domingo, 30 de junho de 2013

Jacaré tece elogios a Weidman: ‘Wrestling dele é fora do comum’

No próximo dia 06 de julho, Anderson Silva vai colocar seu título em disputa, contra Chris Weidman, no UFC 162, em Las Vegas. Ronaldo Jacaré já treinou ao lado do campeão dos médios e deu seu palpite sobre o embate.

Em entrevista à TATAME, o faixa-preta acredita que o duelo vai ser complicado para “Spider”, por conta do chão do americano. No entanto, acredita que o amigo pode conseguir a vitória por ser imprevisível.
“Eu acho que vai ser dureza. Já vi o Weidman lutando o ADCC e ele é sinistro, tem um Wrestling fora do comum. Mas eu acredito que o Anderson tem tudo para surpreender. Ele não é o campeão da categoria à toa”, disse.

Spider e Jon Jones disputam prêmio de 'Melhor Lutador' com Mayweather


Pelo segundo ano consecutivo, os campeões do UFC Anderson Silva e Jon Jones foram indicados ao Espy, premiação aos melhores do ano no esporte, na categoria de "Melhor Lutador". As indicações foram reveladas na quinta-feira, e os dois lutadores de MMA voltarão a concorrer com o pugilista americano Floyd Mayweather Jr, que os derrotou na votação em 2012. Outros dois boxeadores, Danny Garcia e Canelo Alvarez, completam a lista de indicados. 
 
É a terceira indicação tanto de Anderson quanto de Jones. O brasileiro, campeão dos pesos-médios, concorreu anteriormente em 2009 e 2012. O americano, detentor do cinturão dos pesos-meio-pesados, foi indicado nos últimos três anos. Nenhum lutador de MMA conquistou o prêmio desde 2006, quando a categoria mudou de "Melhor Boxeador" para "Melhor Lutador". Já "Money" Mayweather, campeão mundial em cinco divisões diferentes do boxe e invicto em 44 lutas, foi premiado quatro vezes: 2007, 2008, 2010 e 2012.
A premiação do Espy acontece em 17 de julho. No ano passado, Anderson e Jones se encontraram na premiação e posaram juntos no tapete vermelho. No período entre a última premiação e a atual, o Spider venceu Stephan Bonnar no UFC Rio 3, em outubro do ano passado, e Jones derrotou Vitor Belfort no UFC 152 e Chael Sonnen no UFC 159, o último em abril.

Herb Dean será árbitro central de Anderson Silva x Chris Weidman

O presidente do UFC, Dana White, pode respirar aliviado: seu desafeto Steve Mazzagatti não será o árbitro central da luta entre Anderson Silva e Chris Weidman. A comissão atlética do estado de Nevada (NSAC) apontou o veterano Herb Dean, árbitro favorito de White, como responsável pela mediação do evento principal do UFC 162, no próximo sábado em Las Vegas. 
 
Dean arbitra lutas no UFC desde 2004 e esteve no centro do octógono de diversas lutas por cinturão, incluindo Frank Mir x Tim Sylvia, Brock Lesnar x Cain Velásquez, Jon Jones x Maurício Shogun e Anderson Silva x Yushin Okami. Todavia, White disse à imprensa durante o UFC 161 que estava temeroso que a comissão apontasse Steve Mazzagatti, a quem considera o pior árbitro de MMA em atividade e cuja falha em interromper a luta entre Josh Burkman e Jon Fitch no WSOF 3, no mesmo fim de semana, o deixou perplexo. Burkman deixou Fitch apagado com uma guilhotina e largou o adversário no chão, e Mazzagatti só percebeu quando o lutador se levantou.

A comissão apontou ainda os juízes Adalaide Byrd, Marcos Rosales e Patricia Morse Jarman como jurados laterais do combate entre Anderson e Weidman.

Técnico: Anderson Silva vai colocar Weidman na defesa mesmo no chão

O jogo de chão de Chris Weidman tem sido um fator de preocupação para os fãs de Anderson Silva na espera para o confronto entre os dois pelo UFC 162, em Las Vegas, no próximo dia 6 de julho. O americano é considerado um Chael Sonnen mais jovem, explosivo e com um jiu-jítsu melhor, credenciado por uma participação no Mundial do ADCC, um dos melhores torneios de luta agarrada do mundo. O treinador principal do Spider, Ramon Lemos, garante que respeita a técnica do adversário e que está preparando o brasileiro para a possibilidade de ter de lutar com as costas no chão. Porém, mesmo no solo, o campeão dos pesos-médios está pronto para atacar o desafiante e não deixá-lo desenvolver seu jogo.

- Eu nunca vou priorizar a minha defesa. Não posso programar meu atleta para se defender na luta, senão só vamos nos defender! Ao contrário do que todo mundo pensa, se o Anderson for para o chão, ele não vai se defender. Nós vamos colocar o Weidman em estado de defesa, nós vamos atacar. Para você fazer uma vantagem, uma pontuação, um nocaute, qualquer coisa positiva que seja, você precisa fazer, não se defender. Meu foco é fazer o Anderson atacar, ser ativo, nunca estar se defendendo. A partir do ponto que botarmos o Weidman para se defender, invertemos essa equação e tudo pode acontecer - explicou Lemos ao Combate.com.

O treinador também lembrou que boa parte da reputação de Weidman como lutador de solo foi construída fora do MMA, no jiu-jítsu e wrestling, com regras diferentes das usadas no UFC. Ele também deixou claro que acredita que o americano foi pouco testado em suas lutas no octógono até agora, sendo sempre permitido atuar como atacante em vez de como defensor.

- Primeiro, temos de enxergar que o jiu-jítsu esportivo é uma coisa, e tudo o que falam do jiu-jítsu dele é no ADCC, ou no jiu-jítsu de pano, e quando vai para o MMA, é completamente diferente, é outra modalidade. Quando você exerce o chão valendo cotovelada e soco, dá para perceber que as coisas mudam. Sinceramente, ele nunca fez o jiu-jítsu com alguém atacando ele. Então, para mudar essa ideia que ele é isso ou aquilo, quero ver como ele vai fazer tudo isso se defendendo. A gente não treina esperando que ele vá derrubar a gente e vá desenvolver. Quem vai desenvolver é a gente. Quando o Anderson entrar lá dentro, ele que vai se defender de soco, de queda, de chão, cotovelada. A gente é o caçador e ele que vai ser a caça - frisou.

Weidman tem se mostrado bastante confiante na vitória sobre Anderson, e isso se refletiu na opinião de outros lutadores profissionais, que, segundo Dana White, presidente do UFC, estão apostando no desafiante em grande maioria. No entanto, Ramon Lemos está tranquilo e confiante na manutenção do cinturão peso-médio.

- Não passa na minha cabeça se o Anderson vai perder, temos uma positividade na equipe. O que ele busca nas orações dele é, "Que eu funcione, que tudo que eu treinei, eu possa executar, todos os movimentos que eu treinei, e, se isso acontecer, a vitória vai ser nossa". Isso me dá uma tranquilidade de trabalhar. O artista marcial Anderson Silva me dá segurança. Eu treino um monte de coisas com vários atletas, mas ele, quando entra, a gente sabe quem é o Anderson Silva. A pessoa, a personalidade, o lutador, o artista marcial que ele é, e isso passa segurança para nós também - disse.

Anderson Silva e Corinthians não chegam a acordo para renovação

Anderson Silva não tem mais contrato com o Corinthians. O clube paulista divulgou nesta quarta-feira que não chegou a um acordo para renovação com o campeão dos médios do UFC. No dia 12 deste mês, o Spider já se apresentou em uma coletiva de imprensa sem o escudo do clube, e as primeiras desconfianças sobre o fim da parceria se iniciaram. 
 
O Corinthians anunciou a contratação de Anderson Silva em agosto de 2011. Em outubro do mesmo ano, o clube inaugurou uma academia voltada às lutas no valor aproximado de R$ 120 mil. Sob contrato do clube, o Spider disputou três lutas e manteve a invencibilidade dos últimos anos com vitórias sobre Yushin Okami, Chael Sonnen e Stephan Bonnar.

"No último dia 31 de maio, foi encerrado o contrato do atleta Anderson Silva com o Sport Club Corinthians Paulista. Desde então, o clube procurou o lutador para a renovação do vínculo, mas os seus representantes legais informaram que, por hora, não há interesse na continuidade do trabalho em conjunto.

"O Sport Club Corinthians Paulista agradece Anderson Silva pelo tempo que defendeu a camisa alvinegra com dedicação e talento nos octógonos do UFC, a principal competição de MMA do planeta, e deixa as portas abertas para o seu retorno.

"Mesmo sem estar estampado em seu uniforme na próxima luta, o escudo do Sport Club Corinthians Paulista ficará cravado para sempre no coração do multicampeão e eterno corinthiano Anderson Silva."

Luta em casa anima Glover Teixeira: ‘Minha família vai em peso para BH’

Com 19 vitórias consecutivas e em terceiro lugar no ranking dos meio-pesados, Glover Teixeira caminha a passos largos rumo ao cinturão. No entanto, a organização escolheu Ryan Bader –  que ocupa a décima posição na lista – para enfrentar o brasileiro no UFC BH, no dia 4 de setembro.
 
Em entrevista à TATAME, Glover, como bom mineiro, falou pouco e resolveu não polemizar. Focado no combate, ele “ignorou” a colocação do adversário e quer a vitória para se aproximar de uma disputa de título.

“Para mim, está bom. Não posso me prender a isso. A gente quer chegar ao topo, cada um faz seu trabalho. Eu não ligo muito para o ranking. Pegar o segundo, o terceiro ou o décimo não faz diferença. Só o primeiro é o que importa” disse Glover, que confessou que a oportunidade de enfrentar Jon Jones não deve surgir nem em caso de vitória sobre Bader. ”Acho que talvez terei que fazer mais uma ou duas lutas”.
Além de ter gostado da escolha de seu adversário, o atleta se mostrou entusiasmado com o local da luta. Natural de Sobrália, em Minas Gerais, Glover não vê a hora de atuar em casa.

“Fico muito feliz. Vai ser o evento principal, com um cara que eu já iria enfrentar antes. Estou treinando forte como sempre. Vai a minha família toda assistir à luta, a galera deve ir em peso para BH”, declarou.

Em caso de vitória, o mineiro poderá encarar o amigo Lyoto Machida, que mede forças com Phil Davis, em 3 de agosto, pelo UFC Rio 4. Entretanto, Glover Teixeira prefere, por enquanto, não levar esta hipótese em conta.

“Procuro não pensar nisso. Estou indo para a Califórnia agora, treinar com o Lyoto lá. Ele vai me ajudar, mas é só treino mesmo. Caso aconteça, a gente vê o que faz. Um passo de cada vez”, disse.

Rampage diz que UFC passou a maltratá-lo após vitória sobre Liddell

Em janeiro deste ano, Rampage Jackson chegou à sua terceira derrota seguida no UFC e optou por deixar a organização, onde estava desde 2007. De acordo com Rampage, o principal motivo de sua saída foi a relação com dirigentes e funcionários do Ultimate. Tudo teria começado com sua vitória sobre Chuck Liddell em maio de 2007.

