetivo é lutar mais uma vez em 2013, o que me coloca entre o UFC 167 e o evento de fim de ano, o UFC 168, que terá Anderson Silva enfrentando Chris Weidman.
A luta entre Sonnen e Wanderlei Silva chegou a ser dada como certa após a sua vitória contra Shogun, mas Dana White não deu muitas esperanças de que ela acontecesse, dizendo que o brasileiro estaria exigindo receber participação nas vendas de pay-per-view, o que estaria fora dos planos da organização. Pouco depois, o "Cachorro Louco" publicou um vídeo dizendo que lutaria contra Sonnen, e que só estava esperando a data e o local, mas tanto o UFC quanto o próprio Sonnen não se pronunciaram a respeito do desafio.

Belfort pede desculpas a Dana White e faz muitos elogios a Dan Henderson

A luta contra Dan Henderson, em Goiânia, dia 9 de novembro, será a quarta vez que Vitor Belfort lutará no Brasil nos seus últimos cinco combates. Para ele, no entanto, a razão é a sua popularidade no país, e não o TRT (Tratamento para Reposição de Testosterona) a que se submete. Em entrevista ao site "MMA Fighting", o brasileiro garante que muitos atletas se utilizam do tratamento, e reclamou de só citarem o seu caso. 
 
- Muitos lutadores fazem TRT, mas todos dizem que essa é a razão para eu lutar no Brasil. Mas eu acho que luto mais aqui porque vendo muito bem aqui. Sinto falta de lutar em Las Vegas e em outros lugares, mas não vejo problema em não lutar lá, já que sou muito popular no meu país. Faz sentido para o UFC e faz sentido para mim.

Para os que dizem que os testes brasileiros são menos rigorosos, Belfort revelou que, se Dan Henderson estiver fazendo o TRT quando vier lutar no Brasil, precisará realizar testes extras.

- O Brasil é o único país em que são feitos exames de sangue nos atletas após as lutas. Agora vou lutar contra um atleta que está fazendo TRT também, e eles ficaram muito surpresos quando souberam que terão que se submeter a análise sanguínea. Dois meses antes das lutas eu faço exames de sangue pelo menos uma vez por mês. Também faço testes por minha conta semanalmente. Isso é importante. Tento ser justo com todos, inclusive comigo.

Apesar de ter decidido manter uma política de silêncio nos últimos tempos, Vitor Belfort desafiou Chris Weidman e Chael Sonnen através do Twitter, fazendo Dana White dizer que ele o levava à loucura. Segundo o brasileiro, os dois estão se entendendo bem novamente.

- Todos cometemos erros. Eu cometi os meus, e o segredo é reconhecê-los para poder resolvê-los. Às vezes são apenas pequenas diferenças entre uma pessoa e outra. Conversei com Dana e pedi perdão por qualquer coisa que eu tenha feito e que o tivesse chateado. Foi bom. Temos uma grande luta pela frente e estamos felizes. Não preciso dizer o quanto eu visto a camisa do UFC e o quanto trabalhei pelo UFC dentro e fora do octógono. Sou abençoado por trabalhar no maior evento de MMA do mundo, e honro meus compromissos. A verdade é que sei o meu lugar e o que tenho que fazer. Sinto muito por tudo o que fiz, só estou aqui para fazer o meu trabalho. Me ofereceram uma grande luta, e sempre estarei aqui para ajudar.

O brasileiro também falou sobre a revanche contra Dan Henderson, que o derrotou por decisão unânime no Pride 32.

- Estou muito satisfeito com essa revanche. Não são muitos os caras que me concedem revanches. Essa vai ser a primeira no UFC, e estou empolgado com isso. Dan Henderson é um leão. Vou enfrentar um leão, e tenho que estar preparado. Ele vem lutando cinco rounds contra caras muito duros, e dando muito trabalho a todos. Dan é um grande lutador. Estou trabalhando muito para estar preparado e concentrado nessa luta - finalizou.

Jessica Andrade enfrenta Rosi Sexton em seu segundo desafio no Ultimate

Primeira brasileira na história a lutar nlo Ultimate, Jessica Andrade tentará se recuperar da derrota para Liz Carmouche, em julho, atuando mais uma vez fora do Brasil. A paranaense vai até a Inglaterra para encarar Rosi Sexton no UFC Fight Night 30: Bisping x Muñoz, no dia 26 de outubro. A notícia foi divulgada pelo staff da organização no Reino Unido. 
 
