sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Johnson quer nocautear Gustafsson: "Mão pode entrar a qualquer segundo"

 Alexander Gustafsson X Anthony Johnson, Encarada UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)O peso-meio-pesado Anthony Johnson não vê a hora de voltar a pisar no octógono, mesmo que isso aconteça em território inimigo. Escalado para enfrentar Alexander Gustafsson em um estádio de futebol na Suécia, no dia 24 de janeiro de 2015, o lutador planeja estragar a festa do adversário com a sua arma mais perigosa: as mãos pesadas. O americano, que já nocauteou 12 adversários na carreira, incluindo Rogério Minotouro, em apenas 44 segundos,  acredita que pode colocar o sueco para dormir, garantindo assim a chance de disputar o cinturão da divisão na sequência.- É uma luta dura. Gustafsson se movimenta bastante, enquanto eu sou um cara que fica em cima do oponente. Tenho poder de nocaute, então a minha mão pode entrar a qualquer segundo. Já ele, é conhecido por “moer” os caras. Ele os cansa, tem um bom cardio, é um lutador duro como prego, é alto, vamos lutar na Suécia, ou seja, tudo está contra mim (risos). Posso dizer que essa será a luta mais dura da minha carreira até aqui, e mal posso esperar para esse desafio.

Johnson voltou a lutar pelo UFC em abril passado. O atleta havia sido demitido em 2012, depois de não conseguir bater o peso para o duelo contra Vitor Belfort, no UFC 142, pela divisão dos médios (até 84 kg). Fora do Ultimate, ele venceu as seis lutas que fez e, desde o seu retorno ao UFC, na divisão até 93 kg, já venceu Phil Davis e Minotouro. No entanto, quando tudo parecia estar bem em sua carreira, Anthony se viu envolvido em nova polêmica. Em setembro, ele foi suspenso por tempo indeterminado devido a uma ação civil, movida por uma ex-namorada, que o acusava de uso de violência doméstica.  Ao saber da ação, o Ultimate comissionou uma investigação independente, mas o processo foi arquivado voluntariamente no início do mês e o americano foi liberado para voltar a competir. Desde então, o lutador tem evitado falar sobre o assunto, mas, em conversa com a nossa reportagem, ressaltou que os acontecimentos o ajudaram a se fortalecer:

- Tudo o que aconteceu me afetou muito, mas também me tornou mais forte. Eu não penso mais nisso, estou tentando focar no futuro. O que aconteceu ficou para trás, está resolvido e eu estou muito feliz porque tudo se resolveu da melhor forma.

Sobre o futuro da divisão dos meio-pesados, que terá nova disputa de título no próximo dia 03 de janeiro, em Las Vegas, Johnson, que é o atual terceiro colocado no raking da categoria,  não se importa com quem vai ganhar, contanto que seja o próximo a disputar a cinta:

- Essa é uma luta pelo título e eu quero que Jon Jones e Daniel Cormier entrem lá e deixem tudo de si. Não ligo para quem vai ganhar ou perder, só quero que eles lutem e é isso que eles vão fazer. Se eu conseguir a chance ao título e o Jones ainda for o campeão, ele pode se preparar porque vou lhe dar a luta mais dura que ele já teve na vida. Se Jones não for mais o campeão, então eu vou atrás do Daniel Cormier e, ainda assim, tenho as minhas chances de sair com o cinturão. Quem quer que seja o dono do título depois do dia 03 de janeiro, as minhas chances de ser o próximo campeão são bem boas, então estou tranquilo - finalizou.

Sem comentários:

Enviar um comentário