Liddell era uma espécie de "garoto-propaganda" do Ultimate na década passada. Ele foi escolhido por Dana White e companhia, por exemplo, para representar a organização em um Grand Prix meio-pesado do Pride, principal concorrente dos americanos na época. Rampage lutava no evento japonês e eliminou Liddell.

Com o fim do Pride, Rampage foi contratado pelo UFC, assim como boa parte das estrelas da organização japonesa. Ele lutou contra Marvin Eastman, venceu, e logo depois ganhou a chance de enfrentar o campeão Chuck Liddell. Mas uma nova vitória sobre o "The Iceman" fez a sua vida ficar complicada dentro do Ultimate. Mesmo sendo o campeão.

- Dana White realmente me queria porque eu era o último cara que Chuck (Liddell) queria se vingar. Todo mundo foi muito bom para mim. Quando venci Marvin Eastman, as pessoas por trás dos bastidores do UFC realmente eram como uma grande família. Chuck era parte dessa família. Eles eram todos muito bons para mim, como um porco indo para o matadouro, e, em seguida, depois que eu derrotar Chuck, imediatamente como 90% deles passaram a me odiar. Eles não falavam comigo mais, não sorriram para mim quando eu voltei lá (para os bastidores). Isso me fez sentir desconfortável - explicou Rampage ao site "Bleacher Report".
No início deste mês, Rampage Jackson assinou contrato com o Bellator. Ele mais uma vez está no principal rival do Ultimate.

Edgar elogia repertório de finalizações de Charles Do Bronx: 'Maior ameaça'

Enquanto a última atração do UFC 162 vai apresentar mais uma defesa de cinturão de Anderson Silva, o coevento principal representará o reinício para um outro lutador que já esteve no topo de sua categoria no Ultimate. Frankie Edgar já foi número 1 dos leves e perdeu o título para Ben Henderson. Desceu para os penas e também foi derrotado por José Aldo. No dia 6 de julho, Edgar volta ao octógono para enfrentar Charles Do Bronx. O americano sabe que terá de tomar todo o cuidado possível com o jiu-jítsu do brasileiro se quiser ter sucesso no início dessa volta por cima. 
 
- Acho que ele (Do Bronx) é um lutador perigoso, longo e esguio, com finalizações hábeis. Para mim, esse jogo de finalizações pode ser a maior ameaça - declarou o americano ao site oficial do Ultimate.

Antes da luta contra José Aldo, muitos especialistas diziam que Frankie Edgar poderia levar vantagem sobre o manauara por vir da categoria de cima. Mas Aldo dominou o combate e sofreu poucos sustos.
Edgar não quer saber se tem vantagem sobre alguém do peso-pena. Seu desejo é conquistar as vitórias na base da técnica e da vontade.

- Eu não sei se tenho uma vantagem, eles são todos lutadores também do peso-leve na verdade. Não acho que haverá diferença em relação à velocidade com ninguém.

TJ Grant diz que Pettis foi 'sujo' ao pedir por luta contra Ben Henderson

Anthony Pettis já se desculpou, mas sua pedida para ser incluído no UFC 164 contra Ben Henderson não caiu bem com TJ Grant, que vai enfrentar o atual campeão dos pesos-leves no evento. O canadense se sentiu ofendido ao ver Pettis, que havia descido ao peso-pena para desafiar José Aldo, tentar tomar seu lugar após descobrir que uma lesão o tiraria da luta com o brasileiro, marcada para o UFC 163, ou UFC Rio 4, em 3 de agosto. A luta entre Henderson e Grant acontece no dia 31 do mesmo mês, em Milwaukee, cidade natal de Pettis. 
 
- Queria que ele tivesse lidado com isso de um jeito um pouco diferente. Ele, de todas as pessoas, achp que fpo desrespeitoso, fazer isso acom alguém que conquistou o direito de lutar não é certo. Infelizmente, ele se machucou, mas foi sem classe, eu achei. Eu não quis entrar nesse negócio todo de falar. Cheguei aqui de forma legítima e conquistei isso. No fim das contas, o que ele estava dizendo é que queria minha chance de disputar o título, o que foi incrivelmente desrespeitoso. Foi bem sujo - afirmou Grant, em entrevista ao jornal britânico "Daily Telegraph".

A tentativa de Pettis, porém, não rendeu frutos: após exames com médicos do UFC, foi determinado que ele ficaria fora de ação por até seis semanas e não se recuperaria a tempo de lutar no evento. Com isso, Grant foi garantido no torneio, apesar de o Ultimate não ter lhe dado nenhuma satisfação sobre o assunto.
O canadense mostrou simpatia por Pettis, mas reiterou que esta é sua vez de disputar o título.

- Ele tem 26 anos de idade e é um grande lutador. Acho que ele será campeão um dia, mas este é o meu momento agora. Já passou. Ele está fora, eu estou dentro. Vai ser uma série de pequenas batalhas numa grande batalha contra Benson Henderson. Ele é o cara, e eu quero ganhar do cara e ser campeão. É o que eu sempre quis - disse TJ Grant.

Adversário de Roger Gracie critica salários do UFC: 'Não paga bem'

Conhecido pelo tom ácido de suas entrevistas, o peso-médio americano Tim Kennedy, adversário do brasileiro Roger Gracie no UFC 162, em 6 de julho, virou sua mira para a estrutura de pagamento do maior evento de MMA do mundo. O lutador e sargento do Exército americano, que fará em Las Vegas sua primeira luta pelo Ultimate após 12 anos de carreira e lutas por organizações como IFL, WEC e Strikeforce, reclamou duramente de como está sendo pago para o duelo com o carioca e lembrou que muitos outros lutadores têm de trabalhar para se manter e não podem se dedicar 100% ao esporte. 
 
- É patético que tantos lutadores (tenham de ter outros empregos). Sou um de 3% dos caras no esporte inteiro (que não precisam), e seria dureza sobreviver com o que eu recebo lutando. É bom eu ter outro emprego, porque o UFC não paga muito bem - afirmou Kennedy, em entrevista ao podcast "GrappleTalk".

As declarações de Kennedy ecoam com as opiniões do peso-leve John Cholish, que se aposentou após sua derrota para Gleison Tibau no UFC no Combate 2, em maio, e reclamou das dificuldades de se manter lutando MMA. Na época, o presidente do UFC, Dana White, menosprezou as críticas de Cholish, dizendo que ele recebeu a mesma chance e o mesmo início que campeões como Anderson Silva e Georges St-Pierre receberam ao começarem. Todavia, Kennedy chega ao UFC já como um lutador estabelecido, duas vezes desafiante ao cinturão do Strikeforce e um dos atletas mais populares do esporte nos EUA.

O sargento das Forças Armadas, que serviu no Iraque e no Afeganistão, revelou que sua bolsa para o UFC 162 será de US$ 55 mil (cerca de R$ 120 mil), e que seu pagamento poderia subir até US$ 70 mil (R$ 152,8 mil) com um bônus pela vitória. Contudo, após pagar despesas de treino, exames médicos e equipe, Kennedy receberia apenas US$ 20 mil (R$ 43,6 mil), sem contar os impostos que ainda teria de pagar. Posteriormente à entrevista, o lutador detalhou a divisão de sua bolsa: 13% em taxas de academia, 12% para nutrição, 10% para seu empresário, 10% para seu treinador, 8% em alojamento para sua equipe, 3% para exames médicos requeridos para a luta e 3% em equipamento. No total, seria 59% de sua bolsa de luta antes dos impostos serem deduzidos.
- Qualquer um que aceite isso como a "realidade do esporte" é triste e patético. Eu espero que esta não seja a realidade do esporte. Se for, eu provavelmente deveria fazer outra coisa, como limpar lixeiras. Eu ganharia mais dinheiro do que ganho agora - disparou Kennedy.

Ronda Rousey diz que se inspira em Fedor Emelianenko para lutar

A discussão sobre quem é o melhor lutador de MMA de todos os tempos sempre deixa boa parte dos fãs dividida entre Anderson Silva e Fedor Emelianenko. O Spider tem o recorde de vitórias seguidas e defesas de título consecutivas no UFC. Fedor foi campeão peso-pesado do extinto Pride na década passada e chamava atenção por dominar a categoria mesmo sendo "gordinho" e tendo apenas 1,83m. Ronda Rousey, campeã do peso-galo do Ultimate, não esconde de ninguém quem é o seu lutador favorito de todos os tempos. Ponto para o russo. 
 
- Sempre vou dizer que meu lutador favorito para assistir é Fedor Emelianenko. Ele sempre vai ser o meu favorito. Foi dele o primeiro clipe de melhores momentos que eu vi sobre MMA. Amei o estilo dele e, como ele veio do judô e do sambô, eu realmente tento imitar o seu estilo cada vez que luto - disse a lutadora durante um chat do "MetroPCS" nesta quarta-feira.

Ronda Rousey citou o passado de Fedor Emelianenko no judô porque foi esse o esporte em que ela começou a se destacar no mundo das lutas. Nas Olimpíadas de 2008, em Pequim, ela conquistou a medalha de bronze na categoria até 70kg. A americana também foi medalha de prata no Mundial de 2007 e ouro no Pan-Americano do mesmo ano - essas duas últimas competições foram disputadas no Rio de Janeiro.

Para Matt Brown, enfrentar Thiago Pitbull é mais difícil do que St-Pierre

Com quatro derrotas e apenas uma vitória nos anos de 2010 e 2011, Matt Brown ficou com o emprego ameaçado no UFC. Mas desde 2012 o americano não sabe o que é perder. Já são cinco triunfos consecutivos, e a fase ruim já faz parte do passado. No dia 17 de agosto, Brown vai enfrentar Thiago Pitbull na busca pela 18ª vitória na carreira, mas acredita que não terá vida fácil. Para ele, o duelo com o brasileiro será mais difícil do que se enfrentasse o campeão da categoria, Georges St-Pierre. - Se eu entrar lá e fizer o melhor que eu puder, sei que eu destruiria Georges St-Pierre. Quando eu chegar em GSP, vou tomar o cinturão dele, eu não vou brincar com isso. Estou 110% confiante. Se eu aparecer no meu melhor, ele não tem chance contra mim. Essa luta com Thiago é um jogo muito mais difícil para mim do que GSP - disse Brown ao site "Bleacher Report".

De acordo com Matt Brown, Georges St-Pierre teria muitas dificuldades de derrubá-lo e levaria a pior na trocação com ele.

- Acho que ele ficaria com medo de chegar perto o suficiente para me golpear. Ele não vai ter qualquer opção a não ser lutar em pé comigo. Mesmo que GSP tenha as habilidades para trocar comigo, ele não seria capaz de lidar com minha pressão, tenacidade e vontade de vencer. Acho que sou um dos piores tipos de jogo para GSP. Todo mundo pensa que estou delirando e louco por pensar isso, mas sei quem eu sou - declarou.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

“Brock Lesnar poderia ter sido o maior de todos os tempos”, diz Ken Shamrock

Explosivo na juventude e polêmico na atualidade. Ken Shamrock fez parte da era de ouro do Vale-Tudo quando dentro do octógono do UFC participava de confrontos sem regras, categorias ou limite de tempo. Aos 49 anos de idade, o “Homem mais perigoso do mundo” realizou seu último combate há dois anos, quando acabou derrotado por Mike Bourke. Incrivelmente, próximo de alcançar a quinta década de vida, tem nova luta agendada, dia 27 de julho diante de Ian Freeman.

