Disposto a bancar o “showman” no encontro com Fábio Maldonado neste
domingo pelo “UFC: Shogun x Henderson 2”, o peso-meio-pesado Gian
Villante conta com o apoio do campeão peso-médio do UFC, Chris Weidman. O
invejável reforço no córner dá ainda mais confiança ao americano, que
já admitiu que o estilo descolado do “Caipira de Aço” não vai
intimidá-lo dentro do octógono.
- Eu sei que ele (Maldonado) é um cara engraçado, gosta de chamar a
luta para ele e se divertir. Quero dizer, ele está aqui para lutar pela
exibição e eu também vou fazer a mesma coisa. Eu acho que será uma luta
divertida. Eu realmente acho que posso vencer lutando em pé ou no chão.
Não acho que tenha que levar a luta para o chão com ele. Eu posso
vencê-lo de pé e vencer bem. Algumas pessoas podem chamar isso de
estupidez, mas eu acho que será divertido. Vamos fazer mais uma luta
empolgante – brinca o sorridente Villante.
Em sua primeira luta fora dos EUA, umas das principais preocupações de
Villante é com a alimentação. Ele admite que chega a ficar mal-humorado
com o processo de perda de peso. E tem uma queixa em especial: a
dificuldade em encontrar pasta de amendoim no Brasil, alimento comum em
sua terra natal.
- Eu estava meio preocupado. É a primeira vez que luto fora do país,
então eu estava um pouco preocupado. Eu estava acostumado com as mesmas
comidas e tudo mais, então estou me acostumando aqui. Ontem, eu não
conseguia encontrar pasta de amendoim em lugar nenhum, mas está tudo bem
agora (risos). O peso está muito perto do ideal e por tudo isso que
falei preferi não me antecipar para perder peso, mas eu vou descobrir se
deu certo depois. Amanhã (sábado) provavelmente não estarei
bem-humorado – confessa Villante.
Mesmo estando longe da sua torcida, o americano elogiou o interesse dos
brasileiros pelo MMA e pela rotina dos lutadores do UFC. Ele ficou
impressionado com o assédio dos fãs e disse que sabe que será vaiado
pela torcida potiguar. E garante: isso não será problema.
- Eu acho que será tranquilo e parece que o evento em si será bem
legal. Sabemos que serei um pouco vaiado, mas vai ficar tudo bem. Eu já
fui vaiado antes, então tem que seguir em frente. Dá para ver como o MMA
é importante no Brasil. Os fãs daqui estão anos-luz à frente dos
americanos. Definitivamente, é uma coisa que eu percebi aqui: os fãs
realmente estão mais por dentro, pedem fotos, autógrafos, perguntam pela
perda de peso – conta empolgado o americano.

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