Sexton (13-3) nasceu na França, mas é naturalizada inglesa e mora em Manchester, cidade que vai receber o evento. Ela também só lutou uma vez no Ultimate e foi derrotada por Alexis Davis no UFC 161, em junho.

Jessica Andrade tem ao todo nove vitórias e três derrotas na carreira. Antes de perder para Liz Carmouche, vinha de sete triunfos nas últimas oito lutas.

Bellator adiciona Curran x Strauss ao evento de pay per view

O Bellator vai estrear no pay per view nos Estados Unidos no dia 2 de novembro com o duelo dos ex-lutadores do UFC Tito Ortiz e Rampage Jackson. Para atrair ainda mais público, a organização começa a rechear o card com outras boas lutas. A disputa do cinturão do peso-leve, entre Michael Chandler e Eddie Alvarez, também já estava acertada. Nesta terça-feira, o site americano "Espn.com" noticiou que o campeão dos penas, Pat Curran, também vai lutar em Long Beach. Ele vai enfrentar Daniel Strauss.

A luta entre Pat Curran e Daniel Strauss já era para ter sido realizada no dia 4 de abril, mas o desafiante sofreu uma fratura na mão e não pôde participar do duelo.

Gleison Tibau: 'Nunca pensei em lutar pelo cinturão, mas agora tracei isso'

Gleison Tibau é um atleta que pode ser chamado de "funcionário do UFC". São 20 lutas pela organização, número que é recorde entre brasileiros. Porém, durante os sete anos que está no Ultimate, o potiguar jamais conseguiu disputar o cinturão. De acordo com ele, faltava traçar isso como meta, já que lutava apenas pelo prazer e não mirava o objetivo principal, que é o título dos leves, cujo campeão atualmente é Ben Henderson. O lutador garante que seu pensamento agora é outro.
 
- Eu sempre lutei e nunca parei e pensei em lutar pelo cinturão. Sempre pensei "gosto de lutar, quero lutar, vou fazer meu trabalhou". Nunca liguei para isso (de ganhar cinturão). Mas agora estou numa pegada boa na carreira e tracei isso para mim. Está na minha cabeça sim, nos meus planos e daqui em diante cada luta será imaginando esse titulo e vou conseguir - disse, em entrevista ao "Sensei SporTV".

Com luta marcada para este sábado, pelo UFC 164, quando enfrentará Jamie Varner, nos Estados Unidos, Tibau quer a vitória para se aproximar do sonho de ser campeão do Ultimate.

- O Varner é um cara que entrou no UFC lutando com os tops da categoria, como Edson Barboza, Melvin Guillard, e agora com o Gleison Tibau. É um cara duro, que vai me colocar nas cabeças para ficar próximo do titulo com certeza - analisou.

Orgulhoso de ser o detentor do recorde de combates na organização entre os brasileiros, Gleison Tibau acredita que dificilmente será batido. No total das 20 lutas, são 222 minutos e 29 segundos dentro do octógono.

- Para qualquer atleta no UFC se manter por sete anos e fazer 20 lutas é bem difícil. Acho que sou o último brasileiro com esse recorde e pretendo ter mais história ainda dentro do UFC - concluiu.

Igor Araújo se 'liberta' do WSOF e luta com Ildemar Marajó no UFC Barueri

Mais dois brasileiros estão confirmados no UFC Fight Night no Combate: Maia x Shields, dia 9 de outubro, em Barueri, São Paulo. O mineiro Igor Araújo e o paraense Ildemar Araújo anunciaram nesta terça-feira que farão parte do card da noite e se enfrentarão no evento que tem Demiam Maia e Jake Shields como atração principal. O site "Uol Esporte" foi o primeiro a publicar a informação e o Combate.com confirmou com ambos os lutadores. 
 
Igor Araújo, que participou do TUF 16, nos Estados Unidos, e mora na Suíça postou em sua conta em uma rede social que iria participar do card do evento em Barueri. Após fazer apenas uma luta após sua participação no reality show americano e ficar esperando a chance de um combate no WSOF, o mineiro se mostrou aliviado com a oportunidade no UFC.

- Depois de muitos anos de luta, trabalho, sangue, suor e lágrima, acredita e anota aí. Agora é oficial. Dia 9 de outubro vou estar lutando no UFC no Brasil. Obrigado, meu Deus - postou o lutador.

O peso-leve, que mora na Suíça, afirmou que fará seu camp em Albuquerque, EUA, junto com Diego Brandão, Rafael Barata e Roberto Tussa. O atleta confidenciou que está quase 15kg acima do peso, mas que não será problema para a luta diante de Ildemar Marajó.