Em entrevista ao programa Sportsnet, o veterano falou sobre Brock Lesnar, considerando o atleta prejudicado pela forma como UFC administrou sua carreira, indicando que o peso pesado poderia ter sido o maior lutador da história do MMA.

“Eu acho que Brock foi mentalmente derrotado, mas eu sempre achei que não trataram ele da maneira certa. Queimaram ele muito cedo. Em suas primeiras lutas pegava caras que tinham mais de 20 no cartel somente pelo faro de ser tão grande e tão impressionante. Não era justo . Se ele tivesse sido preparado corretamente, ele poderia ter sido o melhor de qualquer categoria, o melhor peso-por-peso de todos os tempos”.

Shamrock não acredita que o motivo referente à sua saúde realmente tenha sido a única razão para a aposentadoria de Lesnar. O atleta vinha convivendo com problemas resultantes de recorrentes casos de diverticulite.

“Eu não tenho certeza de que a diverticulite tenha sido tudo. Eu sei que é uma grande parte disso, mas e se ele estivesse treinando corretamente? Isso teria mesmo sido um fator? Eu não sei. Só estou dizendo que esse cara teve a oportunidade de ser grande, mas só vi afundando mentalmente por ter sido jogado aos lobos muito cedo”.

Sobrou tempo ainda para o wrestler detonar o inimigo público número um dos brasileiros, Chael Sonnen. Mesmo admirando o competidor, Ken acredita que o meio-pesado está cavando sua própria sepultura ao adotar uma postura destrutiva ao longo de sua carreira.

“Eu acho que Chael não entendeu que no momento que seu público sumir ele estará acabado. Ele as vezes fala sobre coisas que não possuem qualquer importância. Fale sobre coisas que vão resultar em dinheiro e esqueça o resto. Nesse momento está dando certo para ele, mas quando passar, vai ser como uma “Síndrome de Mike Tyson”. Quando isso tudo acabar vão pisar na sua cabeça. Você vai encontrar as mesmas pessoas que está atacando agora na hora que estiver caindo e elas vão te fazer afundar ainda mais”.

Atualmente, Shramrock registra um cartel de 28 vitórias e 15 derrotas. Destaque para seus 23 triunfos por finalização. 

Respeitoso, Weidman diz que Anderson vence adversários antes da luta

Aos 29 anos e ainda sem conhecer o sabor da derrota, Chris Weidman, adversário de Anderson Silva no próximo dia 6 de julho, no UFC 162, conhece o poder mental do campeão dos médios. Apontado por muitos como a grande qualidade do brasileiro, o jogo psicológico, no entanto, não é o que mais chama a atenção de Weidman.
 
“Ele tem um jogo mental muito forte, é verdade. Outros caras já entram derrotados no octógono, mas não acho que seja só pelo poder psicológico do Anderson. Acredito que os adversários fiquem impressionados com as performances dele, e já entram na luta achando que vão perder, mas isso não vai acontecer comigo. Não me afeta”, declarou, nesta terça-feira (25), durante uma conferência de imprensa por telefone.

O americano, que ostenta o respeitável cartel de nove vitórias e nenhuma derrota, confessa que admira Anderson, mas que o que ele mais quer é tomar-lhe o cinturão. Depois de quase que implorar pelo confronto contra “Spider”, Weidman vem bem preparado para o combate que pode mudar a história do MMA.

“Eu admiro o Anderson. Ele é o campeão desde quando comecei a lutar, fez coisas que ninguém fez. Porém, eu venho treinando forte, fiz um bom camp com feras do Kickboxing, do Boxe, tudo para tentar anular ao máximo o jogo dele. Preciso mostrar ao mundo o que sou capaz de fazer”, disse.

Depois das duas lutas contra Chael Sonnen, atletas e fãs do esporte passaram a acreditar que o caminho para vencer Anderson é o Wrestling, levando o campeão para o chão e trabalhando o ground and pound. Por isso, Weidman, que é especialista em quedas, admitiu que reviu lances dos confrontos de “Spider” contra o falastrão americano, mas, apesar disso, afirma que ele e Chael são muito diferentes.

“O que tirei dos vídeos (Anderson x Sonnen) são as quedas, mas eu e Chael somos muito diferentes. A única coisa que preciso ter em mente é a luta em si, tenho que me manter confiante. Me imagino naquele octógono todos os dias”, concluiu.

UFC negocia dia 08 ou 09 de novembro para realizar edição em Goiânia

O Brasil está próximo de receber mais uma edição do UFC. E o evento deverá desembarcar em Goiânia (GO), pela primeira vez, segundo apurou a TATAME com fontes próximas à organização. De acordo com a administração da Arena Goiânia, local que irá abrigar o show, o Ultimate negocia para sediar as lutas no dia 08 ou 09 de novembro.
 
Nas últimas semanas, funcionários do UFC vêm visitando as instalações da arena, que abriga tanto eventos esportivos e shows quanto solenidades religiosas. A lotação máxima do local é de 15 mil pessoas.

Esta será a primeira vez que o UFC vai realizar um evento na Região Centro-Oeste do Brasil. A franquia jápromoveu edições no Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais), no Sul (Santa Catarina), no Nordeste (Fortaleza) e pouco a pouco vai expandindo sua marca pelo país

Cigano cogita mudar para o boxe e quer desafiar campeão Klitschko.

Junior Cigano é ex-campeão do Ultimate Fighting Championship (UFC), vai lutar pelo título mais uma vez e já foi apontado como o melhor nocauteador da organização. Portanto, não tem motivos para sair do MMA no momento. Porém, nesta segunda-feira, em entrevista exclusiva ao Terra, o lutador afirmou que cogita mudar para o boxe futuramente e até desafiou Wladimir Klitschko, campeão mundial do esporte.

Questionado se aceitaria ir para o boxe amador e assim defender o Brasil em uma Olimpíada, Cigano descartou essa ideia. Mas rapidamente falou sobre um desejo antigo: "quero me testar no boxe um dia. Me coloque uma vez no ringue com o Wladimir Klitschko (boxeador campeão mundial) e vamos ver", pediu o lutador.

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Cigano ainda tentou minimizar o desafio e ressaltou que no momento só pode pensar em lutas pelo UFC, até porque ainda tem contrato com a organização. Mas não negou que se divertiria com a mudança: "um desafio desses seria muito bom, mas minha intenção é recuperar o cinturão do UFC mesmo. Assim quem recuperar, se rolasse uma oportunidade, seria muito legal", projetou.

Cigano também defendeu o boxe diante das críticas de que o esporte está em baixa por causa do crescimento do MMA: "cada esporte tem seu espaço. O boxe se apagou um pouco, porque o MMA é muito mais emocionante. Mas eu admiro muito o boxe. E hoje ainda temos vários grandes campeões brilhando", afirmou, citando nominalmente Floyd Mayweather Jr. e o próprio Wladimir Klitschko.

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Por fim, Cigano ainda fez uma comparação entre o dinheiro recebido por um lutador de MMA e de boxe: "nós não chegamos nem aos pés do boxe no dinheiro. Eles fazem muito mais dinheiro. O UFC só distribui melhor, porque, hoje, se você consegue ser um lutador mediano, você pode sobreviver do MMA. Já no boxe não é assim", concluiu.

A próxima luta de Cigano, válida pelo cinturão dos pesos pesados do UFC, será contra Cain Velásquez. É terceira vez que eles lutarão pelo título, com uma vitória para cada um até agora. O combate deve acontecer em outubro, no Texas, mas nem a data nem o local foram
confirmados oficialmente pela organização.

Weidman promete ser desafio novo para Anderson: “Eu e Sonnen somos diferentes”

Chris Weidman tem a missão de destronar a lenda Anderson Silva no UFC 162 do dia 6 de julho. Em coletiva de imprensa realizada por telefone nesta terça, o americano prometeu ser um desafio novo para o campeão dos médios, diferente dos últimos, inclusive de Chael Sonnen, oponente que mais se aproximou de vencer o Spider no UFC.

“O que tirei dos vídeos de Anderson contra Sonnen foram as quedas, mas eu e Chael somos muito diferentes. A única coisa que preciso ter em mente é a luta em si, tenho que me manter confiante. Me imagino naquele octógono todos os dias”, contou Weidman, completando sobre o que considera o ponto forte do implacável brasileiro.

“Ele tem um jogo mental muito forte, é verdade. Outros caras já entram derrotados no octógono, mas não acho que seja só pelo poder psicológico do Anderson. Acredito que os adversários fiquem impressionados com as performances dele, e já entram na luta achando que vão perder, mas isso não vai acontecer comigo. Não me afeta”, disse Weidman na coletiva, mostrando-se muito confiante.

Questionado se usaria mesmo o jogo de quedas e ground and pound que quase funcionou para o compatriota Sonnen no primeiro confronto, Weidman não descartou se arriscar e ir para a trocação com Anderson.

“Eu admiro o Anderson. Ele é o campeão desde quando comecei a lutar, fez coisas que ninguém fez. Porém, eu venho treinando forte, fiz um bom camp com feras do Kickboxing, do Boxe, tudo para tentar anular ao máximo o jogo dele. Preciso mostrar ao mundo o que sou capaz de fazer”, afirmou Weidman, disposto a chocar o mundo.

André Galvão não vê Weidman surpreendendo Spider no chão

O campeão dos pesos-médios do UFC, Anderson Silva, tem uma carta na manga em sua preparação para o duelo contra Chris Weidman: André Galvão, craque do jiu-jítsu que enfrentou o americano em 2009 no Mundial de ADCC, prestigioso campeonato de luta agarrada. Galvão se juntou ao camp do Spider há duas semanas e tem conhecimento do jogo do americano para passar a Anderson antes do combate do próximo dia 6 de julho, em Las Vegas, pelo UFC 162.

Muito tem se falado sobre as qualidades de Weidman no chão e de suas credenciais como wrestler e lutador de jiu-jítsu, mas Galvão está confiante que Anderson não será surpreendido.

- Quando lutei com ele, foi uma luta muito dura. É um cara forte, bom de wrestling, e eu senti que ele tem uma posição muito forte, gosta muito de fazer o triângulo de mão passando a guarda para o lado direito. Acho que ele não vai surpreender o Anderson no chão. A não ser que aconteça alguma coisa que a gente não espera, como uma mão entrar, porque luta é luta... Mas o que vamos falar para o Anderson fazer é ter tranquilidade, que acho que não tem nada de exuberante para surpreender e levar o título embora. Acho que o único caminho dele é o chão, mas os rounds são de cinco minutos, então é muito pouco tempo para o cara exercer toda a técnica em cima do Anderson, que é um faixa-preta de jiu-jítsu - afirmou Galvão ao Combate.com.

Assim como prega o técnico Ramon Lemos, seu sócio, André Galvão acha que Anderson Silva deve manter a luta em pé, onde é superior. Todavia, mesmo que o combate não corra como o planejado e Weidman consiga derrubar o Spider, o lutador acredita que o campeão possa finalizá-lo por baixo, como fez contra Chael Sonnen.

