sábado, 29 de março de 2014

Técnico do time de Belfort no TUF desaprova uso de TRT para estreantes

Gilbert Durinho e Major Oliveira (Foto: Emanuele Madeira/GLOBOESPORTE.COM)

Campeão mundial de jiu jitsu, Gilbert Durinho está em Teresina, onde ministra uma palestra motivacional para atletas de projetos sociais. Na capital piauiense, o treinador do Time Vitor no The Ultimate Fight falou sobre a polêmica da proibição do uso do TRT, tratamento de reposição hormonal, em algumas cidades dos Estados Unidos.

Treinando na mesma academia que Rashad Evans e Vitor Belfort, o lutador ainda não está no UFC, mas busca uma vaga na categoria dos pesos leves, até 70kg. Para ele, a proibição do uso de testosterona não altera a conduta como lutador, mas há prejuízo para aqueles que usam o tratamento.
- A proibição não mudou em nada, prezo por uma boa alimentação, bom descanso e um bom treino. A testosterona não faz o lutador um campeão. Para ele ser campeão, são vários fatores com uma vida disciplinada, regrada. Isso que faz a diferença – declarou o lutador.
Comparando um lutador a um carro, Gilbert tenta ser didático ao explicar a utilização do tratamento por um atleta em início de carreira. Em cima do muro, Gilbert deixa que os novos atletas tirassem suas próprias conclusões, mas classificou o uso do TRT como doping.

- Quando estamos começando no esporte, você é como um carro 1.0 e quer usar testosterona, que é o doping, essa testosterona é a mesma coisa que pegar o motor de uma Ferrari e colocar no carro básico. No começo, é ótimo ele responde e você acelera, mas só o motor é da Ferrari, o resto da estrutura não é Ferrari e vai começar a dar problemas – explica Durinho.

O atleta agora espera a remarcação de suas lutas para o mês de maio. Até lá, ele ainda faz treinos no Brasil, onde acontecerão os eventos, mas já analisa a possibilidade de retornar aos Estados Unidos onde treina.

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