Com a autoridade de quem convive com Anderson Silva na intimidade há oito anos, e que também o prepara fisicamente para todas suas lutas neste período, Rogério Camões garante: o Spider está na melhor forma de sua vida, tanto física quanto mental. Para o prepaador, Anderson Silva recuperou não só a perna esquerda, fraturada em sua última luta contra Chris Weidman, mas também a motivação que havia sido perdida após anos como o campeão dos pesos-médios do UFC.
- A fratura está 100% recuperada. Ele nem sente, até esquece. Nós esquecemos durante os trabalhos o lado em que houve a fratura. O que conta agora é o psicológico. Ele está muito motivado. Nós tivemos uma conversa outro dia e ele me passou uma confiança e uma felicidade muito grandes. É uma motivação diferente, pela possibilidade que havia de ele não lutar mais, de não fazer o que mais gosta. Isso tudo fez com que ele pensasse na carreira, e ele voltou diferente emocionalmente. Está mais maduro, centrado e feliz. Na véspera da revanche contra o Chris Weidman ele me chamou e disse que estava cansado do cinturão, querendo ficar com a família. Agora ele veio totalmente diferente. Nós voltamos a ter uma conversa agora, e ele está outra pessoa, motivado como eu nunca vi para poder voltar a lutar, muito mais que para disputar o cinturão. Quem está aqui hoje é o verdadeiro Anderson Silva. Ele não quer provar nada, apenas fazer o que gosta. Ele está diferente.
Camões contou como foi feita a recuperação física de Anderson Silva, e revelou que, ao recomeçar a andar e a treinar levemente, o lutador estava com uma defasagem física de 40% em relação a antes da cirurgia.
- O principal objetivo desde o início do trabalho foi recuperar a perna. Ele teve de fazer um trabalho de fisioterapia para voltar depois a fazer a parte física. Foi um trabalho longo. Logo que ele começou a caminhar eu iniciei a preparação física. Eu vim para os EUA por um tempo e depois ele foi para o Brasil. Foram sete meses de trabalho. O primeiro objetivo era recuperar as valências, porque houve uma atrofia muito grande - 40% de perda de força, potência e resistência. Era preciso recuperar isso tudo para que, quando entrássemos no período específico, ele estivesse apto a poder executar tudo que ele sempre fez fisicamente. Nós - eu, os fisioterapeutas e o dr. Márcio Tannure - conseguimos recuperar o Anderson. Quando ele entrou no período específico eu não fiz nenhuma restrição. O treinamento foi tranquilo, porque ele tem um lastro de oito anos de preparação comigo, e a memória do corpo existe. Quando ele chegou a Los Angeles para treinar, todos ficaram surpresos com a forma física. (Luis) Dórea, Ramon (Lemos)... todos se surpreenderam. O Anderson está na melhor forma física da vida dele. Hoje ele tem gás para fazer cinco rounds e mais cinco se quiser. Ele se movimenta muito, e precisa mesmo fazer isso para chutar e fazer os movimentos característicos. Ele sentia dor na articulação do tornozelo e joelho. O trabalho específico ajudou muito e hoje ele está normal, não sente mais nada. Foi a nossa melhor temporada juntos.
- A fratura está 100% recuperada. Ele nem sente, até esquece. Nós esquecemos durante os trabalhos o lado em que houve a fratura. O que conta agora é o psicológico. Ele está muito motivado. Nós tivemos uma conversa outro dia e ele me passou uma confiança e uma felicidade muito grandes. É uma motivação diferente, pela possibilidade que havia de ele não lutar mais, de não fazer o que mais gosta. Isso tudo fez com que ele pensasse na carreira, e ele voltou diferente emocionalmente. Está mais maduro, centrado e feliz. Na véspera da revanche contra o Chris Weidman ele me chamou e disse que estava cansado do cinturão, querendo ficar com a família. Agora ele veio totalmente diferente. Nós voltamos a ter uma conversa agora, e ele está outra pessoa, motivado como eu nunca vi para poder voltar a lutar, muito mais que para disputar o cinturão. Quem está aqui hoje é o verdadeiro Anderson Silva. Ele não quer provar nada, apenas fazer o que gosta. Ele está diferente.
Camões contou como foi feita a recuperação física de Anderson Silva, e revelou que, ao recomeçar a andar e a treinar levemente, o lutador estava com uma defasagem física de 40% em relação a antes da cirurgia.
- O principal objetivo desde o início do trabalho foi recuperar a perna. Ele teve de fazer um trabalho de fisioterapia para voltar depois a fazer a parte física. Foi um trabalho longo. Logo que ele começou a caminhar eu iniciei a preparação física. Eu vim para os EUA por um tempo e depois ele foi para o Brasil. Foram sete meses de trabalho. O primeiro objetivo era recuperar as valências, porque houve uma atrofia muito grande - 40% de perda de força, potência e resistência. Era preciso recuperar isso tudo para que, quando entrássemos no período específico, ele estivesse apto a poder executar tudo que ele sempre fez fisicamente. Nós - eu, os fisioterapeutas e o dr. Márcio Tannure - conseguimos recuperar o Anderson. Quando ele entrou no período específico eu não fiz nenhuma restrição. O treinamento foi tranquilo, porque ele tem um lastro de oito anos de preparação comigo, e a memória do corpo existe. Quando ele chegou a Los Angeles para treinar, todos ficaram surpresos com a forma física. (Luis) Dórea, Ramon (Lemos)... todos se surpreenderam. O Anderson está na melhor forma física da vida dele. Hoje ele tem gás para fazer cinco rounds e mais cinco se quiser. Ele se movimenta muito, e precisa mesmo fazer isso para chutar e fazer os movimentos característicos. Ele sentia dor na articulação do tornozelo e joelho. O trabalho específico ajudou muito e hoje ele está normal, não sente mais nada. Foi a nossa melhor temporada juntos.
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