- Acho que, se cair dentro da guarda, o Anderson tem umas pernas muito grandes, tem uma posição diferente, tem uma visão diferente. A gente aprende muito com o Anderson também, ele é um cara que estuda muito. Se o cara passar e montar, vai ser igual a gente já viu em outras lutas. O Anderson é muito calmo, ele consegue deixar a mente dele pronta para qualquer situação da luta. Acho que o Anderson está muito bem e vai trazer essa vitoria para o Brasil - disse Galvão, que também está se preparando para uma superluta pelo ADCC, contra Bráulio Estima, neste ano.

Dana White, sobre o rival Bellator: 'Nunca serão tão bons quanto nós'

O Bellator está cada vez mais consolidado como o segundo maior evento de MMA do mundo, atrás apenas do UFC, mas não é visto pelo primeiro colocado como uma ameaça. Para o presidente Dana White, o reinado do Ultimate é garantido por causa da grande quantidade de trabalho exercida pela organização:

- Eles nunca serão tão bons quanto nós. Isso é o que fazemos 24 horas por dia, sete dias por semana. Natal. Páscoa. A Viacom (conglomerado de mídia americano com várias empresas em todo o mundo de redes de televisão por assinatura e indústria cinematográfica) fecha a partir de 3 de dezembro até depois do Ano Novo. Natal? Estou falando na droga do telefone. Páscoa? Estou no telefone. Ação de Graças? Estou no telefone. Coisas ruins acontecem no nosso negócio todos os dias, e se algo muito ruim acontece, eu estou na droga de um avião no dia do Natal para resolver. Essa é a diferença entre nós e todos os outros. Ninguém nunca vai trabalhar mais do que nós. Isso nunca vai acontecer. É impossível - disse ao site americano "MMA Junkie".

O Bellator contratou recentemente alguns ex-atletas do UFC, como o veterano Quinton "Rampage" Jackson e o brasileiro Diego Nunes. Além disso, o evento seguiu o exemplo do Ultimate Fighter e está realizando o reality show "Fight Master: Bellator MMA”. Entre os treinadores, estão dois ex-campeões do Ultimate: Randy Couture e Frank Shamrock.

Formiga admite ser azarão, mas vê grande oportunidade contra oseph Benavidez

Jussier Formiga encara Joseph Benavidez no UFC em Belo Horizonte, no dia 4 de setembro. O adversário está atrás apenas do campeão Demetrius Johnson no ranking dos moscas, e uma vitória pode impulsionar Formiga, atualmente 5º colocado, ao topo da categoria. Em entrevista ao PVT, o brasileiro vibrou por enfrentar a “pedreira”.

“Se for prestar atenção, só tem dureza na categoria, e isso é bom. Não pode escolher luta, e estou feliz demais porque sei que Benavidez é bem ranqueado, e já lutou pelo título. Vou entrar como azarão, prefiro lutar assim. Se eu vencer, vou ficar muito bem”, disse o lutador da Kimura / Nova União, que no UFC perdeu para John Dodson e venceu Chris Cariaso.

Formiga considera ter a vantagem de conhecer melhor o oponente, por não achar que o americano o conheça tão bem. Jussier sabe que terá que ir preparado para lutar em todas as áreas.

“Acompanho o Benavidez desde a época do WEC, quando lutava no peso galo. É versátil, troca bem, tem bom wrestling, mas ninguém é imbatível. Vou me juntar com minha equipe e traçar a estratégia. Vou ficar 10 dias em Natal, e depois vou para o Rio. Vou treinar de tudo, sem focar em nada”, contou Formiga.

Charles do Bronx's pronto para guerra contra Frankie Edgar

Desde setembro do ano passado sem lutar por causa de uma lesão no joelho direito, Charles do Bronx's terá pela frente o maior desafio de sua vida quando pisar novamente no octógono. No dia 6 de julho, no UFC 162, o atleta enfrenta o ex-campeão peso-leve e último desafiante dos penas Frank Edgar em combate decisivo, já que ambos vêm de derrota e buscam se recuperar no show.

Enquanto Edgar tentava, sem sucesso, derrotar José Aldo no UFC 156, em fevereiro, Charles se recuperava de lesão sofrida no aquecimento da luta contra Cub Swanson, que culminou em seu revés ainda no primeiro round. De lá para cá, a fisioterapia passou a fazer parte integral de sua rotina, que também teve treinos intensos, especialmente na parte em pé da luta.

"Depois da minha lesão fiz muitas sessões de fisioterapia para fortalecer o joelho, e hoje posso dizer que estou 100% pronto para a guerra, que isso não me incomoda nem um pouco mais. A minha cabeça está toda nessa luta, que vai ser muito importante para mim. Tenho toda a estratégia bem traçada e vou estar bastante agressivo em todas as áreas. Treinei muito boxe e muay thai, além do jiu-jitsu e das defesas de queda", comenta o paulista.

Para manter Charles completamente focado nos treinos, seu treinador, Ericson Cardozo, optou por uma espécie de concentração em Ubatuba, São Paulo. Lá, o atleta teve as companhias de Hugo Wolverine, Munil Adriano e Lais Nunes, da Seleção Brasileira de Luta Olímpica, além de mais 10 companheiros de treino. Antes desse período de isolamento, Charles foi algumas vezes à academia Chute Boxe, na capital paulista, treinar com Felipe Sertanejo, que venceu Godofredo Pepey no UFC Fortaleza, no dia 8 deste mês.

"O Frankie Edgar é um atleta muito, mas muito rápido. Então, estou preparando muito essa parte da minha preparação física. Ele se movimenta muito no octógono, por isso tenho que ficar muito atento. Trouxe atletas de diversas características, mas que em comum têm um essa agilidade e um bom jogo de quedas, para simular bem meu adversário", explica.

Caso Charles do Bronx's saia do UFC 162 com uma vitória por finalização, ele conseguirá um feito inédito, já que até hoje ninguém conseguiu derrotar Frank Edgar antes da decisão dos juízes. Há quase três anos no UFC, o atleta paulista já conquistou o prêmio de finalização da noite três vezes. A última, em janeiro de 2012, uma chave de panturrilha sobre Eric Wisely, lhe rendeu a honra de finalização do ano no "Arnold Classic MMA Awards", o "Oscar" do MMA brasileiro.
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Weidman, sobre Spider: 'Sua maior ameaça provavelmente é a confiança'

Faltam apenas 16 dias para que Chris Weidman participe da luta mais importante de sua carreira de pouco mais de quatro anos no MMA. Dono de um cartel com nove vitórias em nove lutas, cinco delas no Ultimate, ele vai disputar o cinturão do peso-médio da principal organização do mundo no UFC 162, no dia 6 de julho. Weidman sabe que terá pela frente um dos principais nomes do esporte em todos os tempos. Anderson Silva é reconhecidamente um dos mais técnicos do mundo na trocação, mas o americano acredita que seu diferencial está na força mental.
 
- Anderson faz você pagar por todos os erros que comete. Ele é oportunista. Provavelmente a sua maior ameaça é a confiança. Você comete um erro... ele está lá para aproveitar - elogiou o americano em vídeo promocional do UFC.

Mesmo sabendo que terá um desafio e tanto pela frente, Chris Weidman acredita que tem boas armas para derrotar Anderson Silva. Com um wrestling de alto nível, ele se vê em condições de deixar o octógono com o cinturão.

- Anderson é um grande campeão por um motivo, mas ele sabe que eu sou uma luta difícil e que sou um oponente mais forte do que algumas pessoas possam entender. Sou um lutador baseado na pressão. Vou andar para a frente, usar minha distância e misturar minhas quedas e meus socos. Ele seria um tolo se não me respeitasse como um lutador. No dia 6 de julho, quando entramos no octógono, ele vai ter respeito por mim - declarou.

Chael Sonnen: 'Se Anderson vencer Weidman, é o melhor da história'

Duas derrotas para o brasileiro Anderson Silva não foram capazes de calar o americano Chael Sonnen, que até hoje ainda solta seus cutucões e provocações em direção ao campeão dos pesos-médios do UFC. Nesta semana, porém, o falastrão deu uma indicação de que logo poderá, enfim, não ter mais o que falar do Spider, ao defender seu ponto de vista de que Chris Weidman, adversário do lutador paulista no próximo dia 6 de julho no UFC 162, em Las Vegas, tem o jogo certo para derrotar o dono do cinturão e seria o maior desafio de sua carreira. 
 
- Vamos entender, se Anderson Silva vencer esta luta, o debate termina: ele é o melhor lutador de todos os tempos - afirmou, categoricamente, Chael Sonnen, durante o telejornal oficial da companhia, o "UFC Tonight".

O americano acredita que Weidman tem a excelência no jiu-jítsu para capitalizar nos erros que o próprio Sonnen foi incapaz de aproveitar em suas duas lutas com o campeão mundial. Na primeira luta, o "Gângster Americano" colocou o rival para baixo em todos os rounds e manteve-se por cima, mas seu ground and pound não foi suficiente para nocautear Anderson, que o finalizou com um triângulo nos minutos finais. Na revanche, Sonnen derrubou o Spider logo no começo do primeiro round e chegou a montar sobre o adversário, mas novamente não o nocauteou, nem passou a uma posição para finalizar. No segundo round, o brasileiro impediu a queda e conseguiu o nocaute técnico após um tropeço do americano e uma joelhada no peito.

- Você não tem que procurar muito para ver que Chris Weidman tem as habilidades exatas para bater Anderson Silva, e ele também é bom em cima (no jogo em pé). Ele quer esta luta. Ele tem um melhor jogo por cima, pelo menos em questão de finalizações, do que eu. Eu consegui ter algum sucesso por muitos minutos nessa posição contra Anderson. Weidman vai ficar por cima, ele precisa disso. Ele nunca experimentou uma derrota - comentou Sonnen.

Enquanto Anderson Silva e Chris Weidman se enfrentam no evento principal do UFC 162, em 6 de julho, em Las Vegas, Chael Sonnen se prepara para encarar o brasileiro Maurício Shogun no UFC: Shogun x Sonnen, no dia 17 de agosto, em Boston.

Roger Gracie, sobre Weidman: 'Pode finalizar qualquer um, inclusive a mim'


Roger Gracie vai fazer sua estreia no Ultimate no UFC 162, no dia 6 de julho. A luta do brasileiro dez vezes campeão mundial de jiu-jítsu na faixa preta é uma das que vêm gerando mais expectativa no evento, mas ele sabe que as atenções estarão todas voltadas mesmo para a última da noite. Anderson Silva enfrentará Chris Weidman pelo cinturão dos médios na atração principal. Especialista em luta no chão, Roger acredita que é exatamente no grappling que o Spider corre os maiores riscos. Para o Gracie, as finalizações de Weidman podem surpreender muita gente. 
 
- Eu acho que Weidman é muito, muito perigoso. Seu grappling tem um nível muito alto. Ele pode finalizar qualquer outro grappler de primeiro nível. Acho que é realmente bom. Ele pode obrigar qualquer um a dar os três tapinhas, inclusive a mim. É apenas uma questão de ele poder colocar Anderson nessas situações ou não. Eu ainda colocaria meu dinheiro em Anderson, mas acho que Chris Weidman é perigoso e pode surpreendê-lo - analisou Roger em entrevista ao site americano "ESPN".

