sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Para Carmont, luta contra Jacaré é a que deveria definir próximo desafiante

UDC 154 Tom Lawlor e Francis Carmont (Foto: Agência Getty Images)

e locais a serem divulgados oficialmente. O desafiante seguinte ainda não está definido. No dia 15 de fevereiro, em Jaraguá do Sul-SC, quatro dos postulantes estarão em ação em duas lutas: Lyoto Machida x Gegard Mousasi e Ronaldo Jacaré x Francis Carmont. O Combate.com entrevistou o francês e quis saber a opinião dele sobre o panorama atual da categoria. Carmont, atual companheiro de equipe de Georges St-Pierre no Canadá, disse que as duas lutas em Santa Catarina podem ser consideradas uma semifinal rumo à chance pelo cinturão, mas que ele e Jacaré, por justiça, deveriam estar à frente. - Pessoalmente, acho que minha luta contra Jacaré é mais a luta em direção ao título. Tanto Machida quanto Mousasi vão lutar apenas suas segundas lutas no peso-médio, enquanto eu e Jacaré lutamos no peso-médio por todas as nossas carreiras - disse o francês por telefone.

Caso consiga manter a sequência de vitórias no Ultimate - já são seis desde a estreia -, Francis Carmont se tornará o primeiro francês campeão da organização. O lutador quer usar a boa fase para vencer outra batalha difícil: legalizar o MMA no seu país de origem.

Confira esses e outros assuntos abordados com Carmont pela reportagem:

Combate.com: Você começou a sua carreira de forma irregular, chegou a ter 11-7 no cartel, mas já não perde desde 2008 (22-7). O que mudou desde então?

Francis Carmont: Antes, quando eu estava na França, não tinha todos os recursos disponíveis para mim, e estava aceitando lutas de última hora. Quando vim para o Canadá, tudo mudou, desde a academia, aos recursos disponíveis, até a forma como treino. Assim, pude me preparar melhor para as lutas.

Enfrentar Ronaldo Jacaré no Brasil é o maior desafio da sua carreira?

Com certeza, Jacaré é o número 2 no mundo e esta é a luta mais importante da minha carreira. Mas não ponho nenhuma pressão extra sobre mim do que colocaria, e esta é uma luta como qualquer outra.

O grappling tem sido seu ponto forte nas últimas lutas. É possível manter esse jogo contra um renomado campeão mundial de jiu-jítsu ou veremos um Francis Carmont usando outra tática?

É claro que tenho de prestar muita atenção ao jogo de solo do Jacaré, mas não tenho medo de levar a luta para lá. Vamos deixar a luta transcorrer como deve e lidar com o que vier.

Com seis vitórias em seis lutas no UFC, você acha que hoje tem o reconhecimento que merece dos fãs e da mídia?

Tive algumas lutas duras, com certeza, e houve algumas decisões controversas também. Posso ver como alguns poderiam ter questionado isso. Mas com certeza, com minha luta contra Philippou e com esta luta contra Jacaré, acho que os fãs verão o que querem ver de mim.

Para você, a sua luta contra o Ronaldo Jacaré e a do Lyoto Machida contra o Gegard Mousasi são uma espécie de semifinal para decidir o próximo desafiante?
Pode ser visto como um playoff para uma luta pelo título, mas, pessoalmente, acho que minha luta contra Jacaré é mais a luta em direção ao título. Tanto Machida quanto Mousasi vão lutar apenas suas segundas lutas no peso-médio, enquanto eu e Jacaré lutamos no peso-médio por todas as nossas carreiras.

Você acredita que sua ascensão pode ajudar a legalizar o MMA na França?

Sinto que isso com certeza ajuda o perfil do MMA na França. Atletas com relativo sucesso vão ajudar aos fãs e às pessoas no poder a reconhecerem a importância do esporte e também ajudar a evolução do esporte conforme seguimos adiante.

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