quarta-feira, 26 de junho de 2013

Respeitoso, Weidman diz que Anderson vence adversários antes da luta

Aos 29 anos e ainda sem conhecer o sabor da derrota, Chris Weidman, adversário de Anderson Silva no próximo dia 6 de julho, no UFC 162, conhece o poder mental do campeão dos médios. Apontado por muitos como a grande qualidade do brasileiro, o jogo psicológico, no entanto, não é o que mais chama a atenção de Weidman.
 
“Ele tem um jogo mental muito forte, é verdade. Outros caras já entram derrotados no octógono, mas não acho que seja só pelo poder psicológico do Anderson. Acredito que os adversários fiquem impressionados com as performances dele, e já entram na luta achando que vão perder, mas isso não vai acontecer comigo. Não me afeta”, declarou, nesta terça-feira (25), durante uma conferência de imprensa por telefone.

O americano, que ostenta o respeitável cartel de nove vitórias e nenhuma derrota, confessa que admira Anderson, mas que o que ele mais quer é tomar-lhe o cinturão. Depois de quase que implorar pelo confronto contra “Spider”, Weidman vem bem preparado para o combate que pode mudar a história do MMA.

“Eu admiro o Anderson. Ele é o campeão desde quando comecei a lutar, fez coisas que ninguém fez. Porém, eu venho treinando forte, fiz um bom camp com feras do Kickboxing, do Boxe, tudo para tentar anular ao máximo o jogo dele. Preciso mostrar ao mundo o que sou capaz de fazer”, disse.

Depois das duas lutas contra Chael Sonnen, atletas e fãs do esporte passaram a acreditar que o caminho para vencer Anderson é o Wrestling, levando o campeão para o chão e trabalhando o ground and pound. Por isso, Weidman, que é especialista em quedas, admitiu que reviu lances dos confrontos de “Spider” contra o falastrão americano, mas, apesar disso, afirma que ele e Chael são muito diferentes.

“O que tirei dos vídeos (Anderson x Sonnen) são as quedas, mas eu e Chael somos muito diferentes. A única coisa que preciso ter em mente é a luta em si, tenho que me manter confiante. Me imagino naquele octógono todos os dias”, concluiu.

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