O próprio Gracie terá um desafio caso a sua luta vá para o solo no UFC 162. Seu adversário, Tim Kennedy, está no MMA desde 2001 e jamais foi finalizado - seu cartel é 15-4.
Em agosto de 2010, Kennedy enfrentou outro campeão mundial de jiu-jítsu, Ronaldo Jacaré, em uma disputa do cinturão do Strikeforce. Foi uma luta de cinco rounds em que o americano não temeu ir para o chão com o brasileiro. Jacaré venceu, mas não foi fácil.

- É difícil dizer (se Kennedy vai buscar a luta no chão). Eu vi o duelo contra Jacaré, que, na minha opinião, é muito melhor grappler do que ele, mas Kennedy levou Jacaré para baixo duas vezes. Isso mostrou que ele realmente não estava com medo de lidar com Jacaré. Se ele tentar lutar comigo no chão, porém, eu vou ficar muito surpreso. Eu não vou ficar surpreso se ele tentar me derrubar, mas não acho que ele vai tentar lutar comigo no chão - disse Roger, acreditando que americano só tentará derrubá-lo para travar a luta.

Distak: “Não vejo Weidman se aproximando do Anderson, não vejo perigo”

Treinador de feras Erick Silva, Rafael Feijão, Ronaldo Jacaré e ninguém menos do que Anderson Silva, Josuel Distak está de olho no prêmio de melhor treinador do mundo. Porém precisa de vitórias de seus atletas, e a estrela da companhia, o Spider põe o cinturão dos médios em jogo no UFC 162 do dia 6 de julho, contra Chris Weidman. Em entrevista ao PVT, Distak mostrou-se tranquilo com a manutenção do cinturão no Brasil.

“O Anderson pegou o reforço do André Galvão, que já enfrentou Weidman no submission. Sabemos que Weidman tem wrestling muito duro, e um jiu-jitsu duro. Mas o Anderson é fora do normal. Se for para o chão, o Anderson também treina com Ramon Lemos. Não vejo Weidman se aproximando do Anderson, a única coisa que ele pode fazer é se aproximar, quedar e trabalhar no ground and pound, mas na luta o Anderson tira algo extraordinário da cartola. Não vejo luta perigosa para ele”, cravou o líder da X-Gym.

“Anderson Silva vai testar o queixo de Chris Weidman”, diz Hendo

Anderson Silva vem surpreendentemente sendo tratado como azarão contra seu próximo oponente por muitos dos lutadores do UFC que estão otimistas em ver o fim do reinado do lutador brasileiro na divisão dos médios, Dan Henderson no entanto, apostaria suas fichas no Spider.

Tendo pela frente o invicto americano Chris Weidman no UFC 162, Anderson fará um duro combate contra um exímio wrestler com uma trocação também muito bem afiada. No entanto, o veterano Dan Henderson acredita que definitivamente Chris Weidman terá seu queixo verdadeiramente testado ao encarar Anderson Silva.

“Eu realmente não tenho visto muito do Chris Weidman , eu sei que ele está muito afiado e é muito difícil. É apenas um cara duro em pé e um wrestler bom, então eu acho que ele é capaz de colocar Anderson de costas no chão e também podemos nos impressionar com ele. Mas ele não foi muito testado com seu queixo e Anderson definitivamente vai testá-lo, ele é muito preciso com seus golpes. Provavelmente eu apostaria em Anderson se eu fosse de apostar .”, afirmou o ex-campeão do Pride e do Strikeforce.

Jacaré e Glover encaram pedreiras no UFC em BH

O UFC desembarcará em Belo Horizonte no dia 04 de setembro para mais uma edição do show na capital mineira, e duas estrelas do MMA nacional deverão atuar na noite.

Segundo informações apuradas pelo PVT, Ronaldo Jacaré e Glover Teixeira lutarão no evento, ambos contra pedreiras.

Jacaré terá pela frente Yushin Okami, em luta já antecipada por Dana White, mas até então sem data definida. Glover, por sua vez, enfrentará Ryan Bader. O duelo deveria ter acontecido no UFC 160, mas o americano se machucou e acabou substituído por James Te Huna, que foi finalizado por Glover no primeiro round.

Os combates devem ser oficializados nos próximos dias pela organização do evento.

Shogun quer vingar brasileiros contra Sonnen

Mauricio Shogun Rua está contando as horas para entrar no octógono com Chael Sonnen. Motivado por ter a oportunidade de encarar um oponente com um histórico de ataques ao Brasil, o striker planeja vingar tudo que foi dito sobre o povo do país e,especialmente, em relação à competidores como Anderson Silva e Wanderlei Silva. Falando ao Lance, o ex-campeão do UFC enviou um recado direto ao rival.

“Sou brasileiro e odeio que falem mal do meu país. Principalmente por conta do fato dele não falar a realidade. Falou mal do país inteiro, do jiu-jitsu brasileiro. Então, me motiva sim para enfrentá-lo. Mas, por enquanto, ele não falou nada para nossa luta. Acho que ele vai atacar com aquele jeito dele mais próximo da luta. Ele falou muito do Anderson Silva, falou recentemente do Wanderlei Silva também mesmo sabendo que o Wandeco é meu amigo. Se ele falar, tudo bem, pode falar. O que vale é dentro do octógono. Lá, será apenas ele e eu”.

O duelo entre Mauricio Shogun Rua e Chael Sonnen está marcado para o UFC on Fox Sports 1, dia 17 de agosto em Boston. Vindo de derrota para Alexander Gustafsson, o brasileiro espera obter um bom resultado para iniciar uma nova corrida rumo ao título da divisão dos meio-pesado

Rafael Feijão: "Lutei no automático."

Rafael Feijão estreou no UFC com bagagem de quem foi ex-campeão do Strikeforce. No entanto, no octógono, o brasileiro não rendeu o mesmo que na extinta organização e foi nocauteado por Thiago Silva no TUF Brasil 2 Finale, em Fortaleza, no último dia 08.

O atleta da Team Nogueira começou bem o duelo, demonstrava superioridade, mas uma queda brusca de rendimento o deixou sem ação, levando-o à derrota.

Em entrevista à TATAME, ele explicou que um golpe no estômago definiu o combate, e descartou que tenha faltado gás.

“Não teve nada a ver com gás. Ele acertou um golpe muito duro na linha de cintura. Quando encostei na grade, estava ‘desmaiado de pé’. Fiquei no automático”, contou.

Confira abaixo a entrevista completa:

O resultado da luta não foi conforme você esperava. O que aconteceu?

Eu acho que ele foi melhor. Eu estava indo bem na luta, mas muita coisa pesou. Ele saiu vencedor, não era meu dia. Ninguém gosta de perder. O trabalho foi bem feito, eu estava bem treinado, mas ele acertou um golpe muito duro na minha linha de cintura, que me deixou “desmaiado de pé” na parte final. Isso não é desculpa, porque ele foi melhor que eu naquele dia e ganhou a luta.

Você baixou a guarda e ficou encostado na grade. Faltou gás?

Não teve nada a ver com gás, senão, minha queda de rendimento teria sido gradativa, mas foi brusca. Foi esse golpe no estômago, que fiquei até tonto, com a visão embaçada. Quando eu fiquei colado na grade, já não estava mais na luta. Tanto que nem lembrava do que havia acontecido. Fiquei no automático.

O que achou do gesto obsceno dele, quando você ainda estava caído?

Eu acho que todo mundo que está lá em cima do octógono merece respeito. Cada um tem o seu jeito. Ele é como o Sonnen, gosta de provocar. Eu sou o tipo de atleta que prega a parte do respeito ao mais graduado, ao que pisa no tatame com você, independente de vitória ou derrota.
Que lições tira desta derrota?

O MMA é uma loucura, porque um golpe define a luta em cinco segundos. Ele acertou um jab no meu rosto e esse golpe na linha de cintura, que decidiu o combate. Eu treinei praticamente quatro meses, fiz uma das melhores preparações e perdi. Faz parte, são coisas da luta.

Apesar do resultado negativo, como foi estrear no UFC?

Foi legal para caramba. Estar no UFC é o sonho de todo atleta. É o que sempre quis. Infelizmente não foi do jeito que eu esperava, mas faz parte. O importante é estar ali para nocautear ou finalizar, como eu fiz, tanto é que foi a luta da noite. No Strikeforce também perdi na minha estreia, depois venci três seguidas e cheguei ao cinturão.

Quando espera voltar?

Quero lutar logo, se possível, em outubro. Ficar um ano parado foi difícil. Eu sou competitivo, não gosto de perder nem cara ou coroa (risos). Segunda-feira (24) volto a treinar e a fazer dieta, pois tirei os últimos dias para descansar. Quero chegar melhor na próxima luta.

Joseph Benavidez vs Jussier Formiga no UFC on FOX Sports 1

O confronto entre os pesos mosca Joseph Benavidez e Jussier Formiga é a primeira luta a ser adicionada ao card que deve rolar no início de Setembro (provavelmente 4) e que até então tudo indica que será em Belo Horizonte (Porto Alegre corre por fora).

Mirko CroCop vs Alexander Emelianenko

Uma grande revanche irá acontecer na Rússia no fim do ano.

O combate entre a lenda do MMA, o croata Mirko “Crocop” Filipovic e o irmão da lenda russa, Fedor Emelianenko, Alexander irá acontecer no evento russo Legend.

A data ainda não foi confirmada pela organização russa, porém em anúncio oficial, o combate foi marcado provisóriamente para Novembro.

Em entrevista para o canal Fight Channel, o empresário de Mirko, Orsat Zovko não confirmou a data e ainda revelou que Mirko pode enfrentar Satoshi Ishii no Japão em dezembro.

“Ainda não confirmamos a data. Talvez em novembro ou outubro. Mas é um grande combate para Mirko.

Depois do GP do K-1, achamos melhor ceder um descanso a ele por ter feito três lutas em uma noite.

Agora estamos concentrados em fazer essa revanche, será um grande luta.” disse Orsat que confirmou estar negociando uma segunda luta para Mirko.

“Recebemos propostas do mundo inteiro. Desde a Europa, até de eventos americanos e de outros lugares.

Estamos procurando fazer o melhor mas posso adiantar que uma luta com Satoshi Ishii está sendo em negociação ainda.

Ishii venceu grandes nomes e uma luta como esta no Japão pode ser interessante para ambos.” disse o empresário.

O combate com Ishii pode acontecer no dia 31 de dezembro, na tradicional virada de ano japonesa, no evento de Antonio Inoki, o Inoki Bom-Ba-Ye.

Mirko e Alexander já se enfrentaram um vez no extinto evento japonês PRIDE em 2004.

Na ocasião, Mirko nocauteou Alexander com um chute alto no primeiro round.

Mirko vem de vitória sobre Shinichi Suzukawa por finalização em dezembro de 2012 e foi campeão do K-1, um dos maiores eventos de kickboxing do mundo em março deste ano.