- Eu estou com 90kg agora e vou manter até 15 dias antes da luta. Na semana que vem eu viajo para os EUA para treinar na Jackson's MMA nas últimas cinco semanas. A rescisão com o WSOF foi amigável depois que eu conversei com o Ray (Sefo). Eu disse que tinha três filhos para criar e que não poderia ficar esperando mais, já que se passaram sete meses. Agora, vou continuar meus treinos para essa difícil luta com o Marajó - disse Igor Araújo.
Pelo lado do paraense, quem confirmou sua participação foi seu empresário, Wallid Ismail. Sem papas na língua como sempre, o ex-lutador e empresário manteve slogan do Jungle Fight para mostrar o que pensa do duelo entre os brasileiros no evento.

- Está certo. Vai ser tempo ruim o tempo todo também. Será uma guerra em Barueri - avisou Wallid.

Igor Araújo tem um card de 23 vitórias e seis derrotas, além de um No Contest (luta sem resultado). Especialista em jiu-jítsu, o mineiro tem 17 vitórias por finalização, uma por nocaute e cinco por decisão dos juízes. Já Ildemar Marajó possui 17 vitórias e cinco derrotas na carreira.

Por melhor posição no ranking, Jacaré acredita em vitória sobre Okami

No próximo dia 4 de setembro, mais um lutador brasileiro terá a chance de ficar entre os três melhores do mundo na categoria peso médio. Atualmente na quinta posição, Ronaldo Jacaré enfrenta o terceiro colocado Yushin Okami, em Belo Horizonte, e está empolgado com o combate. Para ele, que acredita na vitória sobre o japonês, essa é a chance de se juntar aos lutadores Anderson Silva e Vitor Belfort no topo do ranking (assista ao vídeo). 
 
- A gente gosta quando é um desafio, quando é um adversário duro e bem ranqueado. A gente espera isso e o Ultimate me deu essa oportunidade. Me colocou esse adversário bom e eu posso subir no ranking vencendo essa luta. Eu vou vencer - afirmou Jacaré durante participação no "SporTV News".

Mas, apesar de ter quatro vitórias seguidas (três no Strikeforce e uma no UFC) o desafio não é fácil. Além de ter uma boa técnica, Okami entrará no octógono para tentar sua quarta vitória seguida.

- Ele é o número três do ranking da minha categoria no UFC, vem de três vitórias consecutivas, é um grande oponente, um cara muito completo, que sabe lutar em pé e no chão. Ele derruba e defende bem as quedas e vai ser um grande desafio para mim.

E a preparação para encarar o japonês foi intensa, com direito a um acampamento para intensificar o trabalho. Agora, Jacaré precisa entrar no peso permitido para a categoria.

- Está bem a preparação, conto com grandes treinadores, fiz um grande camping de treinamento na reta final. Agora é só a fase de perder o peso e ir para a luta.

Ronaldo Jacaré encara o japonês Yushin Okami no UFC: Glover x Bader, dia 4 de setembro, em Belo Horizonte, com transmissão do Canal Combate.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Wanderlei pede luta com Sonnen no Brasil: ‘Quero descer o sarrafo nele’

Wanderlei Silva entrou na polêmica com Chael Sonnen e vem rebatendo todas as alfinetadas do americano. Após ter postado um vídeo, na última sexta-feira, em que afirma que vai quebrar o nariz do falastrão, agora o “Cachorro Louco” fez uma montagem, em que aparece batendo no seu adversário.

Através do seu Instagram pessoal, Wand se mostrou empolgado com a chance de enfrentar seu desafeto e garantiu que já iniciou seus treinamentos visando essa peleja, ainda sem data e nem confirmação oficial do UFC. Para o peso médio, seria um sonho se ela fosse realizada no Brasil

“A luta já começou, tenho a mais absoluta certeza de que esse combate vai acontecer, imagina só se fosse aí no Brasil.  Já estou treinando pesado vou ficar pronto, não tem como essa luta não sair, afinal todos querem, eu quero descer o sarrafo nesse safado e você quer ver essa amigo(a)”

Depois de vencer Mauricio Shogun, no último dia 17 de agosto, Sonnen, em coletiva de imprensa, desafiou Wanderlei para um combate e despejou todo seu arsenal de cutucadas no ex-campeão do Pride. Daí em diante, o “Cachorro Louco” não tem deixado provocação sem resposta.

O presidente do Ultimate, Dana White já se mostrou propenso a fazer esse duelo acontecer, em comemoração dos 20 anos da criação da franquia. Mas as negociações ainda estão em andamento e sem previsão de término.