Um dos treinadores mais bem conceituados do mundo do MMA, Dedé Pederneiras teve uma ideia para tentar otimizar seu trabalho como córner no intervalo dos rounds e melhorar o desempenho do lutador durante o combate. Tudo isso por meio de um frequencímetro de dedo, do qual ele está tentando junto às comissões atléticas a liberação para que seja usado no UFC de Natal, neste domingo. O card tem quatro atletas da Nova União: Léo Santos, Ronny Markes, Jussier Formiga e Francimar Bodão. - Eu uso o frequencímetro no meu treino há muito tempo. Posso analisar como está a frequência cardíaca do meu atleta e determinar de que forma ele vai lutar, se vai mais acelerado, se vai ter que segurar um pouquinho no início do round para recuperar a frequência dele... Em vez de botar o dedo no pescoço do cara e olhar no relógio para acompanhar os batimentos, eu boto o frequencímetro no dedo dele e continuo dando água, botando gelo e falando com ele da mesma forma - disse ao Combate.com.
Dedé acredita que essa medida, se aprovado, será muito benéfica para os técnicos:
- Eu acho que quem não fizer isso vai estar sendo burro. Você pode saber se o atleta precisa acelerar mais ou segurar o ritmo sem ter que prestar atenção nisso durante o tempo do córner.
A confirmação se o frequencímetro será permitido deve ocorrer neste domingo. Caso a resposta não saia, o treinador obviamente não fará uso do recurso. A expectativa dele é boa, após conversar com pessoas da Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA). E Dedé cutucou Anthony Pettis, desafeto de seu pupilo José Aldo, ao argumentar a favor do uso:
- Eu apresentei para algumas pessoas. O Mario Yamasaki (diretor de arbitragem) achou ótima a ideia e disse que não vê problema algum. O Shean Shelby (matchmaker do UFC) também não vê problema. O (Márcio) Tannure (diretor médico) também gostou da ideia e disse que vou estar tomando conta do meu atleta da melhor forma possível. Então fui junto à Comissão Atlética Brasileira, e me disseram que teria de fazer uma consulta sobre isso. A Comissão Atlética de Nevada vai fazer essa consulta hoje à noite com eles. O grande negócio é que a regra não diz nada. Diz lá que no intervalo eu só posso levar balde de água, gelo e toalha para o lutador. Só que a regra também diz que não posso me aproveitar da grade em benefício próprio. O chute do Anthony Pettis (na luta contra Ben Henderson no WEC) foi um absurdo. Em vez de recriminarem porque ele usou a grade para dar o chute, bateram palmas e ficaram de pé. O que quero fazer é uma coisa que todo mundo vai poder fazer, vai dar direito a todo mundo.
O receio de Dedé é a possibilidade de o frequencímetro não ser aprovado agora, mas sim futuramente e com "direitos autorais" para outra pessoa:
- Só espero que, se não for aprovado, que nunca seja por ninguém. Não quero que futuramente alguém diga que fez isso pela primeira vez, que foi ideia de outra pessoa. A ideia foi minha e quero realmente ser reconhecido por isso. Se não for aceito, beleza, mas não pode nunca mais ser aceito.
Dedé acredita que essa medida, se aprovado, será muito benéfica para os técnicos:
- Eu acho que quem não fizer isso vai estar sendo burro. Você pode saber se o atleta precisa acelerar mais ou segurar o ritmo sem ter que prestar atenção nisso durante o tempo do córner.
A confirmação se o frequencímetro será permitido deve ocorrer neste domingo. Caso a resposta não saia, o treinador obviamente não fará uso do recurso. A expectativa dele é boa, após conversar com pessoas da Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA). E Dedé cutucou Anthony Pettis, desafeto de seu pupilo José Aldo, ao argumentar a favor do uso:
- Eu apresentei para algumas pessoas. O Mario Yamasaki (diretor de arbitragem) achou ótima a ideia e disse que não vê problema algum. O Shean Shelby (matchmaker do UFC) também não vê problema. O (Márcio) Tannure (diretor médico) também gostou da ideia e disse que vou estar tomando conta do meu atleta da melhor forma possível. Então fui junto à Comissão Atlética Brasileira, e me disseram que teria de fazer uma consulta sobre isso. A Comissão Atlética de Nevada vai fazer essa consulta hoje à noite com eles. O grande negócio é que a regra não diz nada. Diz lá que no intervalo eu só posso levar balde de água, gelo e toalha para o lutador. Só que a regra também diz que não posso me aproveitar da grade em benefício próprio. O chute do Anthony Pettis (na luta contra Ben Henderson no WEC) foi um absurdo. Em vez de recriminarem porque ele usou a grade para dar o chute, bateram palmas e ficaram de pé. O que quero fazer é uma coisa que todo mundo vai poder fazer, vai dar direito a todo mundo.
O receio de Dedé é a possibilidade de o frequencímetro não ser aprovado agora, mas sim futuramente e com "direitos autorais" para outra pessoa:
- Só espero que, se não for aprovado, que nunca seja por ninguém. Não quero que futuramente alguém diga que fez isso pela primeira vez, que foi ideia de outra pessoa. A ideia foi minha e quero realmente ser reconhecido por isso. Se não for aceito, beleza, mas não pode nunca mais ser aceito.

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