Alexander venceu Bob Sapp em maio deste por nocaute técnico.

Ivan Meinjivar vs Kid Yamamoto no UFC 165

Os pesos galos Ivan Menjivar (25-10 MMA, 4-3 UFC) e Norifumi "Kid" Yamamoto (18-6 MMA, 0-3 UFC) se enfrentarão no UFC 165.

Carina Damm é flagrada no exame antidoping pela segunda vez

Carina Damm foi flagrada no exame antidoping realizado antes da luta contra Jessica Eye, pelo NAAFS: “Fight Night in The Flats 9″, no dia 1º de junho, por apresentar uma amostra inválida de urina. O detalhe é que a brasileira perdeu a luta por decisão unânime depois de três rounds.

Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (21) pelo site MMA Rising, ela recebeu gancho de seis meses da Comissão Atlética de Ohio e foi multada em 550 dólares (cerca de mil reais), mas poderá recorrer da decisão.

Esta não é a primeira vez que Carina – irmã de Rodrigo Damm, atleta do UFC – testa positivo no exame antidoping. Ela foi flagrada em 2008 por uso indevido de nandrolona, depois de finalizar Sophie Bagherdai, no Femme Fatale Fighting 4.

No último fim de semana, Carina nocauteou Jéssica Suelen, pelo MMA Fight Show 2, em Teresópolis (RJ), com menos de um minuto de peleja.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Cigano sobre soco de Velásquez: 'Bate que nem uma moça'

Junior Cigano e Cain Velásquez farão a terceira luta da trilogia entre eles provavelmente em outubro, como já foi adiantado pelo UFC, e o brasileiro fez um comentário que promete esquentar o duelo. Em entrevista a um programa de humor, ele comentou a derrota que sofreu para o americano no UFC 155, no fim do ano passado, quando foi castigado por cinco rounds mas não chegou a ser nocauteado, e ironizou a potência dos socos do adversário:

- Não tive nenhum corte contra o Cain Velásquez. Ele bate que nem uma moça. Você sente aquilo que corta, que te leva a knockdown. O Velásquez me bateu muito durante os cinco rounds e mesmo assim eu saí sem nenhum corte no rosto, mas eu saí bastante inchado, muito inchado, aí eu fui para o hospital - disse ao “Pânico”, da rádio Jovem Pan.

Atual campeão peso-pesado do Ultimate, Velásquez manteve o cinturão no UFC 160 ao nocautear o brasileiro Antônio Pezão no primeiro round. Já Cigano se credenciou para tentar recuperar o título ao nocautear Mark Hunt no mesmo evento, no terceiro assalto, com um chutaço rodado na cabeça.

Georges St-Pierre x Johny Hendricks tem data confirmada: 16 de novembro

O esperado duelo entre o campeão dos pesos-meio-médios, Georges St-Pierre, e o desafiante numero 1, Johny Hendricks, tem data e local marcados para acontecer: será em 16 de novembro, em Las Vegas. O combate foi confirmado pelo telejornal oficial do Ultimate, "UFC Tonight", na noite de terça-feira. O nome do evento ainda não foi confirmado, mas deve ser o UFC 167.

Tanto St-Pierre quanto Hendricks estiveram em ação pela última vez em 16 de março, no UFC 158. GSP venceu Nick Diaz no evento principal, sua oitava defesa de cinturão bem sucedida consecutiva, e Hendricks bateu Carlos Condit no coevento principal para conquistar a posição de desafiante número 1. Foi sua sexta vitória seguida na organização.
Georges St-Pierre é campeão peso-meio-médio do UFC desde 2008 e tem 24 vitórias e duas derrotas no seu cartel profissional. A luta do dia 16 de novembro será sua primeira em Las Vegas desde 2009, quando enfrentou Thiago Alves no UFC 100, e a primeira fora do Canadá desde 2010. Hendricks tem 15 vitórias e uma derrota na carreira.

Zumbi Coreano diz que chave para vencer José Aldo é o jogo mental


Chan Sung Jung garante que sabe como vencer José Aldo. A chave para tomar do brasileiro o cinturão peso-pena do UFC, no dia 3 de agosto, no Rio de Janeiro, é o jogo mental, segundo ele. Por outro lado, o Zumbi Coreano, como é conhecido, valoriza o próximo adversário: 
 
- Eu acho que todos nós sabemos que, objetivamente, a técnica dele (José Aldo) é impecável. Então, eu acho que se trata do que você não pode tocar, o jogo mental. É onde eu tenho que vencê-lo - disse ao site americano "MMA Fighting".

O novo desafiante não era o favorito para substituir o lesionado Anthony Pettis, mas recebeu o chamado do Ultimate. O favorito era o americano Ricardo Lamas, que está invicto na organização, vem de vitórias sobre Matt Grice, Cub Swanson, Hatsu Hioki e Erik Koch, e tinha luta marcada contra o sul-coreano no UFC 162, dia 6 de julho (sem oponente, Lamas acabou deixando o card do evento em Las Vegas). Jung admitiu que se sente mal por ele:

- Eu me sinto mal com isso. Eu honestamente acho que ele era o próximo na linha, devido ao meu tempo fora, mas me disseram que eu seria o próximo a lutar pelo cinturão após a luta contra o Poirier. Enquanto eu me sinto mal por ele, eu não desistiria dessa oportunidade.

O Zumbi Coreano, por sua vez, também está invicto no UFC, mas com menos lutas do que Lamas e adversários de menor expressão: vem de triunfos sobre Leonard Garcia, Mark Hominick e Dustin Poirier. Esta última performance foi em maio de 2012, e desde então ele vem sofrendo com lesões. Apesar disso, Jung garante que está se sentindo bem para o combate:

- Na verdade, acho que o tempo fora me ajudou de maneiras diferentes. Me ajudou a me livrar de algumas lesões irritantes e, mais ainda, realmente me motivou a voltar para o octógono. O tempo fora me deixou agitado, então estou extremamente motivado para treinar duro e voltar à ação.

José Aldo e Chan Sung Jung farão a luta principal do UFC Rio 4, ou UFC 163, dia 3 de agosto, na Arena da Barra. O brasileiro tenta a quinta defesa consecutiva do cinturão dos penas.

Glover, sobre enfrentar Rashad Evans: ‘Por mim, a luta já está aceita’

Com quatro vitórias convincentes no UFC, Glover Teixeira, pouco a pouco, vai se encaminhando para uma disputa de cinturão dos meio pesados. E o brasileiro acredita que superar Rashad Evans – que derrotou Dan Henderson, no sábado (15) – pode ajudar em sua caminhada rumo ao title shot.

Em entrevista à TATAME, Glover se animou com a possibilidade de encarar Evans e falou que aguarda apenas a ligação do Ultimate para fechar o combate.

“Por mim, esta luta já está aceita. O Rashad deve querer umas duas semanas para descansar, então, no fim de agosto ou em setembro, se essa luta saísse, estaria muito bom. Estou sempre pronto”.

Glover sabe que está com moral na organização e em grande fase. Ele ocupa o terceiro lugar no ranking oficial de sua divisão no Ultimate, atrás apenas de Lyoto Machida, Alexander Gustafsson e do campeão Jon Jones, que não entra na listagem. “Já estou na cabeceira e, dependendo de como eu ganhar, com mais uma ou duas lutas posso receber a disputa de título, o que seria uma grande oportunidade.

O atleta brasileiro fez questão de elogiar Rashad, que já ostentou o cinturão da categoria, e, atualmente, luta para voltar ao antigo posto.

“O Rashad é um cara perigoso para qualquer um. Tem boa trocação, Wrestling e, com certeza, um bom Jiu-Jitsu. Ninguém foi campeão do UFC à toa. Ele se apresentou bem contra o Dan Henderson e acho que faríamos uma ótima luta. Ele oferece perigo, mas, estamos nesse evento para isso. Quanto maior o desafio, maior a vitória”, disse o brasileiro, que garantiu estar com a mão direita 100% recuperada. “Vou fazer um raio-x para mostrar à Comissão Atlética, mas estou treinando normalmente e dando soco sem problema algum”.

A aguardada estreia de Glover no UFC se deu em maio do ano passado, quando ele finalizou Kyle Kingsbury, no primeiro round. Em seguida, passou por Fabio Maldonado, Quinton “Rampage” Jackson e, em sua última aparição no octógono, despachou James Te Huna, com uma guilhotina no assalto inicial.

Rodrigo Minotauro aceita desafio do holandês Stefan Struve

Fora de ação desde que sofreu um nocaute brutal contra Mark Hunt, que resultou numa fratura de mandíbula, o peso-pesado holandês Stefan Struve declarou nesta semana que gostaria de voltar ao octógono do UFC entre setembro e outubro, e que Rodrigo Minotauro seria uma bom adversário. O lutador brasileiro, que se recupera de cirurgia no cotovelo realizada na última semana, após sofrer uma finalização nas mãos de Fabricio Werdum, gostou da ideia e aceitou o desafio.

- Quanto maior eles são, maior é a queda - disse Minotauro ao telejornal oficial do Ultimate, "UFC Tonight", nesta terça-feira. O combate, porém, ainda não foi marcado oficialmente

Gegard Mousasi volta aos treinos e anuncia retorno aos médios "Quero o Belfort em dezembro"

O que era apenas uma possibilidade para Gegard Mousasi agora se tornou fato. O lutador nascido no Irã e naturalizado armênio-holandês revelou nesta segunda-feira à noite que vai mesmo retornar para o peso-médio. Ele estreou no Ultimate com vitória sobre Ilir Latifi, em abril, no meio-pesado e machucou o joelho. O tempo de inatividade o fez pensar na mudança de categoria, e a conclusão foi de que ela deveria ser feita para diminuir desvantagem em tamanho e envergadura.

- De volta aos treinos. O joelho está muito bom. Vou voltar em breve no peso-médio - anunciou Mousasi em sua página no Facebook.

Na semana passada, Mousasi já tinha dado indícios de que queria mesmo lutar entre os médios. Em mensagem endereçada a Dana White no Twitter, o lutador escreveu o seguinte:

- Acho que posso lutar em dezembro contra Belfort. Acho que meus fãs iriam adorar essa luta.

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Três dias depois, o holandês pediu apoio aos seus seguidores para conseguir a luta.

- Se os fãs gostarem da ideia de eu lutar com Belfort, então devem mandar mensagens para Dana (White, presidente do UFC) e Joe Silva (dirigente responsável por casar as lutas).

Gegard Mousasi tem 34-3-2 no cartel e não luta no peso-médio desde setembro de 2008, quando bateu Ronaldo Jacaré na final do Grand Prix do Dream. Desde então, atuou entre os meio-pesados, categoria em que foi campeão no Strikeforce, e também disputou duelos no peso-pesado.

Vinny Magalhães: 'Sou tão popular no Brasil quanto Chael Sonnen"

Durante as gravações do TUF 8 nos Estados Unidos, chegou ao ouvido de Rodrigo Minotauro que Vinny Magalhães tinha falado que era campeão mundial de jiu-jítsu e que venceria o ex-campeão do Pride se fosse disputada uma luta entre eles na arte suave. Vinny, que era um dos postulantes ao título do reality show daquela temporada, negou que tenha dito isso, mas não se livrou da polêmica com um dos técnicos do programa em 2008.

