quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cro Cop: "Não posso dizer que vou vencer Napão, mas morrerei tentando"

Gabriel Gonzaga e Mirko Cro Cop, UFC 70 (Foto: Getty Images)

Quando Mirko Cro Cop foi demitido do Ultimate em 2011, após perder três lutas consecutivas aos 37 anos, parecia que sua carreira estava chegando ao fim. Porém, o veterano lutou mais quatro vezes desde então e venceu três rivais, sendo as últimas duas por nocaute contra Satoshi Ishii, no IGF. As performances lhe renderam uma nova contratação pelo UFC e a oportunidade de fazer a revanche contra Gabriel Napão, na luta principal do card da Polônia, no dia 11 de abril, na Cracóvia. E motivação para o duelo não falta, de acordo com o croata, que sonha com a chance de se vingar da derrota sofrida em 2007, quando foi nocauteado pelo brasileiro justamente com a arma que é a sua marca registrada: o chute alto na cabeça.

- Essa foi uma das lutas que nunca vou esquecer e quero a revanche com ele. Não posso dizer que vou vencer Napão, mas morrerei tentando. É assim que me sinto. Me sinto bem agora. Tem poucas coisas que ainda quero fazer e, definitivamente, lutar com Gabriel Gonzaga é uma delas - garantiu Cro Cop, em entrevista ao "The MMA Hour".

A confiança do croata é grande e ele garante que tem mais habilidades que o rival para sair com a vitória. Ele ainda prometeu que o combate irá agradar os fãs.

- Acredito muito que sou um lutador melhor que Gabriel Gonzaga. Não quero ser um falastrão e o respeito. Ele é um ótimo lutador. Mas eu farei meu melhor, com certeza. Ele fará o melhor dele. Nós vamos fazer um grande show, e os fãs ficarão felizes. Estou treinando com um sorriso no rosto. Isso é o que eu quero fazer. Não tem nenhum grande mistério. É meu trabalho e amo fazer isso. Mesmo se eu falhar, o que não acho que vai acontecer, eu sei que terei tentado. É assim que funciona e assim que eu penso. Este sou eu. Esta é a minha filosofia de vida - afirmou.

A derrota sofrida em 2007 fez Cro Cop assistir todas as atuações de Napão após o embate entre eles. Isso o faz ter certeza de que nada que o brasileiro fizer irá lhe surpreender.

- Eu já estudei todas as lutas dele depois que nós lutamos. Não tem grandes surpresas. Sei exatamente o que vai fazer. As coisas serão diferentes desta vez. Realmente quero essa vitória mais do que qualquer coisa. Acredite em mim. Mais do que qualquer coisa - finalizou.

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