Quando a maioria dos lutadores de MMA, e em especial do UFC, são
perguntados sobre o porquê de lutarem, a resposta quase sempre é
imediata: "Ser o melhor lutador do mundo". Muito poucos têm, como
objetivo principal e declarado, simplesmente o dinheiro. Entre eles, no
entanto, está Bobby Green. Ex-lutador do Strikeforce e atualmente no
UFC, o "Rei", como se autointitula o atleta, garante que seu plano é ter
dinheiro suficiente para comprar uma casa e dar um teto ao seu filho.
Cinturão? Para Green, ele é apenas uma consequência das vitórias e do
pagamento.
- Eu quero lutar tanto quanto for necessário para aumentar o meu
pagamento. Quero ter o suficiente para comprar uma casa e pagá-la
totalmente, e ainda ter algum dinheiro na minha conta bancária. Esse é o
meu objetivo - ter certeza que meu filho terá um teto sobre sua cabeça.
Quando eu conseguir isso, aí sim o próximo objetivo será o título. Se
for uma consequência, ótimo. Eu me sinto abençoado por estar onde estou
hoje. Nunca imaginei que venceria caras que estão no top 10 mundial. Um
dia poderei contar ao meu filho essa história - caso venha a acontecer.
Se não acontecer, contarei o quanto eu busquei ser um dos melhores e dar
a ele uma vida confortável -disse, em entrevista ao site "MMA Sucka".
Perguntado sobre a sua atitude diante de Pat Healy, que foi considerada
arrogante e pouco respeitosa, Green garantiu que não foi sua intenção.
- Eu normalmente não tenho um plano de luta, mas muita gente disse que
eu era trapaceiro por acertar chutes ilegais e coisas assim. Como o
árbitro era “Big John” McCarthy, achei que tentaram me colocar como o
cara mau naquela luta. Eu disse que não tentaria dar nenhum chute, e
realmente quis lutar dessa forma. Quis mostrar minhas habilidades, e não
tive intenção de desrespeitar Pat. Só quis mostrar minhas habilidades e
deixar o recado de que mereço estar entre os top 10.
Seu próximo adversário será Abel Trujillo no UFC 169, dia 1 de
fevereiro em Newark. O evento acontece no fim de semana do Super Bowl, o
maior evento esportivo dos EUA, e terá como lutas principais as
disputas de cinturão dos pesos-galos, entre Renan Barão e Dominick Cruz,
e dos penas, entre Ricardo Lamas e José Aldo.
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