O episódio deixou Vinny Magalhães com popularidade baixa entre os fãs brasileiros de MMA na época. Hoje em dia, o mal-entendido já foi esclarecido entre os dois, mas Vinny ainda sofre um pouco com o problema causado pelo boato.

- Eu não tenho ido ao Brasil. A última vez foi antes de o UFC realmente ficar popular por lá. Se eu tivesse que me comparar a alguém, eu diria que eu sou tão popular no Brasil quanto Chael Sonnen. Não é popular de uma boa maneira. Lembre-se, sou o cara que supostamente falou besteira sobre Minotauro no TUF e recentemente estava treinando com Chael, então é assim que sou popular no Brasil (risos) - disse o carioca.

Vinny Magalhães poderá medir essa popularidade no dia 3 de agosto, quando vai enfrentar Anthony Perosh no UFC Rio 4. Ao site "Bloody Elbow", Vinny contou que espera ter a torcida a seu favor, mesmo com a polêmica toda com Minotauro. E que está tentando diminuir um pouco as polêmicas. Bom, pelo menos enquanto ele estiver vindo de derrota. Confira:

Desafios são coisas do passado...

"Eu estou acostumado a ter a imagem do babaca que desafia as pessoas, e agora eu sou o cara que fui desafiado. A última vez que isso aconteceu (quando Vinny desafiou Phil Davis e depois perdeu a luta), não funcionou tão bem, mas já é passado. Eu só estou tentando manter a calma e não falar muito sobre isso. Eu estou tentando não ser mais o cara mau".

... mas podem voltar a qualquer momento

"Talvez, eventualmente, eu vou voltar a falar merda, mas não estou em posição de fazer isso agora. Quando estava fazendo isso, eu vinha de um período de seis vitórias consecutivas e vencendo minhas lutas antes do fim. Desafiei alguém que eu pensei que era uma luta boa para mim, mas as coisas não saíram do meu jeito. Acho que é melhor ficar quieto, porque preciso obter vitórias antes que eu possa falar assim. Isso vai acontecer, e então eu vou falar merda (risos). Parece ruim e soa mal quando você está vindo de uma derrota realmente embaraçosa. Quando você desafia alguém, é melhor ganhar, caso contrário, o resultado disso tudo é muito ruim".

Anthony Perosh

"A mesma coisa vale para Perosh. Eu não sei por que ele me desafiou. Quero dizer, ele vem de uma derrota de... sete segundos (para Ryan Jimmo). Eu nem chamaria isso de uma luta. Já seria ruim o suficiente ele me desafiar depois dessa derrota, mas ele me desafiou para lutar no Brasil, na frente da minha família e amigos"

Jiu-jítsu do rival

"Eu não quero fazer parecer que estou provocando, mas Anthony Perosh é uma merda. Ele tem bom jiu-jítsu. Quer dizer, ele deve ser o melhor cara na Austrália, mas é só ele e seu irmão. Se você é o melhor cara, você deve ter pelo menos 20 homens para enfrentar. Quando é apenas você e seu irmão, ser o melhor homem em seu país realmente não significa muito".

Segunda tentativa com Perosh

Quando assinei para voltar ao UFC, Joe Silva (dirigente responsável por casar as lutas) me pediu para dar uma lista de nomes de quem eu lutaria imediatamente. Eu dei uma lista de seis nomes, e Anthony Perosh não estava nessa lista. Ele acabou sendo o cara que Joe contatou em primeiro lugar. Mas Perosh era como: "Não, eu não quero lutar com Vinny". Ele estava em sequência curta de vitórias, então eu acho que, para ele, essa luta não fazia qualquer sentido. Agora, depois de perder uma luta para um cara top 10... Ele não é nada perto do nível de Phil. É como se ele estivesse dizendo: 'Oh, eu quero lutar com Vinny porque ele é uma merda'. Eu levei para o lado pessoal, porque quando você desafia alguém após uma derrota, é como se estivesse dizendo que quer lutar com você porque vai vencer você também".
Emprego em risco
"Ele (Perosh) vai ter que pagar por isso agora. Não há nenhuma maneira de ele me vencer no Brasil. Não é porque é no Brasil e minha família e amigos estarão lá. É mais pelo fato de que não vou perder essa luta, pois eu poderia perder meu emprego. É muito mais sério do que ele pensa".
Popularidade no Brasil
"Eu não tenho ido ao Brasil. A última foi antes de o UFC realmente ficar popular por lá. Se eu tivesse que me comparar a alguém, eu diria que eu sou tão popular no Brasil quanto Chael. Não é popular de uma boa maneira. Lembre-se, sou o cara que supostamente falou besteira sobre Minotauro no TUF e recentemente estava treinando com Chael, então é assim que sou popular no Brasil (risos). Mas não acho que isso vai ser tão sério para mim. A verdade é que: as pessoas, uma vez virem a bandeira brasileira ao meu lado com a bandeira australiana ao lado dele, vão torcer por mim. Para a minha sorte, a maioria dos brasileiros que vai para as lutas é de novos fãs de MMA. Eles não sabem a coisa toda sobre eu treinar Chael ou a história por trás de mim e Minotauro. Então, quando virem a bandeira brasileira, vão estar ao meu lado, isso é certo".

Ricardo Lamas fora do UFC 162

Sem adversário, Ricardo Lamas foi tirado do card do UFC 162 que rolará no dia 06 de julho.

O duelo entre Mark Munoz e Tim Boestch foi promovido ao card principal.

Chris Weidman conta os dias para Anderson Silva

Chris Weidman mostrou estar bem ansioso para a luta contra Anderson Silva no UFC 162, dia 6 de julho, em Las Vegas, EUA. O americano, que tentará tomar o cinturão peso-médio (até 84kg) do brasileiro, contou os dias no Twitter e foi ao mesmo tempo confiante e respeitoso com o Spider:

- 19 dias mais até eu me tornar campeão do mundo e vencer o melhor de todos os tempos (GOAT em inglês, ou seja, greatest of all times), Anderson Silva - escreveu, na noite dessa segunda-feira, quando ainda faltavam 19 dias (nesta terça são 18).

Aos 38 anos, Anderson tem um cartel de 16 vitórias em 16 lutas no UFC, sendo 11 por nocaute ou nocaute técnico, três por finalização e apenas duas por decisão dos jurados. Ele tem o recorde de defesas de cinturão, com dez, e vai tentar a 11ª contra Weidman, que por sua vez tem 29 anos e um cartel perfeito de nove vitórias em nove combates, sendo cinco deles no UFC.

Arma em pesagem gera polêmica e lutador se defende: 'Nada de violência'

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O lutador de MMA Luiz Felipe "Bope" causou polêmica na pesagem do evento Upper Fight 2, que ocorreu no fim de semana, em Teófilo Otoni-MG. O atleta foi para a encarada com Gláucio Eliziário portando um fuzil de paintball e com roupa de policial. Apesar do apelido, ele não é do Bope, e sim da Polícia Militar de Minas Gerais. Após a repercussão negativa nas redes sociais, Luiz Felipe se defendeu e disse ao Combate.com que a atitude não teve "nada de mais":

- Entrei com o fuzil em referência ao apelido. A arma é de paintball e não estava carregada. Acho que não teve nada de mais. Fui respeitoso com o adversário. Só fiz referência ao apelido. Não tem nada de violência, nada disso. Entrei na luta desse jeito também, e a galera lá curtiu para caramba. Geral estava torcendo para mim. Só tive uma resposta boa do público - disse ele, que entrou ao som da música Tropa de Elite, associada ao Bope.

Luiz Felipe 'Bope' (D) encara Gláucio Eliziário no Upper Fight 2 (Foto: Reprodução / Blog do Olivar Leite)
Gláucio Eliziário discorda do adversário e acredita que a imagem de Luiz Felipe segurando um fuzil na encarada, mesmo a arma sendo de paintball, é ruim para o esporte. O atleta da Nova União, por sinal, faz parte do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e é guarda-vidas na praia da Barra:

- Achei que foi uma coisa ruim para o esporte. O MMA foi muito criticado tempos atrás e agora está sendo mais aceito pelas crianças e mulheres. Foi muito recriminado no passado. Para a pessoa que está passando a gostar do esporte, ver uma imagem daquela não foi uma parada muito legal. Claro que é o show, vende para o público, causa intimidação, mas no meu conceito não é legal. Muitos lutadores, como o Hernani Perpétuo e o Gustavo Ximu, não gostaram. Não gostei. Na luta isso não me intimidou. Sou bombeiro. Não tem como o cara entrar armado para lutar. Mas depois da luta ele veio falar comigo e pediu desculpa. Falei para ele que não foi legal.
A reportagem procurou também o Upper Fight, e quem falou em nome do evento foi o "announcer" e assessor de imprensa Olivar Leite. Assim como Gláucio, ele não aprovou a atitude de Luiz Felipe e definiu o episódio como "desnecessário e ridículo":

Qualquer tipo de coisa que faça a gente andar para trás não é legal. A gente passou por todo o processo. Acho desnecessária qualquer coisa que nos faça voltar"

Olivar Leite, representante do Upper Fight

- Quando ele chegou para a pesagem estava normal, de camiseta e bermuda. Aquilo foi uma surpresa para todo mundo. Na minha opinião pessoal, achei desnecessário e ridículo. Não ajuda em nada e só atrapalha. Sou totalmente contra qualquer coisa que faça menção à violência.

Segundo Olivar, o lutador ouviu a opinião da organização e mesmo assim quis repetir as vestimentas e o acessório na entrada para a luta. O experiente anunciador de eventos disse que não teve como impedi-lo:

- E isso depois de todo mundo falar que não foi legal. Não tinha nada a ver, e ele fez de novo. Tem gente que entra de máscara, de super-herói, esse momento é do lutador. Se quiser entrar assim, ele pode. A gente não pode impedir isso. O que a gente pode fazer é dizer que não concorda e aconselhar o lutador, mas não pode impedir. Acho desnecessário, mesmo sendo uma arma de paintball. O que poderia ser feito era isso. Falei para ele que não tinha nada a ver. A foto causou a maior polêmica quando coloquei no Facebook. Todos os meus amigos lutadores criticaram. Eu tenho 48 anos e venho lá de trás. Qualquer tipo de coisa que faça a gente andar para trás não é legal. A gente passou por todo o processo. Acho desnecessária qualquer coisa que nos faça voltar.

No fim das contas, o duelo, que foi válido pela categoria peso-leve (até 70kg) do Upper Fight, foi vencido por Gláucio Eliziário por decisão unânime dos jurados após três rounds.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Belfort, sobre disputar o título: 'Acho que eu fiz tudo o que era necessário'


Vitor Belfort já achava que merecia disputar novamente o cinturão dos médios (até 84kg) antes mesmo de nocautear Luke Rockhold no primeiro round em Jaraguá do Sul-SC, como declarou em entrevista ao Combate.com. Após bater o americano, no entanto, ele preferiu não entrar diretamente no assunto e afirmou, também à reportagem, apenas que já se sentia detentor de um cinturão. Com a ideia mais madura um mês depois do último duelo, Belfort agora voltou a dizer que já fez o necessário para ganhar nova chance e se defendeu em relação à venda de lutas: 
 
- Todo mundo quer lutar pelo título, e eles querem chegar lá vendendo lutas, escolhendo lutas, falando besteira no Twitter. Não estou dizendo que eles estão errados. É um estilo. Não estou criticando ou julgando, porque eu não tenho esse direito. Mas tenho o direito de trabalhar duro e pedir às pessoas para reconhecerem esse trabalho. É assim que quero chegar ao topo, e acredito que cheguei lá. Acho que eu fiz tudo o que era necessário - disse ao site americano "MMA Junkie".

Na primeira oportunidade que teve, em fevereiro de 2011, Vitor foi nocauteado pelo campeão da categoria, Anderson Silva. Desde então, fez a festa na divisão: nocauteou Yoshihiro Akiyama no primeiro round, finalizou Anthony Johnson, também no primeiro, e nocauteou Michael Bisping no segundo assalto, antes de bater Rockhold. Sem pedir nada, ele aguarda a posição do UFC:

- Dana White, Lorenzo Fertitta, eles são promotores, e eu os respeito muito. Neste momento, não ouvi nada deles e não sei o que está acontecendo, mas eu servi à organização muito bem. Estou lutando em eventos princiais, vencendo lutas, chocando todo mundo. Estou lá, e eles sabem disso. Agora é esperar para ver se fiz o suficiente.

O cinturão dos médios estará em disputa no UFC 162, em Las Vegas, dia 6 de julho, quando o Spider tentará defendê-lo pela 11ª vez consecutiva. Vitor já declarou sua torcida pelo compatriota.

Pettis 'surta' após lesão: 'Estou no fim da fila em duas divisões de peso'

O lutador americano Anthony Pettis afirmou nesta segunda-feira que está "surtando" desde que foi retirado da luta contra José Aldo no UFC 163, ou UFC Rio 4, na semana passada, por causa de uma lesão. No fim de semana, o peso-leve, que havia descido para o peso-pena apenas para encarar o brasileiro, declarou que estaria curado a tempo de lutar no UFC 164, no dia 31 de agosto, em Milwaukee, sua cidade natal, local onde o campeão dos pesos-leves, Ben Henderson, enfrentará o canadense TJ Grant. A afirmação foi como um ato de desespero de um lutador que viu mais uma chance de disputar o título escapar pelas mãos.

Último campeão até 70kg do WEC, Pettis deveria enfrentar em sua estreia no UFC, em 2011, o vencedor do duelo entre Frankie Edgar, então campeão, e Gray Maynard no UFC 125, mas o combate terminou empatado e Maynard recebeu direito à revanche. "Showtime" aceitou lutar com Clay Guida para se manter em ritmo e acabou derrotado. Desde então, retomou sua posição como desafiante número 1 com vitórias sobre Jeremy Stephens, Joe Lauzon e Donald Cerrone, mas, em vez de esperar a luta entre Henderson, novo campeão, e Gilbert Melendez em abril, pediu para descer de categoria e enfrentar Aldo. No fim das contas, ficou sem um nem outro.

- Estou preso no fim da fila novamente em duas categorias de peso. Fiz de tudo na minha capacidade para fazer isso acontecer, o UFC está cuidando do que é melhor para minha saúde, não posso reclamar deles por isso. Não acredito que isso aconteceu, cara. Eu perdi outra chance de cinturão que escorregou pelos meus dedos. Eu me sentia ótimo, estou a poucas semanas da luta, provavelmente na melhor forma que já me senti. Eu me sentia invencível nos treinos, estava tão afiado. Ver isso acontecer é uma infelicidade. Eu não consegui dormir nos últimos dois dias pensando no que aconteceria - contou Pettis, em entrevista ao podcast "The MMA Hour".

O lutador americano relatou como aconteceu sua lesão, numa sessão de treino improvisada no dia de sua última visita ao Rio de Janeiro, para sessão de entrevistas à imprensa em divulgação do UFC 163, que acontece no dia 3 de agosto.

- No último dia da coletiva de imprensa no Brasil, o UFC nos levou para fazer um pouco de mídia e encontrar a imprensa local brasileira. Eu e Phil Davis decidimos fazer um "rola", antes de voltarmos ao avião, então fomos para a academia do meu treinador. Acho que foi no último round, nos últimos cinco minutos, meu joelho ficou preso numa posição estranha, e ouvi um estalo. Eu achei que estava tudo bem, entrei no avião, e estourou. Tive de fazer uma ressonância magnética e o UFC descobriu - lembrou Pettis, que foi substituído por Chan Sung Jung, o "Zumbi Coreano", no evento do Rio.
 
O peso-leve comentou também sua declaração de que estaria pronto para lutar no UFC 164. Pettis jurou que não queria prejudicar TJ Grant ou roubar seu momento, mas expressou uma vontade de lutar em casa e muita frustração por ter perdido outra chance de sair campeão.

- As palavras exatas do meu médico foram, "Em 3 de agosto, você estará sentado em casa 100%", e eu pensei, "Droga, eu podia estar nessa luta". Sabe, eu estou surtando, tentando arrumar um jeito de consertar isso e olhando para todas as possibilidades, então você não pode me culpar por tentar, sabe? É na minha cidade. TJ Grant mereceu sua chance e não vou dizer que eu devia estar lutando ou que TJ Grant não merece. Ele mereceu sua chance e está lá por uma razão, eu não quero que os fãs achem que estou tentando tomar sua posição ou algo assim, mas ao mesmo tempo, não podem me culpar por tentar. Eu quero tanto uma chance de título! - disse o lutador, que se consultará com um médico apontado pelo Ultimate nesta semana para receber uma segunda opinião.

Quanto ao seu futuro, Pettis deixou claro: só tem interesse em ficar entre os pesos-penas se for para enfrentar José Aldo. Se não receber nova chance, prefere subir de volta aos pesos-leves.

- A única pessoa que quero enfrentar no peso-pena é o José Aldo. Os fãs vão dizer o que quiserem, "ele está fingindo uma lesão" e coisas assim. Cara, eu quero essa luta tanto, estava mais empolgado que qualquer um para essa luta. Eu senti que tenho o que é preciso para bater José Aldo. Esta é a luta que quero. Não vou cortar o peso extra e fazer isso com meu corpo por uma luta de desafiante número 1 ou algo assim.

Hendo descarta aposentadoria após nova derrota: 'Estou mais irritado'

Pela segunda vez seguida, Dan Henderson viu uma luta sua ser decidida pelos jurados. E de novo quem teve o braço levantado foi o adversário. No último sábado, no UFC 161, Hendo perdeu para Rashad Evans em Winnipeg (CAN). Apesar da sequência de resultados ruins, o veterano de 42 anos garante que não pensa em se aposentar. Pelo contrário, ele vai buscar motivação nessas derrotas.
 
- Estou apenas um pouco mais irritado agora do que antes. Mais chateado comigo mesmo do que qualquer outra pessoa. Eu não tenho mais ninguém para culpar - disse Hendo ao canal americano "Fuel TV".

Sereno, Dan Henderson aproveitou para falar sobre o resultado da luta de sábado. Assim como aconteceu quando foi derrotado por Lyoto Machida no UFC 157, Hendo não concordou muito com o que os jurados viram.

- Ele (Rashad Evans) lutou comigo. Não fugiu. Foi uma luta apertada. Eu acho que ganhei, embora ele tenha mantido a pressão no terceiro round e não tenha me deixado respirar. Ele fez um grande trabalho - analisou Hendo.

A vitória de Rashad Evans sobre Dan Henderson foi por decisão dividida. Dois dos jurados deram 29 a 28 para Rashad, enquanto o terceiro apontou triunfo de Henderson pelo mesmo placar.

Dana diz que 'todos os lutadores' acham que Weidman vai bater Spider


Georges St-Pierre pode ser o mais empolgado em relação a Chris Weidman, mas não fica nem perto de ser o único a acreditar na vitória do americano sobre Anderson Silva no UFC 162, dia 6 de julho, em Las Vegas, EUA. Pelo menos é o que garante Dana White. O presidente do Ultimate disse que os lutadores em geral estão apostando no a primeira derrota do Spider na organização: 
 
- Todos os profissionais, quando você fala com todos os lutadores, cada um com quem eu falei e que entrevistamos acredita que Weidman vai vencê-lo (Anderson Silva). Georges St-Pierre acha tanto que ele (Weidman) vai ganhar que não quis nem planejar enfrentar o Anderson - afirmou, durante bate-papo com a imprensa em meio às atividades do UFC 161, no Canadá.

Aos 38 anos, Anderson tem um cartel de 16 vitórias em 16 lutas no UFC, sendo 11 por nocaute ou nocaute técnico, três por finalização e apenas duas por decisão dos jurados. Ele tem o recorde de defesas de cinturão, com dez, e vai tentar a 11ª contra Weidman, que por sua vez tem 29 anos e um cartel perfeito de nove vitórias em nove combates, sendo cinco deles no UFC.

Stipe Miocic se vê no top 10 dos pesados: 'Sei o quão bom eu sou'

Stipe Miocic teve sua invencibilidade na carreira quebrada quando foi derrotado por Stefan Struve em setembro do ano passado. Mas para quem passou a duvidar da qualidade do americano de ascendência croata, a resposta veio no último sábado, no UFC 161. Miocic derrotou Roy Nelson, um dos lutadores com maior sequência de vitórias entre os pesos-pesados do UFC. 
 
Fora da lista dos dez melhores lutadores da categoria, Miocic considera que o triunfo sobre o "Gordinho do UFC" o credencia a entrar no top 10.

- Eu sei o quão bom eu sou. Sei o que posso fazer nesta divisão. Acredito que pertenço ao top 10 e mostrei isso contra Roy Nelson. Eu tive uma derrota na última vez (contra Struve), mas tudo bem. Foi uma pequena viagem. Não é grande coisa. Acho que todo mundo muda a sua mentalidade após a sua primeira derrota, o correto é não deixar isso tomar grandes proporções - declarou Miocic.

Em Winnipeg, Stipe Miocic dominou as ações por quase todo o combate, com raros momentos de perigo por causa da mão pesada de Roy Nelson. Todos os três jurados anotaram 30 a 27 a favor dele.

Rashad e mais cinco atletas recebem suspensão por tempo indeterminado

A Manitoba Combative Sports Commission, responsável por fiscalizar o UFC 161, evento realizado no último sábado em Winnipeg (CAN), divulgou nesta segunda-feira as suspensões médicas dos atletas que participaram das lutas. Seis deles estão proibidos de treinar ou lutar por tempo indeterminado, segundo informou o site "Bleacher Report".

Entre eles está Rashad Evans. O ex-campeão meio-pesado do Ultimate venceu Dan Henderson na luta principal do UFC 161, mas não se livrou da suspensão. Também estão literalmente fora de combate Ryan Jimmo, Pat Barry, Sam Stout, Edwin Figueroa e Dustin Pague. Os tipos de lesões sofridas pelos atletas não foram revelados.
Todos os outros 16 lutadores que participaram do evento receberam suspensões preventivas de 14 dias e não devem ter problemas para voltar aos treinos em breve.